Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 2
Minha mãe é fogo


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal
confesso que eu estava achando que logo no primeiro capitulo iriam ter vários comentários mas aconteceu o contrario. Mesmo assim não deixarei que isso me abale, vou conquistar cada um de vocês.
Bem chega de falatório e vamos ao capitulo!



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— Eu vou sim e a senhora não pode me impedir. – Digo elevando a voz que transbordava raiva, a razão: minha mãe queria me impedir de participar do torneio desportivo esse ano.

— Eu posso sim, sou sua mãe e você me deve respeito. Vá para o seu quarto agora, está de castigo. – Minha mãe dizia isso de uma maneira bastante fria e paciente o que só me irritava mais.

— Não pode me colocar de castigo porque eu já estou de castigo lembra: estou perdendo a paciência com você Merida dunbroch, você está de castigo para sempre. – Disse fazendo uma imitação tosca da minha mãe apenas para irritar.

Subi os degraus da escada vitoriosa por ter vencido uma guerra contra minha mãe, o que é bem raro. Mas não consigo deixar de pensar que foi fácil demais. Será que ela desistiu de brigar ou eu estava ficando boa em rebater os seus argumentos sobre eu ser mais feminina?

Deixei esse pensamento de lado e fui dormir já que tenho aula amanha.

                                                   …… ………….

Estava andando sobre uma montanha cheia de neve e carregava um arco e flecha na mão, havia dragões voando a minha volta e rugindo. Até que tudo escureceu e uma voz tenebrosa soava bem baixinho no meu ouvido: - sua família está morta você não protegeu eles, foi fraca e teve medo.

Ouvi a voz da minha família gritando por ajuda mas eu estava presa ao chão não conseguia me mover até que…….

Meu despertador toca e me faz acordar toda suada do sonho. Foi tão real e medonho, eu até estava tremendo. Droga! Já faz mais de uma semana que estou sonhando com a mesma coisa e acordo assim.

Me levantei, fui para a casa de banho e tomei um bom banho para ver se espantava o susto do sonho. Peguei uma escova e comecei o desafio de tentar domar o meu cabelo.

Depois de 15 minutos sem sucesso joguei a escova longe e fui escolher uma roupa para ir ao inferno vulgo escola. Quando abri o meu guarda-roupa um grande grito sai pela minha boca ao ver que todos os meus jeans, T-shirts, shorts e roupas desportivas tinham sido trocados por saias e vestidos de patricinhas.

— Mãe! – Chamei, porem ela não subiu, por isso tive que descer para a sala apenas de toalha.  

Era por isso que ela estava tão tranquila ontem quando havíamos discutido.

— Como a senhora pode fazer isso, onde estão as minhas rou…. – A minha fala se perdeu quando vi sentado no sofá da minha sala Hiccup e seu pai Stoico, me olhando. Droga! Eu estava de toalha. Corri o mais rápido que pude para o meu quarto e fechei a porta, nesse momento eu devia estar mais vermelha que o meu próprio cabelo.

A porta do meu quarto se abriu de repente revelando a minha mãe super irritada:

— O que você acha que está fazendo Merida? Quase me mata de tanta vergonha.

— Eu? Foi você quem pegou todas as minhas roupas. – Digo indignada, era só o que faltava, eu devo ter jogado pedra na cruz.

— Roupas? Aquilo eram tralhas. E para você saber eu dei aquelas roupas para a caridade. – Eu não acredito no que eu estava ouvindo, minhas roupas todas para a caridade. Acho que vou morrer, melhor vou matar alguém. 

— Eu não acredito no que eu estou ouvindo. Você é louca mãe.

— Eu não admito que você fale assim comigo. Olhe pelo meu lado Merida, eu tenho jornalistas na minha cola o tempo todo para apontar qualquer erro que eu cometa e eles já falaram que as suas roupas são esquisitas. – Minha mãe fala de uma forma tão natural que me dá raiva.

— Só porque você é dona de uma fábrica de roupa não quer dizer…. – Minha mãe me corta: - eu não sou dona de uma fábrica de roupas, sou dona da maior fábrica de roupas do país. – Ela diz orgulhosa.

— Pouco me importa o que os jornalistas acham da minha roupa, eu não vou deixar de ser quem sou apenas para que você saia bem na fita. Você é minha mãe não pode tentar me mudar, seu dever é me aceitar do meu jeito.

— Se vista logo que Hiccup está te esperando para irem para a escola. – Minha mãe diz dando assim por encerrada a conversa.

— Viu você nunca me ouvi, sempre quer as coisas do seu jeito. – Digo irritada mas ela já tinha saído.

— Droga mil vezes droga – grito para que ela possa ouvir.

No final eu tinha 3 escolhas: ir para a escola nua, ir de pijama ou com as roupas de patricinha que minha mãe tinha dado. No momento ir de pijama estava parecendo muito tentador mas duvido que me deixem entrar com um pijama da turma da Mónica.

Acabei por vestir uma blusa de alça fina azul claro, uma saia cós alta jeans, uma bota cano alto preta e um casaco da mesma cor. Na verdade a roupa até estava fixe mas o problema era a saia que era muito apertada torneando minhas pernas e meu bumbum e me fazia andar como uma zumbi. Por isso mandei uma mensagem para Elsa – minha melhor e talvez única verdadeira amiga – pedindo para que me levasse uma calça jeans na escola e ela é claro aceitou.

Desci as escadas com a minha pior carranca para mostrar que eu não estava nem um pouco satisfeita. Na sala as reações eram muito variadas: meus trigêmeos fizeram uma carreta de horror, minha mãe parecia explodir de tanta felicidade, o pai de Hiccup parecia triste por me ver assim – já que ele adorava meu estilo - e soluço estava surpreso.

Cumprimentei o pai de soluço agradecendo baixinho por ele ter aceitado ir conversar com minha mãe e tentar convence-la a me deixar participar do torneio desportivo na escola que era patrocinado pela academia dele,  apanhei minha bolsa dei um beijo nos meus irmãos e sai de casa ignorando completamente minha mãe.

Enquanto estava andando soluço parecia se divertir com a situação e abriu a boca para falar e eu tinha certeza que ele iria fazer alguma brincadeira maldosa por isso tratei de dizer coma minha voz ameaçadora:

— Se quiseres todos os teus dentes no lugar é melhor não fazeres nenhuma gracinha. – Ele parece pensar bem sobre o que eu disse e resolveu se calar. Era sempre assim desde pequeno soluço era do tipo que adorava fazer gracinhas porem sabia quando devia se calar e era por isso que tínhamos virado amigos.

O telemóvel dele tocou e pude ver o nome de astrid sua namorada na tela o que me causou certa raiva, mas ele desligou o telemóvel fingindo não notar a chamada. Isso me deixou bastante feliz já que eu odiava ela pelo que fez no passado.

Eu e soluço éramos melhores amigos antes de a Elsa aparecer e ele era apaixonado pela Astrid, mas ela só o maltratava. Quando o namorado de Astrid deu-lhe um pé na bunda ela ficou desesperada para mostrar para todos que estava bem com aquilo, por isso aceitou o Hiccup. Mas ela colocou uma condição para namorar ele: que ele se afasta-se de mim pois éramos muito próximos. Ela disse que ficava com ciúme mas eu sabia que a verdadeira razão era a nossa rixa. Naquele momento eu acreditei que Hiccup mostraria que a nossa amizade era muito mais importante e não aceitaria se afastar de mim mas adivinha? Ele aceitou.

Um ano depois ele tentou voltar a falar comigo mas na raiva tentei quebrar o braço dele, pena que só consegui deslocar. Desde aquele dia ele me odeia. Aquele idiota ainda achava que tinha a razão, idiota. Mas nossos pais fazem com que ele sempre me vá buscar em casa para que pudéssemos voltar a falar mas isso nunca vai acontecer. Ele me abandonou no momento quando mais precisei. Naquela época as meninas gozavam comigo por eu ser masculina e eu não tinha a minha auto-estima como agora por isso chorava muito e com Hiccup se afastando eu só piorei. Até que resolvi que faria todos me respeitarem, treinei box e descobri o que veria a ser minha eterna paixão: o arco e flecha.

Quando vi Elsa parada no portão me esperando com uma sacola onde possivelmente estava uma calça para mim resolvi afastar meus pensamentos e correr até ela deixando Hiccup sozinho.

— Você trouxe o que te pedi – perguntei desesperada

— Claro. – Exclamou Elsa olhando para algo atrás de mim. Quando me virei pude ver Hiccup e Astrid quase se engolindo no meio da calçada. Com o dedo fingi vomitar fazendo a Elsa gargalhar.

Logo fomos para a casa de banho e eu troquei a saia que eu vestia pela calça jeans que Elsa tinha me emprestado. O único problema foi que eu tive que usar um cinto já que a calça ficava um pouco larga. Não que eu fosse muito mais magra que a Elsie mas ela possuía ancas e bunda muito bem-feitas, para falar a verdade Elsa era uma das garotas mais bonitas da escola tanto no corpo quanto no rosto, o que fazia com que muitas meninas a odiassem e diferente das outras ela possuía um cérebro e não era oferecida. Não que eu não tivesse um corpo bom, pelo contrario, meu corpo era muito bom devido aos treinos que eu fazia mas Elsa era de um patamar elevado: cabelos platinados lindos e macios, lábios rosados cheios e bastante beijáveis diriam os rapazes, pele pálida bem fina que a dava um ar angelical e olhos azuis gelo e brilhantes.

Quando terminei de me vestir fomos para a sala de aula. A aula decorreu normalmente: a Elsie e o idiota do Hiccup competiam quem conseguia responder mais perguntas certas enquanto eu dormia em cima da minha mesa. Até que sinto uma sombra em cima de mim por isso abro os olhos para xingar o idiota mas vejo o idiota é o professor….  


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Notas finais do capítulo

E ai? gostaram?
peço desculpas pelo capitulo anterior estar pequeno e monótomo mas prometo melhorar.
Me deem uma chance por favor!!!!!



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