A Canção de Fogo - Faíscas escrita por Sapphire


Capítulo 25
Ônix I


Notas iniciais do capítulo

Eu lembro que eu amei muito escrever capítulo, e eu espero que vocês curtam da mesma forma.



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— Você está linda – A Serva disse penteando os longos cabelos pretos de Ônix.

A moça não respondeu nada em voz alta. "Para quem irá ficar quase três dias caminhando no deserto" Pensou fitando o próprio rosto no espelho. A jovem amava se arrumar, se pudesse, até mesmo no treinamento dos Escorpiões de Areia ela iria com as suas joias, mas provavelmente acabaria com uma orelha rasgada.

Seu cabelo preto e liso estava dividido no meio, caindo sob seus ombros e chegando até a cintura, na testa uma espécie de tiara que ficava colada na pele, ela era de puro ouro. O vestido era uma mistura de vermelho com dourado, preso pelos ombros, tapando os seios, a barriga aparecia a partir de pequenos fios transparentes que se uniam a saia feita do mesmo tecido que a parte de cima. No seu nariz uma argola de ouro, nas mãos pulseiras do mesmo minério.

— Uma verdadeira princesa – Ônix viu sua mãe através do reflexo no espelho. Ela fez um sinal e as servas se dispersaram pelo quarto, deixando as duas a sós. A mulher usava um vestido roxo que parecia reluzir de tão lindo, em sua cabeça uma tiara dourada semelhante a uma coroa.

A família do Lorde das Tribos de Areia adorava afrontar os Oakenridge, a realeza de Shurin, e Destinus havia ordenado para que todos que fossem ao casamento estivessem super bem vestidos, afim de que os moradores da capital se sentissem desarrumados, e parece que ia dar certo. A garota não via a hora de passar pelos portões da capital e ter a atenção de todos.

— Não sou uma princesa - Ônix continuou a fitar a mãe pelo espelho. - Meu pai não é rei e você não é uma rainha.

— Ainda – Destinus andou lentamente até uma jarra de água e derramou em um copo, enquanto bebia sua filha perguntou.

 - Espero que isso não demore – Aproximou o próprio rosto do espelho e começou a ajeitar seus cílios e os colares presos ao pescoço. - Mal posso esperar para ver a cara de Hyde quando nos tornarmos um Reino.

Mas para ser sincera o que Ônix mais queria era que o rei de Shurin morresse no processo, não aguentava olhar para a cara dele, sempre se achando o melhor de todos, sendo que o único motivo de ele estar no trono é porque a família real havia sido usurpada.

Os ventos do deserto faziam com que as vestes da garota levitassem pelo ar, enquanto a mesma fitava a sua liteira ser erguida por quatro rinocerontes do deserto, grandes e fortes o suficiente para aguentar todos os dias que eles viajariam. O transporte era grande o bastante para ela e sua irmã, a pequena Safira.

Tétis se aproximou lentamente da garota, seus cabelos cacheados caíam sob os ombros e seu vestido era tão lindo e repleto de pedras preciosas que tudo aquilo a fazia brilhar, suas jóias pareciam ser tão caras quanto as de Ônix.

— Animada para ver Alec? - Ela sussurrou no ouvido de Ônix e por alguns instantes a garota arregalou os olhos. Quase havia esquecido de que Alec estava lá, provavelmente não estaria pronta para vê-lo mesmo depois de tanto tempo.

— Alec? Pensei que estava morto – Mentiu.

— Ele é bonito – Serastin se aproximou das garotas. Ônix olhou o garoto de cima a baixo, ele estava lindo demais, sempre achou que ele tinha um ar de inocência que chamava bastante atenção, por isso era um dos melhores no que fazia.

— Pode ficar para você, vocês combinam – Ônix riu.

Os passos de um homem elegante afundavam no chão árido, se aproximando de Ônix e Tétis, ao lado direito de Jakrá estava Furki Taedaleshi, seu irmão mais novo, e do lado esquerdo Golfá Jugrá. Todos os três estavam vestidos muito bem, tal como Ônix e Tétis, qualquer pessoa que os visse não imaginaria que os cinco eram assassinos de elite das tribos de areia.

Eles se encararam durante alguns segundos sem dizer nada, até que a voz de Sloan Taedaleshi soou "Vamos sair em cinco minutos!". O Lorde das Tribos de Areis, pai de Ônix, era o mais bem vestido de todos os homens, como um verdadeiro Rei.

— Não se esqueçam o motivo real de estarmos indo - Jakrá disse para os Escorpiões que estavam em sua frente. Todos fizeram que sim com a cabeça.

Por pouco a família Taedaleshi e seus aliados não compareceriam ao casamento do Rei Hyde, mas eles notaram que precisavam fiscalizar o local, cada território e cada ponto estratégico, e o casamento era o disfarce perfeito.

Após alguns segundos todos estavam partindo na direção da capital. Logo na frente, o Lorde das Tribos de Areia, Sloan estava em cima de um elefante do deserto, o animal  era cinza e ele era repleto de tatuagens vermelhas espalhadas pelo corpo, além de uma argola presa em sua orelha direita, assemelhando-se a um brinco.

Do lado direito, Jakrá Taedaleshi se mantinha firme sob um lagarto do deserto, a criatura que devia medir uns dois metros andava tão animada quanto o rinoceronte do deserto que carregava Furki, o caçula dos três irmãos Taedaleshi estava do lado esquerdo de Sloan, o animal da vez era tão grande a ponto de se manter de pé no deserto sem alimento por um longo tempo.

Atrás deles vinha a liteira de Destinus, a Lady das Tribos de Areia, esposa de Sloan. Seu transporte era erguido por quatro rinocerontes, tal como a liteira de Ônix e Safira.

Para os moradores das Tribos de Areia os animais não tinham nada demais, todos estavam acostumados a vê-los, mas esse não era o mesmo pensamento da capital de Shurin. Por algum motivo eles acreditavam que tais animais eram monstros que amaldiçoavam qualquer pessoa que conseguisse os montar, tudo graças a religião idiota deles. Era incrível como todos eram do mesmo Reino, mas tinham pensamentos tão diferentes.

A liteira era muito maior do que aparentava, os bancos eram muito bem acolchoados, o suficiente para dormir sem ser incomodada pelas pedras no caminho. Após algumas horas nos mesmos passos os olhos da futura princesa foram se fechando aos poucos até que a visão ficasse totalmente turva, assim, o que era apenas um cochilo durou horas e hora.

Graças a um solavanco o corpo da garota se assustou e ela acordou rapidamente. Safira parecia ter sofrido pelo mesmo efeito, pois olhava para os lados com grande velocidade.

— Chegamos?

 - Não sei - Ônix fitou a janela e definitivamente não estavam nos portões da capital. A vista continuava um deserto sem fim, a diferença é que haviam algumas estruturas enterradas bem próximas. - Eu acho que sei onde estamos.

Ônix não sabia ao certo quando, mas o deserto antigamente era muito mais habitado do que nos dias atuais e aquele lugar era uma prova disso. Parecia ser uma espécie de templo que em sua época devia ser um ponto turístico. Ele ficava na metade do caminho entre a Capital e a Tribo Central, isso significava que os portões já estavam próximos.

Várias barracas se erguiam dentro das ruínas do Templo, haviam sido montadas há poucas horas para que a locomotiva pudesse se alimentar e descansar um pouco antes de prosseguir com a viagem.

— Safira, cuidado! – A mais velha gritou, quando viu sua irmã mais nova correndo entre as estátuas.

Na maior barraca os Taedaleshi mais antigos: Sloan, Destinus e Jakrá conversavam sobre algo que parecia ser bem sério, considerando a expressão de seus rostos.  Mais a frente os Escorpiões do Deserto estavam sentados em uma estrutura circular de pedra, era grande o suficiente para que alguns rinocerontes dividissem a mesma água.

 - Vocês não ficam curiosos para saber como era esse lugar antes de acabar assim? – Ônix perguntou.

 - Não - Golfa olhou sério para a garota e em seguida desviou o olhar.

 - Tenho – Serastin olhou para o teto, o local onde eles estavam apresentava poucos buracos, estava até conservado em relação aos outros pontos do Deserto. - Provavelmente esse lugar reunia pessoas de todos os lados do Deserto.

— Penso o mesmo, talvez um local de esperança e alegria - Tétis fitou o próprio reflexo na água.

— Quando nos tornarmos um Reino, seremos ainda maiores... - Furki se levantou de onde estava e se aproximou de seu rinoceronte, acariciando sua barriga - Vamos ver até onde a religiosidade da Capital vai quando chegarmos.

 - Se conseguirmos chegar ao palácio sem nos jogarem nenhum lixo já é algo bom - Ônix riu.

 - Como será que está Jorah? Faz tanto tempo que não o vejo - Tétis confessou.

— Provavelmente feliz, já que faz anos que ele não aparece nas tribos - Ônix respondeu. Diferente das outras pessoas da capital, Jorah não era nada religioso, além disso, sempre aparecia nas tribos de Areia e juntos eles curtiam festas e bordéis. Mas algo mudou, já que faziam anos desde que ele não saia da Capital, seria legal reencontrá-lo.

Eles ficaram em silêncio durante vários minutos, apenas se alimentando das frutas e cereais que haviam trazido das Tribos. Foi quando Furki disse:

— Hoje eu sonhei que os Saqueadores do Deserto invadiam Shurin durante o casamento – Todos olharam para ele, não era segredo que se dependesse dele isso realmente aconteceria, mas era certo que essa tática não daria certo. Mesmo com os saqueadores em peso.

 - Seria um massacre - Tétis juntou as sobrancelhas. - Os saqueadores podem ser o que for... Mas eles não têm disciplina, eles só pensam em matar, roubar e estuprar.... Sinceramente não sei como Sloan tem controle sobre tanta gente.

— Mas nós precisamos atacar a capital para sermos independentes? - Serastin perguntou.

Ônix nunca havia pensado nessa possibilidade ao fundo, mas se tornar independente sem precisar derramar sangue inocente era algo bom de se sonhar.

— Os Oakenridge nunca nos deixariam ser independentes... - Golfa disse. O rapaz musculoso abria uma fruta com suas mãos e devorava como se fosse a última vez que veria comida. – Já que não  querem, terão que morrer.

— Mas nós não seremos realmente independentes se precisarmos da aprovação deles para isso – Ônix arqueou as sobrancelhas. Naquele momento todos ficaram em silêncio, a garota não tinha percebido, mas havia acabado de dar um ultimato para o futuro das Tribos de Areia.

Quando ela abriu os olhos, a primeira coisa que viu foi sua irmã encarando a janela iluminada pelas estrelas do céu. Por não haver muita iluminação no Deserto, era possível ver estrelas nunca imaginadas. A garota lembra de se ver perdida na imensidão muitas vezes, tentando contar as estrelas, eram tão inúmeras quanto os grãos de areia no Deserto de Shurin.

 - No que está pensando? - Os cabelos da irmã não eram como os de Ônix, eles ondulavam desde a raiz até as pontas, e naquele momento eles estão arrumados de forma que uma tiara de ouro conseguisse ficar de pé no topo da cabeça. Os olhos da garota se voltaram para a irmã e ela cruzou as pernas.

 - Por que a capital nos odeia tanto?

Ônix parou por alguns instantes, focando nos próprios pensamentos, se impressionou com a pergunta de Safira, nunca iria imaginar que a pequena pensava nessas coisas. Ela nunca esteve na capital, então a única forma dela deduzir esse ódio seria pelas conversas que ouvia nas tribos.

— Bem.... - Respirou fundo. - Nós apenas não somos o tipo de pessoa que eles veem todo dia... O povo da capital acha que apenas pessoas como eles podem ter a chance de viver.... Eles vão perceber que estão errados, não se preocupe com isso.

Os enormes muros da capital ainda estavam de pé, mesmo depois de tanto tempo. Aqueles portões eram grandes o suficiente para um exército inteiro passar, mesmo assim continuavam fechados. Quando se abriram causaram um enorme barulho que sinalizava para todos a poucos metros que alguém estava chegando.

A Comitiva das Tribos de Areia estava impecável, a bandeira vermelha com os três escorpiões pretos no centro chamava a atenção de todas as pessoas que viam, se bem que os animais gigantes já chamavam atenção o suficiente. Olhando pela janela da liteira, Ônix via as pessoas apontando e comentando entre si.

As Ruas da capital pareciam estar diferentes, por mais que ficassem no deserto sempre eram bem limpas, até mesmo as roupas das pessoas que viviam ali não eram sujas como as de alguns das Tribos de Areia.

— Como aqui é lindo! - Safira sorriu botando suas mãos na janela.

 Após alguns minutos de caminhada pela capital, a liteira passou perto de uma enorme escadaria, onde várias pessoas subiam e desciam, todas muito bem vestidas, mas não tão bem vestidas quanto os Lordes das Tribos de Areia. No final dessa escada os portões do palácio se erguiam como um grande muro.

— Aonde estamos indo? - A mais nova perguntou.

— Provavelmente a um lugar onde nossos animais não serão julgados – Respondeu.

Quando Ônix desceu da liteira se sentiu aliviada por não ter perdido os movimentos de sua perna, ela deu um sorriso olhando em volta. Estavam em um lugar onde estavam guardados alguns cavalos e carruagens que deviam pertencer às famílias reais que estavam lá dentro do palácio. Não haviam guardas da capital ali, apenas as tribos de Areia, o que provavelmente tinha haver com os animais ali, ninguém queria ficar perto deles.

Três pessoas vestidas de soldado começaram a tirar suas roupas e a garota percebeu que essas pessoas eram Tétis, Golfa e Serastin, eles se aproximaram de Jakrá, tal como Ônix começava a fazer. Ele possuía um olhar bem mais sério do que antes. Suas vestes douradas combinavam com as de Ônix e em sua orelha havia uma pequena serpente de ouro completamente enrolada.

 - Nos próximos dias, nem eu, nem Ônix e Furki poderemos fazer muita coisa, então é muito importante que todos sigam o plano, principalmente os mínimos detalhes – Ele olhou para os lados. - Coloquem as roupas devidas antes que chegue alguém da capital.

Ônix observou os Escorpiões do Deserto começarem a se preparar para a visita com um sorriso no rosto, era incrível como todos eram tão velozes e habilidosos. Enquanto eles se arrumavam, alguns guardas das tribos de areia disfarçavam uma das liteiras com cores azuis e brancas e o símbolo de uma flor vermelha, completamente diferente de como estava antes.

Em poucos minutos Golfa usava um turbante vermelho e um colete da mesma cor, com alguns detalhes brancos, além de botões dourados que ele usou para fechar. Seus braços fortes estavam com algumas pulseiras e tatuagens temporárias que Ônix se perguntou quando tinham sido feitas.

 Tétis usava um véu negro costurado com pequenos grãos de ouro que provavelmente deixavam aquilo tudo bem pesado, ele era preso de forma que apenas seus olhos verdes fossem vistos, o vestido era tão discreto quanto o véu.

Serastin não usava uma roupa tão elaborada quanto os demais, era bem simples para falar a verdade, ele se assemelhava a um morador qualquer.

Sloan, lorde das Tribos de Areia se aproximou dos Escorpiões, sua roupa era a mais linda de todas, sua careca era lar de uma touca de prata desenhada de forma que se assemelhasse a uma tiara feminina.

— Está na hora.

Jakrá fez que sim com a cabeça e deu um grito tão alto que até os animais se movimentaram.

 - Guardas! Tire esse mendigo daqui! 

— O que?! - Serastin gritou quando dois guardas o pegaram pelo braço e o arrastaram para longe dali. - Me solta! Eu só quero um pouco de pão!

Ônix engoliu um seco, não pensou que aquilo poderia parecer tão real. Em poucos minutos um guarda da capital se aproximou e perguntou:

— Desculpe pelo imprevisto com o jovem, isso não vai se repetir – Abaixou a cabeça.

— Assim espero – Sloan olhou sério para o homem.

A garota revirou os olhos.

 - É sempre assim, nos mandam para um lugar aleatório cheio de mendigos e estrangeiros só porque somos das Tribos de Areia, eu estou exausta!

Logo depois dela, foi a vez de Destinus.

— Mais uma vez a Capital mostra o seu desprezo por nós, eu nem sei porquê viemos!  Viajei durante três dias inteiros para acontecer isso!

 - Em nome dos Oakenridge pedimos desculpas – O Guarda gaguejava mais do que qualquer coisa. – Venham, a sala do Trono é por aqui.

Ônix olhou para os lados se certificando de que Tétis e Golfa já estavam longe dali, tudo deveria sair como o combinado, caso contrário um deles ficaria para trás. Enquanto os Taedaleshi caminhavam pelo Palácio na direção da sala do trono, ela não parava de se perguntar como devia estar a operação.

Tétis e Golfa deveriam fiscalizar cada pessoa andando ou se aproximando do palácio, qualquer possível aliado que poderia trazer danos na futura rebelião das Tribos. Ao mesmo tempo em que Serastin observaria cada ponto importante da cidade e suas concentrações de guardas.

As portas da Sala do Trono eram de fato invejáveis, lindas como todo o palácio, mas ela não pôde ficar tempo o bastante ali, pois elas se abriram na medida em que uma voz soava alto o suficiente para todos do Salão ouvirem:

— Os Taedaleshi, lordes das Tribos de Areia.

As pessoas ao redor da Sala comentavam sem parar sobre a família que era a mais bem vestida, mesmo estando há três dias pelo deserto. A Sala do Trono da capital era repleta de bandeiras com o símbolo dos Oakenridge, uma serpente, e assim como todo o resto, era enfeitada com cores quentes, até mesmo o trono parecia arder em fogo.

Na frente Sloan e Destinus Taedaleshi de braços dados caminhavam sorrindo, mesmo que esse não fosse um sentimento real. Do lado direito Ônix sorria com Safira ao seu lado e atrás Jakrá e Furki permaneciam sérios.

Sentado no trono, Hyde olhava sem nenhuma expressão para aqueles que se aproximavam. Do lado direito, sentada em um trono inferior ao de Hyde, devia ser sua mãe, uma mulher tão velha que a qualquer momento poderia cair dura no chão e do lado esquerdo, de pé, estava Jorah. Ele deu um sorriso para Ônix, que respondeu com o mesmo.

— Bem-vindos a Capital – Hyde movimentou a cabeça. - Espero que sejam muito bem acolhidos.

Ônix sorria, mas sua vontade era lançar suas adagas no pescoço do Rei e vê-lo engasgar com a própria língua, mas precisava manter a pose de Lady bonita a ponto de arrumar alguém poderoso o suficiente para destronar os Oakenridge com apenas uma palavra.

 - Desde já ficamos gratos pela sua hospitalidade – A voz de Sloan era calma e serena.

 - Vejo que as Tribos de Areia estão arrecadando dinheiro o suficiente para usar essas roupas – A mãe de Hyde disse quase num esforço, depois de tal comentário era oficial, Ônix queria dar um soco em todos ali, no momento em que ela iria comentar algo, Destinus veio na frente.

— Fico grata pelo elogio, a senhora deveria ficar feliz, já que todo nosso dinheiro é encaminhado para a sua linda cidade!

— De qualquer forma, aproveitem a estadia – Hyde sorriu. - É bom ver que nossas colônias também estão evoluindo.

Foi quando Jorah deu um sorriso e disse:

— O Próximo passo é se tornar um Reino independente – Mas todos olharam sérios para ele, além dos vários comentários. - É brincadeira.

— Não tem problema – Sloan respondeu com um sorriso. - Sabemos que as Tribos de Areia não são nada sem a capital.

Hyde deu um sorriso e em seguida os Taedaleshi saíram de sua presença, se dirigindo a uma galeria preparada especialmente para eles. Ônix ainda estava um pouco aflita com a conversa que havia ocorrido durante a apresentação e ela precisava melhorar aquilo urgentemente. Quando se sentou ouviu a voz de seu tio Jakrá:

— Lembrem-se... Somos servos leais da capital.

— Eu não tenho dúvidas disso – Sloan olhou para o irmão com um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Iai galera, o que vocês acharam? Não esqueçam de me falar :)



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