— É... Nada mal. — Falou, após um tempo avaliando o rio.

— Ouvi errado, ou você me elogiou?

— Eu sei que não foi você. — Seu olhar voltou para ele, rígido, escondido sob fios de cabelo alvos como alabastro. — O que Destino falou?

— Que você devia passar menos tempo remoendo o passado, e mais me ensinando magia. Posso perguntar... O que houve entre vocês? 

— Eu dificultei seus planos quando deixei Vaal. O Destino não é algo imposto a você independente de suas ações. É um objetivo a se alcançar. Não alcancei o meu. — Cabisbaixa, ela começou a se afastar. — Quero que tente novamente as visões. A tarde inteira, se for preciso.

— Qual o seu problema? — Perguntou, cansado do jeito dela.

— Não deve falar assim comigo. — Alertou.

— Não?! Olha, eu entendo seu passado trágico, mas estou cansado de você projetando seus erros em mim! Uma deusa de milhares de eras, agindo infantimente. Então, qual o seu problema?!

— Eu estou morrendo! — Gritou, em resposta. — Estou morrendo, e sua presença é um lembrete constante disso! Por isso Destino lhe trouxe, e por isso você viu o meu mundo destruído. Você o deixará morrer. Não me peça para ser gentil.