Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 11
Insulina.


Notas iniciais do capítulo

Galera, espero do fundo do coração que vocês me desculpem pela demora e entendam minha situação. Estou sem tempo para escrever, fim do ano chegou e a Dona lá da escola disse que dessa vez, se não me essforçar e parar de faltar, ela não vai me passar de ano, ou seja, tempo livre acabou, provas chegando e eu não sei nada, estou metendo a cara nos livros e estou sem internet. Só to conseguindo postar esse capitulo porque eu ancorei o 3G do meu celular para meu not e peguei o carregador do not do meu irmão. To fazendo de tudo para atualizar para vocês. Beijos e desculpem por estar pequeno. Não desistam de mim. ♥



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Ele me pegou no colo e desceu as escadas correndo. Me deitou no sofá e me olhava atentamente.

    - Eu não sei o que fazer! - disse ele olhando para mim. - Pela primeira vez eu não sei o que fazer!

   Ele parecia desesperado, mas é claro que ele não saberia o que fazer, não era médico. Ele deveria ligar para alguém!

    - O que você tem? -  perguntou.

   Eu não conseguia responder, apenas abria e fechava a boca, a mesma estava seca.

   Eu não sei o que iria acontecer comigo com um burro desses para cuidar de mim.

  Eu já estava suando frio. Tremendo e rangendo os dentes. Meu último dia e não consegui nem me despedir de ninguém.

    - Alo? Ryan? Ryan? - dizia ele no telefone - Ryan, preciso da sua ajuda, trás os caras pra cá. É urgente! - desligou e voltou até mim colocando a mão em minha testa. - Está gelada... - sussurrou.

   Pensei em pedir doce, mas a essa altura do campeonato não iria adiantar mais de nada. A única coisa de que eu necessitava era da insulina. A pulseira em meu braço marcava apenas cinco. Era isso... Eu iria morrer. Estou correndo um grande risco de ter um AVC.

   Ele foi até a cozinha e voltou com uma compressa quente e colocou em minha testa.

    - A... A pulseira... - consegui dizer.

   Ele olhou em meu braço e me encarou.

    - Se chegar a zero você morre? - perguntou.

    - Se pá até antes. - ri nasalado, falar assim na gíria me lembrou minhas amigas - Que... Fim trágico. - disse num fio de voz.

    - Pare de falar... - disse ele preocupado. Agora ele não tirava os olhos do meu pulso.

   Logo o barulho dos carros invade meus ouvidos e as portas sendo batidas. Bizzle se levanta e corre até a porta abrindo a mesma. Por ela passaram cinco caras.

    - Ryan, ela tem diabete e tá sem insulina. - disse Bizzle rápido a um loiro dos olhos azuis.

    - Ah, Kath. - veio Niall até mim. Ele colocou as mãos em meu rosto e retirou minha franja de meu rosto.

  Bizzle o olhou de canto de olhos.

  Peguei sua mão e a coloquei longe de mim. Ele me enganou e enganou à minhas amigas.

    - Mas ela não disse que tinha isso? - perguntou um garoto com uma pinta ao lado da boca.

    - Disse, mas eu não acreditei... - respondeu o irresponsável.

    - Quer matar a garota Dude? - disse um outro garoto meio loirinho.

    - Aí Drew, de que vale ela morta? Vacilou cara! - disse o tal Ryan.

  Quantos apelidos esse garoto tem? Bizzle, Dude, Drew...

   Enquanto eles debatem se eu valho mais viva ou morta, estou aqui definhando... Olhei minha pulseira e estava no três.

    - Abaixou para o três... - sussurrei.

    - O que?! - disse o Bizzle se aproximando e pegando em meu pulso. - Droga!

    - O que vamos fazer? Onde vende isso?

    - Deixa de ser burro Chaz, insulina não se vende em qualquer lugar não... Nem em hospital eles não dão... - disse o da pintinha.

    - Então onde vamos achar Chris? - respondeu o tal Chaz.

    - Ela deve ter no apartamento onde ela estava hospedada. - disse o tal Ryan. Pelo jeito sabem muito bem sobre minha vida...

    - Você tem? - me perguntou o tal Chris. Assenti.

    - Então fechou, vai o Za - disse apontando para um moreno - e o Niall. Niall chega e distrai as meninas e Za entra lá e pega a insulina.

    - Onde você guarda? - perguntou o tal Za.

    - Dentro... Dentro da minha mala... Estão dentro de uma maletinha verde... Tem sete lá dentro... - respirei fundo.

    - Deixa que eu vou com o Niall. Eu entro lá e pego! - disse Bizzle e nenhum garoto contestou.

    - Aí cara, toma cuidado J... - disse o tal Ryan.

   Ele apenas assentiu. Vou guardar todos esses apelidos. Esse J deve ser do verdadeiro nome dele... Bizzle, Dude, Drew, J... Qual mais?

   Olhei novamente para a pulseira.

    - Dois... - disse eu começando a me preocupar de verdade.

   Bizzle veio até mim e olhou a pulseira.

    - Vamos ter que levá-la. Até voltarmos ela já vai estar morta...

    - Está louco Bieber? - perguntou o tal Ryan. E mais um apelido para a minha lista.

    - Ela vai fugir para onde assim cabaço? A mina não consegue nem falar direito. De que vale ela morta, não é?! 

   Bizzle me pegou no colo e me levou para fora e entrou num Audi A3 comigo atrás. Deitei em seu colo e o mesmo me olhou surpreso, mas eu não aguentava nem ficar sentada. Ryan no volante e Niall no passageiro.

   Ele praticamente voava com o carro. Parecia estar numa corrida.

  Bizzle a toda hora me olhava e afagava meus cabelos com as mãos. Sorri involuntariamente com seu carinho e o mesmo percebeu logo fechando a cara.

    - Por que parou? - perguntei baixinho. Apenas ele conseguiu ouvir. Ele me encarou e logo olhou para frente. Não passou muito tempo e ele voltou a mexer em meus cabelos. Era uma sensação única.

    Soube que chegamos quando o carro parou bruscamente. Justin me colocou com jeito no banco de trás deitada e desceu do carro acompanhado de Niall.

    Fiquei no carro com Ryan que toda hora me olhava preocupado.

    - Sua pulseira está quanto? - perguntou depois de um tempo. Olhei para meu pulso e acabará de baixar para um. Já era!

    - Um... - sussurrei.

    Acabou... Todos os sonhos. Todas as amizades, festas, nem dezoito eu fiz ainda é já chegou meu fim da linha. Sentia meu corpo muito fraco e resolvi me entregar para o sono que rodeava. Fechei os olhos e vaguei. Meu corpo parecia flutuar.

   Logo ouço o barulho das portas sendo abertas e Justin e Niall entraram no carro.

    Ele me colocou de volta em seu colo e pegou a maletinha verde.

    - E agora? - me perguntou.

    - Coloca na minha veia... - estiquei o braço e o mesmo caiu de volta. Não conseguia sustenta-lo no ar. Ele ergueu meu braço e pegou uma injeção.

    - Niall segura o braço dela. - mandou e Niall segurou.

   Ele retirou a tampinha e já iria colocá-la em minha veia.

    - Não... - o parei e ele me olhou confuso. - Tira o ar de dentro da seringa... - dizia e minha garganta ardia por fazer esforço para falar.

   Ele nada disse, virou a seringa de ponta cabeça e bateu com o dedo na mesma e apertou fazendo o ar sair e um pouco do líquido sair junto.

    - Agora pode? - perguntou e eu assenti.

    Ele enfiou a agulha em meu braço e apertou devagar até todo o líquido ter acabado, retirou a seringa e passou o dedo limpando o pouquinho de sangue que saiu.

    Ainda não estava sentindo a melhora chegar, espero que não tenha sido tarde demais.

   Ryan ligou o carro e fomos embora dali. Justin novamente afagava meus cabelos, e eu tentando relutar, cai no sono profundo que me rondava.


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Notas finais do capítulo

Galera, espero do fundo do coração que vocês me desculpem pela demora e entendam minha situação. Estou sem tempo para escrever, fim do ano chegou e a Dona lá da escola disse que dessa vez, se não me essforçar e parar de faltar, ela não vai me passar de ano, ou seja, tempo livre acabou, provas chegando e eu não sei nada, estou metendo a cara nos livros e estou sem internet. Só to conseguindo postar esse capitulo porque eu ancorei o 3G do meu celular para meu not e peguei o carregador do not do meu irmão. To fazendo de tudo para atualizar para vocês. Beijos e desculpem por estar pequeno. Não desistam de mim. ♥



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