Lost escrita por Li


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Desculpem :) Eu sei que disse que ia postar o capítulo da semana passada até domingo, mas foi completamente impossível. Comecei a estagiar e tenho também a faculdade, o que leva a ter pouco tempo. Mas, o capítulo de hoje vale pelo da semana passada e desta. Fi-lo um bocadinho maior, só para vocês :)
Boa leitura :)



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O dia do casamento tinha chegado. Seria realizado à tarde e a boda seria realizada durante o jantar.

O meu quarto estava uma completa confusão. Apesar de já ter comprado o vestido há alguns dias, a maquilhagem e a bijutaria eram algo que eu ainda não tinha pensado.

Dominique e Lily estavam comigo. Dominique também estava convidada para o casamento. Ela iria com Sirius. Já Lily, apenas nos estava a ajudar a escolher.

O susto de há dois dias atrás já estava quase esquecido. Claro que Lily tinha de ter algumas precauções. Ela sabia perfeitamente disso.

—Que raiva! – gritou Dominique – O vestido servia-me perfeitamente. Como é que é possível eu ter engordado.

—Toda a gente engorda. – constatou Lily mas logo se calou quando Dominique a encarou.

—Eu não engordo. E agora? Eu disse ao James qual era a cor do vestido por causa do laço. E vou ter que arranjar um novo. – choramingou Dominique.

—Domi não exageres. – acalmei-a – A solução é simples e tu conhece-la. Basta um feitiço e ninguém reparará que estás com um quilo a mais.

Mas não adiantou. Por mais que eu tivesse dado a solução perfeita, Dominique começou a chorar.

—Domi para de exagerar. – pediu Lily com a maior calma do mundo – Eu também já engordei várias vezes e emagreci.

—Isso era porque tinhas um bebé dentro de ti. – acusou Dominique.

E foi aí que uma leve suspeita veio. Uma leve suspeita que preferi deixar só para mim. Pelo menos até o casamento passar. A suspeita de que, talvez, a Dominique estivesse grávida. Não seria de estranhar. Ela estava com o Sirius há muito tempo. Quer dizer, eles oficializaram recentemente mas era como se já tivessem oficializado há muito tempo.

—Dominique, por favor, acalma-te. – pedi pegando na minha varinha. Depois fiz o feitiço e o vestido encaixavam que nem uma luva nela – Estás a ver? Problema resolvido.

Ela ia protestar, dizer qualquer coisa de que continuava gorda mas eu parei-a. Lancei-lhe o mesmo olhar que ela tinha lançado a Lily e decidi mudar de assunto.

—E como estão as coisas com o Sirius? – perguntei.

—Iguais. – respondeu Dominique esquecendo o assunto anterior – Eu trabalho, ele trabalha. Já não saímos tantas vezes como costumávamos sair. Acho que estamos a cair na rotina.

—A rotina nunca é boa. – comentou Lily – Apesar de já termos três filhos, eu e o Hugo costumamos sair. Só nós os dois. As crianças ficam em casa dos meus pais ou dos pais dele. E, além dessas saídas, também temos as surpresas que fazemos um ao outro.

—Mas vocês são o casal perfeito, Lils. – brinquei – Mas acho bem que façam isso. Nota-se perfeitamente o quanto vocês gostam um do outro. Basta ver a quantidade de filhos que têm.

—Já quase que dá para uma equipa de Quidditch. – brincou Dominique.

—E tu, Domi? – perguntei. Ela encarou-me tentando entender onde eu queria chegar – Já pensaste em ter filhos?

—Tu sabes que o meu relacionamento com o James é recente.

—Deves estar a brincar, certo? – interrompeu Lily. As risadas entre nós as duas foram impossíveis de controlar – Vocês namoram há quase tanto tempo quanto eu e o Hugo estamos juntos. E, antes que digas alguma coisa – interrompeu Lily antes que Dominique tivesse oportunidade de falar – Sim, vocês já estão num relacionamento há muitos anos. E vocês sabem perfeitamente disso. Por isso sim, é normal se já tiveres pensado em filhos.

—Eu não sei se essa ideia agradaria ao James. Quer dizer, pelo menos para já. – confessou Dominique. Nota-se um leve tom de tristeza na sua voz. Apesar de ela não querer admitir, ela já tinha pensado realmente naquilo.

—Eu acho que estás enganada, Domi. – comentei chamando a atenção das duas – Basta olhar para a forma como ele age com os sobrinhos. E lembra-te Domi, ele já tem vinte e sete anos. Ele não é nenhuma criança. E se é algo que desejas, partilha com ele. Não faz bem esconder essas coisas um do outro. São os vossos sentimentos.

—Obrigada, Rose. – agradeceu Dominique – Obrigada, Lily. Eu não sei o que faria sem vocês as duas.

—Não sobrevivias. – brinquei.

—----//-----

Sirius tinha passado há pouco tempo aqui para buscar Dominique. Claro que antes de saírem, vários foram os protestos de Sirius em relação ao vestido de Dominique. Era verdade que ela já tinha falado sobre o vestido com Sirius mas tinha sido apenas a cor. O decote, as costas quase destapadas tinham sido ocultadas. Mas Sirius sabia que não tinha hipótese de protesto. Ela continuaria a usar aquele vestido e levá-lo-ia para o casamento.

Já Nico ainda não tinha aparecido. Eu começava a estranhar o seu atrasado. Ele era o padrinho de casamento. Ele tinha de chegar relativamente cedo.

—Calma! – disso Octavia, assustando-me – Ele vai aparecer.

—Ai dele que não apareça. – disse em tom ameaçador.

Alguém bateu à porta. Alguém não, Nico. Nico encontrava-se do outro lado.

O fato que usava era totalmente azul escuro. Combinava com a gravata. E com o meu vestido. A sua camisa era branca. O seu cabelo estava completamente despenteado. Estava do seu jeito natural. Estava do jeito que eu adorava.

—Ela estava quase a ter um ataque cardíaco. – provocou Octavia. Encarei-a. Ela apenas me deitou a língua de fora, como uma autêntica criança.

—Ataque cardíaco vou ter eu. – comentou Nico encarando-me – Estás linda.

Corei. Corei como uma autêntica Weasley. Isto era algo que eu nunca me iria habituar e sempre iria corar. Elogios. Por mais vezes que tenha acontecido. Era algo inevitável.

—Vamos andando? Já estamos atrasados. – disse seguindo porta fora. Eu queria evitar qualquer comentário ao facto de eu estar corada – E, já agora, obrigada pelo elogio. – agradeci já de costas voltas. Apenas ouvi o riso de Octavia.

Haviam diversos modos de chegar ao casamento. De botão de transporte. Pela rede de flu. Eu e Nico iríamos aparatar a quinhentos metros do local do casamento.

Mesmo estando longe, o jardim onde o casamento se iria realizar já se encontrava visível.

À medida que nos aproximávamos, eu conseguia ver o todo o jardim com mais pormenor. Como era de esperar, um grande arco cheio de rosas azuis encontrava-se no jardim. À sua frente diversas cadeiras distribuídas de forma uniforme onde os convidados iriam assistir à cerimónia. As cadeiras eram brancas com um laço azul.

A tenda onde se realizaria a boda não ficava muito longe dali.

—Os nossos lugares são na primeira fila. – disse Nico agarrando a minha mão para me levar até lá.

Só quando nos estávamos a aproximar dos nossos lugares é que eu percebi a real implicação de ter ido ao casamento de Marine. Eu ia conhecer os pais dela. Ou seja, eu ia conhecer os pais de Nico.

A nossa relação, neste momento, estava completamente indefinida. Nós não éramos namorados. Nós ainda nos estávamos a conhecer.

—Rose, estes são os meus pais. – disse Nico desviando-me dos meus desvaneios. Quando olhei em frente, dei de caras com um casal de cabelos loiros. Os pais de Nico – Andréa e Pierre.

Eu tinha de admitir. Eu tinha um tipo. Por mais que não quisesse, o rosto do Malfoy veio-me à mente. Também ele é loiro. Tal como Nico. Mas o Nico não é um traidor, relembrou-me uma pequena voz na minha mente.

—Prazer. – cumprimentei-os com dois beijos no rosto. Ou melhor, com três. Era uma tradição francesa – Sou a Rose, uma amiga do Nico.

—És muito jolie. – elogiou-me Andréa.

—Obrigada. – agradeci, com um sorriso no rosto, mas também com um leve rubor no rosto. Maldito gene Weasley.

Andréa e Pierre sentaram-se nas cadeiras ao lado das nossas. Concluí que aquele lado era a família da noiva.

Enquanto a cerimónia não começava, eu e Nico conversávamos, aos sussurros.

—Esqueci-me completamente que os teus pais iam estar aqui. – confessei, atrapalhada.

—Não é um bicho de sete cabeças, Rose. Tecnicamente, eu também sei quem é a tua mãe. E o teu pai. E o teu padrinho. Tu tens uma família muito famosa. – respondeu Nico para aliviar a tensão. Ele sabia que eu tinha ficado atrapalhada. Ele tinha percebido. Não deixei de sorrir. A cada dia que passava, ele conhecia-me melhor. Ele é diferente do Malfoy, disse a voz da minha cabeça.

Mas, o sorriso de felicidade dado a Nico rapidamente se desfez. Foi por mero acaso. Por mero acaso que olhei para trás. Marine chegaria a qualquer momento. Mas, em vez de Marine, eu encarei Malfoy.

Malfoy também estava no casamento. E ao seu lado estava a Nott. O casalinho perfeito.

Malfoy também me encarou, surpreso. Pelos vistos, ele não estava à espera de me encontrar ali.

—Ele e a minha irmã trabalham no mesmo departamento no Ministério. – comentou Nico ao seguir o meu olhar – Só espero que não aconteça o que aconteceu no outro dia.

Nico referia-se ao que aconteceu no Três Vassouras. Quando, oito anos depois, Sirius voltou a ver o Malfoy.

—Não vai acontecer. – respondi desviando o olhar de Malfoy e beijando de leve Nico – Este dia vai ser perfeito, Nico.

—----//-----

A cerimónia correu dentro da normalidade. Marine chegou atrasada como uma noiva deve chegar. Os votos foram trocados à medida que neve caía sobre os dois. Era verdade que estávamos em pleno Verão mas, pelo que Nico tinha comentado, o sonho da irmã sempre fora dizer os votos com a neve a cair.

Depois das alianças trocadas, as várias entradas da tenda foram-se abrindo.

As mesas eram redondas. Cada uma dava para dez pessoas. Também elas estavam decoradas com branco e azul.

Nico levava-me até à mesa dos noivos. Eu ficaria ali como acompanhante dele.

—Espero bem que o teu francês esteja afinado. – comentou Nico sorrindo rapariga que acabara de passar por nós – Sabes que as nossas famílias são francesas.

            -O que eu sei é que a moça que acabou de passar por nós não tirar os olhos de ti. – comentei. Eu não queria, mas o meu tom saiu meio enciumado – Quem é ela?

—Rose Weasley com ciúmes? – provocou Nico. Eu apenas fiquei mais emburrada – É irmã do Adrien.

—E está interessada em ti. – afirmei.

—E está interessada em mim. – confirmou Nico, surpreendendo-me. Eu não estava à espera desta resposta. Normalmente não era esta a resposta que um homem dava. Nico, vendo a minha cara, continuou – Eu não vou fingir que não percebi o interesse dela e dizer que estás a ver coisas. Eu sou adulto e sei ver quando alguém está interessado. E ela claramente está.

—E tu? Também estás? – perguntei encarando a loira do outro lado da mesa.

—Eu gosto mais de ruivas. – respondeu Nico arrastando a cadeira para me sentar.

—----//-----

O jantar correu bem. Houveram dois pratos. Primeiro, um prato tipicamente francês. Bouillabaisse é uma espécie de sopa ou guisado feito à base de peixes brancos, frutos do mar sortidos, vegetais e ervas aromáticas. O segundo prato era Pastelão de Rins, um prato que muitas vezes comi em Hogwarts.

Depois dos convidados começarem a dispersar, alguém tratou de fazer desaparecerem as mesas para haver mais espaço para dançar. Em vez das mesas redondas, pequenas mesas cheias de sobremesas e champanhe.

—A mademoiselle dá-me a honra desta dança? – perguntou Nico fazendo uma vénia.

Eu apenas sorri e arrastei-o para a agora pista de dança.

Dançamos uma, dançamos duas, dançamos três músicas. À quarta, pedi para descansar. Aliás, para descansar e para comer sobremesa. Havia um bolo de morango que estava a fazer-me olhinhos há algum tempo.

—Dra. Rose! Dra. Rose! – alguém chamava. Voltei-me. Era Lyra. Com o Malfoy e a Nott – Dra. Rose ainda não conheceu a minha mãe.

—Elas também já se conhecem de Hogwarts, princesa. – disse Malfoy aproximando-se.

Encarei o casal à minha frente. Malfoy estava sem qualquer expressão no rosto. Já a Nott…a Nott parecia furiosa. Ela tentava disfarçar mas era mais forte do que ela. O que era, eu não sabia. Mas algo me dizia que ela não estava muito feliz com o Malfoy.

—Tens tomado as poções direitas? – perguntei, agachando-me para ficar da altura de Lyra.

—Tomei tudo direitinho. – respondeu Lyra com um sorriso no rosto – Mas agora já não é preciso. Agora só na próxima lua cheia.

—Muito bem, princesa. – respondi, sorrindo – Está ali um pequeno parque para crianças. Se os teus pais deixarem, estão lá muitos meninos da tua idade.

Lyra encarou os pais.

—Podes ir. Mas tem cuidado. – disse Malfoy, sorrindo para a filha. Mas, mal ela deu a volta, a sua face inexpressiva voltou.

Saí dali sem dizer mais nada. Eu não tinha nada para dizer aqueles dois. A única coisa que eu fiz foi lançar o meu maior sorriso de triunfo. Nott estava furiosa e isso era algo que eu adorava ver.

—O que é que estavas a fazer com aqueles dois? – perguntou Sirius aparecendo por trás de mim e assustando-me – Desculpa. Mas diz-me. O que estavas a fazer ali?

—Sabes perfeitamente que eu sou medibruxa da filha deles. Ela é que veio falar comigo.

—Não percebo o que é que eles estão a fazer aqui. – comentou Sirius completamente desagradado por ter que partilhar o mesmo espaço que o Malfoy.

—O Malfoy e a Marine trabalham juntos no Ministério. – respondi.

—Queres vir dançar? – perguntou Sirius tentando mudar o assunto.

Eu estava prestes a dizer que sim. Eu juro. Aliás, era o Sirius. Era óbvio que eu dançaria com ele. Mas algo me travou. Malfoy e Nott saiam da tenda. Ela continuava furiosa e tenho a certeza que só não estava a gritar com o Malfoy porque estavam num local público.

—Tenho de ir à casa de banho. – respondi a Sirius – Mas prometo que a próxima dança será tua.

—Eu não me vou esquecer. – berrou Sirius enquanto eu saía da tenda.

Olhei para todos os lados. Parecia que o Malfoy e a Nott tinham desaparecido.

O facto da Nott usar um vestido amarelo fez com que eu a identificasse rapidamente. Eles estavam a entrar dentro da mansão que tinha sido alugada para a cerimónia.

Segui-os. Foi mais forte do que eu. Eu queria saber o que tinha deixado a Nott tão furiosa.

—Dra. Rose? Dra. Rose??? Tu queres explicar-me como é que a nossa filha sabe que ela é dra.? Tu queres explicar-me como é que ela conhece a Weasley? – perguntou Nott já não conseguindo conter os gritos – Tu és a brincar comigo Malfoy?

—Ela é a melhor na área da licantropia. – respondeu Malfoy. A sua expressão mantinha-se inexpressiva – Eu apenas penso no melhor da minha filha.

—Da nossa filha! – frisou a Nott – Tu não brinques comigo, Malfoy. A tua mãe também é medibruxa especializada em crianças. Tínhamos combinado que seria ela a medibruxa da Lyra. Mas não! A tua queridinha Rose tinha de aparecer no meio disto tudo, não era? Tu não brinques com o fogo, Scorpius! Olha que te podes queimar.

—Eu sei perfeitamente disso. – respondeu Malfoy. A sua expressão tinha mudado. Era a mesma expressão que eu vira quando falamos sobre o nosso passado – Eu apenas quero o melhor para a Lyra.

—Lembra-te apenas do passado. E lembra-te do que eu sou capaz. Tu sabes quem sofre! – disse a Nott abandonando o local.

A expressão de Malfoy mantinha-se. Medo. Medo da Nott. Medo da mulher por quem me tinha deixado.

Não me consegui conter.  Apareci de repente.

—Vais explicar-me o que é que se passou aqui? – pedi.

—O que é que estás aqui a fazer? – perguntou o Malfoy olhando para todos os lados – Rose, tu não podes estar aqui.

—Em primeiro lugar, estamos num casamento e eu posso estar onde bem me entender. Em segundo lugar, é Weasley. Em terceiro, qual foi a razão de não teres contado à tua querida mulher o facto de eu ser a medibruxa da vossa filha.

—Ela não é minha mulher. – respondeu Malfoy, repentinamente, assustando-me.

—O que ela te é a mim não me diz respeito. Agora, quando o meu nome surge na conversa, aí sim já me interessa. – falei – Tu abandonas-me para fugires com ela e agora ela vem dizer que eu sou a tua queridinha. Eu acho que a tua mulher anda a fumar umas coisas.

—Rose, eu peço-te, deixa isto para trás. Esquece que ouviste esta conversa. Por favor. – implorou Malfoy. A sua expressão era de puro medo. Medo de que alguma coisa acontecesse. De que algo acontecesse. Ele parecia que estava a ser ameaçado.

—A Nott está a ameaçar-te? -perguntei. O meu tom traiu-me completamente. Eu não consegui ser fria com ele. Eu estava preocupada.

—Por favor, Rose. – pediu o Malfoy, aproximando-se – Esquece o que ouviste. Era apenas uma discussão de casal.

—Uma discussão em que o meu nome apareceu. – respondi não me mexendo um centímetro que seja. O Malfoy estava cada vez mais próximo.

—Rose. – disse Malfoy, suavemente. A sua mão estava no meu rosto. Ele estava a tentar fazer-me esquecer o assunto. E eu estava a deixar levar-me – Eu preciso que esqueças isto e que me continues a odiar. Como fizeste nos últimos oito anos.

—Eu nunca te odiei. – confessei surpreendendo o Malfoy. Mas mais, surpreendendo-me a mim própria. Eu não sabia onde estava com a cabeça. O efeito Malfoy estava realmente a fazer efeito.

Malfoy não disse mais nada. Apenas terminou de fazer o que deixou pendente na noite em que a Lyra esteve em St. Mungus. Malfoy beijou-me.

Milhões de sensações passaram por mim. Desejo. Saudade. O meu estomago estava cheio de borboletas.

Quando dei por mim, já as minhas mãos estavam no cabelo despenteado de Malfoy. O cabelo continuava igual. Os lábios continuavam iguais. O desejo era o mesmo. O que se passou há oito anos não passava de um borrão na minha cabeça. Eu estava completamente perdida.

—O que é que se está a passar aqui? – alguém perguntou fazendo com que eu e o Malfoy nos afastássemos.


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Notas finais do capítulo

Que acharam dos momentos entre a Lily, Rose e Dominique? Que acharam do facto da Rose conhecer os pais do Nico? Estavam à espera que o Malfoy aparecesse no casamento? Que acharam da cerimónia? E dos momentos entre o Nico e a Rose? E que acharam do confronto Rose/Nott/Malfoy? Que acharam da conversa entre a Nott e o Scorpius? E, mais importante, que acharam do momento final? E quem acham que os apanhou?
Contem-me tudo nos comentários :)
Beijos ♥



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