Justin Pov’s.

Já estava acordado fazia tempo. Era oito horas e eu já estava em meu escritório montando um mapa e a rota de fuga que iríamos usar para o assalto a banco que iríamos fazer dentro de um mês.

Resolvo ir ver como estava a Kendrick, estava um silêncio. Será que ainda dormia? Eu esperava que quando acordasse gritasse assustada, mas ainda havia silêncio na casa.

Subi as escadas e andei pelo corredor. Alana estava de folga, não queria ela por aqui enquanto Alessa estivesse aqui.

Parei na porta e a destranquei. Quando entrei ela não estava na cama. Fui até o banheiro achando que iria encontrá-la tomando banho de banheira. Mas não... Ela não estava lá também. Fui até o closet e abri a porta do mesmo com brutalidade e ela não estava lá dentro também. Fui até a janela e ergui a mesma que estava aberta. Droga! Ela deve ter fugido...

— Hey, seus imprestáveis... Achem a garota! - gritei para os seguranças e eles no mesmo momento começaram a correr com suas armas nas mãos.

— Ela está aqui! – depois de um tempo ouvi um deles gritar e corri para fora vendo a mesma correr em direção ao labirinto.

Fiz sinal e eles pararam onde estavam. Entrei no labirinto e comecei a procurá-la. Conhecia o labirinto como a palma de minhas mãos. Na verdade, ele era um mapa do maior banco de Los Angeles. O mesmo que estávamos planejando roubar fazia meses. Há muito tempo venho construindo esse labirinto. Sempre eu e os caras vínhamos aqui para treinar cada canto.

Vi ela andar num corredor e comecei a andar atrás dela. Ela estava tão assustada que nem conseguiu sentir minha presença e meus passos atrás de si. Chegamos perto de uma curva do labirinto e eu peguei minha arma a arremessando do outro lado, o que fez a mesma cair em cima de um arbusto fazendo barulho. Ela se assustou e virou para correr e deu de frente comigo.

Ela não se mexia, estava estática. Seu corpo todo tremia. Rodeei meus braços em seu corpo pequeno. Depois de sairmos de lá, a levei para o quarto. Tranquei as janelas e a porta.

Essa garota vai ter que aprender como se vive na minha casa!

Desci e entrei em meu escritório. Ryan ligou e disse que estava a caminho. Tínhamos que combinar de como iríamos fazer a troca da garota pelo quadro.

Ouço ruídos na cozinha, meus seguranças não entram aqui, Alana está de folga. A vadia saiu de novo do quarto?!

Caminhei sorrateiramente até a cozinha e a vi fazer cara de nojo para o sanduíche e não comê-lo mais. Lavou o que sujou e quando se virou deu de cara comigo, novamente.

Ela tem que aprender que aqui não pode zanzar como quiser e por onde quiser.

Lhe dei dois tapas na cara após ela erguer sua voz para mim e a levei para o quarto novamente.

A vadia tinha aberto a porta com o ferrinho do sutiã. Ela se virou para tirá-lo após eu mandar e pude ver tudo pelo reflexo do espelho no closet. Seu seio lindo... Imaginei o mesmo em minha boca. Já estava ficando animado. Ela viu e se virou com a raiva explícita em seu rosto.

Apertei o sutiã e tinha apenas um ferrinho. Essa vadia quer mesmo me enganar?!

— Só tem um ferrinho aqui, me dá o outro. - pedi e a mesma revirou os olhos e me entregou o mesmo.

Antes de sair, me virei e cheirei o sutiã, o que me deixou mais pirado ainda. Eu ainda teria essa garota na minha cama e por vontade própria! Ela iria me procurar, não é atoa que me chamo Justin Drew Bieber!

Desci e fui para meu escritório, já era quase três horas da tarde. Peguei dentro da gaveta uma das cartas e a olhei atentamente. Não, não vou abri-la!

Ouço umas batidas altas e gritos, o que ela pensa que está fazendo?! Essa vadia está definitivamente me tirando do sério!

Me levantei de minha cadeira e subi as escadas. Abri a porta e a mesma me abordou dizendo ter diabetes.

Essa filha da puta me fez subir até aqui só para zoar com minha cara?!

A xinguei e a mesma parecia estar desesperada. E realmente estava. Estava tentando me enganar para tentar fugir de novo.

Desci para a sala e me joguei no sofá ligando a TV e assistindo ao jogo de hóquei. Logo os meninos chegaram. Fomos para meu escritório e eu abri no computador a rota que havia montado.

— Cara, para essas ruas fechadas e estreitas, seria melhor se fôssemos de moto. - começou Chris -Sem contar que as motos seriam mais rápidas. Nós levamos um carro velho com algum refém dentro enquanto ele leva a garota. Depois que pegarmos o quadro, deixamos a garota no carro velho e vazamos de moto. Os caras não nos alcançarão nunca de moto. Podemos quebrar entre os carros na rua principal de L.A que está sempre lotada e trafegada. - nos explicou.

— Uma boa ideia... Com as motos conseguiríamos sair de lá mais depressa cortando pelo meio dos carros, enquanto eles com os carros não teriam como passar! - disse Ryan.

— Então fica assim. Nossa fuga será de moto. - falei - Za, consiga um carro velho e algum idiota medroso para dirigi-lo com a garota dentro e Niall consiga as motos. Somente as melhores!

Ficamos mais um tempo bolando tudo e eles se foram.

Fui até a cozinha e preparei algo para a vadiazinha comer. O pior era que não tinha nada em minha casa. Até porque eu nem como aqui então, o que tem é pão integral e queijo. Preparei um suco de laranja natural.

Subi as escadas, hoje estou bonzinho então vou deixá-la comer.

Assim que abri a porta ela estava deitada na cama. A chamei e a mesma nem se quer me olhou. Odeio quando me ignoram. A pus de pé com brutalidade e ela estava mole.

Ela ainda está tentando me enganar quanto a isso?

Essa garota não tem medo de morrer?

A empurrei para que a mesma caminhasse e no terceiro passo, caiu de joelhos no chão. O que essa vadia pensa que está fazendo?!

A grudei pelo cabelo e ergui sua cabeça para trás e apontei minha arma em sua testa. Ela não demonstrou nenhuma reação.

Soltei seus cabelos e mandei a mesma caminhar, mas o que aconteceu foi que ela caiu de cara no chão.

Ela se virou de barriga para cima e tentava respirar com dificuldade. Seus olhos estavam semiabertos e sua boca pálida. Seu rosto todo estava pálido.

— Droga! - exclamei e a peguei no colo. Levei ela para a sala e a deitei no sofá.

Pela primeira vez não sabia o que fazer. Pela primeira vez entrei em desespero por causa de uma vadiazinha, mas acontece que se algo acontecer com ela, eu me ferro. Preciso recuperar o quadro e para isso ela tem que estar viva!

Liguei para os caras virem até aqui.

Ela falou sobre a pulseira. Estava no número cinco. Se chegar aí zero ela morre. Então... Não sei quanto tempo demora para baixar um ponto, mas precisamos ir atrás dessa insulina.

Os garotos chegaram e decidimos ir até o hotel para pegar em sua mala. Niall iria distrair as suas amigas e eu iria entrar no quarto e pegar a insulina.

Fomos no Audi A3 do Ryan.

Ela se deitou em meu colo, o que me deixou surpreso. Sem se dar conta do que estava fazendo, meus dedos começaram a passar por entre seus fios macios. Ela sorriu e só então me dei conta de que afagava seus cabelos.

— Por que parou? - disse baixinho.

Mantive meu olhar fixo na estrada, mas eu precisava sentir seus cabelos macios por entre meus dedos novamente. Me sentia um filho da puta por vê-la desse jeito, quase morrendo e a única coisa que conseguia pensar era ela nua em minha cama.

Quando foi que eu me tornei tão sem sentimentos assim mesmo?

Chegamos e eu desci com Niall. Entramos no hotel e ele fez uma reserva. Logo pegou uma chave e subimos para o andar de cima. Caminhamos até o quarto das meninas e eu fiquei escondido em uma curva do corredor. Ele bateu na porta e quem atendeu foi a de cabelos castanhos até a cintura.

— Oi Courtney... Tudo bem? - disse Niall - Será que eu posso falar com vocês três? - perguntou.

— Sim... Pode entrar... - disse a tal de Courtney.

— Ahn... Será que poderia ser lá embaixo? - coçou a nuca.

— Tá bom. Vou chamar as meninas. - disse ela.

Logo elas saíram e começaram a caminhar pelo corredor.

— Achei que fosse Alessa... - disse uma de cabelos ruivos, logo viraram o corredor. A porta se fechava sozinha, então antes que ela terminasse de fechar, coloquei o pé na mesma e entrei.

Abri o closet e havia quatro malas. E agora? Qual é a dela?

Tinha uma vermelha, uma preta, uma roxa e uma azul. Optei por começar por minha cor favorita. Roxa.

Abri a mesma e havia um pijama de unicórnio, pantufas de pé de monstro e um urso de unicórnio. Essas garotas tem problemas?!

Revirei a mala e não encontrei a maleta verde.

Abri um bolso interno e estava lá, então essa mala é da criançona da Alessa. Unicórnios... Me poupe!

Pensei em levar a mala já que ela irá precisar de roupa, mas as meninas iriam notar a falta da mesma. Peguei apenas a insulina e o urso de unicórnio e coloquei embaixo da blusa.

Caminhei para fora dali e mandei mensagem para Niall que estava tudo pronto.

Demorou um pouco e ele veio ao meu encontro. Corremos para o carro e entramos. Apliquei a insulina em seu braço e olhei para a pulseira. Marcava um. Não subia... Será que o efeito é imediato?

Fomos embora e Alessa havia dormido.

Chegamos em minha casa, a peguei no colo e levei ela para o quarto. Os meninos me seguiam.

Coloquei-a na cama e a cobri.

— Ela continua pálida. - comentou Chris.

— Acho que o efeito não é imediato. - respondeu Chaz.

Fui até ela e coloquei minha mão em sua testa. Estava gelada.

— Galera... Não posso ficar com ela. - falei - Não tenho tempo para cuidar de alguém doente.

— E nós muito menos. Quem faz todo serviço somos nós. Receber entrega, extraviar cargas entre outras coisas. - disse Ryan - Você só sai para ver a boate e nós ficamos o dia todo fora fazendo serviços que você manda. Dessa vez ela vai ter que ficar aqui cara.

— Tá certo! - suspirei irritado. Ele tinha razão. Teria que sobrar para mim cuidar da diabética.

Niall foi até ela e acariciou seu rosto. É impressão minha ou ele tem um carinho especial por ela?!

Ele mexeu nela e a mesma nem sinal deu. Sua feição mudou para preocupação.

— Kath? - a chamou preocupado, chacoalhando a mesma - Kath?! Droga!

— Ela não acorda? - perguntou Za.

Logo todos estávamos em cima dela novamente a chacoalhando.

Chaz se afastou e pegou seu celular e começou a digitar.

— O que está fazendo? - perguntei.

— Ligando para o médico. – explicou.

Não demorou muito e o médico chegou, ele fez algumas coisas nela e disse que se tivéssemos demorado mais um pouco para ligar para ele, ela poderia ter tido um AVC. Então quer dizer que ela realmente necessita de cuidados especiais?!

Depois deles terem ido embora, coloquei a mão em sua testa e a mesma estava gelada ainda. Porém sua pulseira já estava no dez. Me deitei com ela e nos cobri.

Iria dormir aqui, e tentar me controlar com esses pensamentos sujos que me rondam. Ela precisava de calor humano ou era capaz de ter até uma hipotermia.

A noite estava fria. Mesmo com tudo fechado, ainda estava frio. Procurei pelo controle do aquecedor e não encontrei.

Me deitei novamente, retirei a camiseta e a calça. Retirei suas roupas também, ela precisava sentir o calor do meu corpo e assim esquentar-se novamente. A abracei. Era impossível distanciar esses pensamentos de mim quando estou por trás dessa garota, a encoxando. Sua bunda grande me levava a loucura. Alisei a mesma. Senti meu amigo se animar. Ela estava em uma das minhas camas só de lingerie. É de deixar qualquer homem louco.

Já que não podia tê-la ainda, fiquei apenas passando a mão pelo seu corpo escultural até pegar no sono.