Os escolhidos escrita por dreamy nerd


Capítulo 14
Lagrimas


Notas iniciais do capítulo

venho humildemente pedir perdão pela demora e pedir desculpa pelo capitulo de hoje não ter poderes porem é que eu precisei desse capitulo para iniciar as coisa mas o proximo realmente vai ter.
Boa leitura!



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Quando Merida me convidou para ir a balada que ia ter hoje eu logo recusei, prefiro mil vezes ficar em casa lendo um bom livro em baixo de um edredom e bebendo um chá quente até porque festas não me traziam boas recordações já que tinha sido em uma que minha irmã deixou de falar comigo. Me lembro como se fosse hoje:

Flash-back on

Todo ano os veteranos depois da cerimónia de finalização faziam uma festa de despedida fora da escola onde levavam até mesmo bebida alcoólica e mesmo um pouco insegura acabei por aceitar o convite por insistência da Anna. Depois de saber que Hans o namorado de Anna ia também fiquei um pouco desconfortável.

Mesmo estando com minha irmã ele em todas as vezes que Anna dava as costas tentava algo comigo e eu não dizia por medo de machucar Anna ou por achar que talvez ele estivesse apenas sendo simpático e eu estivesse viajando.

Vesti uma calça jeans preta e uma blusa branca simples com botões finalizando com uma sapatilha também branca. Eu não queria nada muito elaborado até porque pretendia ir embora antes das 11.

Quando chegamos lá, logo me perdi da Anna e como a Merida tinha viajado resolvi ficar sentada sozinha no bar tomando um suco. Preferia não beber para poder ajudar a Anna caso ela precisa-se.

— Sozinha platinada? – Me assustei ao ouvir a voz do Hans bem na minha nuca.

Me virei para ele um pouco chateada e vermelha, eu não estava acostumada a esse tipo de coisas a não ser por Jack mas ele era diferente já que eu a bem pouco tempo gostava do Jack.

Com um pouco de lábia Hans me fez beber um suco pago por ele e depois disso me lembro de tudo como um borrão.

Quando volto a pensar direito posso ver que estou sentada no chão, encostada numa parede com os botões da blusa abertos e para me surpresa eu estava apoiada no Hans e com os lábios encostados nos seus. Quando me apercebi de tudo me levantei rapidamente mas ainda meio zonza porem meus olhos se encontram com os de minha irmã…

Flash-back off

Quando Anna viu tudo ele logo pensou errado e por mais que eu tenha dito que não me lembrava de nada ela não acreditou e preferiu acreditar nas palavras de Hans de que eu o tinha seduzido e colocado algo na bebida dele.

Metade da escola estava lá e viu tudo, e a outra metade soube através do jornal da escola. Fiquei conhecida como a irmã fura olho e Anna voltou a namorar o Hans. Mas com o tempo as pessoas se aperceberam que dificilmente eu seria capaz de algo assim e os rumores acalmaram.

Mesmo assim Anna nem sequer olha na minha cara, é duro saber que sua própria irmã prefere acreditar em outra pessoa em vez de você.

Sem nem sentir uma lágrima desce pela minha bochecha acompanhada por um soluço.

É nessas horas que a saudade parece sufocar. Dou um suspiro e me levanto, tomo um banho para acalmar-me e visto um vestido preto que fica a um palmo dos joelhos, uma sapatilha preta com 2 pequenos lacinhos dourados e uma bolsa pequena.

Saio de casa e vou para uma loja comprar flores, logo depois vou para o cemitério visitar meus pais. Sento na grama e fico olhando a foto deles. Eu prometi ser forte para proteger Anna mas eu não cumpri a promessa. Ela depois de brigar comigo passou a andar com más companhias, e mesmo se achando esperta eu sei que ela ainda é bem ingénua e alguém pode acabar a machucando.

Deixo lágrimas saírem e pela primeira vez desde muito tempo choro sem esconder. Soluços descontrolados passam a sair e me sinto indefesa. Eu achei que com o tempo a dor iria embora mas me enganei, ela ainda está aqui e cada vez mais forte.    Me assusto quando sinto braços a volta de mim.

Me viro e encaro o dono dos braços ainda com olhos vermelho, era Flynn ou será que se chamava Minn, não me lembrava bem.

— Desculpa se te assustei Elsa, você deve estar estranhando por eu estar te abraçando sendo que não nos conhecemos bem e não trocamos nem 10 palavras porem eu sei pelo que estas a passar. – Ele diz e volta a me abraçar e sussurra dizendo para eu chorar e eu realmente voltei a chorar.

Mesmo sendo um estranho para mim eu sei que ele passou pela mesma coisa que eu, perdeu seus pais cedo. Como sei disso? Através do jornal da escola. Eles contavam tudo sobre os alunos até mesmo coisas pessoais.

Era bom ficar junto de quem compreendia a sua dor.  

Quando as lágrimas param de sair, ele se separou de nós ficamos quietos por um momento nos encarando até ele dizer:

— Me desculpe se te assustei mas as vezes é bom repartir a dor com alguém. Se fingir de forte nem sempre é a solução.

— Mas chorar também não é a solução. – Digo com a voz um pouco esforçada demais.

— Talvez antes de encontrarmos a solução para um problema devemos parar e tirar nossas tristezas antes de seguir em frente. Para vencermos no futuro temos de aceitar nosso passado, pelo menos é o que meu pai costumava me dizer.

— Talvez seu pai tenha razão. – Digo dando um sorriso mínimo e percebo que essas palavras realmente eram sabias.

— Agora tenho de ir trabalhar mas não quero te deixar aqui sozinha… - o corto e digo:

— Tudo bem, podes ir, eu já me acostumei a ficar sozinha. – Mas logo me arrependo ao perceber que a frase saiu muito dramática, mas realmente era verdade. Depois que Arthur morreu eu parei de ter amigos e resolvi ficar mais sozinha apenas na companhia de minha irmã porem ela tinha seus amigos.

Depois quando mudei de escola conheci a Merida mas no inicio éramos um pouco mais afastadas.

— Claro que não vou deixar-te aqui sozinha. Porque é que não vens comigo? Trabalho num bar aqui perto e como hoje o movimento vai ser lento podemos conversar um pouco. – Recuso mais uma vez porem no fim acabei por concordar, talvez seja bom esquecer um pouco da tristeza.

O mais estranho de tudo foi que quando cheguei ao trabalho do Flynn me apercebi que era a balada que Merida tinha me convidado mais cedo e ao contrário do que ele disse o bar estava bem movimentado.

O Flynn trabalhava de Barman e como hoje ele estava sozinho no final acabei por o ajudar fazendo algumas bebidas já que eu também já tinha trabalhado num bar a alguns meses. Enquanto isso fazíamos perguntas um ao outro e algo me dizia que daqui poderia surgir uma ótima amizade.

— Elsa! O que você esta fazendo aqui? – No meio de todas aquelas pessoas pude reconhecer uma cabeleira branca se aproximar de mim. Se fosse a um tempo atrás eu ficaria com um pouco de vergonha porem com o tempo acho que já me acostumei com as loucuras do Jack.

Só depois de explicar que conheci o Flynn e decide o ajudar hoje (sem contar como nos conhecemos é claro) que Jack se acalmou e falou direito com Flynn.

— Aconteceu algo horrível com a Merida, você precisa ir falar com ela. – Quando essas palavras saem da boca de Jack logo me assusto e peço licença ao Flynn indo com Jack.

— Ela está dentro do banheiro feminino desde que discutiu com a Astrid e o Hic. – Disse Jack me levando para o banheiro enquanto meu coração dava pulos, para Merida ter-se trancado na casa de banho realmente deve realmente ter acontecido algo muito grave.

Quando chego na porta da casa de banho peço para Jack esperar e entro procurando por Merida.

Como todas as outras cabines estavam desocupadas fui logo para a que estava fechada e bati porem ninguém respondeu.

— Sou eu Meri, abre a porta por favor. – Disse voltando a bater.

Quando ela abriu pude ver que estava com pequenas lágrimas formando em seus olhos e ela parecia estar com medo e desesperada.

— Elsa, eu…  


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Notas finais do capítulo

iae gostaram?
Mais sobre o passado da nossa rainha das neves.
ó que acharam da amizade de Flynn e da elsa?
comentem para eu saber.
pergunta do dia: Acham que os capitulos são muito pequenos, ou muito grandes? qual preferem
Curiosidade do dia: sabiam que comer uma maça te deixa mais acordado do que beber café segundo um estudo?
Aproveito a oportunidade para convidar-vos a ler a fic Jungle_Guards_School_-_INTERATIVA. é uma fic original maravilhosa que tenho certeza vão amar!



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