Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 27
Segunda chance


Notas iniciais do capítulo

Só passando para avisar que o fim desta história de aproxima!! Estou triste kkkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/735335/chapter/27

      Abro os olhos e não consigo raciocinar nada direito, pois Justin vem até mim me chacoalhando, dizendo coisas que eu não conseguia entender. Minha cabeça rodava. 

— Ela acabou de acordar, deixa ela se estabilizar. - ouvi a voz suave de Pattie e sua mão nos ombros de Justin.

— Mas eu preciso saber se ela esta bem! 

— Ela acordou, esse é o melhor sinal de todos. Agora deixe ela descansar. 

Então Justin se afasta passando as mãos pelos cabelos. 

Me sento na cama e olho ao redor, era um quarto diferente, mas não desconhecido. Eu estava no quarto de Justin. Em sua cama. 

Tento me levantar e tudo roda. Um homem de paletó entra no quarto com uma maleta. 

— Que bom que acordou Alessa. - disse tirando da maleta um esfigmomanometro e medindo minha pressão - Tudo ótimo - constatou -, já expliquei tudo ao Drew, se alimentar direito, tomar vitaminas, pegar sol e se exercitar. Passei remédios para que você durma bem e regule seu sono. Seu estado de Diabetes ajudou a agravar a situação rapido. Então, tomar muito cuidado de agora em diante. 

Minha cara não era das melhores, pois eu não sabia o que dizer, estava tudo embaralhado em minha cabeça, todas as palavras e então ele riu. 

— Desculpe sair atropelando as palavras assim, já expliquei tudo ao Drew e ele lhe dirá o que fazer e cuidará de você. É natural que esteja um pouco confusa, mas nada que uma boa refeição e mais algumas horinhas de sono não resolvam. Já vou indo. Foi um prazer. - apertou minha mão e saiu do quarto acompanhado de Justin. 

Coloquei os pés para fora da cama e lentamente me levantei. Pattie me ajudou a me manter de pé e comecei a andar. Queria ir para meu quarto. Precisava de um bom banho. 

Entro no chuveiro e fecho os olhos. Pattie separava uma peça de roupa e toalha. Ouço a voz de Justin no quarto, mas não ouço o que o mesmo diz. 

Pattie entra no banheiro com a toalha e me enrola nela. Como um bebê. Como era bom sentir uma presença materna, sentia muito a falta da minha mãe. 

Justin não estava mais no quarto. Me troquei e me enfiei de baixo das cobertas. Pattie me fez uma sopa maravilhosa e então eu dormi. E foi a melhor coisa. 

Uma semana tinha se passado e Justin mal me olhava, andava pela casa apressado com um risinho nos lábios, um entra e sai de gente desconhecida e aquilo me irritava! 

A noite, depois de eu prometer mil vezes que ficaria bem, Pattie saiu com a mãe dos meninos, já que eram muito amigas e eu fiquei sozinha em casa. O que era entediante e eu ja sentia falta dela. 

Justin abre a porta da sala e se senta no sofá diante de mim. Me encara. Meu coração dispara e então o olho. 

— O que foi? 

— Como pode ser tão linda? - ele sorri. Cínico. 

— Que belo começo de pedido de desculpas. - cruzei os braços. 

— Não quero de pedir desculpas... Quero de pedir perdão. - o encarei surpresa, mais do que deveria. 

— O que? 

— Você me perdoa? Por tudo? Por ser um babaca com você? - então ele chegou mais perto - Alessa... Quero tentar algo novo... Sei que você pode não querer e tem todo o direito, mas estou disposto a te ter ao meu lado para o resto da vida. 

— Justin... 

— Não, me deixe terminar. Eu sei que tudo o que fiz foi errado, mas creia ou não, eu fiz tudo para negar a mim mesmo o que sentia. Desde o começo. Não fiz o que era pra fazer por medo de depois que você estivesse livre, nunca mais voltaria para mim. Eu fui burro. Mas quero concertar meu erro... Quero começar do zero com você. 

— Estou muito surpresa em ouvir tudo isso... Mas eu não sei. Não sei se quero uma pessoa como você para mim. É idiotice negar o que sinto por você a essa altura, mas seria mais idiotice ainda, querer me aventurar nesse poço sem água. - seus olhos estavam marejados. 

— Alessa... eu... 

— Você já falou, agora é a Minha vez! Você me machucou muito, de várias formas. E eu sempre esperei você mudar, não sei a quanto tempo estou aqui, mas sempre esperei. E agora que aconteceu, não sei se posso confiar. Meu medo de me machucar de novo é maior do que eu sinto por você. Por quê eu descobri que amo mais a mim, do que a você. Então não vou aceitar qualquer coisa. Ter a que fazer mais do que apenas estas palavras vazias. Trabalho com atitudes. 

— Está certa! Eu quero ser o homem que você merece. O homem que vai ter a sorte de você me deixar caminhar ao seu lado. Eu sei que não precisa de mim. Mas por favor, me dê uma chance. Saia comigo hoje a noite. 

— Não sei... - disse apreensiva. 

— Por favor, uma última oportunidade. 

— Não vai adiantar nada se você não mudar. Eu não quero estar aqui contra minha vontade. 

— E não vai. Eu quero te pedir ajuda para trocar o quadro por você. Não será obrigada, é um pedido de ajuda. Eu preciso de você para isso. Mas se não aceitar, não tem problema. Eu dou um jeito com os esraelences e vemos no que termina. Desde que você esteja do meu lado por vontade própria. 

— Eu ajudo... - disse por fim - Mas se me machucar de novo... antes de eu mesma matar você, arranco o seu pau fora! 

Subo as escadas sem conseguir conter um sorriso bobo no rosto. Idiota eu sei. Muito idiota por se deixar levar e acreditar nas palavras do manipulador Justin Bieber. 

Já estava arrumada a um tempo esperando Justin dar os telefonemas, quais estes, não me disse sobre o que era, o que já me incomodou muito, pois não quero este tipo de segredos entre nós. 

Ele aparece no quarto sorrindo e estava terrivelmente lindo. 

— Quem era? 

— Apenas avisei minha mãe que estaremos fora. 

Não acreditei, mas fingi. Saímos com o carro e Justin sorria a todo minuto. Acariciava minha coxa e minha mão. Paramos num lugar totalmente isolado. Muros altos, cercas elétricas, no meio do nada. Adentramos e pude notar a enorme cabana. Era linda, tinha um ar aconchegante e familiar. Justin desceu e rodeou o carro abrindo a minha porta. 

— Vire-se - pediu e eu atendi. 

— O que vai fazer? 

Ele colocou um lenço de seda preto em meus olhos e me conduziu. Ao pizarmos na pequena escada de entrada, ela rangiu anunciando estar moldada pelo tempo. A cabana era quentinha, um cheiro de morangos e chocolates invadiu minhas narinas, me fazendo respirar fundo para sentir mais daquilo. Ouvi um estalar de madeiras queimando e me peguei imaginando quem foi que acendeu a lareira e então soube o que tanto ele falava no telefone. Ele teve ajuda nisso tudo. Com certeza. 

Andamos mais um pouco e ele retirou a venda. Estávamos dentro de um quarto enorme, rústico com tudo de madeira. Uma cama estava lindamente enfeitada com pétalas de rosas e champanhe, com duas taças. O chão estava cheio de petalas. 

— Que lindo... o que significa isso?

— Isso significa que você perderá sua virgindade hoje. 

— Mas Justin... - ri - Eu já não sou mais virgem já faz um tempo né. 

— Agora é diferente, vai ser do jeito que você merece e com quem você merece. 

Então ele me dá um selinho. 

— Quanto tempo... estava morrendo de saudades dos seus lábios. - me abraçou. 

Eu não sentia que Justin estava com pressa de nada. Parecia querer curtir o momento. Apreciar cada passo dado por nós dois juntos. 

Ele me levou para a sala e ao chegar lá havia um túnel de rosas e pétalas fazendo um caminho no chão. Ao final dele, um coração feito de pétalas com velas envolta e meu nome no meio, junto a um "eu te amo". 

— Está fazendo macumba para mim, Bieber? - falei com os olhos marejados.

— Pelo jeito tá dando certo. - riu e me abraçou por trás - Eu te amo. 

Me virei e o encarei. Não sabia se era certo responder à àquilo. Não agora. Mas ele já sabia então por que fazer jogo duro? 

— Eu também te amo. - selei nossos lábios e ele me beijou com fúria. 

A está altura, estávamos deitados naquela cama bagunçada, com a garrafa de champanhe pela metade e os corpos nus totalmente suados. Me deitei em seu peito e o que mais me incomodava veio a tona. 

— Justin... 

— Hm? 

— Eu quero estar com você, mas quero que seja do jeito certo. Um homem certo. - o encarei. 

— Está me pedindo para largar tudo? Todo o meu império? - riu - Acha mesmo que eu faria isso por você? - meu coração gelou- Pois se acha, sabia que está totalmente certa e que já fiz isso. - fez cara de paisagem. 

— O que? - perguntei depois de alguns segundos. Estava atônita.

— Passei tudo para o Ryan. Só quero ter você, que sozinha já é problema demais para mim, não aguento outros. - brincou. 

— Assim, sem mais nem menos? Por mim? 

— Não foi assim, sem mais nem menos. Eu já pensava nisso a um tempo. Eu quero ter família. Com a mulher que eu amo. E nunca conseguiria viver em paz nesse mundo tendo que me preocupar dia e noite com minha esposa e filhos. 

— Eu te amo. Eu te amo. - comecei a beija-lo - Eu te amo. Obrigada. Meu Deus como eu te amo e esperei por isso. 

Foi tudo muito maravilhoso. Nem estava acreditando que minha vida iria andar. E desta vez seria para frente!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

❤️



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Kidnapped - Sequestrada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.