A New Beginnig escrita por Adwords


Capítulo 20
Who said I was an angel?


Notas iniciais do capítulo

OLÁ COISINHAS LINDAS DA MINHA VIDA!♥ Sabem o quanto eu estou feliz? E SUPRERSA?♥ Vocês são fodas, sério. Esse capítulo será dedicado para as duas fofas e lindas que recomendaram a história no último capítulo! ♥
Então: cims e Ana_raposo, esse capítulo é dedicado as duas. Muito obrigada pelas recomendações lindas!♥
Obrigada também a todas que comentaram, de verdade, eu amo vocês.
Ps: Gente, vocês tem conta no Wattpad? Eu fiz uma e tenho duas fanfics lá, ambas no início e ambas sobre Teen Wolf (Que acabou e eu fiquei chorando e órfã de mais uma série maravilhosa que faz parte da minha vida.) Enfim, meu user lá é: Milla_Mikaelson.
Se vocês tiverem conta lá, comentem o nome que eu irei seguir cada um.♥
~Beijos~♥



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"Quem disse que eu era um anjo?"

 

Tentei novamente em vão tentar formar uma frase coerente diante da porra da notícia que a morena acaba de dar. Franzi minha testa suspirando pesadamente. Merda de vida fodida em.

— Você… Você teve, que porra! - me sento na cama da mesma passando a mão no meu cabelo nervosamente olhando as pontas sabendo que eu precisava retocar a cor.

— O que você vai fazer? - Ang questionou com aquele jeito princesinha que eu nunca na vida vou ter.

— O que ela pode fazer? - dou de ombros sob o olhar atento das duas. - Quer dizer, coisa de transformo. Ele é comprometido e até onde a gente sabe ele ama a vadia… Alice.

— Eu não escolhi ele okay?! - Lee se levantou ficando um pouco na defensiva.

— Nós sabemos… - tenta amenizar o clima olhando para nós.

— É, tipo, não tem como escolher esse tipo de coisa tá legal. Ah porra, que se foda! Vai lá e agarra ele. - me ajoelho na cama tirando o moletom preto sentindo o clima um pouco quente da reserva.

— Quando você quer dizer isso… Você se refere a mim ou a você? - Clearwater diz escorando na parede branca que dava para seu banheiro.

— Cala a boca que o problema aqui é seu! - briguei jogando o travesseiro.

— Gente? - olhei Ang assim como Lee. - A Alice não vê o futuro? E se ela ver ou já viu o imprinting da Lee?

— Foda-se. - me ajeitei amaldiçoando internamente a mim mesma por não estar com um short de malha mesmo estando a noite. - Tá, depois resolvemos isso okay? Agora eu quero fazer a pergunta que tá entalada na minha garganta.

— Que pergunta? - perguntou com tédio. Vadia, eu to tentando te ajudar!

— O que aconteceu na sua maravilhosa tarde? - abro um sorriso malicioso vendo seu olhar envergonhado.

— Não precisa responder se não quiser. - encaro a Weber ofendida.

— Ah, precisa sim! Bota para fora que eu quero saber. - argumento sentindo meus sentidos se aguçando mais a medida em que eu me lembro que ainda não me alimentei de nenhuma bolsa ou sangue hoje.

— Tudo bem… É, eu estava andando pelas ruas frias de Forks quando meu… - a interrompo.

— Para com essas porras e vai para a parte interessante.

— Foi rápido, ele se sentou perguntando por você e depois quando eu me dei conta eu já sentia algo imenso por ele…

— Imenso quanto? - Angela perguntou interessada.

— Perguntando por mim? - faço careta diante de seu olhar feio para mim.

— É como… Como se o meu mundo pertencesse a ele. - diz olhando para o nada com um sorriso bobo. - E acho que ele quer pedir desculpa, Bells.

— Caralho. - dobro minhas pernas na altura do peito colocando minha cabeça apoiada neles. - Eu já falei com ele… Porra!

— O que é? - a bruxa pergunta.

— Como pretende esconder isso da matilha? - acompanho com o olhar quando ela anda de um lado para o outro apressada passando as mãos por seus cabelos castanhos escuros.

— Eu não vou me transformar, simples. - nego assim como Angela.

— Não dá para prender o animal dentro de você. - concordo com a Weber assentindo com a cabeça.

— Eles iriam desconfiar. - falo observando elas concordarem. - Do mesmo jeito, assim que você se transformar seus pensamentos irão para a matilha toda.

— Eu sei, só… Saiba melhor a porra do assunto da Alice tá bom? - Me jogo para trás na cama respirando fundo.

— Certo Lee, até porque a atual do seu imprinting realmente é muito importante… Ah merda!

— O que foi? - Leah perguntou me observando.

— Quando você se encontrar com Jasper de novo, tenta se controlar. - murmuro fechando meus olhos.

— Ah… Devo saber o porque de eu não poder agarrar ele? - sinto a ironia viva em sua voz.

— Filha da puta, o Jasper sente as emoções. - solto de uma vez abrindo somente um dos meus olhos, logo depois abrindo o outro.

— Como assim? - Angela perguntou.

— Se lembra do que eu contei para vocês? Eduardo lê pensamentos, a vadia vê o futuro e o Jasper sente o que os outros estão sentindo.

— Então…

— Então ele sabe que você pirou quando viu ele. - Ang corta ela.

 

~°~

 

— Rosalie! - brigo depois de ter praticamente implorado para a mesma para me contar sobre os poderes da esposa de Jasper.

— Vai me contar o porque quer saber sobre os poderes da Alice? - nego fitando suas grandes orbes douradas.

— Não cabe a mim contar. - falo seguindo a loira pelo corredor dos armários.

— Então  não cabe a mim contar… - estreito meus olhos azuis em direção a loira parando no meio do corredor sentindo olhares nada discretos de Lauren em mim. Vadia do inferno. Eu vou quebrar o pescoço dela. - Pergunte a ela!

— Ajudou muito, mais muito obrigada viu? - digo observando a silhueta loira sumir em meio a aos adolescentes.

— Conseguiu?! - arregalo meus olhos olhando para Ang, que apareceu ao meu lado sem eu perceber. Magicamente. Não me surpreende.

— Não… - passo a alça da minha mochila que está estranhamente mais pesada que o normal sob o ombro direito. - Ainda… - completo. - Aula de química, nos vemos no intervalo.

— Não vai dar não. - ergo minha sobrancelha esquerda querendo uma explicação da mesma. - Quer dizer… Bom, eu… Eu vou… Biblioteca! - sério?

— Quais são seus planos obscuros senhorita Weber? - falo brincando sentindo o peso do silêncio entre nós. - Tá legal, os meus se consistem em Port Angeles, álcool e mais álcool. Ah, não posso me esquecer da boate, onde vai ter álcool, sabe, eu já mencionei álcool? - ela ri balançando a cabeça para uma lado e para o outro.

— Certo, meus planos se consiste em traduzir aquele grimório enorme da minha avó. - meu sorriso morre dando espaço para uma expressão preocupada.

— Sabe que não precisa fazer isso por mim, não sabe? - tento soar leve mas ela nega.

— Não é por você, é por mim. - afirma me acompanhando. Suspiro sentindo um pouco de calor me fazendo desistir de usar jaqueta na próxima aula. - Sabe, eu quero saber mais. Naquele grimório tem o que eu preciso… Por enquanto. Você tá bem?

— Claro, calor… Muito, mais muito calor. - paro perto da porta retirando a mochila do ombro deixando a mesma cair em meus pés. Tiro a jaqueta pesada de couro amarrado a mesma em minha cintura sentindo o calor diminuir drasticamente. - Ótimo. Agora eu estou bem. - afirmo me abaixando para pegar a alça da mochila e passar por meu ombro. - Nós vemos mais tarde em tão.

Sem esperar respostas eu apenas entro na sala de aula vendo os alunos chegando aos poucos.

— Perderam alguma coisa? Eu em, se fuder. - falo para um grupo de babacas do time de vôlei masculino que observam cada detalhe da minha blusa um pouco transparente preta. Alguns desviam o olhar e outros apenas continuam observando despistadamente, como se eu fosse cega. Isso é uma ofensa, isso sim!

Me direcionei até a última carteira de duplas me sentando lá, escorando minhas costas na parede deixando a mochila preta em cima da mesa ao meu lado, deixando mais do que claro que não quero ninguém ocupando a carteira ao meu lado.

Minha surpresa se torna maior quando a mochila e empurrada para minha mesa deixando o espaço livre para quem quisesse se sentar no lugar. Ergo meu rosto fazendo uma carranca ao notar Jéssica se sentando ao meu lado.

Cruzo os braços na altura do peito, ignorando sua presença ao meu lado.

— Sabe… - começa mas é cortada por mim.

— O que é?! - viro meu corpo para o lado direito, vendo de canto de olho a sala encher. - Porque está sentada aqui e não com a vadia da Lauren?

Seu olhar vacila mas logo ela se recompõe dando aquela pose de superioridade que me faz querer drenar seu sangue.

— Eu queria saber, sabe? - ergo a sobrancelha direita.

— Tenho cara de adivinha? - ela puxa o ar fundo virando a cabeça para trás levemente.

— Você tem alguma coisa com Damon Salvatore? - como uma piada extremamente engraçada eu começo a rir. Como ela pode me perguntar isso? Porque ela me perguntaria isso?

— É sério? - sua face permanece séria me fazendo controlar a risada. - Okay… O que você tem a ver com isso? Porque pergunta?

— Bom, ele não para de me encarar. Então não quero que fique chateada quando começarmos um romance. - abro um dos meus sorrisos irônicos olhando atrás da cabeça dela, observando o Salvatore fitando a nossa mesa de fato, porém, acho que ele está mais concentrado em meu busto do que Jéssica. Assim que percebe meu olhar sobre ele, Damon sorri de lado piscando o olho fazendo algo se acender em mim.

O sentimento estranho de alguns minutos, quando Jéssica falava sobre ele saiu tão rápido quanto veio.

— Sabe, acho que devia falar de seus planos românticos com ele e não comigo. Agora por favor Jéssica, vaza daqui antes que o professor entre ou eu juro que mato você. - a ameaço observando sua face neutra.

— Como se você conseguisse. - fala se levantando.

Ah bebê, eu consigo bem mais que isso.

 

~°~

 

— Porque está aqui sozinha Swan? - ergo os olhos dando de cara com Damon, que se acomoda perfeitamente na cadeira ao lado da enorme mesa em que me encontro, no centro do refeitório. - Você não me parece do tipo de garota que costuma sozinha, Isabella.

— Urg! Não me chama de Isabella, é estranho quando falam ele inteiro. - ele nega abrindo um de seus sorrisos irônicos. - O que faz aqui Salvatore? Achei que iria ficar na mesa com os Cullens.

Ele faz som de asco se encostando tranquilamente no encosto da cadeira desconfortável.

— Ali corna está lá, Eduardo brilha-brilha também, nem sobre tortura do Klaus eu fico naquela mesa. - me recordo do nome. Klaus. O híbrido foda, que a ex dele morre de medo. Eu o acho maravilhoso sem ter o conhecido ainda. Ainda.

— Ali corna? - falo risonha sabendo que a mesma está nos encarando.

— Você sabe do que eu estou falando Isabella.— sussurra meu nome sensualmente me causando um calafrio, do tipo bom.

— Não pretendo falar sobre este assunto em uma escola, Salvatore. — falo seu sobrenome no mesmo tom o vendo morder os lábios. - Principalmente, com quem não deveria saber sobre isso.

— É tão ruim assim? - ele pergunta divertido.

— Ruim para uma, maravilhoso para outra e uma guerra para mim. - comento com descaso. - Preciso de informações e você com certeza tem as que eu preciso. - afirmo fitando seus olhos azuis que tanto me avaliam.

— Sabe Isabella, acho melhor você vestir sua jaqueta. - muda totalmente o rumo do assunto fechando as mãos em punho. - Eu não responderei por mim se algum idiota cheio de espinhas vier dar em cima de você. Como minha amiga, acho que eu deva cuidar de você. - neguei.

— E desde quando somos amigos, Damon? - cruzo os braços o fitando. Ele não tem esse direito. Simplesmente não pode chegar do nada e causar coisas estranhas em mim, marcas completamente doidas e sentimentos completamente diferentes. Ele não pode se meter na minha vida fazendo um estrago tão grande e me deixando tão confusa!

— Eu acabei de dizer Swan, e caso tenha alguma coisa contra, o que ninguém tem, sugiro que escute o que eu tenho para falar e coloque a jaqueta. Pode ser? - uma quantidade bizarra de ironia e sarcasmo saíram da sua boca.

— Damon, meu querido Salvatore. - me aproximo sussurrando, quase colando nossos narizes, olhando no fundo de seus olhos olhos azuis. - Quando vai aprender que não manda em mim? Ninguém manda.

Apenas me levanto depois de ter me afastado indo em direção a porta do refeitório.

— Esteja na minha casa hoje, depois do anoitecer. - falo antes de passar pela enorme porta dupla ouvindo os cochichos que começaram.

 

~°~

 

— O que foi aquilo?! - observo Edmundo me encarar com seus olhos brilhando em fúria. Ue, o cachorro perdeu o osso foi?

— Não sei o quer dizer? - tento sair mais o mesmo me prensa contra a parede, não com força para machucar mas com força o suficiente para me prender ali. Se eu fosse uma humana.

— Essa ceninha ridícula! Bella, minha Bella. Pare com isso, já podemos voltar a ser o que éramos antes. Você já pode parar de usar essas roupas pretas e escuras e pode voltar para mim. - o empurro agradecendo quem quer que seja que esteja lá em cima por minha mão não ter quebrado devido a força que lancei a mesma contra sua pele de aço.

— Chega! - observo o corredor sabendo que todos estavam no refeitório ou na biblioteca. - Acho que já deu de seninha não é? Chega dessa porra! Eu nunca, nunca mais vou ser sua! E eu nunca, mais nunca mais vou beijar você… E você quer saber o porque Cullen? Porque eu não sou otária. Quer me deixar em paz de uma vez! Inferno. - desabafo saindo pelo lado o contrário vendo sua cara de dor, que ele sempre tem.

 

Who said I was an angel?
Who said I was an angel?
Oh, yeah

 

(Quem disse que eu era um anjo?
Quem disse que eu era um anjo?
Oh, sim)



Eu não sou a mesma otária de antes, eu sou Isabella Swan.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

#JéssicaMaisIludidaQueEu.

#EduardoSeAchandoOCachorro.

#SeqsuSelvage... Não pêra!



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