Never Say Never escrita por Drix


Capítulo 42
Me and My Broken Heart




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POV Elena

Saio do quarto e todos já estão na cozinha. Me aproximo da bancada e sento ao lado de Stefan. Ele parece melhor hoje, está interagindo e até me respondeu direito. Parece disposto. Acho que o choque inicial passou.

É só questão de tempo até que ele se acostume. Ele se estica pra pegar o xarope e eu tento ajudar, ele alcança mais rápido esbarrando no meu braço, sorrio pela confusão. Meu coração dispara quando ele me olha sorrindo, eu ameaço falar, mas ele enfia a cara no prato novamente, e desisto.

Continuamos a comer, em silêncio. Damon vai se arrumar e eu e Kath estamos prontas pra sair quando ela resolve voltar no quarto pra pegar algo pro Stefan mudar de roupa. Não sei o que dizer, ele não fala comigo há uma semana e este fim de semana não foi diferente. Embora, dessa vez, ele realmente tenha motivo.

Tenho medo de puxar assunto e ele me dar um fora, então, pego meu celular fingindo ver alguma coisa. É melhor isso do que ouvir outra acusação por algo que já me arrependi. Me surpreendo quando ele fala do trabalho de escola e daquele jeito fofo que sempre faz, leva a mão até a nuca. Ele reforça que não vai à aula, e me ofereço pra copiar a matéria pra ele.

Kath volta, tão depressa, e entrega as roupas pra ele trocar. Sinto uma palpitação no peito e minhas pernas bambearem quando ele sorri, agradecendo. Um alívio domina minha alma quando penso que ele pode ter decidido esquecer todas aquelas coisas e ser meu amigo de novo. Sinto muita falta dele, das nossas brincadeiras e conversas.

Me despeço de longe, com um aceno tímido, ele acena de volta, ainda sorrindo. Espero que não seja momentâneo, pela tristeza causada pela morte do pai. Sigo pra escola, tranquila, com a possibilidade de tudo se resolver.

POV Stefan

Assim que entramos no prédio da empresa, as pessoas vieram falar conosco, algumas preocupadas com o próprio emprego, outras desoladas com a notícia. Todos os funcionários estavam no lobby, aguardando. Damon pediu que tivessem um dia normal de trabalho e informou que assim que falasse com o advogado, voltaria pra dar notícias e responder as perguntas.

Subimos pro escritório do papai e a sensação de angústia começou a tomar conta de mim. Eu nem terminei o colégio, não vou dar conta de nada disso sozinho. Eu pisei aqui muito poucas vezes. Mal conheço aquelas pessoas e pensar que suas vidas dependem da minha decisão me faz perder o chão.

Sinto minha cabeça girar e me apoio na parede assim que saímos do elevador.

— Hey, o que foi? - meu irmão pergunta, preocupado.

Olho pra ele, aterrorizado. - Eu não tô preparado pra isso, Damon. Eu mal terminei a escola, eu não sou um empresário. E nem quero ser!

— Calma, cara. Eu tô aqui. Você não vai fazer nada sozinho. Na verdade, nem pode. Sua idade não permite. Vamos resolver tudo com o advogado, eu vou ser seu tutor, e vamos, juntos, decidir o que vai ser feito, ok?! - ele apoia a mão no meu ombro, me dando um semi abraço, pra me acalmar. - Respira. Sr. Grayson nos aguarda.

A gente entra e o advogado já está na sala conversando com o pai da Rebekah. Meu coração congela por um minuto. Se meu pai sabia que a gente transou, será que o dela sabe? Ele nos cumprimenta, educadamente, e pede pra nos sentarmos.

— Bom, estarei na minha sala, se precisarem de algo. - ele sorri, e sai, fechando a porta. Estranho, afinal, eram sócios, ele não vai querer saber o que vai acontecer?

— Ele não vai ficar pra ouvir? - Damon verbaliza minha dúvida.

— A pedido do seu pai, apenas os familiares. No caso, vocês dois. - o advogado responde, me deixando curioso.

Ele abre os envelopes, depois de nos mostrar que estavam lacrados, e começa a leitura do testamento. Várias coisas que eu nem sabia da existência. Propriedades em diversos locais do país, empresas mini, subsidiárias, prédios inteiros em Manhattan, inclusive, o que eu moro.

A surpresa maior, papai incluiu meu irmão no testamento novamente. As últimas vezes que ele esteve em Washington foi resolvendo isso. Não sou mais o único herdeiro e isso de certa forma me alivia. Eu não saberia administrar nem um terço disso tudo. Seguro a mão de Damon, sorrindo, contente. Ele parece chocado.

— Quando foi isso? - ele pergunta, sério.

— Quando ele descobriu a doença. Ele achou que não teria muito tempo e tratou de revogar o testamento anterior. Te tornando, inclusive, tutor legal do seu irmão, caso ele viesse a faltar. - Sr. Grayson responde, sem firulas.

— Conrad... - Damon balbucia – não nos falávamos há anos, por que ele não veio falar comigo?

— Isso eu não sei te responder, meu jovem. Mas, ele deixou uma carta pra vocês. Está aqui. - ele entrega um envelope pra cada um de nós. Lacrados. Pego, nervoso. Não quero ler. Olho pro meu irmão, vejo sua mão tremendo e os olhos marejarem.

— Damon... - ele me olha, assustado.

— Não sei se quero ler. - ele diz. - vamos continuar a leitura do testamento. - ele decide, guardando a carta no bolso. Guardo a minha também.

Todos os títulos e propriedades estão divididos igualmente entre nós, pra fazermos o que quisermos. Damon como meu tutor, fica responsável por tudo até que eu complete a idade pra decidir o que fazer com a minha parte, até lá, ele não pode fazer nada que não seja administrar. Eu não entendo muito, o que ele faria diferente disso? Enfim, ouvimos tudo atentamente, Damon tira algumas dúvidas contratuais, burocráticas, e questiona as sociedades.

O advogado explica que tudo que era do meu pai, passa a ser nosso, e as partes sociais continuam intactas como eram antes. Exceto a presidência das empresas. Será preciso uma votação entre os membros pra escolher o novo presidente, contudo, Damon, sendo o sócio majoritário pode indicar alguém de confiança e tem o maior peso dos votos.

Tudo muito confuso pra mim, tudo muito complicado. Eu ouço, apenas querendo entender porque papai não nos contou do problema. Passamos horas lendo documentos, contratos, diversas coisas. Almoçamos dentro do escritório, em meio a uma pilha de papéis. Assinamos tudo que precisava, finalmente, e só o que eu quero é ir pra casa, tomar um banho e dormir até amanhã.

Elijah volta, com um sorriso torto e estranhamente dissimulado. - Então, podemos providenciar sua mudança? - ele me pergunta, com um tapinha nas costas. Me reteso e olho assutado.

— Mudança, pra onde?

— Como seu tutor, não vou permitir que você fique naquele apartamento sozinho sem cuidados. Lá em casa, você vai ter tudo o que precisar, e tem Rebekah.

Olho pro meu irmão extremamente intrigado com essas afirmações e nem sei como responder. Ele nem sabe que eu e Rebekah terminamos.

— Desculpe, mas, do que o senhor está falando? Damon é meu tutor.

— Como? Não, isso é impossível! Seu pai conversou comigo sobre te ajudar na administração das empresas. Deve haver algum engano. - Ele se aproxima da mesa, pra ver os documentos que assinamos. Sr. Grayson olha pra ele e responde, convicto.

— Não há nenhum engano não, eu mesmo lavrei esse testamento.

— Então, você cometeu estelionato! - ele diz, debochado - Giuseppe jamais deixaria a guarda do caçula nas mãos de alguém que ele nem confiava! Certamente, ele entregaria tudo pra mim, seu sócio mais antigo, de confiança. Ele me pediu pessoalmente pra cuidar de você, Stefan. - ele fala, ainda sorrindo, vindo na minha direção.

— O senhor também sabia que ele estava doente? - pergunto, apreensivo.

— Ahn? Doente, não, claro que não, teu pai estava em perfeita saúde! Isso foi uma fatalidade. - ele me responde, e percebo que algo está muito errado. Olho pro meu irmão que não diz nada, só observa as reações de Elijah. - Esse aí, foi deserdado, até. - ele continua.

— Elijah, meu pai entregou a administração nas minhas mãos, certamente, ele sabe que eu sou capaz. - Damon finalmente abre a boca. - E, Stefan, como meu irmão, ficará sob minha tutela. Se você acredita que o testamento do meu pai está incorreto, você pode entrar na justiça pra revogar. Até lá, só gostaria que você me ajudasse a informar ao conselho, que teremos uma reunião em breve pra definir a nova presidência.

Vimos uma veia subir na testa de Elijah que parecia que ia explodir a qualquer momento. Mas, ele não alterou a voz. - Muito bem, então. - ele diz, abrindo um sorriso mostrando os dentes. Esfrega as mãos, e continua. - Marcamos a reunião para esta quarta, as 20h, pode ser?

Damon concorda e nos despedimos. Ele pede pra secretária reunir os funcionários no lobby de entrada, pede que ela anote tudo o que ele vai dizer e faz um pronunciamento. Explicando um pouco do processo que vai ser a partir de agora. E que ninguém vai perder o emprego, e ouço suspiros aliviados.

— Tudo resolvido. Vamos pra casa! - ele diz, passando a mão no meu ombro. Respiro aliviado. Apesar de tudo, uma coisa boa, papai perdoou meu irmão, e isso parece incrível. Pena que descobrimos tarde demais. Sinto uma tristeza invadindo minha mente, de novo. Um vazio no peito me atormenta.

Me dou conta que desde sábado, não vou em casa. Ainda estou sem documentos, sem meu celular, não sei como estão os empregados, e peço pra Damon me deixar lá.

— Passamos lá, você pega as suas coisas e fica com a gente essa noite de novo, pode ser?

Eu quero dormir na minha casa, na minha cama. Minha zona de conforto. Descansar sem ninguém velando meu sono, ou me olhando preocupado. Concordo com a cabeça, mas, só pra ele me deixar em casa. Quando estiver lá, ele não tem como me tirar.

Chegando em casa, o vazio me toma de novo. George está na cozinha, conversando com Anna e John, que chora desolado, ainda. Ele serviu meu pai por tantos anos que acho que nem sabe fazer outra coisa. Eu nem sei o que fazer, eu não preciso de mordomo, mas, não quero tirar o emprego deles.

Peço que me aguardem e chamo meu irmão pro meu quarto pra decidir isso. Eles não podem apenas ser dispensados. Damon concorda e diz que vai pensar no que fazer. Ele sai e vai até o escritório, pra ler a carta que papai deixou, enquanto pego minhas coisas. Decido ler a minha carta também.

Nos primeiros parágrafos ele se desculpa por ter sido displicente e não estar muito presente. Explica sobre a descoberta da doença e porque não me contou, e isso me incomoda tanto que não consigo continuar. Dobro o papel e enfio de volta no envelope.

Decido ir pra casa do meu irmão, só por esta noite, não acho que vou conseguir ficar aqui sozinho com todas essas lembranças daquele dia horrível rodeando a minha cabeça. O celular tem milhares de ligações e mensagens. Não tenho estrutura pra nenhuma delas, mas, um nome me chama atenção. Caroline.

Eu não dei meu número pra ela. Mas, abro a mensagem de todo jeito. “Vi seu bilhete. Peguei seu número na telefonista apenas pra dizer: volte quando quiser. ;)”. Pensamentos indecentes invadem minha mente e lembro do gemido dela no meu ouvido.

Eu não tenho nenhuma experiência quando o assunto é sexo, mas, se ela disse isso, certamente gostou, e eu me sinto ótimo! Minha autoestima vai nas alturas com a ideia de transar com uma garota mais velha, e ela querer repetir. Respondo a mensagem com uma carinha safada.

Será que consigo fugir da vigilância hoje de novo pra ir pra casa dela? Pego a mochila, enfio o uniforme e o material dentro dela, uma roupa qualquer pra voltar pra casa amanhã depois do treino e saio do quarto. Volto, esqueci minha sunga, e, camisinha, melhor levar também. O tanto que usei esta noite, não sei se vai ter suficiente.

Saio do quarto, definitivamente. Damon ainda está no escritório de porta fechada. Vou pra cozinha, conversar com George. Ele me diz algumas coisas que papai contou pra ele, sobre a descoberta da doença e o medo de me deixar sozinho. Fico triste. Queria que ele mesmo tivesse me contado tudo isso.

Meu irmão sai do cômodo com os olhos inchados e vermelhos. Vem na minha direção e me abraça, eu retribuo, sem saber direito o motivo, mas, não preciso disso nesse momento. Ele se afasta, termina de secar o rosto e me olha sério.

— Vamos. Kath já deve estar preocupada.

Damon deixa instruções com os empregados, eles continuam, como se papai estivesse viajando. Por enquanto, pelo menos, até arrumarmos alguma coisa pra eles. Vamos conversando sobre o testamento e todo o patrimônio surreal que nem imaginávamos existir.

Chegamos e Kath sai da cozinha assim que ouve o barulho da porta.

— Ah! Eu já estava aflita com essa demora! Vocês comeram? Como foi, tá tudo bem? - ela nos enche de perguntas, e Damon passa a mão pela cintura dela, entrando em casa.

— Baby, calma. Foi tudo bem, vou te contar tudo, prometo. Só preciso de um banho agora.

— Tá bem. Eu fiz lasanha. Toma banho, assim que Elena chegar do abrigo, jantamos.

O abrigo! Esqueci. Eu não podia faltar, senão, perco a vaga. Preciso ir amanhã e explicar tudo. Decido tomar banho também. Se bem que, usar a banheira da Caroline parece uma ideia bem melhor que o chuveiro do quarto-escritório-sala de video de hóspedes.

Sorrio em pensamento. Preciso achar um jeito de descer pra encontrar com ela de novo. Não pode ser muito tarde porque amanhã tenho aula e não dormi direito essa noite. E nem muito cedo, pra não ter que dar explicações.

Termino meu banho e ouço vozes na sala. Só trouxe uma roupa pra voltar pra casa amanhã, idiota. Vou usar essa mesma, amanhã volto de uniforme mesmo, azar. Saio do quarto e ouço risadas. Elena, Katherine e uma voz masculina que não é a do meu irmão.

— Stefan, hey! - Joe se aproxima. - Como você tá, bro?! - sinto um misto de reações com a presença dele. É meu amigo, gosto que ele esteja aqui, mas, ao mesmo tempo me irrito porque sei que não é por minha causa.

— Bem, eu acho. - respondo, me desvencilhando do abraço.

— Fiquei um pouco preocupado e vim te ver, Elena falou que você viria pra cá. - ele sorri, apoiando a mão no meu ombro, conforme vou me aproximando da cozinha.

Elena falou. Essa frase me incomoda muito mais do que deveria. Pego um copo de água e vejo Elena sorrindo, olhando pra ele. Uma irritação toma conta de mim. Fui eu que apresentei os dois. Eu disse que não tinha nada a ver, agora que ele tá com ela, como vou dizer que tô apaixonado sem ele me odiar por isso?

Eu nem sei se perdoei ela ainda. Nem sei se consigo passar por cima das mentiras e armações. Ele ajuda a colocar a mesa, muito prestativo, e fico com raiva. Parece até que não conheço meu amigo. Ele é assim, não está fazendo nada que nunca tenha feito antes. E por que isso me aborrece tanto agora? Me sinto um inútil olhando de fora.

Damon aparece e o cumprimenta, contente. Parece até que vem aqui sempre. Mas é claro que estão namorando, que idiota que eu sou! Eles estavam juntos naquela festa, me afastei tanto que abri espaço pra ele entrar na vida dela. Que burrice minha.

Sentamos pra jantar, Kath tenta manter o assunto leve, após Damon contar o que aconteceu na empresa hoje e sobre a leitura do testamento. Elena e Joe sentam juntos, de frente pra mim. Quase não sinto o sabor da comida. Mastigo e engulo automaticamente, observando seus movimentos, e quase não falo o jantar inteiro. Apenas respondo quando Katherine me questiona.

Terminamos de jantar, todos ajudamos a tirar a mesa. Kath e Damon dão boa noite e vão pro quarto. Meu cérebro foca nos dois. Quero entender o que está acontecendo de verdade. Por que ela me beijou se pretendia ficar com ele depois? Será que eu fui mais uma artimanha da vingança contra a Rebekah? Meu estômago revira com essa possibilidade. Joe se encaminha pra sala de estar e senta no sofá, Elena acompanha, conversando e sorrindo. Eu nem presto atenção no assunto, só nos gestos.

Eu não vou perder esses dois de vista hoje. Sento na poltrona de frente. Minha fuga pra Caroline vai ficar pra outro dia. Eles parecem íntimos demais. Será que estão transando? Joe parece muito à vontade na presença dela, e ela mostra demais os dentes pra ele. Quero ser eu, o motivo desse sorriso. Que tormento.

— Não é Stef? - ele me pergunta, sorrindo. E, eu não faço ideia do que ele está falando. Aceno com a cabeça, disfarçando um sorriso.

— Se você está dizendo. - jogo a bola, o assunto mais importante pra mim agora é saber se os dois estão namorando.

Ele conta mais algumas coisas sobre nossa infância, tento prestar atenção pra não ser pego de surpresa novamente, depois de um tempo, ele decide ir embora, finalmente.

— Bom, já tá tarde, temos aula amanhã! - ele levanta, sorrindo, e estica a mão pra Elena se levantar. Ela sorri de volta pra ele, e levanta, o acompanhando até a porta. Me levanto também, e me aproximo dos dois, me despedindo dele, sem sair de perto.

Ele dá um beijo na testa dela depois que aperta minha mão, e vai embora. Não foi na boca e isso me deixa aliviado. Mas, está acontecendo alguma coisa, sim. Ela fecha a porta e me olha, ainda sorrindo.

— Ele é incrível, né?! - sinto como se uma flecha atravessasse meu peito. Ela está apaixonada por ele. Eu fui um joguete, uma brincadeira pra atingir a Rebekah. Como eu fui otário. Meu peito aperta e sinto o ar faltar.

— É, dos melhores caras que eu conheço. - respondo, automático. - Preciso dormir, boa noite.

Me viro e sigo pro quarto, buscando o ar que meus pulmões precisam. Eu me apaixonei por alguém que nem de longe é a pessoa que eu conheci. Joe conheceu a versão verdadeira, eu só criei uma ilusão. Por bem ou por mal, eu vou tirar Elena da minha cabeça.




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