FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre escrita por Denise Reis


Capítulo 10
Capítulo 10




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736551/chapter/10

 

 

 

Excitado com a proposta inesperada de Kate, Richard franziu a testa e parecia não acreditar no que ouvira. Desta vez foi ele que não conseguiu falar nem agir e ela notou.

— Hey! — ela murmurou sedutora e desta vez ele quase não a escutou— Eu estou esperando que você me beije. – Ainda muito tensa, o coração quase saindo pela boca, ela percebeu que o pegara de surpresa. Contudo, diante de tudo que ele falara, ela estava confiante. Determinada, Katherine passou seus braços em volta do pescoço do Castle, ao mesmo tempo em que ficou na ponta dos pés e encostou sua boca no ouvido dele e sussurrou, deixando-o arrepiado. – Se depender de mim, Rick, você vai ter a vida toda para me falar um monte de coisas lindas e eu vou adorar ouvir. Eu também tenho muito para te dizer. – ela deu uma mordiscada no lóbulo da orelha dele, deixando-o arrepiado -, mas agora, Sr. Richard Castle, cala a boca e me beije.

Ao terminar de falar ela mordiscou novamente a pontinha da orelha dele.

Ele até sonhara com este momento, mas nunca imaginara que seria assim tão extraordinário.

Ao mesmo tempo em que Castle vai encontrar os lábios de Kate, ela continua enlaçando o pescoço dele, se apoiando para ficar na ponta dos pés mais próxima do rosto dele.

Os lábios se encontraram e acontecia ali um momento mágico, sonhado não só por ele, mas também, muito secretamente por ela que, apesar de não conseguir esconder completamente dos amigos o seu amor pelo jornalista, conseguira omitir dele este desejo e paixão, pois tinha medo de se entregar e sofrer. Tinha medo do desconhecido, principalmente porque ele não era somente seu colega de trabalho, ele era um jornalista e um escritor internacionalmente conhecido e que vivia no meio das celebridades, mundo ao qual, com certeza, ela não pertencia.

Os lábios se tocaram levemente.

Katherine mantinha os olhos e os lábios fechados até que Castle, num carinho erótico, já consciente e feliz com o que acontecia, passa a ponta da língua pelos lábios dela, contornando-os, causando arrepios até o último fio de cabelo, deixando-a excitada e vulnerável, oportunidade em que ele prossegue saboreando e sugando levemente os lábios dela até que ela os abre levemente, dando espaço para a língua dele encontrar a sua.

Na vida deles, nada mais seria como antes e uma explosão de emoções toma conta do casal e o beijo, antes suave e tímido, passa gradativamente a ficar mais exigente.

Sem interromper o beijo, ele a ergue e a coloca sentada sobre a pesada escrivaninha de madeira, ficando entre as pernas dela de modo a propiciar que os corpos ficassem mais colados e a partir daquele momento não havia mais incertezas, timidez e medos.

Após momentos de paixão, muitos beijos e carinhos até então moderados, ele se afasta um pouco e fica olhando para ela, como se estivesse de frente a um oásis, ou seja, como se aquilo fosse fruto da sua imaginação.

Ainda um pouco afastado e recebendo de Kate um olhar terno e ao mesmo tempo apaixonado, ele ergue as mãos e toca suavemente a face dela, faz o contorno do rosto, dos lábios, dos cabelos e dos ombros até confirmar que não se tratava de ilusão — Deus! Isto é real. Eu não estou sonhando.

Feliz da vida com a atitude, a reação e as palavras dele, ela não sabia fazer outra coisa que não fosse sorrir de alegria — Eu estava aqui pensando a mesma coisa. Se era real ou fruto da minha imaginação. Sonhei tanto com isso que pensei que já estava maluca.

Eles substituíram as palavras por mais carícias e mais beijos até que ele mais uma vez interrompe — Eu até desconfiava que você sentia atração por mim e, não vou mentir, eu notei que você as vezes me olhava diferente, no entanto, por medo ou sei lá o que, eu preferia não acreditar.

Sorridente e visivelmente feliz ela entrelaça seus dedos no pescoço dele, trazendo-o mais para perto dela, dá alguns selinhos e depois indaga de modo divertido — Como é que você pode ser assim, tão inteligente, tão vivo, tão esperto, mas não consegue identificar certas coisas a um palmo adiante do nariz? Tão observador e ao mesmo tempo tão cego, eihm, Sr. Richard Castle? Que Jornalista é esse?— ela brincou.

— Pois é, veja o que você faz comigo. Mas eu botei na cabeça que de hoje não passava. Eu tinha que aproveitar que você não estava mais namorando aquele... Aquele...— ele torceu a boca sem querer falar o nome do seu rival, e continuou — Aquele Capitão — frisou a palavra Capitão, com desdém, não se preocupando em disfarçar o ciúme e em seguida a puxou para um beijo apaixonado. — Não sei o que você viu naquele homem... Aliás, não sei e nem quero saber, ok?

— Não quer saber mesmo? – ela o provocou e deu um sorriso maroto. — E a sua loira fatal, a Monika Zutshan?— ela perguntou baixinho, frisando letra por letra do nome da sua adversária, sem conseguir disfarçar o ciúme.

Percebendo que ela também ficara com ciúme, Rick torceu a boca e sorriu levemente ao responder — Não existe mais a Monika Zutshan, aliás, ela nunca existiu. Foi um equívoco. É uma ótima Jornalista, muito inteligente, uma ótima pessoa, mas não combinou comigo em muitos aspectos, até porque eu não consegui me conectar com ela porque eu só pensava em você. E quanto a ela ser “loira fatal”— ele deu um risinho safado —, comparada a você, todas as mulheres do mundo ficam apagadas perto da linda e extraordinária Katherine Beckett.

— Huuummm!! – ela sorriu e o olhou como se o estivesse ameaçando — Bom saber. – Confiante do que Richard dizia, ela confessou — Aproveitando que você admitiu que nunca existiu a tal loira, eu também quero te confessar que nunca existiu o Capitão.

Ele a olhava e pressentia que ela queria falar mais alguma coisa, então ficou calado, apenas acariciava seu rosto.

— Quando eu digo que “nunca existiu o Capitão”, eu estou falando em todos os sentidos. – Kate confidenciou.

— Ãããnnhh!? Como assim nunca existiu, Kate? Eu o vi. Aliás, todos que estavam no casamento viram vocês juntos, dançando coladinhos...— ele desabafou enciumado. — Muito coladinho, eu diria.

— Eu nunca namorei com ele. Estávamos saindo como amigos. Para ser sincera, ele até que tentou algumas vezes durante o tempo que saímos, mas eu o fiz ver que éramos apenas amigos. Somente amigos, nada mais. — Tendo os olhos dele colados nos seus ela revelou — Eu queria ver sua reação. Eu queria fazer um teste. Eu queria ver se você ficava com ciúmes.

— E conseguiu, moça. Eu tive vontade de arrancar você dos braços dele. Eu não conseguia tirar os olhos de você.

A paixão ainda os consumia e retornaram aos beijos e o ciúme apimentava as carícias por todo o corpo, mesmo por cima das roupas. A química que sempre fora forte entre eles, naquele momento estava a toda pressão, a ponto de explodir. Estavam excitados com os beijos, com os toques e com a presença do outro. Como ela estava sentada na escrivaninha e o tinha entre suas pernas, logo percebera seu poderoso estado de excitação, pois permaneciam grudados no outro e isso a deixou transtornada.

Ele já tinha acariciado Katherine por cima das roupas dela, de forma suave e até selvagem em todo o seu corpo. A pele e os bicos dos seios dela estavam arrepiados. Ele apertava de forma erótica cada um deles, friccionando os mamilos e os bicos eriçados enquanto ela o acariciava da mesma forma nos locais onde suas mãos alcançavam.

Ao segurar firme os seios dela e apertá-los entre suas mãos, ele a provocava de tal maneira que ela o envolveu com as pernas, apertando-o contra seu corpo, trazendo-o ainda mais para perto de si, até que ele começou a desabotoar a camisa dela.

Ele próprio se interrompeu e tirou as mãos dos botões — Não! Oh, meu Deus! Kate! O que estou fazendo? Estamos no Distrito.

Igualmente excitada ela concordou e murmurou — Deus do céu! – O peito dela subia e descia, tal a sua ansiedade de estar com ele.— Eu já ia te dizer isso, Rick. Temos que sair daqui.

Meio sem graça, mas com jeitão divertido, que era característico dele, Richard comentou — É, mas eu não posso sair assim.— ele se afastou apenas um pouco para indicar que seu membro ereto estava quase estourando a calça — Não posso entrar no elevador assim porque vai ser constrangedor se eu encontrar outra pessoa.

Eles estavam com as pupilas dilatadas, sinal que estavam excitados, então ela tomou a frente — Rick, temos mesmo que parar. – ela deu um leve beijo nos lábios dele – Vamos sentar ali no sofá para esperar a situação se acalmar - Assim que ala terminou de falar, ela tornou a apertá-lo com as pernas, trazendo-o mais para perto do seu corpo, quase o matando de aflição.

— Aaaaiii!! – ele gemeu de angustia — Você não está ajudando, minha linda.

Kate o enlaçou pelo pescoço e concordou com ele — Ok! Eu vou me comportar. – Ela retirou suas pernas em volta dos quadris dele, o afastou um pouco, desceu da mesa, foi em direção do sofá e se sentou. Logo em seguida ele se sentou ao seu lado.

Assim que se acomodou ele a puxou para si, pondo-a encostada no seu peito — Kate, o Capitão não ficou chateado porque você não quis namorar com ele?

— Ah, não! Quer dizer, ele tentou de tudo, mas eu o convenci de que não tínhamos chances. Digamos que ele não ficou contente, mas também não ficou com raiva. Então, ficou tudo bem. Eu o conheço há alguns anos. Ele é divorciado e eu sabia que ele tinha interesse em mim, mas nem por isso eu me aproveitei disso. Ele sempre estava me chamando para jantar. Eu nunca havia aceitado porque sabia que ele queria encontro romântico, só que eu não tinha nenhum interesse nele. Como o meu único objetivo era te fazer ciúmes, então, desde o início eu falei pra ele que como éramos amigos, a gente poderia sair e ver no que ia dar. Eu deixei bem claro que ele era meu amigo. É muito normal as pessoas saírem para tentar ver se vai ou não vai dar certo como casal... Eu nunca o faria fazer papel de bobo, pois tenho respeito e admiração por ele.

Ele ouviu a explicação de Katherine Beckette e ficou orgulhoso do posicionamento dela.

De repente Kate ficou alarmada, se afastou um pouco dele e indagou— Hey, Rick. Hoje é sexta-feira. – ela consultou seu relógio de pulso— Você não tem que ir para o seu programa de talk show?

— Não! – e fazendo-se de carente, lamentou — E eu pensando que você era minha fã e não perdia um programa sequer.

— Ah, eu vejo todos, mas confesso que por conta das minhas saídas noturnas com o Capitão, eu perdi todos os programas deste período...

— Vou tentar esquecer deste detalhe e não ficar chateado— ele brincou e depois explicou— Kate, todos os programas de qualquer emissora são divididos por temporadas, iguais as séries de TV e na sexta-feira passada foi ao ar o último programa desta temporada e eu usei todo o tempo do programa para entrevistar ao mesmo tempo dois grandes atores, a Stana Katic e o Nathan Fillion. Você deve saber quem são, eles são os protagonistas de uma série de TV maravilhosa e o “Conversando com Richard Castle” foi líder de audiência e isso foi maravilhoso. A temporada fechou com chave de ouro. Só voltarei daqui a quatro meses, e nesse tempo eu e minha produção escolheremos todos os convidados da próxima temporada e entraremos em contato com cada um deles e arrumaremos a agenda.

— Já que não vai ter o seu talk show durante esses quatro meses, você vai passar a apresentar o “Jornal das 20 Horas” também nas sextas-feiras?

— Não senhora. Não muda nada. Eu continuo no jornal de segunda a quinta-feira.

— Então as sextas-feiras...

— As noites das sextas-feiras serão somente nossas, porque a reunião com a produção do programa eu faço durante o dia. Que tal?

— Excelente!

Feliz por saber que teriam as noites de sexta-feira para eles, ela se jogou nos braços dele e o beijou de forma apaixonada e ele correspondeu e as carícias se espalhavam pelo corpo todo.

Ela interrompeu o beijo e as carícias. – Temos que sair daqui, Rick.

— Ainda não posso... – ele olhou na direção do seu membro que esticava a calça - Ainda mais agora... Acho que tenho que tomar um banho de água gelada porque estou parecendo um garoto de quatorze ou quinze anos com o primeiro beijo, primeiras carícias.

Com jeitinho brincalhão ela anuiu — Sim, eu estou vendo e não estou reclamando, muito pelo contrário, estou adorando, mas... – ela fez um sinal com a mão indicando a sala onde estavam.

— Pois é – a excitação continuava da mesma forma — assim que for possível vamos sair daqui. Eu quero te levar para jantar, afinal de contas, hoje é o primeiro dia em que falamos sobre isso... Sobre o que se passou e o que se passa nas nossas cabeças. Temos que conversar como qualquer casal normal.

Ela sorriu do jeito embaraçado dele, ao mesmo tempo malandro, e o atiçou — E será que somos “normais”— ela fez o sinal das aspas com os dedos, piscou e sorriu.

— É... Quase um ano... Acho que isso não é normal. Eu passei quase um ano para te conquistar...

Abraçada a ele, ela confessou — Você me conquistou muito rápido.

— Se você acha que um ano é rápido, eu não sei o que é demorado.— ele se queixou.

Ela se afastou apenas um pouquinho só para fazer uma cara sapeca — E quem foi que disse que você levou um ano para me conquistar? Eu não disse isso...

— Ah, foi?— Rick continuava se queixando — E porque você me maltratou tanto, assim... Porque perdemos tanto tempo, eihm?

— É uma longa história...

— Conte então uma pequena parte dela – ele pediu de um jeito engraçado.

— Continuando a ser bem franca, um dos motivos é porque, querendo ou não, você é uma celebridade. Então eu tinha a impressão de que você, o famoso Jornalista, Correspondente Internacional famoso no mundo todo, Escritor, Âncora do jornal mais visto do país e apresentador do melhor talk show queria apenas se divertir com a policial e não é isso que eu procurava, aliás, não é isso que eu procuro. Aliado a isso, tinham os medos, pois lá fora você é uma celebridade, completamente diferente daquele que eu via aqui e passei a admirar. E aqui no distrito tinha sempre um que comentava que havia te visto em revistas de celebridades com uma atriz, uma jornalista, uma dançarina, uma cantora, uma socialite, uma artista plástica, morenas, loura, ruivas, negras, amarelas, roxas, cor de rosa, azul... – ela riu cheia de ciúmes— Todas as cores, todas as raças, todas as alturas, etc, etc, etc e eu não me encaixava neste seu mundo onde a fila anda numa rapidez que Deus me livre. E você podia ter a mulher que quisesse, era só piscar o olho ou estalar os dedos. – Katherine ironizou. — Então, por mais admiração e interesse que eu estivesse por você, eu sabia que sua vida não tinha espaço para uma simples detetive de polícia.

— Essas revistas de celebridades inventam fofocas. Eu sou jornalista, mas esse tipo de jornalismo marrom eu abomino. Se um homem e uma mulher são vistos conversando e sorrindo em um evento, já tiram fotografias e colocam na legenda que estão namorando e já criam datas para noivado, casamento, quantidade de filhos e o pior, pegam entrevistas antigas de cada um e montam uma história de amor. E isso vale tanto para unir quanto para separar, aí então, eles usam e abusam do sensacionalismo barato. E se a roupa da moça está folgadinha na cintura ou se ela engordou um pouquinho, já falam que ela está grávida. Se um dos dois aparece com uma criança, já falam que é filho anterior ao relacionamento e por aí vai... Tem coisa melhor para uma editora vender revista? Não tem, né? Nos últimos meses eu posso até ter saído com algumas, confesso, mas ninguém nunca me viu namorando nenhuma delas?

— Aah, tá... – ironizou – E a loira sexy, a tal Monika Zutshan?

— Bem, foi uma exceção. Eu estava procurando uma mulher para ver se tirava você da minha cabeça, então eu a encontrei em uma reunião de pauta lá na emissora e a conversa foi agradável. Ela é muito inteligente e interessante. Saímos, começamos a namorar. Eu precisava tirar você da minha cabeça. Eu até tentei, mas não consegui e ela percebeu isto no dia do casamento do Sargento Taylor. Ela disse que eu não tirava os olhos de você. Ela dizia que meus olhos pareciam que estavam acompanhando uma partida de tênis, pois ia de um lado para o outro atrás de você.

 

— E você estava mesmo de olho em mim?— zombou.

— Há quase um ano.— ambos riram. – E você? Você ficava de olho em mim nas revistas de celebridades?

— Sinceramente? Não! Eu preferia não escarafunchar sua vida amorosa porque podia ver alguma coisa que eu não quisesse. Preferia ficar na ignorância. De vez em quando eu ouvia aqui na delegacia alguma coisa sobre você com alguma mulher, mas eu não me aprofundava.— ela admitiu e torceu a boca como se estivesse chateada.

— Quanto controle. — ele ironizou e beijou o pescoço dela.

— Não é isso. Era uma questão de me preservar. Conhece o ditado “O que os olhos não veem o coração não sente”? Mas o pior é que as pessoas sempre comentavam que te viram nas revistas, como já te falei. Mas me fale de você. Você estava mesmo me seguindo com os olhos no casamento do Sargento? Eu gostei disso.

 – Juro que eu não tinha percebido que eu estava te observando tanto assim no casamento. Acho que era involuntário, mas depois que Mônika começou a me chamar atenção sobre isso, foi aí que dei conta que, realmente, eu não conseguia mesmo tirar os olhos de você e daquele... Que raiva! Você e aquele Capitão dançaram a noite toda coladinhos.

— Você não pode reclamar, pois ficou a noite toda com sua loira sexy.

— Terminamos o namoro naquela noite mesmo. Quando saímos da festa ela foi o caminho todo reclamando e eu vi que não poderia continuar com aquilo. Nem eu nem ela merecíamos estar em um relacionamento que já começava errado. Então, fui direto para casa dela e assim que chegamos eu expus meus pensamentos e foi aí que ela também disse que não tinha vocação para ser segunda opção. Eu nem me preocupei em desmentir porque seria perda de tempo. Fim de linha. – ele a olhou e distribuiu vários beijinhos em todo o rosto de Kate. – Eu e você, Kate, somos dois estúpidos! Quase um ano perdido. Eu com receio de investir novamente em você e te perder de vez e você preocupada com as histórias fantasiosas que as revistas contam sobre mim.

— Sim. Muito tempo perdido.— ao falar isso ela levantou o rosto e o beijou.

O beijo que começou suave saiu do controle. Logo ele a puxou para o colo os beijos dele passaram dos lábios dela para o pescoço e colo. Os botões da camisa dela foram desabotoados, um a um, sem que os beijos fossem interrompidos. Ele a deitou no sofá e num piscar de olhos não havia mais peça de roupa separando-os. Acariciavam-se mutuamente. Gemidos e sussurros enchiam o gabinete.

Ao acariciá-la intimamente ele constatou que ela esperava por ele do mesmo jeito que ele a esperava. Então, sedentos e excitados, a união dos corpos se deu de forma quente e maravilhosa até que ele se posicionou para iniciar a penetração, mas não conseguiu. Ele sabia muito bem que seu membro era fora dos padrões, porém iriam conseguir, mas por ora, adiaria um pouquinho o plano.

Kate percebeu que não deu certo e que ele retrocedeu, então sussurrou ofegante — Você não me quer? Você desistiu?

— Não! Nunca! – Ele a beijava e murmurava palavras carinhosas — É que eu não quero machuca-la.

Entre um beijo e outro ela se queixou — Você não vai me machucar...

— Psssiiii!!! Confie em mim - ele a beijava e acariciava sua intimidade e constatou que ela continuava pronta, mas mesmo assim, como não queria que ela sofresse, continuou com as carícias íntimas, agora introduzindo e retirando dois dedos, de forma cadenciada e repetitiva por algum tempo e logo depois colocou o terceiro dedo, continuando as investidas profundas em movimentos alternados até que entre gemidos de puro prazer ela chegou rapidamente ao orgasmo, o que deixou sua região íntima com bastante fluido característicos do momento.

Ainda com o corpo sensível e com a umidade natural por conta do orgasmo, ele posicionou seu membro novamente para penetrá-la e mesmo com o ambiente propício, houve resistência inicial, até que com cuidado e sem pressa ele foi deslizando para dentro dela, encontrando seu caminho, pouco a pouco.

Ele tomava cuidado e a proporção que ele ia se encaixando mais e mais, Kate gemia, não só porque ele era grande e volumoso, mas porque ele se afundava de uma maneira fantástica, fazendo-a sentir cada ponto sensível que nem sabia que tinha. Ela choramingava e mordia os lábios e ele percebeu que não era somente de prazer. Ele era maior do que a média, mas não queria que ela sofresse. Ele queria somente dar prazer, ainda mais na primeira vez deles, então, continuou penetrando-a gradativamente em movimentos lentos e cadenciados, então, preocupado, sussurrou ao seu ouvido— Minha linda, estou te machucando? Quer que eu pare?

— Não! – e aos gemidos ela implorava — Não pare, Rick. Tá um pouco difícil, sim, mas continue. Eu sei que vai melhorar.

Rick continuava e assim que sentiu que os gemidos eram só de prazer, ele se animou e, excitado, sussurrou — Está bom? Está gostando?

Entre gemidos de prazer ela respondeu — Estou adorando...

Excitado mas cuidadoso ele procurou saber — Então eu posso ir todo, até o fim?

— É o que eu mais quero – ela já respondeu fazendo movimento pélvico na direção do corpo dele, sinal de que ela realmente estava gostando — Venha mais, Rick. Todo.

Animado com a satisfação dela, e mais excitado do que nunca, ele passou a se movimentar com mais vigor e profundidade, preenchendo-a completamente e passados alguns segundos, o que se ouvia naquela sala além dos gemidos e sussurros de palavras e frases libidinosas, provocantes e excitantes, ouvia-se também o som oco do choque dos corpos suados.

O casal se movimentava numa coreografia erótica e sensual e a cada estocada a excitação aumentava. Rick tentava ao máximo se controlar para não gozar logo. Ele queria prolongar aquele momento o quanto pudesse, pois queria vê-la chegar mais uma vez ao orgasmo, desta vez, juntos.

Movimentando-se sobre ela, Rick ora beijava seus lábios, ora beijava, sugava e mordiscava seus seios. Acariciavam-se, apertavam-se até que ele percebeu e a ouviu gozar novamente. Ele continuava a se movimentar quase que violentamente dentro dela, sentindo até um pouco de dificuldade, pois os músculos internos dela abraçavam e apertavam toda a extensão do seu membro, causando sensações inigualáveis e um prazer intenso, levando-o a um orgasmo fantástico.

Ele desabou suavemente sobre ela. Sua pele estava sensível. Ele podia sentir todos os seus poros. Estava no céu. Assim que recobrou a sanidade, ele tentou sair de cima dela, mas ela o impediu, sussurrando e quase que não dava para ele ouvir — Não, Rick. Ainda não. Fique um pouco mais dentro de mim. – ela enlaçou suas pernas sobre os quadris dele.

— Mas é muito peso...— mesmo zonzo, ele ficou preocupado.

Ainda de olhos fechados ela repetiu - Não! Eu quero sentir que você está realmente comigo. – ela não disse mais nada.

A paz e o silêncio tomaram conta deles. Ficaram de olhos fechados, desligados do mundo por uns minutos até que ele, completamente apaixonado e já recuperado, acaricia o rosto dela quando sente que está molhado na região dos olhos.

Ao perceber que ela estava em um choro suave e silencioso ele ficou ao mesmo tempo confuso e amedrontado.

Preocupado, mas com cautela, pois não sabia o que se passava, ele escorregou para fora dela e, como o sofá não era largo, Rick inverteu a posição com Katherine. Ele ficou em baixo, colocando-a sobre seu peito com carinho, abraçando-a de modo que pudesse olhar seu rosto e enxugar suas lágrimas.

Ao secar as lágrimas da moça, ele fez um suave carinho no seu rosto, dirigiu-se a ela com ternura — Meu amor, eu te machuquei?

Ela o olhou nos olhos e piscando para desembaçar as vistas, ela respondeu baixinho — Não. – Constrangida com o choro e com a situação em si, ela pediu desculpas e tentou se justificar — Sinto muito, eu... Eu me senti estranha...

— Algo ruim?

Muito rapidamente, mas de forma suave, ela o interrompeu — Não! Pelo contrário.— ela passou as mãos nos olhos para tirar mais gotas de lágrimas — Você me fez sentir cada célula do meu corpo, mas de uma forma maravilhosa como nunca senti na vida. Eu não estou falando apenas do sexo..., do lado físico e carnal. Não é isso. É uma coisa abstrata, Rick. Você fez com que eu me sentisse especial e eu gostei disto.

— Kate, eu sei que pode parecer que estou me precipitando, mas foi quase um ano te esperando, então, apesar de eu não perceber que você também me queria, eu tive tempo bastante para saber quem é você, conhecer o seu jeito... Dura e doce com as pessoas certas a depender do momento. Que eu te quero, Kate, eu já te falei assim que eu entrei mais cedo nesta sala, mas eu preciso dizer que agora, mais do que nunca, eu te quero e vou continuar lutando para te ter, caso você saia correndo daqui. – ele encurvou os lábios num sorriso suave, fazendo-a sorrir também — Este quase um ano de espera também serviu para eu ter certeza do que eu quero da vida e o que eu realmente quero ‘com você’ e ‘de você’. Eu preciso te dizer que nada do que aconteceu aqui nesta sala foi feito de forma leviana e irresponsável. Muito pelo contrário. Também quero que você saiba que nada do que vivemos aqui foi premeditado; tudo foi muito natural e espontâneo e cada beijo que eu te dei, cada carícia que eu te fiz, cada toque, cada abraço e tudo o mais que eu fiz, eu fiz com amor. Não sou santo, tampouco vivi como monge neste quase um ano, até porque eu já te disse que me envolvi com algumas mulheres com o objetivo de te esquecer, mas graças a Deus não consegui. Então, Kate, com toda a sinceridade eu te digo que te amo desde o dia em que você apareceu lá no meu programa, doce e suave, ao mesmo tempo rigorosa e determinada, tão jovem, tão inteligente, tão linda e eu jurei que você ia ser minha de corpo e alma, não por presunção, orgulho ou mesmo para me vangloriar e dizer para mim mesmo que eu sempre consigo a mulher que eu quero. Não é isso. Eu realmente disse que eu a queria para mim, mas não se trata somente disso. Não sei o que vai acontecer amanhã, mas sou capaz de ver você ao meu lado, nós dois velhinhos com nossos filhos e netos. Digo isto porque eu te amo como jamais sonhei que seria capaz de amar. – ele contemplou o lindo futuro — Já viu, né, sou jornalista e adoro falar e se deixar não paro, principalmente quando o assunto é você e o amor que eu sinto por você. Então, só para finalizar eu vou te dizer que não te peço em casamento agora porque você e todos do distrito vão pensar que eu sou louco. Portanto, já que eu não posso te pedir em casamento hoje, eu te faço outro tipo de pergunta. – ele olhou para o corpo dela e o dele, nus e sorrindo comentou — Acho que é a coisa mais bizarra que aconteceu nas nossas vidas, nós dois aqui no seu escritório, pelados depois de termos feito amor e eu te pedindo em casamento... Então, mesmo sabendo que eu não posso perder esta oportunidade, eu tenho convicção que eu não quero te assustar, e portanto, preciso fazer as coisas de modo certo – ambos sorriram — Kate, você quer ser minha namorada?

Dito isto, ele a abraçou forte e deu um suave beijo na testa dela.

— Adoro te ouvir falar. Adoro! Mas, Rick, acho que você sabe que além de ser Detetive da Polícia, eu ainda sou advogada, não sabe? Eu te falei no dia da entrevista.— ele fez que sim com a cabeça— Pois é, então sou igual a você, adoro falar e se deixar, não paro. Mas vou ser breve. Pode parecer loucura, mas eu também te amo há muito tempo e como eu imaginava que nossos mundos se chocavam, eu também tentei te esquecer, mas ainda bem que não consegui. Ansiava pelo dia em que você ia entrar aqui, conversar comigo e me entregar os chocolates e os convites. Não pelo chocolate ou pelo convite, mas ansiava em te ver. Ansiava o dia em que você me convidaria para ir com você aos shows ao invés de somente me entregar os ingressos. Eu também amei cada segundo que passei hoje aqui nesta sala com você. Não nego que no momento em que você entrou eu fiquei apavorada e emoções conflitantes passaram pela minha cabeça, mas graças a Deus, estamos bem. Aliás, muito bem. — sorriu — Como você mesmo disse, nada aqui foi premeditado. Tudo foi natural e espontâneo. Quanto a nós dois aqui na minha sala de trabalho, pelados após de termos feito amor, realmente eu também estou achando muito bizarro. – sorriu — Mas te garanto que não troco nada disso, tampouco o seu pedido de casamento por nenhum outro que qualquer homem do mundo tenha feito para uma mulher. Não troco por nada e nunca vou esquecer disto. Só para concluir eu te juro que não vou achar que você é maluco só porque me pediu em casamento antes mesmo de começarmos a namorar oficialmente. Por isso, eu te respondo que “sim”, eu aceito me casar com você. – lágrimas escorriam dos olhos de Katherine e, sem sucesso, ela passava os dedos para enxugar — Todavia, por enquanto, perante o mundo eu vou fingir que sou apenas sua namorada, mas saiba que eu já me sinto sua noiva, porém, isso é um segredo nosso.

Selaram o pedido de casamento com um beijo e já iam partir para o segundo round quando Rick interrompeu se sentou e a puxou para se sentar também. — Querida, sinto muito por você e por mim – ele olhou para seu membro rijo e fez cara de sofrimento e deu um recadinho para ele — Rapaz, fique quieto. Sossega aí porque eu tenho que me vestir e com você assim, vai ficar difícil vestir a calça.

Katherine se divertiu com o diálogo de Rick com seu membro ereto.

— Vamos amor, vamos nos vestir e ir embora. Já fizemos muita coisa fora de ordem. – ele a intimou.

— É mesmo. – ela sorriu.

Ele continuou— Primeiro fizemos amor, depois eu te pedi em casamento e depois eu te pedi para namorar... Então, que tal sairmos? Eu vou te levar para jantar para que possamos nos conhecer melhor, ok?

— Conhecer melhor!? Sério!? – ela o olhou e franziu o nariz e a testa.

Sorrindo, ele a colocou no colo e deu um selinho nela — Brincadeirinha!

Ela simulou estar chateada — Ah, bom. – ela o enlaçou pelo pescoço — Eu te amo e além de ter certeza que você é o homem mais bonito do mundo, eu adoro seu jeito espirituoso. Você é incrível e é o maior e melhor noivo do mundo — deu uma conferida no membro ereto dele, piscou o olho para Rick e completou – Você é o maior em todos os sentidos, se é que você me entende. — ela abaixou a cabeça na direção do pênis rijo como se estivesse cochichado— Depois eu dou um trato em você, amigo e aproveitar, quero te conhecer melhor. Não fomos apresentados formalmente.

Ao ouvir aquela insinuação, Rick sentiu-se enrijecer ainda mais — Kate, assim você continua sem me ajudar.

Sorrindo, ela brincou — Ok! Deixa eu fazer um carinho nele para ver se ele se acalma. – disse isso e já ia colocar a mão quando ele a impediu.

— Detetive Katherine Beckett, não se atreva a encostar a mão nesta criatura. – fingiu-se de bravo, ele acrescentou — por enquanto...

Ambos sorriram e em clima alegre e descontraído, ambos começaram a se arrumar. Rick se arrumou primeiro e ficou impecável.

Kate demorou mais. Ela precisava fazer sua higiene íntima, então após catar sua langerie, sua camisa e sua calça jeans ela se dirigiu ao banheiro contíguo a sua sala levando sua bolsa onde guardava lenços umedecidos e pediu para Rick verificar se o sofá de couro onde fizeram amor estava em ordem.

Ao voltar à sala Katherine estava completamente vestida, faltava apenas calçar suas botas.

Beckett se sentou na sua cadeira giratória para calçar suas botas de cano longo. Ao final, passou os dedos pelos cabelos, da raiz às pontas, jogou para um lado, para o outro e pronto, ficaram belíssimos.

Kate olhou em volta a fim de constatar se tudo estava Ok! Tudo no lugar, mas o cheiro de sexo tomava conta do ambiente.

Abriu a bolsa, pegou seu perfume e borrifou um pouquinho no ar. Depois pegou o batom e passou nos lábios.

Assim que ajeitaram tudo a sineta do elevador soou.

Ao ouvirem o ruído do sininho, um olhou para o outro e prenderam a respiração. Ambos ficaram a imaginar quem podia ser.

Como era um prédio da polícia, só poderia ser um policial para fazer a ronda. Rick se sentou na poltrona em frente à escrivaninha de madeira da Beckett, pegou uma pasta de documentos, a abriu aleatoriamente e sussurrou — Sente-se na sua cadeira, faça como se estivesse escrevendo naqueles papéis e mantenha a calma! Serenidade!

Ele mal terminara de sussurrar quando o policial que fazia a ronda do prédio apareceu — Boa noite, Sr. Castle. Boa noite, Detetive Beckett. — o policial os cumprimentou.

— Boa noite. – Beckett e Castle responderam ao mesmo tempo.

Olhando para Rick o policial informou — Eu vi o seu carro na garagem, imaginei que o senhor estaria estudando ou terminando um trabalho, mas por vias da dúvida, eu subi para perguntar se o senhor precisava de algo, então vi sua sala com a luz apagada...

— Ok, Policial! Entendi, obrigado pelo apoio. – Richard passou a mão direita pelos cabelos e pela nuca e fez jeito de quem estava exausto de tanto trabalhar – Estou aqui em reunião com a Detetive Katherine, mas conseguimos concluir um pouco antes de você chegar. – ele fechou a pasta de documento de forma muito natural.

Continuando a encenação, Richard prosseguiu.

— Já chega por hoje. - Rick se levantou e com formalidade ele se dirigiu à Katherine — Detetive Beckett, eu já vou. Se eu precisar de mais informações sobre este caso posso contar com você? Você poderia me enviar mais dados por e-mail?

— Com certeza. Eu vou mandar o Detetive Esposito falar com você.

— Combinado! Bom final de semana. – ele a cumprimentou.

— Ah, obrigada. Bom final de semana para você também.

— Eu vou descer no elevador com o Policial. Você não vem?

Ainda sentada na sua cadeira giratória e fingindo indiferença ela se ocupou com uns papéis sobre sua mesa e recusou a oferta — Ah, não. Pode ir. Eu ainda quero fazer algumas anotações e guardar documentos que usamos na reunião. Fique tranquilo que depois eu telefono para pedir um taxi.

— E o seu carro? Aquela SUV preta que você usa?— ele realmente ficara curioso.

— Ah, não. Ela não é minha. – ela sorriu — Eu não tenho carro. O carro que eu uso, apesar de não ter a pintura tradicional, com emblemas e características da corporação, faz parte da frota da Polícia e mesmo tendo permissão, eu não gosto de usa-lo no final de semana, até porque tem equipamentos de rádio transmissor e fico com receio de que aconteça qualquer coisa. Então, todas as sextas-feiras eu volto para casa de taxi.

Rick olhou para o Policial plantonista e para Kate e fez cara de surpresa. – Ah, não sabia. Então tá. – ele deu alguns passos para sair em direção ao elevador quando, ainda na sala, girou o corpo e, de forma teatral, fingiu preocupação ao comentou com o policial. — Já está muito tarde para ela pegar taxi sozinha... Um momento, por favor. – e depois falando um pouco mais cortês para Kate — Detetive Beckett, se quiser carona...

— Ah, não, obrigada. Ainda vou arrumar os documentos aqui.

— Não tem problema, eu posso esperar.

— Não! – ela o cortou de forma até um pouco ríspida— E além disso eu não quero te desviar do seu caminho. – ela continuava negando.

— Pelo menos...

— Não! Eu fico grata, mas não precisa. – para dar credibilidade a encenação, ela o interrompeu com gentileza, mas com energia, mantendo a negativa.

— Eu já disse que não tem problema. – Rick insistiu.

Fingindo-se aborrecida, Kate olhou para os lados como quem está chateada, torceu a boca, revirou os olhos, olhou para o jornalista e para o policial, encheu o peito de ar, soltando-o pela boca, por fim cedeu — Ok, Sr. Castle. Já que insiste, eu aceito sua carona. Então aguarde um minuto que eu vou dar uma rápida arrumada nas minhas coisas e fechar minha sala.

Kate simulou finalizar a arrumação e saiu, fechando a porta atrás de si.

Os três entraram na cabine e seguiram para a garagem.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

IMAGENS DO CAPÍTULO:
https://n1.picjoke.org/useroutputs/3324/2019-08-26/1-pt-c62e46868a53ebf884587f825941a236.jpg

https://pbs.twimg.com/media/DDbmGk1XgAA9tjI?format=jpg&name=small



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "FEITOS UM PARA O OUTRO: Para Sempre" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.