Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 21
Um coração fraco demais para as maldades do mundo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda! Trouxe um capitulo novinho mas confesso que esse capitulo não está como eu queria, achei ele meio sem sal.
Mas espero que gostem!



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POV Rapunzel

Rolei pela milésima vez na cama me sentindo inquieta. Meus olhos inchados de tanto chorar me faziam parecer ainda mais cansada do que eu realmente estava.

Hoje tinha sido um dia difícil, não é todo dia que você perde sua melhor amiga. No final das contas chorar foi bom pois fez com que eu extravasasse a dor que eu estava sentido e deixando um sentimento bom dentro de mim. Mas no fundo acho que o sentimento bom que ficou não foi por causa do choro mas sim por causa de Flynn.

A sua imagem inundou meus pensamentos e me fez sorrir instintivamente, algo me dizia que eu tinha feito um amigo, um amigo de verdade.

Ele tinha me ajudado quando eu estava chorando por ter descoberto o que a Astrid realmente pensava de mim e me fez me acalmar.

FLASH-BACK ON

Eu andava pelos corredores a espera de Astrid para irmos para casa. Hoje minha mãe trabalharia até tarde por isso eu iria para casa na companhia da Astrid. Ter amigas era realmente bom mas infelizmente eu só tive amigas a bem pouco tempo atrás já que com minha doença minha mãe achou melhor que eu estudasse em casa até aos 14.

Cheguei a sala em que me disseram que Astrid estaria mas antes de entrar ouvi Astrid dizer meu nome por isso parei na porta pois ela dizia meu nome de forma raivosa.

— É Astrid, além de o Hiccup ter terminado com você hoje ainda vais ter que aguentar a chata da Rapunzel o caminho todo. – Disse Stefany uma amiga da Astrid.

— Droga! Tinha me esquecido disso. Meu dia hoje não está nada bem. Vou ter de aguentar a chata da Razel falando sobre coisas aborrecidas e fofinhas. Ela se faz de fofa e ingénua apenas para que os rapazes a notem. – Astrid diz de forma seca e sinto meu coração se apertar. Era isso que ela achava de mim?

— Mas bem que funciona né? A maioria dos rapazes querem ficar com ela. – Diz Jessica, uma garota ruiva falsa que também era do grupinho da Astrid. Eu queria ir embora e não escutar mais nada daquela conversa pois sabia que iria me machucar mas minhas pernas não me obedeciam.

— Ela nem sabe disso, ela é apenas uma loira burra e doente. – Astrid diz e lágrimas escapam de mim, ela tinha prometido que não diria nada a ninguém sobre eu ser doente. Chega de ouvir aquilo.

Tento ir embora silenciosamente mas sem querer meu pé chuta um balde de lixo chamando atenção das meninas.

FLASH-BACK OFF

Depois disso corri para fora para não encarar Astrid e acabei por tropeçar no Flynn. E ele consegue mandar a Astrid para longe e me leva para casa.

FLASH- BACK ON

Flynn tinha assustado a Astrid já que todos achavam que ele era um marginal, depois tinha me levado para um conto até que parasse de chorar e estava me levando para casa, para dizer a verdade eu também achava que ele era perigoso já que muitas vezes tinha visto ele escapar a noite. Será que os seus pais sabiam?

O caminho inteiro para casa foi em silêncio e eu estava com um pouco de vergonha já que na hora que ele estava me consolando eu tinha abraçado ele e chorado em seu peito mas quando chegamos na minha porta ele disse:

— Pode respirar normalmente, eu não sou nenhum chefe de gangue. – Quando ele diz isso percebo que eu realmente prendia o ar. Corei envergonhada.

— M-me d-desculpe eu não quis… - Tentei explicar mas ele me cortou:

— Não precisa explicar, você só acreditou nas coisas que Astrid diz. – Ele parecia tão acostumado com isso que me fez olhar para ele curioso.

— Não foi somente por causa do que Astrid disse, foi também porque muitas vezes eu te vi saindo de casa a noite. – Digo olhando para ele com um pouco de medo que ele se irritasse mas eu não achava que ele tinha cara de ser bandido. Ele era muito bonito.

Possuia cabelos castanhos, com costeletas e olhos da mesma cor que pareciam esconder uma maturidade e dor indescritível. Corei com o pensamento, eu nunca tinha ficado tão perto de um rapaz assim.

— É que eu trabalho para me manter. – Ele diz de forma verdadeira e direta sem parecer chateado por causa da minha pergunta.

— Seus pais deixam? – Perguntei espantada, que sorte tinha ele. Minha mãe não deixava nem que eu carregasse uma sacola com compras.

— Você faz muitas perguntas. – Ele diz de forma divertida mas parecia um pouco triste. – Meus pais morreram a algum tempo.

Sinto a culpa cair sobre mim mas acho melhor não dizer nada para que não o deixe ainda mais triste.

Seguimos o resto do caminho em silêncio e ambos estávamos imersos em pensamentos. Sinto uma leve pontada no coração mas logo passa.

Droga! Essas pontadas estavam cada vez mais frequentes e eu não estava gostando nada disso. Eu não tinha medo de morrer acho que morrer é a única certeza que possuímos na vida mas a ideia de partir e deixar minha mãe sozinha sofrendo me fazia ter vontade de chorar.

Apanho as chaves de casa e abro a porta, quando vou o convidar para entrar sinto novamente a pontada no coração e meus olhos ameaçam se fechar. Luto contra isso e me mantenho em pé.

Flynn me olha preocupada mas dou a ele a minha melhor cara de paisagem e finjo que nada aconteceu. Ele não sabia da minha doença e eu preferia que fosse assim.

Não quero a pena de ninguém.

Quando Flynn vai para casa suspiro pesadamente, tomo meus remédios e deito um pouco tentando dormir.

FLASH- BACK OFF

Tentei dormir durante algumas horas mas sem sucesso. Eu adoraria ser uma adolescente normal e ter amigos para sair mas é claro que minha mãe nunca iria permitir isso. Fecho os olhos e volto a pensar nas palavras de Astrid.

Com tantas palavras para dizer o ser humano escolhe sempre as que machucam o coração. E o meu coração fraco não aguenta tudo isso…

POV Elsa

Acompanhei Merida até a sua casa enquanto ela xingava o Hic de tudo que era nome.

Era muito engraçado a forma como ela estava por causa de um beijo que possivelmente os dois tinham começado. Mas acho que eu teria agido da mesma forma. Um beijo por mais simples que parecesse para algumas pessoas, era algo especial e que deveria ter significado.

Meu primeiro beijo infelizmente não foi com meu primeiro amor: Arthur, foi com o Jack.

Sim, Podem rir a vontade. Não ligo, mas o pior é que nenhum de nós quis o beijo já que ele pensou que eu fosse a Cindy. Humilhante!

Deixei a Meri em casa um pouco nervosa pois ela achava que podia discutir com a mãe e perder o controlo com os poderes, eu também estava preocupada com isso.

Me dirigi para a minha casa pensando em como a vida era estranha, a alguns dias atrás eu só via poderes em filmes de super heróis mas hoje estou preocupada com os poderes da minha melhor amiga.

Chego no meu prédio e o porteiro diz que tem alguém me esperando na porta do meu apartamento.

Agradeço e subo as escadas para ver quem era. Quando chego lá me deparo com alguém que eu preferia que estivesse morto: Hans.

Milhares de pensamentos sobre tudo que ele fez para mim me inundam e sinto algo que eu nunca havia sentido antes: ódio puro.

Mando a minha pior cara para ele e ele sorri de forma provocativa…


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Notas finais do capítulo

Comentem meu povo!
Curiosidade do dia: sabiam que há pessoas que shippam a elsa com o Pitch ( bicho papão) ? muito louco, mas eu adorei e na hora me veio a ideia de uma fic.
Pergunta do dia: Voces gostariam que a Astrid terminasse a fic do bem? Que ela se redimisse.
Pergunta do dia 2: Quem voces acham que é o descendente do Pitch?
Bjs até a proxima meu povo!