O Outro Lado da História escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá xentiiiii :3

Eu ainda estou viva, obrigada por perguntarem :v ENTÃO, SEGUINTE: feriado amanhã né? Então, talvez, só TALVEZ eu apareça aqui amanhã atualizando SYH. Eu tô atrasada em um montão de coisas aqui da escola e outros compromissos pessoais então não dou minha palavra, mas o meu esforço, ok?

Outra coisa que eu queria dizer é que OOLH tá no seu finalzinhooo... Sim, não me julguem é que eu quero acabar de uma vez por todas com essa fanfic pra outras possam ser estreadas ainda esse ano. Então prestem atenção porque OOLH terá seu fim no capítulo 15 ou 16, entenderam?

Em breve novas informações das fanfic's que estão por vir. Não percam e boa leitura! :v



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Mercúrio

Já fazia alguns dias que Félix agia estranho. Geralmente ele andava distante e quieto demais por ai, nunca dizendo o que realmente estava acontecendo. Como melhor amigo dele eu pensava que ele diria o que estava se passando, porém eu logo percebi que não seria assim tão fácil como eu imaginei. Naquela mesma manhã depois de ouvir na televisão que Londres agora era protegida por uma dupla de heróis mascarados e misteriosos nós tivemos uma pequena discussão. Ele parecia um verdadeiro zumbi. Estava tão claro quanto água que não tinha dormido nem um pouco a noite.

— Eu só quero te ajudar cara! – exclamei com raiva. – O que custa você me dizer o que está acontecendo? Olha pra você, nem parece o mesmo cara que apareceu na PCL há tempos centrado nos estudos! Tá sempre andando apressado por ai, mal aparece nas aulas, mal faz as provas... Me diz como é que eu não vou...

— Eu já disse pra me deixar em paz Mercúrio! Porra é tão difícil assim me esquecer? Que saco! – ele gritou saindo do dormitório e batendo a porta atrás de si.

Eu sabia que algo muito errado estava acontecendo então procurei a única pessoa que com certeza iria concordar comigo: Melody. Eu admito que gosto dela, mas nunca deixei isso a vista quando nos encontrávamos em grupo para fazer alguma coisa como a melhor amiga dela, a Bridgette fazia com o Agreste. Tentava ser o mais discreto possível, admirando a beleza da loira a distância. Infelizmente naquela manhã quando cheguei na Comunidade Musical ela não estava melhor do que eu. Melody não estava no ensaio de flauta, se isolando perto do estacionamento da universidade, num banco e analisando o seu instrumento em mãos.

— Ei, porque tu não tá lá na CM? – eu perguntei me aproximando da loira com as mãos dentro do meu casaco verde costumeiro de caminhada. Ela estava com o cabelo preso num rabo de cavalo alto e com uma blusa lilás grossa por cima do uniforme. – Até onde eu sei você nunca faltou em um.

— Eu não estou no clima para ensaiar hoje. – Melody respondeu encarando o chão enquanto eu me sentava ao seu lado. Fiquei em silêncio pra ver se ela ainda tinha algo a dizer. Quando ela me encarou congelei, exatamente na mira daqueles olhos azuis claros. – Mercúrio, tem algo muito errado com a Bridgette. – pedi pra que ela continuasse com a cabeça. – Ela continua tendo pesadelos horríveis... Quase não aparece nas aulas... E ela nunca me conta o que está acontecendo quando eu pergunto. Eu sei que ela está mentindo Mer... – ela suspirou e esfregou o rosto. Parecia cansada. – Mas também não sei o que fazer a respeito disso.

Respirei fundo e tentei raciocinar todas aquelas novas informações. Tinha algo esquisito naquela conversa. Seria apenas a minha cabeça ou era coincidência mesmo?

— Era sobre isso que eu vim conversar com você Mel. – eu disse encarando meus tênis para não perder o foco. Senti seu olhar imitar o meu. – Félix também está muito estranho. Eu pude notar que uns dias antes de anunciarem esses tais heróis de Londres na televisão ela já andava misterioso... Agora ele ainda muito pilhado cara. Hoje mais cedo eu tentei pressionar ele pra ver se ele me dizia o que estava acontecendo, mas ai ele simplesmente explodiu! Sério, você já viu alguma vez Félix Agreste falar algum palavrão?

Virei meus olhos pra loira e a encontrei surpresa, com os olhos totalmente arregalados. Ela pensou por alguns segundos e balançou a cabeça rapidamente.

— Não, não é da personalidade dele falar coisas assim. – Mel murmurou levando a mão ao queixo, pensativa. – Você... Você percebeu alguma ligação ou foi só eu Mer?

— Não, eu acabei de notar isso também. – respondi preocupado. Nos entreolhamos e pude sentir que o pensamento que começávamos a montar era mútuo. – Você acha que...?

— Eu não sei. – ela soltou rapidamente, se levantando com a flauta transversal em uma das mãos. – Mas eu tenho um plano para tirarmos isso a limpo. Hoje a noite se eles saírem nós vamos segui-los, não importa pra onde vão.

— Você não é radical assim há bastante tempo Mel. – brinco com um sorriso nervoso. Ela me encara de soslaio com um sorriso de canto. – Sabe que isso pode ser perigoso não sabe?

— Está com medo Mercúrio? – indaga arqueando uma sobrancelha, me pegando um pouco desprevenido. Solto uma gargalhada sarcástica.

— Nos encontramos á noite então. – afirmo com o resto de coragem que ainda há dentro de mim enquanto a observo se distanciar a passos rápidos.

Mal sabia eu o que nos aguardava mais tarde e em que história nós iríamos nos meter quando escurecesse. Com o coração apertado de repente eu me vi caminhando de volta ao meu dormitório, imaginando o que poderíamos encontrar indo pela cabeça mirabolante de Melody.

Eram dez e meia da noite quando Félix saiu dizendo que tinha que atender um telefonema importante. Eu fingi que já iria dormir e pelo visto aquele imbecil acreditou, não me vendo abrir a porta alguns segundos depois que ele a fechou. Eu poderia estar meio obcecado demais em descobrir o que estava acontecendo que eu juro que achei que o Agreste estava falando sozinho. Ele parecia aflito, olhando pros lados nervosamente – onde eu precisava me esconder para não ser visto. Estava praticamente do lado de fora da universidade as escondidas rezando pra que nada desse errado quando senti uma mão gelada me puxar em direção ao chão com força e tão rápido que mal tive tempo de ver quem era. Tentei soltar um berro e me desvencilhar, mas foi impedido de fazer qualquer coisa pela dona dos olhos azuis que tanto me impediam de realizar besteiras.

— Cala a boca senão eles vão escutar. – ela ordenou cochichando, séria que quase engasguei com a minha própria saliva.

— Você é doida? – exclamei num cochicho, colocando a mão no peito. – Eu podia ter morrido com um infarto, sabia?

— Mas não morreu e nem vai. Não agora. – ela retrucou virando na direção onde o loiro passara. – Você demorou, achei que Félix tinha desistido.

— É, eu achei que ele nunca iria sair. – confessei parando ao seu lado atrás da lixeira que nos dava cobertura. Tentei não pensar em quão bonita ela estava usando roupas pretas que não chamavam a atenção na ausência de luzes na rua, e me concentrei em segui-la na perseguição do meu melhor amigo. – Onde está Bridgette?

— Ela simplesmente sumiu de repente. – ouvi Mel cochichar o mais baixo que conseguiu indicando o polegar para trás enquanto olhava o céu nublado e horroroso acima de nós. – Eu a perdi de vista duas ruas atrás, antes de Félix aparecer junto com você e, cara, você não sabe ser discreto.

— Olha, eu adoraria continuar discutindo se sou discreto ou não, mas onde é que o Félix foi parar? – indaguei olhando para a rua que simplesmente ele estava no minuto anterior. – Ele sumiu Melody. – conclui baixo. Ela balançou a cabeça ainda olhando pra cima.

— Eu acho que tenho uma pista pra onde devemos seguir. – ela sussurrou parecendo pálida subitamente. – E uma ideia do que vamos encontrar essa noite.

Acima de nossas cabeças um vulto branco corria sob os telhados em direção ao Olho de Londres no horizonte. Lá, nuvens começavam a se mexer de um jeito estranho. Pareciam espirais. E sinceramente?

Pra mim parecia o fim do mundo se aproximando.

***

August

Aquela noite era a véspera da virada do ciclo lunar, onde a lua minguante se tornaria nova e eu estava uma pilha de nervos. Dias haviam se passado e mesmo com todo o conhecimento que Fu conseguira passar para os dois portadores dos miraculous opostos, eu não estava seguro que aquilo seria o suficiente para impedir que a maldição se concretizasse. Algumas horas atrás eu havia discutido com Annabeth mais uma vez, mas dessa vez Stella também estava na sala. As duas quase se descabelaram ao vivo em meio a gritos, palavrões e muita violência. O motivo? Bem... Digamos que minha parceira e eu estávamos num clima muito ruim antes da Winterson chegar.

Estávamos na sala dos professores tão quietos quanto duas estátuas mudas. Ela organizava três pilhas de provas com uma xícara e a garrafa de café ao seu lado ainda me ignorando. Annabeth sempre se magoava mais rápido que qualquer um e era mais difícil pedir desculpas para ela do que beijar a mão da rainha Elizabeth. Suspirei alto assim que terminei de arrumar o meu pequeno armário. Se eu não pedisse desculpas iríamos ficar nesse clima até o final do ano seguinte.

— Você vai continuar nesse jogo até quando Anna? – perguntei em voz alta para que ela me ouvisse. Ela não esboçou nenhum tipo de reação e seguiu para a próxima avaliação para colocá-la em ordem alfabética para sua amiga professora Laura.

— Eu não sei do que você está falando August. – a ouvi responder e revirei os olhos. – Porém até onde eu sei, você costuma perder vários jogos.

— Estou falando sério Annabeth, pare com isso, por favor. – pedi me aproximando da mesa onde ela estava sentada. Ela ainda não me encarava, mas pude sentir a ironia na gargalhada que seguiu a minha aproximação.

— Eu também estava falando sério quando tentei te avisar que alguma coisa estava errada com essa sua amiga Stella. Mas como você não quis me ouvir então é justo que eu também não queira te ouvir agora. – bufei com tal infantilidade da morena de olhos verdes até que finalmente ela olhou nos meus olhos, se levantando pra sair e me deixar falando sozinho de novo.

— Pare de criancices Annabeth, você realmente acha que Stella tem algo a ver com tudo o que está acontecendo ou toda essa sua picuinha é porque não consegue arranjar um homem, trancada no nosso passado? – indaguei com raiva, não medindo as palavras que saíram atropeladas da minha boca. Lhe encarei sem medo enquanto a via empalidecer.

Subitamente ela fez algo que eu jamais iria imaginar. Ela me deu um tapa com tamanha força que senti meu rosto queimar. Ela bufava de raiva enquanto avançava sobre mim para continuar me bater.

— Eu te amo seu estúpido! – ela gritou e me fez arregalar os olhos. Ela estava visivelmente abalada emocionalmente, mas ela não estava importando em me bater de qualquer jeito. – Será que você não entende que eu não te quero ver morto? Que aquelazinha não pode simplesmente ser a enviada por Gunfth? Ela está te usando seu idiota, é só você que não percebe isso!

— Anna pare! – pedi tentando segurar suas mãos para acalmá-la. Infelizmente a raiva dela a fazia mais forte. – Por favor, Annabeth você precisa se controlar!

— Não, eu não vou me acalmar! – ela gritou tentando se livrar de mim a força. – Eu jamais vou te perdoar se alguma coisa acontecer com eles por causa daquela loira de farmácia! Eu jamais vou me perdoar se isso for nossa culpa mais uma vez. – eu a abracei com mais força e consegui acalmá-la aos poucos. Então ela começou a chorar e se soltou de mim. Preferi deixa-la se sentar antes de fazer qualquer coisa. – Você não entende? Está se repetindo... Tudo isso só aconteceu por nossa causa no passado e se você não abrir os olhos a culpa do mundo ser destruído será sua... Eu não queria que as coisas fossem assim, mas se eu puder impedir que o pior aconteça eu vou fazer isso.

Segurei sua mão com carinho. O passado martelava minha cabeça com o remorso de um dia tê-la culpado da nossa desgraça na época de Gustav. Aquilo não era nossa culpa e mesmo assim nossas vidas foram arrancadas do que nós realmente queríamos. Eu sempre a amara, ainda que distante e tentando encontrar outra pessoa para substituí-la. Annabeth fora o meu primeiro e único amor desde a juventude... E agora ali, na oportunidade de resolver tudo ou piorar ainda mais a situação que estávamos, o que mais eu poderia fazer? Sem pensar nas consequências eu a beijei, matando a tamanha saudade que há décadas me assombrava. Ficamos ali pela eternidade que os poucos minutos que o presente nos proporcionara, antes dele mesmo me apunhalar pelas costas.

— August? – a voz de Stella ecoando pela sala dos professores nos atravessara como uma lança afiada. – O que é que está acontecendo aqui?!

Achei injusto Anna ter tido a audácia de usar seus movimentos de luta contra vilões na minha namorada e até aquele momento não sei se tudo o que aconteceu realmente fora superado. Porém, assim que a loira saíra e minha antiga parceira também eu me dei conta do que acabara de fazer.

Eu havia mais uma vez colaborado com a desgraça do mundo.

— O que foi que eu fiz? – me reprovei entre palavrões enquanto saía em disparada da sala dos professores e corria o mais rápido que conseguia para o lugar onde sabia de alguma forma que precisava chegar: o Olho de Londres.

***

Narradora

A jovem mulher loira agora vagava pelas ruas de Londres indo em direção a sua casa entre lágrimas. Poucos conheciam o seu passado, mas os que sabiam podiam afirmar que a traição era algo presente em sua vida. Trocada por uma jovem e traiçoeira modelo quinze anos mais nova que si, a antiga Stella Bourgeios havia se mudado de cidade na tentativa de recomeçar a sua vida novamente longe da humilhação que passara diante de sua única filha. Prometera a si mesma que assim que se reestabelecesse voltaria o mais rápido possível para garantir a guarda de sua filha, Chloé Bourgeios, só para si. Ela havia pensado que talvez o misterioso e tão gentil August Washington Durkeins fosse o alivio para suas dores. Namoraram um tempo considerado razoável, porém infelizmente a jovem mulher dera de cara com mais uma traição. E dessa vez ela traria consequências ainda piores do que um coração partido e completamente destroçado.

O frio não lhe impediu de continuar seu caminho, entretanto, Stella não imaginava que um certo velhinho iria simplesmente aparecer em meio as sombras do cruzamento em que passava no momento em que limpava sua maquiagem. Ele carregava certa bengala em uma das mãos e tinha o rosto encoberto pela grossa sombra que a loira confundiu com a sujeira que estava impregnada no misterioso senhor.

— Ora, porque choras senhorita? – ele indagou a jovem mulher que ainda se recuperava do susto de tê-lo encontrado tão subitamente. Gunfth, disfarçado e praticamente irreconhecível, encarou a lua minguante no escuro céu nublado. Um sorriso cruel surgiu em seus lábios. – Oh sim... A traição é algo que certamente deixa grossas cicatrizes no nosso coração... Não acha?

— E quem seria você, não nos conhecemos. – Stella disse com um tom de voz duvidoso. A tristeza agora dava lugar a desconfiança. O observou dar uma pequena gargalhada. – Diga logo, quem é o senhor?

— Acalme-se querida, não farei mal nenhum a você. – o vilão assegurou se apoiando na bengala em mãos, lhe analisando de cima a baixo. – Eu apenas quero lhe oferecer algo para sua felicidade.

Agora fora a vez de Stella gargalhar sarcasticamente. Alguém desconhecido se preocupando com ela? Naquele estado? Por favor, o que aquele velho poderia lhe oferecer? Certamente deveria estar bêbado. Ainda tomada por risos começou a seguir em frente, pronta para ignorar tudo o que o mesmo dissesse, mas foi quando algo que o mesmo disse lhe paralisou.

— August sempre amou Annabeth Stella. – dissera na direção oposta a da loira. Quando se virou a mulher ainda não se mexera nem um centímetro. – Desde a juventude ambos foram “destinados” um para o outro. Porém, imagino que depois de toda a sua história você deseje ardentemente a sua vingança... Ou estarei enganado?

A mesma continuou em silêncio enquanto Gunfth dava passos lentos em sua direção ainda apoiado em sua bengala. Estalou os beiços e prosseguiu com sua oferta:

— Vamos Stella, imagine um mundo onde não exista nenhum tipo de traição. – o mesmo lhe disse com típico ar sonhador falso. – Um mundo onde todos são o que nasceram para ser, não o que dizem ser e não são. Imagine o que você pode moldar nesse mundo ainda de argila molhada? – ele sustentou seu olhar irrecusável sob a Winterson e pôde ver a ambição misturada com uma louca vontade de aceitar sua oferta.

— Não há maneira de mudar o mundo. – ela disse tentando acreditar nas próprias palavras. Gunfth gargalha tão alto que causa arrepios na mesma.

— Existe. Porém, há um pequeno preço a ser pago. – o vilão explicara apertando a bengala com um pequeno enfeite em suas mãos e lhe mostrando para a jovem mulher. – Vê esta bengala? Ela é muito mais do que aparenta ser. Ela tem poderes ocultos e obscuros o suficiente para vingar o seu sangue por gerações. O preço é jurar fidelidade a sua vingança pela eternidade e... Provar que o leva a sério.

Stella se julgava louca por acreditar em tantas baboseiras depois de tantas desilusões que vivera naquele dia. Ela sabia que no máximo aquele charlatão iria abusar da sua boa vontade e no mínimo querer lhe assaltar depois de tal conversa. Entretanto... A proposta mesmo parecendo absurda lhe era tentadora. A sede por vingança dominava seu cérebro e a primeira coisa que lhe viera a cabeça foi levar a mão até o seu pescoço. Ali uma joia preciosa descansava desde que saíra de Paris. A prova de uma traição.

No fim daquela mesma rua uma figura surgiu esbaforida por tamanho esforço e corrida pra chegar até ali. August tentava respirar com os pulmões sedentos por ar fresco, mas já era inevitável. Annabeth estava certa e agora ele só poderia assistir o fim do mundo acontecendo bem diante dos seus olhos.

— Algo que irá lhe agradar é este colar. – a mesma disse tirando de si mesma a joia que ganhara de noivado de seu ex-marido. – Ele é formado pelo mais fino diamante. Tenho certeza que pode mudar a sua vida completamente.

— Não Stella! Não faça isso! – August berrou o mais alto que conseguiu chamando a atenção de ambos.

A mulher fechou seu semblante e o ódio começou novamente a irradiar de si. Olhando na direção do ex-namorado por quem também havia sido traída ela ainda pôde enxergar mais dois vultos surgirem: Miss Fortune e Chat Blanc. Ambos pareciam tão desesperados quanto o professor da Papillion College London. Em meio aos protestos e do misterioso senhor olhando nervosamente para a lua que começava a aparecer timidamente por trás das nuvens a mesma tomou uma decisão.

— Negócio fechado? – indagou ao vilão lhe estendendo o pingente brilhante.

Ele riu maleficamente, tomando o colar das suas mãos e lhe entregando a bengala com o pequeno enfeite encima.

— Negócio fechado. – ele respondeu desaparecendo bem diante dos seus olhos, no mesmo instante que o relógio bateu meia-noite e a maldição se cumpria.

O caos havia começado.


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