Filhos da Noite escrita por Rick Batista


Capítulo 15
A Prisioneira


Notas iniciais do capítulo

Hora de Paul Davis e Jeanne Hilton se reencontrarem.



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O xerife estava em sua sala, diante do computador e pilhas de relatórios. De uniforme e estrela dourada, fumava calmamente seu charuto, com a luz da lâmpada reluzindo em sua cabeça calva. As grossas costeletas e bigode como distração para os dedos da outra mão. Emma aguardando, em pé diante dele.

O homem estava sentado, seu peso afundando o banco. Seu charuto empesteando o ar. Até que olhar de censura de sua parceira de trabalho o fez se livrar do fumo, um tanto contrariado.

— Você é chata mesmo, hein, garota! — resmungou.

— "Chata", seria a quimioterapia pra tratar do câncer de pulmão — respondeu ela.

Ele a notou examinando os formulários, relatórios e dados, antes da jovem se virar e dizer:

— Quem diria que a assassina cairia do céu assim, né? — disse ela, se aproximando. — Os repórteres vão ficar doidos quando souberem!

— Ninguém vai saber de droga nenhuma! — gritou ele, desabotoando a parte de cima da camisa estufada. — Ao menos não agora. Precisamos que a suspeita assine os papéis e nos dê algo mais concreto sobre o caso, para começar.

— E quanto ao Turner, ele estava no mesmo carro, não tem como não estar envolvido. Coincidências demais! Ele tem que ser indiciado, no mínimo depôr como testemunha.

— Acha mesmo? — E puxou a costeleta, olhar perdido.

Jeanne Hillton continuava detida na cela, situação que ele sabia, não poderia perdurar. Sem deixá-la ligar, não houve advogado, porém após a estranha confissão de culpa no hospital, ela negou-se a dar quaisquer outras explicações a respeito do caso, voltando atrás na confissão.

Há dez anos como xerife da cidade, era a primeira vez que Corlson Smith se viu contra a parede. Cidade pequena, crimes esporádicos e previsíveis, a realidade era aquela até pouco tempo atrás. Ele era respeitado pela população e elogiado pelo prefeito. Mas agora tudo era diferente. Seu pesadelo começou com o desaparecimento dos irmãos Freeman, jovens inconsequentes sobre quem pousavam denúncias de assédio sexual, brigas e acidentes de carro. Desapareceram na festa universitária que rolou na propriedade Turner, e mesmo que alguns suspeitassem do tal Adam, não havia quaisquer indícios que o ligassem a eles. Isso ficou muito claro após o encontro que teve com o homem... Não ficou? A verdade era que aquela noite ainda era confusa na mente do xerife, que talvez tivesse bebido demais após o trabalho.

Interrogaram pessoas, fizeram buscas pela floresta, mas sem sucesso. Fora as denúncias de invasão de residências, aumento no índice de furtos e o velho Freeman hospitalizado, culpando um lobo gigante!

Jeanne Hilton apareceu como sua salvação! Além de confessar espontaneamente o homicídio, no que sobrou do seu carro foram encontrados vários documentos falsos, todos dela. Também havia uma arma de grosso calibre com munição incomum. Podia ser suspeito que ela assumisse a autoria de um crime tão grave e ainda inocentasse o playboy, algo tão conveniente para o sujeito, mas uma confissão somada aquelas evidências não eram coisa que se pudesse desprezar.

E era sobre isso que o xerife refletia enquanto acendia um novo charuto, rapidamente tecado para longe pela policial.

—... mas você é mesmo chata, hein, garota!

— O senhor já disse isso xerife, não seja repetitivo — disse a policial, conferindo a arma. — Vou voltar pra junto da suspeita. Estou com um mau pressentimento.

***

Em uma cela solitária e fria, a vampira aguardou. Ela vestia as mesmas roupas de quando foi detida, horas atrás. Jogada em uma delegacia pequena, sem celular e com o xerife enrolando para lhe deixar fazer a ligação a que tinha direito, sua situação não era nada boa. A verdade é que passou dos limites com Adam, e como consequência, ele passou dos limites com ela. Jeanne tinha consciência disso. Subestimou a importância da humana a quem ele se declarava e superestimou a própria importância, só por ele tê-la protegido. Brincou com fogo, e agora se queimava. Talvez ele tivesse mais do pai do que parecia, afinal.

A vampira caminhava de um lado a outro, assobiando Patience, do Guns in Roses. Ela levou a mão ao pescoço, que ainda doía pela força com que ele a pegou naquele momento de raiva, e sorriu sozinha, ao pensar na situação em que se encontrava.

— Você parece muito alegrinha pra quem está presa, sabia? — comentou a policial Emma, em pé diante da cela.

Jeanne apenas a ignorou, caminhando lentamente até se escorar nas grades.

— Não sou advogada, juíza e nem nada, mas se eu fosse réu confessa de um duplo homicídio, estaria no mínimo preocupada.

Jeanne analisava a jovem ruiva, de olhos castanhos e corpo atlético. Confiante, em seu uniforme de agente da justiça, portando arma e distintivo, separada dos transgressores pelo cumprimento da lei e grades de ferro.

— Você sabe que esse joguinho não vai durar, não é mesmo? Logo, logo, estarei fora desse lugarzinho desagradável, de uma forma ou de outra. — Os olhos delas se encontraram, com o sorriso da vampira aumentando. — Você sabe, não é, sobre meu amiguinho e eu? Com um noivo como o seu, com certeza você sabe.

A policial ficou paralisada, ouvindo a insinuação da vampira sobre seu noivo, Jammes Duncan. Talvez ela nem mesmo soubesse sobre os dois, pensou Jeanne, mas isso não importava mais, por isso a vampira falava o que queria.

Emma levou a mão a arma.

— Eu estava desconfiada, e pelo jeito, estava certa sobre vocês. — A policial diminuiu a distância entre elas, mas não o suficiente para que a vampira desse o bote. — Sei que a cada hora sem sangue você fica mais e mais fraca, e que logo vai cair no sono. E que assim que perder o controle, vou ter a desculpa que preciso pra estourar sua cabeça.

Jeanne segurou nas grades, ficando o mais próxima possível de sua carcereira.

— Sabe, pode não parecer, mas eu já fui como você: obstinada, cheia de vontade de fazer a diferença, brincando com gente muito mais poderosa que eu. E olhe só como terminei! Morri jovem, só que para minha sorte, quem me matou tinha outros planos para mim.

Jeanne estendeu a mão na direção da policial, que a encarou.

— Me deixe ligar para meu advogado, e prometo esquecer dessa cidadezinha, de você e do seu homem. Continue negando, e logo essa cidade vai virar um rio de sangue. Do seu, dos seus amigos, do xerife... E quando acabar, do seu noivinho e da irmãzinha dele.

Emma largou a arma no coldre, olhando desafiadoramente para a prisioneira.

— Parece muito confiante pra fazer ameaças, mas pelo que sei, um lobão como ele pode matar você sem problemas. Fora que na sua condição, as ameaças soam bem vazias.

A vampira pareceu seguir alguma coisa com os olhos, dando um leve tapa no próprio braço. Quando tirou a mão, ficou visível um pequeno cisco preto em meio a mancha de sangue. A sanguessuga lambeu o sangue que roubou da mosca, lambendo os lábios ao fim.

— Você não me entendeu, queridinha, não sou eu quem vai fazer isso. Meus amigos virão me buscar, através de brechas da Lei, ou simplesmente passando por cima dela. — Jeanne se sentou de volta na cama, como se quisesse poupar as forças. — E ai eu pergunto: o que será de você quando eles chegarem?

***

Roger estava vestindo um belo terno cinza, com óculos de grau. Portava documentos falsos e dirigia um carro de placa trocada.

— Jorge Mayer, advogado da senhorita Hillton — disse ele, afetando impaciência para o jovem policial que o abordou na entrada da delegacia. — Leve-me até minha cliente, por gentileza.

— Péssima hora, amigo — respondeu o rapaz, bigode ralo e braços cruzados. — Por conta da festa o xerife tá muito ocupado.

Roger usou seu melhor olhar de desprezo, e percebendo a inexperiência estampada na face do policial que foi deixado lá, resolveu se aproveitar disso, dizendo:

— Creio que não fui suficientemente claro. — Ele se pôs à frente do policial, que recuou instintivamente. — Eu exijo falar com minha cliente agora! Caso contrário, algumas ligações serão feitas, e logo você e seu xerife terão problemas bem maiores para resolver. Com o prefeito.

O rapaz coçou a bochecha e desviou o olhar, e após alguma hesitação respondeu:

— Vou avisar o xerife, doutor. Aguarde aqui na recepção, por favor.

Aquela ideia era maluca demais, Roger sabia. Não é como se não houvesse protestado contra ela, apenas foi vencido. Era bem verdade que os dois reuniram uma série de informações sobre o local e o rumo de ação que tomariam. A planta da delegacia, quantidade de policiais, viaturas, os turnos, a localização das principais câmeras, portas e janelas. Também sabiam que vários policiais estariam cuidando da segurança da festividade, o que diminuiria o efetivo. Mas nada disso mudava o fato de que estavam lidando com policias, não vampiros!

Ele sabia que estava arriscando tudo, sua liberdade e reputação, talvez até sua vida, se tudo desse errado. Por isso fez uma exigência, a única para que aceitasse fazer papel de isca: nenhum policial seria morto, em nenhuma hipótese. Roger jamais se perdoaria se isso acontecesse.

***

Fazia um silêncio sepulcral ao redor da delegacia. Era uma área aberta, com mato baixo e terra batida, onde ele se moveu como um vulto buscando o ponto cego das câmeras já conhecidas, e do único policial que encontrou de guarda. Em um movimento rápido agarrou o homem robusto, e com um "mata-leão" bem aplicado, o impediu de gritar, o levando a inconsciência.

Uma coronhada no disjuntor foi o suficiente para acabar com a luz do lugar. Gritos do xerife, e o policial cheirando a leite chegou para examinar, arma e lanterna em punhos, com ar assustado. O Golem surgiu por trás dele como um fantasma, sabendo que esse alvo era ainda mais fácil que o outro. Ele não teve pressa, resolvendo aguardar o policial notá-lo e tentar reagir. Quando o jovem se virou, deu de cara com a figura sinistra, capaz de desarmá-lo, quebrar seu braço e tapar sua boca, antes mesmo que gritasse ou apertasse o gatilho. O desafio o animava, apesar de tudo.

— Quem mais está aí dentro? — perguntou o caçador, sob uma máscara sem expressão e com um cano gelado contra a cabeça de um oficial assustado.

— Só o xerife, o escrivão, o faxineiro e mais dois policiais — respondeu o policial, pernas trêmulas e suando frio.

Uma coronhada na nuca e o oficial apagou, sendo logo algemado ao lado do outro.

E assim o professor adentrou o lugar escuro, disposto a fazer o que fosse preciso para conseguir seu prêmio.

***

O ex-detetive estava sentado na cadeira à frente do xerife, resmungando sobre as péssimas condições da delegacia em que sua cliente estava sendo mantida, enquanto o oficial terminava de trocar as pilhas da lanterna, sob a luz do celular. Era a segunda vez que o homem tentava contato pelo rádio com o policial de fora, sem resposta. Foi quando se olharam por um momento, Roger sentindo que algo no ar havia mudado. Ele juntou as peças, percebeu a farsa. Advogado, falta de luz: Jeanne.

Em um instante os dois homens sacaram suas armas, o cano da arma de Roger apontando para o xerife, bem na hora em que o mesmo alcançou a própria arma na cintura.

—... devo estar mesmo um bagaço pra ser mais lerdo que você — resmungou o xerife, roxo de raiva.

Roger o algemou a mesa, após tirar as armas e celular do seu alcance.

— Não se preocupe, xerife Corlson. Ninguém precisa se machucar hoje, só preciso levar minha cliente para casa — disse Roger, ambivalente. Pois ao mesmo tempo em que se sentia mal por infringir as leis e apontar uma arma para um companheiro de trabalho, se sentia empolgado por ter reagido antes dele.

***

Emma avançou, com sua velha pistola pouco utilizada em mãos. Na outra mão a lanterna, iluminando o caminho que conhecia tão bem, mas que agora parecia tão sinistro quanto qualquer casa mal-assombrada. Ela estava tensa, até mesmo um pouco ofegante. Em uma cidade como aquela, Emma não teve lá tantas oportunidades de usar a arma. Ela tentou se convencer que foi pra situações como essa que conquistou o distintivo, mas não seria verdade. Ela se tornou policial para proteger sua cidade, não para encarar monstros saídos de lendas.

Assim que a luz apagou, soube que tinha algo errado. Bateu o rádio para falar com o xerife, pedindo que ele estivesse preparado. Mas logo o xerife deixou de responder ao contato. Um péssimo sinal. Os invasores eram silenciosos, pois até aquele momento não ouvira sequer um tiro, o que só aumentou sua tensão. Ela respirou fundo, temerosa de que seus companheiros tivessem sofrido o pior. Pensou se deveria ou não ligar para o Jimmy... E então o susto! Com a luz revelando um vulto à apenas dois metros de si! Emma disparou de forma descontrolada, criando um inferno de sombras e tiros. Quando cessou o ataque, um arrepio lhe subiu por todo o corpo, sentindo a presença do invasor bem atrás de si.

— Está atirando no monstro errado — sussurrou a voz.

Ela virou a arma na direção do som, só que não rápido o bastante. Não antes de ter a perna quebrada por uma pesada violenta que a fez gritar, cair de joelhos e deixar a arma cair ao chão. Os olhos da policial se encheram de lágrimas, rilhando os dentes de dor e sentindo a humilhação e medo da morte, talvez tão próxima.

O estranho recolheu a arma dela lentamente, quando em meio à dor, Emma teve espírito para sacar uma pistola escondida, rolando e atirando na direção do homem a sua frente. Emma o viu recuar, apontando a arma para a direção dela, que sequer conseguiu se mover... Mas estranhamente hesitando em disparar. Quando percebeu, ele já estava ao seu lado. O homem de preto simplesmente tirou a arma das suas mãos, depois atingindo seu rosto com a coronha da mesma. Foi um golpe duro, e Emma se perguntou se continuou consciente por ser muito durona ou muito teimosa.

— Maldito... malditos todos vocês, vampiros desgraçados! — berrou ela, lutando contra as lágrimas e a dor.

Em meio a escuridão, aquela face inexpressiva pareceu observá-la com interesse, algemando-a a mesa.

— Então você sabe o que ela é — sussurrou ele. — Mas se engana sobre o que sou.

Emma o encarou, ciente de que ele podia matá-la quando bem quisesse.

— E que droga você é, então?

O estranho caminhou lentamente em direção a porta, que abriu usando a chave que a policial tinha guardada em seu bolso.

— Sou um predador, um caçador de monstros — disse ele, empurrando a porta. — Sou o túmulo de pedra dos mortos que ainda caminham — entrou. — Eu sou o Golem.

***

A vampira aguardava, sentada em sua cama na cela. Simplesmente por não ter qualquer outra opção. Quando a escuridão se fez presente, pôde enxergar a surpresa e o medo nos olhos da jovem policial. Emma Watson, que garota adorável! Como ela gostaria de transformá-la em uma vampira, tal qual fizeram com ela há tantos anos atrás. E no caso de Emma teria um tempero a mais, pois ela era nada menos que noiva de um lobisomem!

Que delicioso seria para Jeanne acompanhar o destino do amor dos dois, se seria forte o suficiente para resistir a mudança. Se o lobão conseguiria olhar para ela e enxergar a mesma garota adorável que amava, ou apenas um cadáver bebedor de sangue, e destrocá-la na primeira lua cheia.

Ela deveria ser mesmo uma mulher infeliz, sentindo tanto prazer em azedar o romance dos outros, refletiu. Depois riu de si mesma, autocrítica em um momento como aquele. E após um tempo que pareceu uma eternidade, após os tiros e gritos, a porta se abriu.

Jeanne estava tensa, sem ter ideia de quem poderia estar ali atrás dela. Seria um Adam arrependido e decidido a chutar o pau da barraca? Ou um de seus amigos, já informados sobre sua situação, e decididos a quebrar as regras?

Acontece que da porta surgiu uma figura desconhecida, roupas pretas e máscara, andando com calma calculada e carregando desleixadamente uma arma. Sua arma. Aos poucos a máscara foi se tornando cada vez mais nítida aos seus olhos acostumados ao escuro, assim como o colete e demais partes reforçadas do que poderia muito bem ser classificado como uma couraça protetora.

— Jeanne Hillton — disse ele. — Vampira. Assassina. Monstro.

Ela permaneceu sentada na cama, de pernas cruzadas e olhando para as unhas da mão. Tentando não demonstrar qualquer sinal de medo.

— Sei que não é vampiro, pois não consigo sentir você como igual. Licantropo muito menos, se fosse não usaria essa coisa ou teria medo dos tiros. Logo, só posso supor...

Um som alto sinalizou o tiro de Magnum que atingiu a vampira no ombro esquerdo, o impacto a jogando contra a parede. O ferimento foi feio, e a prata queimava em seu organismo.

— O tempo das palavras acabou — ele sentenciou.

Jeanne tentou resistir a dor, e saltando na parede de forma mística, preferiu um último gesto de ousadia. Sorrindo para seu executor, disse:

— Agora é só me dar minha Magnum, e juntos poderemos reviver aquela divertida noite. — Ela com as presas de fora, e sorriso astuto. — Não concorda... professor Davis?

O sujeito então retirou a máscara, revelando um rosto humano para a vampira. O rosto de Paul Davis.

— Adam sabe o que está fazendo? — perguntou ela, disfarçando a dor.

Paul ignorou a pergunta, pegando um objeto prateado e brilhante. Uma corrente. Ela o encarou com indignação, sem acreditar no que viu.

— O que pensa que está fazendo? Tem alguma ideia de com quem você está mexendo?

Ele sorriu, e então assobiou, como faria para um cão.

— Vem Jeanne, vem com o papai. — E balançou a corrente. — Já que foi rejeitada, será meu novo bichinho de estimação, agora.

***

Emma ouviu um tiro. Momentos depois, outro. Em seguida, viu a vampira sendo arrastada pelo chão, através de uma corrente de prata presa ao pescoço. Na haste contrária da corrente, o autointitulado Golem a puxava com facilidade. Quando passaram pela policial ferida e algemada, os olhos da vampira encontraram-se com os dela. Olhos que derramavam lágrimas rubras.

— Não se preocupe, policial — disse o invasor. — Seus companheiros estão vivos, e ela nunca mais causará problemas.

Jeanne rilhava os dentes, parecendo sentir muita dor. Emma não pôde deixar de sorrir, ao ver aquela vampira tão arrogante e cheia de si sendo tratada como um animal.

Jeanne a viu também, e viu seu sorriso. E gritou. Em seu grito Emma sentiu ódio, dor... e medo.


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Notas finais do capítulo

Hora de descobrirmos a origem de Adam Tepes. Prepare-se para conhecer o Drácula!



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