Um Horizonte Maior escrita por André Tornado


Capítulo 33
Resgate


Notas iniciais do capítulo

“Os gritos e berros, porém, continuaram ainda por um intervalo de tempo que podia considerar-se bastante longo. Mas agora eram gritos de alívio.”
In A Guerra das Estrelas, LUCAS, George, Publicações Europa-América



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A batalha espacial, inesperada, tinha sido desencadeada por um impaciente que não tinha respeitado as suas ordens e disparara o primeiro tiro, movido pelos nervos que não soubera controlar. Não era suposto destacarem a sua presença, um voo casual fora do alcance dos radares inimigos. A missão era simples, o roubo de células de combustível não seria notado se todos se tivessem sabido comportar. Agora não havia espaço para censuras, todos os sentidos focavam-se nas manobras para escapar ao fogo cruzado e aos caças TIE.

O star destroyer barrava o caminho aos caças rebeldes, no vetor de saída para o hiperespaço e a única hipótese era mesmo combater. Disparar para destruir os caças inimigos para não ser destruído, matar para não morrer.

Um alarme disparou na consola, após uma explosão que iluminou o interior da carlinga. Um coro de apitos.

— Eu sei, Artoo! – berrou Luke Skywalker, mergulhando o X-Wing para escapar de um trio de caças TIE que disparavam contra ele os seus mortíferos raios verdes. – Estamos sem escudo defletor dianteiro. Concentra toda a energia na parte de trás… É arriscado, pois é…

Os quatro canhões das asas despejaram uma saraivada de raios sobre um TIE que perseguia de perto um X-Wing.

— Obrigado, comandante Skywalker! – exclamou a voz jovial de Bail Xandher.

— De nada, Rogue Cinco. Quero que cubras o flanco direito, imediatamente! Senão vamos perder o Rogue Oito.

— Às suas ordens, senhor.

Luke verificou as leituras do seu navegador. O star destroyer tinha-se movimentado e tinha criado uma abertura minúscula no vetor. Pediu outra leitura ao astromec.

— Se conseguíssemos que continuasse a movimentação nessas coordenadas, conseguiríamos uma via de fuga para nos escaparmos. Uma pequena via, é certo… O cargueiro já conseguiu regressar ao planeta?... Ótimo! Pelo menos protegemos o carregamento das células de combustível.

Depois de terem sido apanhados à saída do sistema de Bestine pela nave da frota imperial que, segundo os dados preocupantes do computador de bordo, fazia parte da Esquadra da Morte liderada por Darth Vader, Luke dera ordem ao cargueiro que os caças X-Wing protegiam para voltar ao planeta, contorná-lo e usar a rota de recurso, definida no plano contingencial se alguma coisa corresse mal – que era o que estava a acontecer. Tudo a correr mal.

Bestine fazia parte das linhas de comércio corelliano e Han Solo conseguira o negócio das células de combustível, a um preço muito razoável, graças a alguns contactos que ainda mantinha com negociantes que usavam essa linha, ainda que esta estivesse fortemente vigiada pelo Império. Os caças da Esquadra Rogue, liderada por Skywalker, foram destacados para guardar o cargueiro. Qualquer movimentação da Aliança, naqueles tempos, era arriscada, mesmo aquele fornecimento realizado pelas vias legais. Os caças eram apenas cinco e ficaram a pairar na órbita planetária, em modo furtivo, a aguardar o cargueiro.

Uma nave fora usada como engodo. Saíra do mesmo espaçoporto do cargueiro e em sua perseguição. Não respondia aos pedidos de comunicação e voava de forma ameaçadora. Luke avisou o camarada que voava no Rogue Dez de que era uma armadilha, mas o dedo no gatilho fora rápido e dispararam um primeiro tiro. Logo um star destroyer saiu do hiperespaço mesmo por cima, os seus porões foram abertos e enxames furiosos de caças TIE caíram sobre eles. A batalha começara.

A decisão do comandante Skywalker baseou-se no plano B da missão aparentemente simples. O cargueiro deveria sair de Bestine por outra rota regressando ao planeta, contornando-o até sair pelo lado onde era de noite, os caças X-Wing ficariam a cobrir a fuga e tentariam, logo que possível, após evadirem-se do fogo inimigo, abandonarem o local. O almirante que comandava o star destroyer não era nenhum amador e estava a dificultar-lhes o cumprimento do plano, fechando o único vetor que poderiam usar para deixar o sistema que não era patrulhado pelo Império. No entanto, a manobra que executava, que lhes tinha barrado o caminho, abrira um outro no lado oposto e que pertencia ao vetor que eles desesperadamente queriam usar.

Luke ordenou:

— Rogue Dez, enfrenta o star destroyer como se o quisesses abater.

— Como diz, comandante?

— Avança, Enthrak. Precisamos que a nave que nos bloqueia a saída continue a desviar-se para bombordo, a quarenta graus. Passaremos por aí, quando o buraco for suficientemente grande.

— Entendido, comandante! – afirmou o Rogue Dez com entusiasmo.

— Atenção Esquadra Rogue, daqui Líder Rogue – comunicou Luke aos restantes pilotos. – Introduzam no navegador as coordenadas que vos irei indicar. Devem seguir o Rogue Dez, passar o star destroyer e entrar no hiperespaço. Não podem hesitar ou perderão a oportunidade.

Não queria perder ninguém naquele recontro, pensou Luke enquanto via os tiros do Rogue Cinco a destruir o caça TIE que se colava ao Rogue Oito. Apenas cinco X-Wing tinham sido destacados da Esquadra que ele comandava, ele próprio e quatro pilotos, onde se incluía Raf Dameron e Bail Xandher.

— Vai ser apertado, Líder Rogue – opinou o Rogue Cinco.

— Eu sei, Dameron – concordou Luke guinando o seu caça para a direita, disparando de forma indiscriminada para dispersar um grupo cerrado de nove TIE que se acercavam perigosamente. – Mas não vamos conseguir sair de Bestine de outra maneira.

— Eu sigo-te, Líder Rogue!

Um caça TIE explodiu numa grande bola brilhante à sua frente. Luke sorriu, enquanto semicerrava os olhos para protegê-los da luz. Na traseira do X-Wing, Artoo apitou. Ele olhou para o seu computador, para verificar os últimos números que o androide lhe comunicava.

— Ótimo! Precisamos de os assustar um pouco mais. Vou ajudar o Rogue Dez.

As coordenadas do vetor e do salto para a velocidade da luz foram enviadas para todos os caças rebeldes. O truque estava em ultrapassar o star destroyer, servir-se das coordenadas e os caças iriam desaparecer na retaguarda da imponente nave inimiga. Era uma movimentação temerária, mas se hesitassem ficariam definitivamente encurralados e seriam capturados. Pior, seriam mortos. Cinco caças não eram difíceis de abater e não valia a pena querer aprisionar um ou dois pilotos para servirem de exemplo. Nos últimos tempos tinham existido bastantes exemplos que demonstravam a superioridade e a crueldade do Império Galáctico.

A Rebelião não estava em condições, moral e operacionalmente, de ter mais perdas, ainda que fossem um punhado de X-Wing e os respetivos pilotos, depois da batalha que ocorrera em D’Qar para proteger a retirada do grosso das forças da Aliança desse sistema. Em D’Qar tinham apenas combatido voluntários, liderados pelo também voluntário general Jan Dodonna. As despedidas que aconteceram antes da ofensiva tinham sido de partir o coração, porque todos sabiam, os que ficavam e os que partiam, que seria um massacre. E realmente fora um banho de sangue. Os únicos sobreviventes de que se tinha conhecimento foram o general e dois capitães, todos os outros tinham perecido.

O X-Wing de Luke protegia o avanço do Rogue Dez, disparando tiros laser contra as ameaças que eram lançadas contra eles. O seu computador lançou um aviso sonoro de que tinham atingido o tamanho mínimo da abertura para que o primeiro caça se escapasse e Luke, num grito, mandou o Rogue Nove avançar. De seguida, ordenou ao Rogue Dez que virasse, para que julgassem que ele tinha desistido do ataque suicida contra a fuselagem impenetrável do star destroyer.

O Rogue Nove dirigia-se imparável para a nesga de espaço que era possível entrever entre o casco do navio imperial e a curvatura de Bestine. Luke ordenou que o Rogue Oito seguisse o camarada. Percebeu que o Rogue Cinco estava a tentar evadir-se a uma perseguição cerrada de um TIE e mergulhou a pique para ir em seu auxílio.

— Rogue Dez, é a tua vez. Segue o Rogue Oito!

— Entendido, Líder Rogue.

Pressionou o gatilho. Os raios laser afastaram o TIE encarniçado que não descolava do caça de Dameron.

— Rogue Cinco, segue o Rogue Dez.

— Entendido, Líder Rogue – respondeu Dameron. – Obrigado pela ajuda com aquele amigo. E tu, Luke?

— Sigo atrás de vocês. Não se preocupem comigo.

O computador indicou que o Rogue Nove tinha atingido o hiperespaço. Luke apertou os dentes, forçando um sorriso. Prendeu a respiração. O alarme do escudo defletor soou estridente. Fez uma manobra abrupta para a esquerda ao sentir a fuselagem chocalhar com o impacto de um tiro.

— Líder Rogue, tens um TIE a farejar-te demasiado perto – alertou o Rogue Cinco.

— Dameron, dei-te uma ordem. Segue atrás do Rogue Dez!

— Luke, não faças nenhuma loucura.

— Sei o que estou a fazer.

O piloto imperial era bom. Persistente, habilidoso e sobretudo astucioso. Tinha percebido a sua vulnerabilidade, o escudo defletor danificado, tentava apanhá-lo no flanco desprotegido e provocar uma falha geral que fizesse o caça apanhar a órbita planetária e despenhar-se. Mas Luke também era um excelente piloto e conseguiu enganá-lo ziguezagueando o caça, travando e acelerando, esforçando os motores que rugiam. Artoo protestou ruidosamente.

A carlinga abanava com a proximidade da exosfera de Bestine. O TIE tinha recuado, mas era apenas um ardil para que julgasse que tinha desistido da perseguição por ser perigoso estar perto da camada atmosférica do planeta. O computador assinalou a passagem bem-sucedida do Rogue Oito. Quando também o Rogue Dez conseguiu alcançar a velocidade da luz e a rota segura para regressar à base, Artoo fez soar alguns apitos pouco encorajadores.

— Oh não…

O TIE, entretanto, afastara-se, sumindo-se do radar do caça rebelde. Aquilo soava a estratagema, mas Luke tinha de arriscar. Os cálculos do navegador indicavam-lhe, e fora por causa daquilo que Artoo apitara, que o star destroyer estava a corrigir a sua posição e a fechar a janela que tinha destapado com a sua viragem a bombordo, a quarenta graus. Puxou a manete e subiu para se afastar da exosfera, o X-Wing sacudiu-se com violência, a querer desintegrar-se.

— Dameron, tens de te apressar! – gritou Luke segurando a manete com ambas as mãos.

— Tu também, Skywalker. Não iremos regressar sem ti!

— E quem disse que eu vou ficar aqui?

A trepidação súbita avisou-o de que um objeto enorme o estava a abordar. Luke voltou a cabeça e viu o caça TIE erguer-se como um sol nascente do seu lado direito. O canhão mortífero começou a disparar os raios laser verdes. Uma explosão, faíscas brancas e cegantes. Luke, empurrou a manete para a esquerda, o X-Wing perdeu sustentação e começou a cair pesado, no vácuo.

— Artoo, liga os motores auxiliares. Rápido!

O star destroyer regressava paulatinamente à sua posição inicial de barreira intransponível. O Rogue Cinco passou a roçar o metal do casco do impressionante vaso de guerra. E ele não teria essa sorte. Teria de o contornar.

O caça rebelde rugiu furiosamente impulsionado pelos seus motores na potência máxima. Luke fechara as asas traseiras, abdicava dos canhões laser para conseguir ter mais velocidade. Executou um bailado impossível, escapando nos intervalos mais improváveis que os caças TIE em formação acirrada lhe puderam proporcionar. Mergulhou novamente até rasar a atmosfera de Bestine, voou em linha reta e depois subiu. Na ascensão, armou outra vez os canhões e disparou, dispersando os TIE que lhe queriam fechar o caminho.

O almirante do star destroyer julgava que o tinha apanhado quando ordenou que os potentes canhões desse vaso disparassem uma bateria de raios laser para barrar o X-Wing solitário. Sim, restava apenas um rebelde, o Rogue Cinco acabava de entrar no hiperespaço também.

Luke urrou a dominar a manete numa acrobacia, semelhante àquelas que fizera na lua deserta de Remir. Contornou o star destroyer, acelerou. Os caças TIE disparavam furiosos na sua direção.

— O vetor, Artoo! Dá-me as coordenadas. Rápido!

O androide guinchava em aflição, desdobrando-se em alertas sobre a perigosidade de um cálculo mal efetuado.

— Não me interessa! Quero as coordenadas!

Segunda explosão. Um tiro esverdeado, fagulhas rubras. Tinha acabado de perder um dos motores. Luke entreviu a fileira de números e caracteres que surgiu no pequeno monitor quadrangular do computador.

— Obrigado, amigo!

Carregou no botão. Apertou a manete entre as mãos.

Via a imensidão cinzenta da superfície do star destroyer através da cobertura transparente da carlinga. Se falhasse a medição, estava perdido… Os disparos verdes envolviam-no numa teia mortal que rebentaria com ele. Fechou os olhos.

O instinto, outra vez. A Força…

O solavanco fê-lo colar as costas ao assento.

Despertou do transe com um pio de Artoo. Engoliu em seco, pestanejou. No exterior, o espaço negro transmutava-se em novelos cinzentos e incoerentes. O hiperespaço. Também ele tinha conseguido escapar e regressava à base. Enviou uma mensagem pré-inserida no banco de dados que indicava aos outros membros da esquadra que ele escapara e que não tinha sido abatido. Tinha no monitor as quatro mensagens dos outros pilotos.

Largou a manete, tinha as mãos rígidas por terem-na apertado com tanto furor. Enfiou os dedos por baixo da viseira amarela, passou-os pelos olhos, pelo nariz.

— Foi por pouco… – suspirou. – Obrigado, companheiro. Portaste-me muito bem, mais uma vez.

Artoo agradeceu com um apito curto. Depois indicou-lhe que tinha uma informação importante na consola. Luke estremeceu, temendo que tivesse acontecido alguma coisa aos seus companheiros ou ao cargueiro. Não. Continuava tudo bem, numa viagem rápida e tranquila. Era uma nova rota que ele e o Rogue Cinco, Raf Dameron, deveriam tomar. Não iriam voltar para a base.

Na realidade, não existia uma base fixa, como tinham tido em Yavin Quatro e em D’Qar, com a Home One. Naqueles dias, em que realizavam aquelas missões curtas de escolta e proteção para os cargueiros rebeldes que se abasteciam de diversos fornecimentos, desde comida, combustível até fardamentos e armas, ocupavam vários pousos provisórios em ermos pouco conhecidos, principalmente em sistemas da Orla Exterior. Ter indicação de que deveriam seguir para outro lugar, distinto daquele de onde tinham partido, era habitual e Luke pediu a Artoo que redefinisse o percurso, de acordo com as últimas instruções recebidas.

Passado pouco mais de uma hora-padrão, o caça X-Wing de Luke Skywalker entrou em velocidade subluz e encontrou, mais adiante, no profundo silêncio do espaço, uma estação artificial construída sobre um asteroide solitário e errante. Conferiu com o computador de bordo e era mesmo ali que deveria pousar. O caça Rogue Cinco surgiu ao seu lado. Estavam tão próximos que o outro acenou-lhe.

— Foi uma saída difícil, Skywalker.

— Sim, Dameron – confirmou Luke pelo sistema de comunicação. – Tive de lhes mostrar alguns dos meus truques secretos.

— O teu X-Wing não vai conseguir voar noutra missão sem reparações. Tens um dos motores queimado.

— Eu sei. Fui atingido por um TIE quando estava a passar por cima do star destroyer… E já não tinha escudos defletores.

— Passaste… passaste por cima do star destroyer?! – exclamou Dameron perplexo.

— A passagem fechou-se depois de a teres atravessado. – Quis mudar de assunto. – Sabes o que se passa? Por que razão nos chamaram aqui? Como se chama isto? Acho que está aqui a indicação, espera…

— Estação Vastin – adiantou Dameron.

O nome estava no monitor, de facto, comprovou Luke. Leu-o ao mesmo tempo que o companheiro o mencionava.

— Pensava que tu é que devias saber, comandante – disse Dameron intrigado.

— Não, não sei. Hum… Estação Vastin, antigo posto de abastecimento, abandonado depois de os seus habitantes se terem sublevado contra o Império…

Fez-lhe lembrar a história do sítio onde nascera Zev Senesca.

A estação era constituída por uma enorme plataforma de aterragem, rodeada por edifícios funcionais e grandes depósitos. Havia uma área habitacional mais pequena acoplada a um dos lados da plataforma, que servira para alojar os trabalhadores locais e as suas respetivas famílias. Na pista principal, a aguardá-los, estava a Millenium Falcon. Luke sentiu-se de imediato reconfortado com a presença de Han Solo e de Chewbacca.

O corelliano cumprimentou-os efusivamente quando desceram dos respetivos caças.

— Ei! Bem-vindos a este buraco! Tiveram uma viagem um pouco atribulada… Admira-me como é que esse X-Wing conseguiu trazer-te até aqui, miúdo.

Luke retirava as luvas e com estas apontou para o caça, agitando-as por cima do ombro.

— É só um motor queimado, ainda tenho o outro e o sistema auxiliar não sofreu danos. Ainda posso dar uma volta completa aos sistemas da Orla Exterior sem reportar qualquer problema de propulsão.

O capacete tinha ficado na carlinga e Artoo rolava atrás dele. Dameron também se tinha livrado do capacete e das luvas. Ao caminhar olhava para todos os lados, a avaliar o local deserto e sombrio, com o seu astromec no seu encalço. Han riu-se.

— Deves estar a brincar. Esse X-Wing está esgotado.

— Gosto de te ver por estes lados – desconversou Luke, sorriso cansado. Apetecia-lhe dizer umas piadas pois pressentia uma nova missão e ainda mais perigosa do que aquela de escoltar um cargueiro que transportava células de combustível. – Continuas a escolher bem os lugares para socializar…

— E tu começas a perceber que tenho razão, pois também vieste aqui parar.

O wookie regougou brandamente. Luke cumprimentou-o com um aceno.

— Olá, Chewie.

— Solo. O que fazemos em Vastin?

Han lançou um olhar mortal a Raf Dameron que se lhes tinha juntado e tentava entrar na festa particular. Era sobejamente conhecido por todos de que Luke e Han partilhavam uma amizade muito especial, forjada pelas circunstâncias extraordinárias ocorridas no interior da primeira Estrela da Morte e também era por demais sabido que entrar naquele clube particular, do qual o wookie, dois androides e a princesa de Alderaan também faziam parte, era praticamente impossível. Chewbacca, com a sua besta laser artesanal nas mãos, rosnou.

— Capitão Solo, Dameron – corrigiu Han agastado. – Sei tanto como tu. Devemos aguardar, foi o que me disseram. Depois de vocês, há de chegar mais alguém.

— Afinal sabes mais do que eu… capitão Solo. Teremos mais participantes? Acho que já fazemos um grupo impressionante.

— Quem vem aí? – perguntou Luke.

Assim que acabaram de falar, um transportador pequeno surgiu nos céus enegrecidos da estação silenciosa e começou a fazer a aproximação à pista. Reconheceram o símbolo rebelde desbotado nas laterais e descansaram o espírito, pois já se preparavam para sacar das suas pistolas laser que usavam no cinto. Só Han não se tinha mexido.

Por cima das suas cabeças viam um impressionante conjunto de estrelas e até uma nebulosa cintilante no quadrante sul, ou seja tinham o espaço despojado no alto e não havia nenhuma estrela que servisse de sol para iluminar a estação, onde era permanentemente de noite. Havia ar respirável porque os purificadores ainda estavam a laborar, embora num registo mínimo que tornava a atmosfera rarefeita, e os geradores alimentavam os holofotes que iluminavam o local de maneira fraca.

O transportador aterrou e estabilizou-se na pista. Uma porta deslizou, onde se pintava o emblema da Aliança. Duas pessoas acompanhadas por um androide protocolar apearam-se e vinham na direção deles. O transportador, que nunca tinha desligado completamente os seus motores, começou a levantar voo, fechando ao mesmo tempo a porta que se abrira. Tinha vindo deixar aqueles passageiros e regressava, sem perder um mísero segundo-padrão.

Luke reconheceu-a e murmurou:

— Leia…

Han franziu uma sobrancelha, cruzou os braços, passou o peso de uma perna para a outra. Chewie resmungou algumas observações, Artoo silvou agitado porque era Threepio o androide protocolar que vinha com a princesa e com Bail Xandher, registou Dameron satisfeito por descobrir alguém que lhe faria companhia, pois era evidente que o clube particular se tinha reunido na estação Vastin. Threepio desdobrou-se em felicitar o companheiro metálico, lançando uma daquelas frases fatalistas tão típicas dele, em como esperava que aquilo em que se estavam a meter fosse assunto fácil de resolver.

— Saudações a todos – disse Leia, postando-se diante deles, colocando as mãos atrás das costas. Vestia-se com um fato prático, de calças e casaco, tinha uma pistola laser no seu cinto como os demais, à exceção do wookie que usava a sua besta. Seria uma participante ativa no que estava prestes a acontecer e o mais natural era que lhe coubesse a liderança do acontecimento.

Trocaram cumprimentos curtos e ela começou, sem outras delongas:

— Foram convocados até à estação Vastin para uma missão ultrassecreta, como já devem ter compreendido. Sei que nunca a recusariam, depois de eu vos revelar do que se trata, mas agradeço-vos, de antemão, pela vossa compreensão por termos optado por vos ter feito voluntários à força. – Fixou cada um dos rostos, para ter a certeza de que não existiriam vacilações em nenhum deles. Prosseguiu, assertiva: – Este lugar foi escolhido porque está sob jurisdição do Império. Parece um contrassenso, mas não é. Ao estar sob a esfera imperial, esta estação nunca irá ser vasculhada à procura de rebeldes, porque são feitas patrulhas regulares ao recinto por uma sonda telecomandada que é enviada a esta estação de seis em seis horas-padrão. O que significa que, segundo os nossos cálculos, teremos cinco horas e mais alguns minutos para cumprir o nosso objetivo. Compreendido?

— Sim, minha senhora – responderam Skywalker, Dameron e Xandher. Han Solo limitou-se a acenar com a cabeça e Chewbacca rosnou.

— Outra das razões da escolha desta estação prende-se com a sua proximidade ao sistema que devemos visitar. A viagem será feita na Millenium Falcon e, em velocidade da luz, não irá demorar mais do que trinta minutos-padrão, pelos nossos cálculos. Ou seja, iremos gastar uma hora na viagem de ida e volta, o que nos dá cerca de quatro horas para terminar o trabalho.

— Iremos deixar aqui os X-Wing, minha senhora? – perguntou Dameron depois de ter levantado a mão para pedir permissão para falar.

— Afirmativo. Os caças X-Wing não serão necessários, pois temos uma excelente história de cobertura. Oficialmente, iremos recolher dois importantes carregamentos de armas e respetivas munições. Na aparência trata-se de um negócio completamente normal e que terá um cargueiro corelliano com todos os registos requeridos para obter a mercadoria. Ninguém vai fazer perguntas. Se apresentássemos uma escolta de X-Wing iríamos atrair atenções desnecessárias.

Leia respirou fundo e revelou:

— O nosso objetivo primordial é resgatar o general Jan Dodonna de Kirit-Valut.

Deixou a informação penetrar nas mentes deles, deixou que se acamasse e solidificasse e depois continuou:

— Soubemos que o general vai ser transferido para Coruscant hoje, mas nós iremos chegar primeiro. Enquanto o Bail Xandher – indicou o piloto –, trata do negócio do armamento, acompanhado de Chewbacca e de Threepio, que servirá de intérprete… Nós faremos a intervenção

— Oh, céus… – murmurou o androide. Artoo censurou-o com um apito curto.

— Este negócio também é fundamental para a Aliança e mesmo que se trate de um encobrimento da nossa operação, reveste-se de grande importância para a continuação do nosso esforço de guerra – esclareceu Leia muito séria. Aclarou a garganta, tapando a boca com um punho. – Bem, como dizia… Enquanto o Bail Xandher fecha a transação comercial e supervisiona o carregamento da mercadoria na Falcon, nós iremos até à área de detenção e, com um cartão de acesso restrito que nos foi facultado pelo nosso contacto, devemos entrar numa sala que está preparada para nós e onde nos equiparemos como deathtroopers imperiais. Temos connosco ordens forjadas da transferência do general Dodonna e será o nosso grupo que o irá escoltar até ao espaçoporto. O mapa de Kirit-Valut foi exaustivamente estudado por mim e, durante a viagem até ao nosso destino, ser-vos-á mostrado, para perceberem o percurso que deverá ser seguido.

Tornou a encará-los, um por um. Neste ponto não eram admitidas desistências. A sua voz era dura e grave:

— O plano é simples. Tomaremos um turboelevador específico que nos levará até à pista onde estará a Falcon, com o Xandher e o Threepio. Os astromec estarão, obviamente, no interior do cargueiro e deverão vigiar se as permissões de descolagem não sofrem alterações e outros detalhes mecânicos ou elétricos da nossa nave, pois não teremos outra e esta não poderá avariar a meio do resgate.

Han semicerrou os olhos, detestando a inferência das qualidades da Falcon.

— No turboelevador tiraremos o disfarce de deathtroopers, para que, quando nos aproximarmos da Falcon, sejamos apenas mais um grupo de visita ao sistema e que se prepara para partir.

Uma pausa densa. Leia perguntou:

— Compreendido?

Todos responderam afirmativamente. Em jeito de conclusão e como se precisasse de explicar a razão daquela operação perigosa, a princesa disse:

— O general Jan Dodonna encontra-se prisioneiro do Império Galáctico devido à sua ação heroica em D’Qar. Graças ao seu sacrifício e ao sacrifício de muitos, conseguimos salvar, mais uma vez, a Aliança e a causa pela qual esta organização clandestina e resistente luta empenhada, agora mais do que nunca.

De seguida, indicou-lhe a rampa aberta da Millenium Falcon e todos se encaminharam para o cargueiro corelliano.

— Como serei eu a representar o negócio das armas, serei também o dono da sucata, certo? – observou Xandher, sarcástico, olhando o antigo contrabandista de esguelha. – Devo apresentar-me nessa condição. Que segredos tens para me revelar, Solo?

— É capitão Solo para ti, Xandher – avisou o corelliano espetando um dedo.

A boca de Dameron torceu-se num meio sorriso.

— Oh, não queria ser desrespeitoso… capitão.

— Caladinho, Xandher – avisou Han. – Vais apenas ser um ator e nem é preciso que sejas muito bom. Por isso, não vais tocar na minha nave e acho bem que não te intrometas em nada. Sou eu o dono da sucata, o piloto e o conhecedor de todos os seus segredos. Limita-te a assinar as guias de transporte e a sorrir para o negociante que irás conhecer.

— Oh, tanta animosidade!

— Ei, eu vou ser um dos deathtroopers desta charada. De que te queixas, Xandher?

Chewbacca colocou o seu corpo maciço e peludo entre o corelliano e o piloto, para evitar que a discussão prosseguisse. Luke disse, num tom tranquilizador:

— Xandher, estamos na Falcon e aqui dentro obedecemos ao capitão Solo.

— Sim, comandante – concedeu com uma piscadela de olho. Estava divertido com a situação. Uma maneira que tinha para desviar a preocupação.

De seguida, Luke olhou para Leia.

— Foste tu que elaboraste este plano?

— O general Rieekan pediu-me que lhe desse a minha opinião sobre a situação do Jan Dodonna e eu disse-lhe que não poderíamos deixá-lo para ser executado pelo Império, depois da nobreza que demonstrou ao ter acedido ficar voluntariamente em D’Qar. Rieekan disse-me, por sua vez, que o risco era muito elevado. Eu estou disposta a correr esse risco e sei que todos vós, também. – Tocou-lhe no braço. – Perdoa-me. Sei que estou a exigir demasiado.

Luke agarrou-lhe na mão, fugazmente, depois soltou-lhe os dedos frios.

— Pertencemos todos à Rebelião e sabemos o que nos espera, todos os dias. Sobreviver ou morrer.

Ela abanou a mão que ele tinha agarrado, irritada, subiu a rampa com passos rápidos.

— Ah, não sejas tão dramático! Vai correr tudo bem.

E entrou na Millenium Falcon.

 

***

 

Chegar a Kirit-Valut foi fácil, mas essa facilidade estava programada. O plano deveria ser cumprido à risca pois não havia espaço para improvisações. Poriam em risco as suas vidas, a vida do general Dodonna e também a vida do seu contacto que lhes facilitara o mapa e as permissões que fariam do lugar acessível para aquele grupo exíguo e corajoso de rebeldes, que era controlado pelo Império e fortemente patrulhado por pelotões cerrados de stormtroopers, com um destacamento de deathtroopers intimidantes que protegiam o diretor imperial que ali governava.

Deixaram Xandher com o wookie e os androides no espaçoporto a aguardar pela remessa que seria carregada na Falcon e que já tinha sido confirmada no sistema computorizado que tratava dos assuntos comerciais da cidade. A legalidade e a normalidade da transação, com todos os selos obrigatórios, desde a encomenda até à entrega, eram um disfarce perfeito. Por seu turno, Leia, Luke, Han e Dameron seguiram para os elevadores que os levariam teoricamente para a cidade próspera e ordeira como se fossem vulgares turistas, tentando parecer descontraídos.

Na plataforma assinalada pelo mapa que estudaram e decoraram a bordo da Falcon, inverteram o seu caminho e entraram por uma porta discreta, que os levou aos bastidores dos passadiços utilizados pelos transeuntes, um local escuro e interior, cruzado por canos e cabos, usado pelo pessoal da manutenção quando era necessário efetuar reparações diversas nos aparelhos que serviam a cidade. Subiram por uma escada metálica e enfiaram-se pela tubagem gelada de purificação do ar. Rastejaram por algum tempo até se depararem com a grelha que deveriam abrir e que estava solta por os parafusos terem sido estrategicamente retirados pelo contacto que tinham ali. Chegaram a um corredor reservado que percorreram numa corrida. Leia retirou o cartão do casaco, passou-o pelo leitor pregado à parede e a porta contígua abriu-se, recolhendo-se verticalmente.

Passaram para o compartimento, uma despensa onde se guardavam caixas metálicas meticulosamente guardadas em prateleiras, ordenadas por cores e por tamanhos. Numa caixa maior assinalada por estar ligeiramente saliente na estante encontraram um segundo cartão que lhes permitiu abrir uma porta secundária e estreita nos fundos da despensa. Surgiu um armário com o que lhes tinha sido prometido – os equipamentos dos deathtroopers e respetivo armamento.

Ninguém dissera nada pelo caminho e mantiveram-se silenciosos enquanto se fardavam. A apreensão do grupo era evidente, palpável, podia-se respirar e tocar como algo corpóreo. Ninguém objetara a terem sido incluídos naquela operação, compreendiam a premência do salvamento e a declaração veemente que faziam ao não abandonar um dos generais mais importantes da Aliança à sua sorte, mas conheciam os riscos terríveis que estavam a correr e que eram potencialmente mortais. Contudo o silêncio foi quebrado quando Han espreitou a princesa que ajustava a armadura ao corpo. Tinham tido a decência de se terem voltado de costas enquanto ela se vestia, o corelliano não resistira a uma espreitadela. Luke notou essa contemplação furtiva e declarou:

— Não és um pouco baixa… para um deathtrooper?

O capacete negro que ela se preparava para enfiar na cabeça parou junto ao queixo. Leia recordou-se que fora aquilo que lhe dissera quando o vira irromper pela sua cela trajado de stormtrooper e sorriu.

— Tu também continuas a não ter altura para qualquer tropa de assalto do Império – disse num tom afetado. – Nós ficaremos atrás do general, quando o escoltarmos. Estando lado a lado, com alturas idênticas, não levantaremos suspeitas.

Dameron estalou a língua.

— Estamos confiantes…

— Eu estou, quando tenho nas mãos uma destas – afirmou Han exibindo o blaster típico daquela tropa de elite, um modelo SE-14r.

— Bem, agora virá a pior parte – disse Luke.

— Já chegámos até aqui. Fardados de deathtroopers vai ser mais fácil andar pela cidade.

O plano prosseguia sem incidentes e a próxima etapa levava-os, no papel de uma patrulha de quatro deathtroopers, até ao edifício do governador da cidade de Kirit-Valut, onde se deveriam dirigir à ala de detenção para recolher o preso com a identificação JD-45899. Junto ao equipamento e às armas que havia no armário dissimulado da despensa, existia também todas as autorizações necessárias, documentos forjados pelo colaborador imperial que trabalhava com a Aliança, que lhes permitiriam realizar essa delicada operação de extração do general Jan Dodonna do seu cativeiro sem nenhuma complicação ou levantar algum indício suspeito.

Na ala de detenção mostraram as suas identificações e a autorização para recolherem o prisioneiro, com o carimbo eletrónico e oficial do próprio Imperador, uma falsificação tão bem realizada que Leia sentiu um calafrio ao ver Dameron usá-la, como se a chancela tivesse provindo do próprio Palpatine. Dameron falava por todos eles que se mantinham calados, mascarando o seu nervosismo. Usava frases curtas e monossílabos que, felizmente, eram cortados pelo capacete, dando-lhe um tom metálico e irreconhecível à voz.

Jan Dodonna tinha emagrecido naqueles dias de prisão, mas não tinha perdido a sua altivez e a sua serenidade. Obedeceu à ordem que lhe foi dada pelo oficial encarregado da vigilância da prisão e colocou-se no centro do quadrado formado pelos quatro deathtroopers. O general não sabia quem eram, não havia maneira de o terem avisado previamente daquele resgate e era crucial que ele se mantivesse na ignorância até regressarem ao espaçoporto.

A patrulha começou a marchar, com as armas laser cingidas ao peito, adereço e postura que lhes conferia autoridade e infundia receio naqueles que se cruzavam com eles, que se afastavam do caminho ou baixavam as cabeças. Dodonna mantinha o queixo erguido e os olhos fixos no horizonte.

Leia quis dar-lhe um toque subtil no braço, para avisá-lo de que estava a ser salvo e que não estava a ser conduzido para a sua execução, conforme atestavam os documentos que tinham deixado na ala de detenção. Luke sentiu o tormento da princesa e impediu-a de fazer o gesto denunciador, encostando o seu ombro com o dela, negando devagar com o capacete negro. Leia compreendeu a sua precipitação e recolheu-se. Luke viu a arma dela tremer por ela a ter segurado com mais força.

O caminho era curto do edifício governamental até ao espaçoporto e percorreram-no a pé, por corredores interiores especiais utilizados exclusivamente pelos funcionários imperiais, cobertos por painéis envidraçados que deixavam ver o céu carmesim do planeta e as suas nuvens amarelas. Alguns androides de reparação MSE-6 cruzavam-se com eles, velozes e diligentes, rangendo em desaprovação quando tinham de fazer um desvio para não embater nas suas pesadas botas pretas.

Viraram à direita, sem hesitar. Segundo o mapa estudado e decorado aquela era a rota mais curta para chegarem ao elevador onde iriam descartar-se do disfarce e fazer a revelação ao general do que realmente estava a acontecer ali. A seguir deveriam entrar outra vez nos bastidores usados pela manutenção, para chegarem ao espaçoporto como cinco vulgares turistas que estavam de partida.

Na curva seguinte depararam-se com um pelotão de oito stormtroopers brancos, de espingardas laser E-11 em riste, prontas para disparar. Pararam, varados pelo espanto. Uma descarga de adrenalina aqueceu-lhes o sangue. Cumprindo o seu papel, continuaram mudos e quedaram-se a mirar os adversários, com algum espanto e fastio, esperando que a postura agressiva fosse suficiente para dissuadir os soldados que os impediam de avançar. Um homem postava-se de lado, perceberam que comandava o pelotão de stormtroopers. Dameron olhou-o insistentemente, estranhando a sua presença, pois que não se tratava de um oficial, não se trajava como tal. Pelo contrário. Exibia uma capa longa e surrada, umas calças de tecido grosso e tinha as botas sujas. O rosto, alvo e torcido, exibia uma feia cicatriz oriunda numa extensa queimadura. Não fazia qualquer sentido que os stormtroopers lhe fossem obedientes. Mas o facto era que atuavam sob o seu comando.

A visão de Luke Skywalker ficou turva com a dor repentina que lhe explodiu no cérebro. Crispou o rosto coberto pelo capacete, engasgou-se. Tentou controlar-se mas não evitou que os seus ombros descaíssem.

Aquele era o Senhor Branco de Remir.

— Mathyas…


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Notas finais do capítulo

A Aliança foi resgatar o general Jan Dodonna e no grupo estão Han, Leia e Luke.
Mas a missão parece condenada e os nossos rebeldes foram apanhados pelo Império - mais uma vez!
Usei aqui os deathtroopers que nos foram apresentados no filme Rogue One. São tropas especiais e são bastante interessantes em termos de apresentação, com armamento e objetivos específicos. Por isso, o destaque.

E o Mathyas não desarma!
O que se espera para o capítulo seguinte? Que ideias e palpites têm?

Próximo capítulo:
Experiências valiosas, experiências inesquecíveis