Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 10
Diabete?


Notas iniciais do capítulo

Hello Peoples. Espero que gostem do capítulo e me descullpem a demora. Como já disse, estou cuidando da minha amiga que quebrou o pé. Peço para você me ajudarem também se puderem... Peço para que orem e peçam a Deus para que guarde minha amiga. Ela vai ter que operar o pé dia 2. Enfim, tenham uma boa leitura. ♥



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Fui até a porta e tentei abri-la mesmo sabendo que estaria fechada. Procurei por grampo, clipe ou qualquer coisa que desse para abri-la.

   Courtney havia me ensinado a abrir portas dessa maneira de maloqueira como dizia meu pai.

   Retirei minha camiseta e logo o sutiã. Não havia nada para corta-lo então cerrei no dente mesmo. Demorou e foi cansativo, mas eu consegui abrir um pequeno buraquinho e retirar o ferrinho de lá. Fui até a porta e dei meu jeito, até ouvir o clic, o que me fez sorrir.

   Girei a maçaneta e a mesma se abriu.

   "Obrigada Courtney"

   Andei pelo corredor olhando cada canto. Tentando ao máximo ouvir qualquer ruído que fosse.

    Parei no topo das escadas. Desci degrau por degrau me perguntando se ele surtaria em me ver fora do quarto.

    Pensei numa segunda fulga, mas logo fui invadida pela mesma onda de tontura o que me fez sentar no sofá e fechar os olhos e esperar passar.

    Procurei pela cozinha e a encontrei.    Tudo estava impecavelmente limpo, como se não morasse ninguém ali.

   Abri a geladeira e não havia nada preparado. Quando digo que não sou burguesa, é porque não sou. Uma burguesinha não saberia preparar sua própria refeição e eu sabia fazer vários pratos típicos. Graças à minha falecida avó por parte de mãe.

    Abri os armários e encontrei pão puma integral, perfeito! Peguei o queijo prato na geladeira, alface e umas laranjas. Era a única coisa que tinha. Esse garoto se alimenta de quê?

   Havia um espremedor de laranjas acima num armário, mas o que eu menos queria agora era fazer qualquer barulho. Resolvi espremê-las na mão mesmo. Fiz meu suco natural sem açúcar e preparei meu sanduíche.

   Me sentei na bancada e comecei a comer. Mas parece que a cada mordida aquilo apenas crescia em minha boca e me dava mais tontura. Parecia que o queijo estava mais salgado que o normal.

   Esse queijo é de onde? Direto do mar como as sardinhas?

    Deixei o resto no prato e bebi apenas o suco.

    Joguei o resto do sanduíche e liguei a água da torneira no meio fio para não fazer barulho e lavei o que eu sujei. Não queria que ele soubesse que eu estive ali. Meu plano era voltar para o quarto, tranca-lo novamente até meu mal estar passar para tentar minha próxima fuga.

   Me viro para sair da cozinha e ele está parado encostado na parede com os braços cruzados. Sua cara não era das melhores. Ferrou?

    - Acha que está na sua casa? - perguntou.

    - O que você fez com minhas amigas? - perguntei.

    - Até agora nada, mas se continuar se comportando como uma vadia folgada eu posso dar um jeito nisso!

    - Queria que eu morresse de fome? - perguntei irônica e o que recebi foi um tapa na cara.

    - Nunca mais erga a voz para mim sua cadela!

    - Você é um descontrolado! - rebati e recebi outro tapa na cara. Se eu voar em cima dele o próximo passo é uma bala no meio da cara? Bom, não quero descobrir.

    Ele pegou meu pulso e me arrastou de volta para cima, abriu a porta e me jogou na cama.

    - Como abriu a porta? - perguntou com o maxilar travado. Fiquei em silêncio. - Como. Abriu. A. Porta?! - perguntou pausadamente.

   Eu não o conheço e bancar a adolescente rebelde seria suicídio, não?

    - Com o ferro do sutiã. - disse baixinho e rápido que nem eu mesma consegui entender.

    - Como? - perguntou novamente chegando mais perto, talvez para ouvir melhor.

    - Com o ferro do sutiã. - disse claramente.

    - Então me dá ele!

    - O que? - o encarei.

    - Me dá o sutiã!

    Me levantei para ir ao banheiro retirar mas o mesmo me parou.

    - Tire aqui. Está pensando que eu sou trouxa?

    Contra gosto me virei de costas e retirei a camiseta a prendendo no meio das pernas com os joelhos e tirei o sutiã. Estiquei a mão para trás e ele o pegou. Coloque a camiseta de volta e quando olho para o closet ao meu lado, estava lá o espelho e pelo reflexo ele conseguia ver perfeitamente Meus seios nus e eu o via com seu sorriso safado nos lábios.

    Me virei para ele rapidamente com a raiva estampada no rosto. Queria quebra-lo em pedaços!

    Ele pegou no sutiã e o entortou.

    - Aqui só tem um ferrinho. Cadê o outro? - arqueou a sobrancelha.

    Revirei os olhos e retirei o outro de meu bolso lhe entregando.

    Ele me encarou e se dirigiu a porta, antes de sair, se virou para mim e cheirou meu sutiã e sorriu revirando os olhos. Saiu e trancou a porta.

   E a Rapunzel está de novo presa à torre!

   O mal estar ainda persistia. Me sentei na cama e me bateu a falta de fazer algo que eu ja estava acostumada a fazer todos os dias. Por mais que eu odiasse fazer isso, se tornou um hábito. Desde Meus oito anos tomo insulina na veia. Toda manhã. Era isso! Estava fazendo efeito. Eu precisava da insulina.

   Entrei em desespero. Por isso o queijo parecia estar tão Salgado.

   Corri até a porta e comecei a soca- lá com toda minha força.

    - Bizzle. Bizzle... Por favor... - gritava.

    Nada. Ele não estava vindo.

   Comecei a socar a porta mais forte e gritar com todo meu fôlego. Ouvi passos pesados e apressados no corredor. Era ele.

    A porta foi aberta quase de imediato e ele entrou como um furacão e soltava fogo pelo nariz de tanto ódio.

    - Sua vadia o que pensa que está fazendo?! - me empurrou me fazendo quase cair no chão.

    - Eu preciso tomar insulina. Eu tenho diabete.

    - Ah tá! Boa tentativa! - revirou os olhos.

    - Se eu não tomar eu vou morrer! - disse desesperada.

    - Quando você morrer aí eu vou ver que era verdade. Até lá, mais uma de suas gracinhas e eu mesmo te espanco até a morte!

    - Por favor... Me dê pelo menos algum doce, açúcar, coca-cola. Sei lá... Qualquer coisa que contenha açucar. - pedi quase numa súplica.

    - Eu já disse que não vai colar! E se você me fizer vir até aqui novamente você vai se dar mal! - disse e saiu batendo a porta.

       Me sentei na cama. Minha boca estava seca. Eu não fazia ideia de que horas era, mas com certeza a julgar pelo sol, já passava das três. Eu sempre tomei às sete da manhã. Essa mudança de horário repentina vai acabar me matando!

   Comecei a chorar. Eu fui sequestrada, mas não queria morrer. Eu tenho esperança de sair daqui um dia.

   Fui até a janela e olhei lá para baixo. O que eu faço agora?

   Se eu quebrar a janela, além de chamar muito atenção, eu estaria ferrada. A porta está trancada e ele só vai vir aqui quando ele quiser para ver se eu já morri. Qual é o problema dele?

    Olhei para a entrada da casa e vários carros importados estavam entrando. Saíram deles uns garotos que aparentavam ter a mesma faixa de idade de Bizzle que parecia ter de dezenove a vinte e um anos.                       

Logo desce do carro Niall. É... Não era uma surpresa para mim, eles se conhecem e isso eu já sabia desde o hotel quando eles se encontraram. Mas será que ele sabe que eu estou aqui? E se eu tentar pedir ajuda?

  No que está pensando Alessa? Com certeza Niall estava junto para te sequestrar! Se fez de amiguinho gentil e fazia parte do plano o tempo todo. Tenho certeza!

   Se eu pedir ajuda a ele vai ser a mesma coisa de nada. Capaz de ele também me bater na cara.

 Estava me sentido um lixo por isso, pois nunca em toda minha vida, nem Meus pais ousaram me bater na cara. Aí chega um bandido e faz isso várias vezes. É... Eu

sou um lixo mesmo!

   Faço menção em voltar para a cama e a tontura me acerta em cheio novamente. Me sento na cama e fecho os olhos. Quando os abro, está pior ainda. Meu Deus... É agora!

    Meu corpo começou a sentir calafrios e ânsia. Me deitei na cama com a falta de ar já presente.

Droga! - sussurrei.

   Me endireitei na cama e respirei fundo. Meu corpo já começara a sentir a fraqueza. Meus lábios secaram.  

   Cadê esse cara? Ele precisa de mim viva certo? Então porque ele não me trás a porra da insulina?!

   Comer coisa salgada só piorou as coisas e acelerou o processo da minha morte. Com certeza eu vou morrer se ele não chegar aqui a tempo!

   Estava deitada na cama já fazia tempos. A julgar de cabeça, acho que já se passara umas duas horas. Ouvi os barulhos dos carros, parece que todos já se foram. Porque ele não vem me ver? Eu preciso que ele venha urgente eu não quero morrer!

    Demorou mais alguns minutos e a porta se abre. Eu não estava aguentando nem comigo.

    - Levanta, preparei algo para você comer! - disse ríspido.

   Nem forças para encara-lo eu não tinha mais.

    - Eu disse para levantar porra. - disse ele com sua força de homem dez vezes maior que a minha me colocando de pé. - Pra que está fingindo? Eu já disse que você não vai sair daqui e só vou acreditar nessa sua doença quando você morrer de verdade! - disse me empurrando e eu equilibrei para não cair.

    - Por... Favor... - busquei ar para respirar - Só... - engoli o seco - Só me traga a insulina.

    - Andando! - disse ele me empurrando em direção à porta e eu dei uns três passos até cair de joelhos no chão e ele puxar Meus cabelos me fazendo encara-lo. - Está achando que eu sou moleque sua retardada? Se não parar de gracinhas agora mesmo eu vou meter uma bala no meio da sua testa! - disse ele retirando sua arma de trás de si e apontando em minha testa.

    Naquele momento eu não senti nem medo. Ou eu morria por falta da insulina ou com um tiro na cara. O tiro iria ser mais rápido certo?

   Meu corpo ainda estava de joelhos por ele estar sustentando o mesmo segurando Meus cabelos. Mas assim que ele os soltou e me mandou levantar, cai como uma jaca mole de cara no chão.

   A única força que eu tive, foi para me virar lentamente de barriga para cima e buscar pelo ar novamente. Meus lábios com certeza estavam mais brancos do que Meus dentes.

   Ele me olhou atentamente e dessa vez não disse nada. Ele se abaixou até mim e olhou em Meus olhos.

    - Droga! - exclamou.


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Notas finais do capítulo

E não esqueçam de dar uma olhadiha no nosso trailer. :

https://www.youtube.com/watch?v=w6nP-ArZyF8&t=54s



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