Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 13
as batidas do coração


Notas iniciais do capítulo

oii gente linda! desculpa o atraso mas é que entrei num bloqueio horrivel que eu não conseguia nem escrever meu nome direito.
Hoje será o ultimo capitulo antes dos poderes dos meus guardiões surgirem por isso aproveitem.
o capitulo é dedicado a Merida DunBroch e a todos que comentaram e que acompanham a fic.



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Se perguntassem a qualquer pessoa uma palavra que descrevesse Jack Frost tenho certeza que a palavra galinha ou até mesmo cachorro estaria entre as mais ditas.

Porem se me perguntassem a mim uma palavra que me descrevesse eu diria liberdade. Não vejo problema nenhum em aproveitar a vida ao máximo e em me divertir. Sempre deixei claro para todas as garotas antes de ficarmos que eu só queria me divertir e aproveitar o momento e elas no inicio sempre concordavam, mas quando chegava a hora de partir para outra logo ficavam irritadas e me xingavam. Mesmo assim nunca as tratei mal ou fiz algo que elas não quisessem, pois apesar de tudo tenho respeito e orgulho.

Mas nem sempre foi assim, a mais ou menos 4 anos eu era diferente. Eu era um rapaz do tipo direito porem o destino nos muda e faz com que nos tornemos muitas vezes coisas que repudiávamos.

Antes que essa conversa vire dramática demais vamos mudar de assunto: meu nome é Jackson Overland Frost, vivo com meus pais e minha irmã Emma e participo de um clube de natação pertencente ao Senhor Stoico.

Deixei meus pensamentos de lado e tentei me concentrar no trabalho de casa para a aula de química mas estava realmente difícil estudar num dia de domingo a tarde quase noite.

Meu telefone vibra indicando a chegada de uma mensagem. Quando olho vejo que é do Hiccup me convidando para ir a balada daqui a uma hora.

“ Sua namorada vai?” – pergunto torcendo para ele dizer não porque eu odeio a Astrid pelo fato de ela ser um pé no saco da Merida e da Elsa e por não fazer bem ao Hic.

“ Ela tinha me convidado para ir porem eu não podia, como resolve os meus problemas agora vou fazer uma surpresa para ela.” – Ele manda de volta. Sinceramente o Hic era um génio nas matérias escolares porem nesses assuntos ele era um completo idiota. Ele e Astrid estavam um pouco brigados mas como sempre variam os problemas para baixo do tapete e se reconciliavam.

“ Não sei se vai dar, preciso estudar química” – Minto descaradamente.

“ Por favor Jack, quebra esse galho por mim. Prometo que te ajudo na escola” – Com essa apelação eu não podia negar já que eu realmente preciso de ajuda. Não que eu seja burro, mas é que eu prefiro outras disciplinas como educação física e ciências.

Aceito o convite, fecho o caderno e me arrumo. Tomo um banho de agua fria para despertar e visto uma calça jeans preta com uma camisa branca que possui o desenho de uma caveira e um ténis qualquer branco e um gorro também preto.

Aproveito e mando uma mensagem para a Merida a convidando também. Sei que a Meri, o Hic e a Astrid não se dão muito mas eu adoro ver um circo pegar fogo. Me julguem!

Ela logo aceita e peço para convidar a Elsa também. Pensando nela logo um sorriso brinca nos meus lábios.

Ela realmente me deixava feliz. Irrita-la tornou-se um dos meus propósitos de vida. Ver ela corar de tanto ficar irritada ou me mandar olhares que deixariam até o pólo norte com inveja me deixava super contente mas não confundam as coisas, isso não se trata de um cliché onde primeiro se odeiam e depois se amam. A vida não é tão perfeita assim. Ate porque eu não odeio a Elsa, temos uma amizade conturbada.   

Aviso a minha mãe que não vou voltar cedo, dou um beijo de boa noite para a Emma e saio de casa depois de pegar uma jaqueta preta ao notar que a noite estava realmente fria.

Algo me dizia que essa balada ia render muito!

—____________________________________________________________________________

Tento me concentrar no livro que estava lendo porem o barulho que as maquinas ligadas a mim faziam eu me desconcentrar a cada segundo.

Eu realmente odeio hospitais mas pelo número de vezes que o visito eu já devia estar acostumada.

Hoje mais cedo Astrid tinha vindo me fazer companhia e tinha sido muito bom apesar dela ser um pouco grosseira e indiscreta as vezes mas tenho certeza que ela somente não sabe expressar seus sentimentos.

Minha mãe tinha ido ao banheiro a alguns minutos atrás e parecia estar bem cansada. Mas também pudera, eu estava no hospital desde sexta quando passei mal depois das aulas.

Eu me sentia uma inválida que só sabia cansar minha mãe. A vida muitas vezes sabia ser injusta.

Mas eu não vou desistir tão fácil assim tenho fé que logo logo chegará um coração novo para eu fazer o transplante e que poderei ter uma vida normal como todos os outros.

Sinto passos da minha mãe no corredor e posso perceber que ela falava com alguém pelo telefone.

Quando entrou desligou o telefone e fez uma cara que possivelmente deveria ser um sorriso mas devido ao semblante cansado pareceu mais uma careta.

— Quem era. – Perguntei curiosa.

— Liguei para Flynn nosso vizinho e pedi que alimentasse o pascal enquanto estávamos fora. – Ela explica se referindo ao nosso pequeno camaleão de estimação. Eu conhecia o Flynn apenas de rosto já que não nos falávamos. Astrid dizia que ele era um marginal perigoso e apesar de não aparentar ser isso muitas vezes eu o via pela janela do meu quarto saindo a noite e voltando madrugada.  

— Tudo bem. – Digo e volto a atenção para o meu livro mas digo sem olhar para ela: - Devias ir para casa, tomar um banho comer algo decente e descansar um pouco.

— Não vou sair daqui até que tenhas alta. – Respondeu convicta começando a tricotar.

Dou um longo suspiro de frustração e continuo minha leitura. Passo intermináveis minutos lendo o diário de Anne Frank e no silencio escutando as batidas do meu coração. Elas eram bem lentas e fracas e por vezes eu sentia medo de que ele parasse de vez.

Coloco minha mão em meu peito e começo a contar as batidas. Eu não quero morrer mas também não quero viver dessa forma tão protegida e restringida. sem me dar conta lágrimas começam a descer e passo a soluçar baixo.

Minha mãe se levanta do sofá e me abraça forte, sinto-me segura mas ao mesmo tempo frágil como uma flor. Ela começa a cantar baixinho enquanto faz cafuné na minha cabeça:

— Brilha linda flor

Teu poder venceu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu

Cura o que se feriu

Salva o que se perdeu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu

Uma vez foi meu…


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Notas finais do capítulo

o que acharam meu povo
comentem para eu saber.
até a proxima



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