Na Minha Vida escrita por André Tornado


Capítulo 22
Um lugar acolhedor


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior:
John, Paul, George e Ringo atravessam o deserto a bordo de um velho autocarro.
Conversam, discutem, tocam música, são amigos, são um grupo.



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Chegaram a Viejos perto do pôr-do-sol e com o estômago a pedir comida. Não se tinham preparado, como os outros passageiros, com um farnel e depois de se divertirem com a música que improvisaram e partilharam, deitaram-se a dormir, cansados com os balanços do autocarro, a escorrer suor e a pensar num apetitoso jantar que o dinheiro da carteira de Paul iria pagar na aldeia.

O terminal de Viejos era semelhante ao da vila de onde tinham partido. Um toldo improvisado, bancos de pedra, um quiosque maltratado. Àquela hora do dia não existiam novos passageiros e nem se faria a viagem de volta, compreenderam, ao notarem que o motorista estacionava o autocarro e deixava-o trancado, desaparecendo de seguida nas sombras que se alongavam nas ruas. Aliás, todos os outros passageiros tinham sumido, indo às suas vidas, transportando as suas bagagens e as gaiolas das galinhas.

De repente, os quatro rapazes tinham ficado sozinhos, em terra estranha.

Porém, havia uma certa atmosfera mais desanuviada naquele lugar. Um odor a flores vespertinas, que desabrochavam no final do dia para receber a humidade cálida noturna, vibrações musicais muito ténues a viajar pela atmosfera, um riso algures perdido que indicava alguém com muito bom humor. Num monte que dominava o pequeno burgo erguia-se uma igreja de estilo colonial com a fachada iluminada e os cabos onde se penduravam lâmpadas brancas e amarelas formavam uma intrincada teia que se estendia até ao adro. As casas eram na sua maioria baixas, mas havia uma casa maior, senhorial, numa arquitetura antiga em branco e negro, oposta à igreja, que constituía a habitação do governador.

Eles puseram-se a caminho, com os seus instrumentos musicais às costas, a bolsa do dinheiro a tiracolo. O terminal do autocarro ficava no extremo mais afastado de Viejos e logo que entraram na aldeia, naquilo que se assemelhava a uma avenida larga, com estabelecimentos abertos, portas escancaradas a deixar passar luz quente e perfumes de comida deliciosa e caseira, começaram a ver pessoas e rostos animados. Logo os quatro rapazes se descontraíram pois os indígenas cumprimentavam-nos com sorrisos e acenos. Obviamente que sabiam que eram estrangeiros, mas não os tratavam com antipatia por isso.

A barriga de Ringo começou a roncar pronunciadamente, a de George fazia coro. Os restaurantes sucediam-se ao longo daquela avenida, com prenúncios de refeições tão apetitosas que o baterista e o guitarrista fizeram menção, por várias vezes, de entrar num e desatarem a pedir tudo o que o menu oferecia. John e Paul puxaram-nos pelas respetivas golas.

— Esperem! Nós também temos fome – disse Paul com toda a ponderação que conseguiu reunir, pois estava a sentir-se a desfalecer, igual aos amigos. – Primeiro vamos encontrar um sítio para passar a noite. Não acredito que a esta hora alguém nos consiga arranjar um carro para irmos até à cidade da Margaret. Descansamos…

— Comemos e bebemos – cortou John com um aspeto zangado e impaciente.

— Sim, comemos e bebemos! – concordaram George e Ringo ainda mais zangados e impacientes.

— Muito bem, comemos e bebemos – concedeu Paul com um suspiro, penteando a franja –, dormimos e amanhã verão que, de forças renovadas, já veremos o mundo com outros olhos. Temos ainda uma longa viagem, mais outra, pela frente.

— Vamos à festa…

— Qual festa, Johnny?

— Parece que se está a preparar uma festa. Não ouves a música? E aposto que vai acontecer junto à igreja. Algum feriado local ou coisa parecida.

— Esta gente deve ser alegre, por natureza. Isso não quer dizer que estejam a preparar alguma festa.

— Não me parece, Macca.

— Espero que não seja uma festa como aquela da tribo – observou George, olhando para um e para outro lado da rua, focado nas promessas gastronómicas oferecidas pela aldeia.

A risada de Ringo foi forçada, sem energia.

— Ah ah…

— Vamos lá, rapazes! – incitou John assumindo, mais uma vez, a liderança do grupo. Fez um aceno com a mão. – Vamos lá à procura de um sítio para lavar os pés.

Para alívio do esfaimado George, ele era magro mas rapaz que comia bastante, que não o avaliassem pelo físico enxuto, as gentes eram mesmo simpáticas e não hesitaram em apontar-lhes uma estalagem asseada e cómoda para pernoitarem, gerida por uma senhora de respeito, foram os predicados apontados e os argumentos exibidos que publicitaram o local. De qualquer modo não tinham outra escolha, pois não existia outra para além daquela.

Só tiveram que deixar a avenida aromática de mil sabores, virar à esquerda, subir uma estradita calcetada e alcançaram a estalagem, que exibia um alpendre com vasos de barro floridos. Cruzaram-se com alguns burros que estavam a ser conduzidos aos estábulos por rapazolas sorridentes e desenrascados, que os cumprimentaram com sonoros boas-noites e ainda lhes mencionaram que por algumas moedas poderiam passear nos jumentos.

Entraram na receção da estalagem, uma sala bem iluminada equipada com sofás, mais flores e um balcão alto de madeira escura. Uma escadaria, da mesma madeira, subia para o piso superior onde se situavam os quartos e desde aquele ponto de observação conseguiam ver o início do corredor pejado de portas fechadas.

Sobre o balcão viram uma campainha prateada. John carregou nesta, soou um tilintar alto e único que reverberou pelo espaço. Uma porta fechada, situada entre armários compostos por compartimentos cúbicos que guardavam as chaves dos quartos, abriu-se e por esta passou uma mulher nos seus quarenta anos, de cabelo negro como a asa de um corvo apanhado num carrapito firme, com olhos amendoados da mesma cor que lembravam azeitonas. As suas formas eram cheias e voluptuosas, ancas largas e uns seios tão volumosos que pareciam que iriam saltar do decote do seu vestido vermelho e amarelo, que os apertavam de forma implacável, contendo toda a sua fúria libidinosa. Os olhos de George moveram-se imediatamente para esse espetáculo provocante, para esses cumes alvos e redondos. Uma cotovelada de Ringo fê-lo encarar a mulher e murmurar boa noite. John sorria, um pouco enrubescido diante daquela beleza madura, que o transportava para pensamentos descarados. Não estava nada mal, apesar de ter idade para ser uma daquelas tias distantes, que se conhecem de repente num jantar natalício com parentes desconhecidos. Uma tia esplendorosa que fazia olhinhos através da mesa… Ringo tentava manter uma expressão de neutralidade, mas também cobiçava descaradamente aquelas formas roliças e convidativas. Era uma mulher bonita e pronto.

Paul parecia o mais controlado dos quatro. Ao falar por todos eles não transparecia qualquer vacilação que denunciasse as suas ideias pecaminosas, pois que as teria certamente diante daquele monumento à beleza feminina, forte e cheia de experiências. Os segredos que ela não deveria conhecer e que poderia tão bem ensinar a rapazes curiosos…

— Boa noite, minha senhora. Estamos à procura de um quarto. Tem algum disponível? Precisamos mesmo de um lugar para repousar e gostámos bastante do aspeto da sua casa.

Buenas noches, chico— começou a mulher.

A voz era tão sensual e quente que os joelhos de George fraquejaram. Ringo apanhou-o, fechando uma mão no ombro dele. As sobrancelhas de John desenharam dois arcos. A boca de Paul estremeceu. Definitivamente, o menino bem-comportado também ficara afetado.

— B-boa noite – balbuciou.

— Sim, claro que temos quarto disponível na nossa humilde hospedaria para um chico tan guapo como tu. Aliás, são todos chicos muy guapos!

Piscou o olho e dobrou-se para alcançar o caderno que guardava numa prateleira no lado interior do balcão, onde tirava o apontamento das reservas e dos hóspedes. George pôs-se em bicos de pés para melhor contemplar a pele leitosa da nuca da mulher. Ringo sacudiu a cabeça, revirando os olhos.

A mulher pousou o enorme livro de capa dura no balcão e abriu-o com um movimento amplo. Os dedos eram compridos, suaves, as longas unhas estavam pintadas de vermelho. Ela agarrou numa esferográfica sem tampa, roída na ponta, pousou o dedo indicador esquerdo sobre uma linha e olhou para Paul através das pestanas negras e sedosas.

Muy bien, serão quantas noites?

— Eh… Apenas uma noite.

Ele passou os olhos pela pequena receção e não encontrou um cartaz, um sinal com as tarifas cobradas ali. O seu corpo sacudiu-se com um estremeção quando alcançou a carteira que guardava no bolso interior do casaco, tentando não agir com demasiada brusquidão diante daquela deusa morena. Abriu a carteira, espreitou para o seu interior de forma discreta, passando o polegar pelas poucas notas. Corou. Esticou o pescoço, humedeceu os lábios e perguntou:

— Minha senhora… existe a possibilidade de pagar com cartão de crédito?

John cruzou os braços. Ringo, com um gesto subtil, empurrou o saco de dinheiro para as costas. George carregou uma sobrancelha. Se precisassem de gastar o que tinham roubado do Banco Central iriam fazê-lo. Não concordaria com um esquema qualquer maluco de passarem a noite ao relento, num qualquer canto discreto, mesmo com o argumento de que não fazia tanto frio na aldeia.

A mulher também esticou o pescoço. Fez um esgar que se assemelhava, tenuemente, a um sorriso e respondeu, carregando cada palavra com uma ironia gelada:

— Oh, um cartão de crédito! Algo moderno e tão esquisito de se ver numa povoação situada no fim do mundo, não é verdade? Mas claro, chico, que podes pagar-me com o teu precioso cartão de crédito. Aceitamos dinheiro de plástico, sem qualquer problema. Também te posso informar, caso tenhas essa segunda pergunta a martelar-te nessa cabeça bonita, apesar do telefone preto analógico que está ali – e apontou para um dos compartimentos da estante onde, de facto, repousava um antigo aparelho telefónico, com um disco onde se liam os números de zero a nove –, também temos rede para telemóvel… A antena está no monte à saída da aldeia. É uma coisa feia, não merece a pena ser mencionada, mas dá muito jeito para fazermos, bem… telefonemas! E sem chatear a senhora da receção. Porque às vezes estou a ver a telenovela e não quero ser chateada!

Paul limitou-se a abrir a boca e a soprar:

— Ah… Claro que sim… minha senhora.

John cruzou os braços, não sabendo muito bem como classificar aquela mulher. Era inteligente, provocadora, segura de si, voluptuosa, irritante, sedutora, sem dúvida nenhuma, mas também tinha uma certa aura de dissimulação que o confundia. Mais valia não se aproximar demasiado, nem fazê-la desatar a língua. Porque ele sabia responder à letra e as coisas podiam azedar. Contudo, não quis ultrapassar o amigo Paul que se estava a portar muito bem naquele papel de porta-voz, muito diplomata e paciente.

Ela prosseguiu:

— Tenho o quarto ideal, onde cabem todos, com quatro camas individuais. Mas se quiserem maior privacidade posso arranjar-vos dois quartos, para cada casal.

George e Ringo trocaram um olhar rápido.

— Nós não…

John corou de fúria, os músculos dos braços retesaram-se.

— Ei!

Paul engoliu em seco, gaguejou:

— Nós não somos… bem, somos amigos. – Respirou fundo para não reagir de forma despropositada ou iriam dormir na rua. – Ficamos com o quarto das quatro camas, minha senhora. Por uma noite. Obrigado.

— Certo…

A mulher coçou atrás da orelha com a esferográfica, deu um estalo com a língua. Pousou o olhar na linha que nunca tinha deixado de apontar com o dedo indicador da mão esquerda e pediu-lhes os nomes, seguido de um lânguido “por favor”. Paul forneceu-lhos, completos com os apelidos. Paul McCartney, John Lennon, Richard Starkey – optou pelo nome verdadeiro e Ringo não se opôs – e George Harrison. Ela apontou o registo no enorme livro com uma letra redonda, carregada, plena de assertividade.

Ringo perguntou:

— O quarto tem banheira? Ou apenas um duche?

— Os quartos maiores, como este, estão equipados com banheira, si señor.

— Ótimo! Preciso de um tomar um daqueles banhos especiais em que me esfregam as costas.

A mulher soltou um risinho.

— As orgias não são permitidas.

— Não te preocupes, querida. Não faremos muito barulho – respondeu John ácido.

— Muito engraçado, chico.

A mulher fechou o livro com um baque ruidoso, calcando a mão sobre a capa. As unhas vermelhas eram pontiagudas e perigosas, capazes de espetar e rasgar o que quisessem atacar. George pigarreou discretamente, alargou a gola da blusa.

— Esta hospedaria é um estabelecimento de qualidade. Não quero desacatos, barulho, desordem ou chamo a polícia. Compreendido, chicos?

— Sim, minha senhora – respondeu Paul, tentando apaziguar o clima tenso que subitamente se gerara entre eles. – Nós sabemos comportar-nos e não irá ter qualquer razão de queixa por nos hospedar na sua casa.

Fez o pagamento com o cartão de crédito, pediu indicações sobre um bom sítio para irem jantar. A mulher continuou a ser simpática, mas estava mais renitente e sarcástica, observava-lhes as reações e pesava cuidadosamente as respostas de Paul que era o único que falava. Entregou-lhe a chave do quarto vinte e dois e piscou-lhe o olho, parecendo novamente calorosa e sedutora, desejando-lhes uma excelente estadia.

A seguir, os quatro subiram a escadaria para irem conhecer o quarto, deixar aí os instrumentos musicais, tomar um curto banho – nada de banhos de imersão, avisara George entredentes, queria ir comer e não iria lavar as costas de ninguém! –, arejar as roupas e voltar à avenida dos restaurantes que apresentavam comida apetitosa.

Já no corredor dos alojamentos, seguros de que a mulher regressara à saleta situada atrás da receção, provavelmente para continuar a ver a sua telenovela preferida, descontraíram.

— O descaramento daquela tipa! – comentou John irritado.

— Mas nós temos o aspeto de…? Bem, vocês sabem. Casalinhos… Francamente. Temos? – admirou-se Ringo, olhando-os. – Nunca pensei ouvir uma coisa dessas.

Paul explicou, conciliador:

— Não a devemos censurar. Ela só está a zelar pela estalagem, não temos de tomar isto como uma ofensa pessoal ou coisa assim. Deve ter tido problemas com clientes problemáticos ou deve ter recebido casais de… bem, vocês sabem. Acho que estava a ser atenciosa, podíamos não querer dormir todos juntos, como numa camarata.

George encolheu os ombros.

— Por mim, está perdoada. Não consigo ficar zangado… com uma mulher como ela.

— Como ela… como? – indagou Ringo confuso.

John riu-se.

— Oh, o George ficou apaixonado!

O rapaz corou.

— Não fiquei!

John passou-lhe o braço pelos ombros, sacudiu-o.

— Ei, George, acalma as tuas fantasias. Ela pode não gostar de rapazinhos tão jovens. Ela pareceu-me… de muito alimento. Talvez alguém mais velho, que lhe ensine o que ela ainda não saiba… Contigo ela vai ter de se esforçar um pouco mais, para mostrar-te certos… assuntos.

— Cala-te, John – disse George envergonhado, empurrando o outro para se desenvencilhar do abraço.

— Sim, cala-te John – pediu Paul. – Chegámos. O quarto vinte e dois é este.

— Estará mais alguém alojado aqui? – perguntou Ringo observando o corredor e as suas portas fechadas. – A aldeia não me parece um lugar turístico.

— Queres socializar com os outros hóspedes? Eu prefiro… os habitantes locais. Mais propriamente aqueles do sexo feminino – disse John. – As chicas!

Os dois, Ringo e John, riram-se um para o outro.

A chave destrancou a porta. Entraram. O quarto era asseado, agradável, com as quatro camas individuais prometidas, unidas duas a duas, separadas por uma pequena mesa onde estava um candeeiro. De um lado uma janela alta com cortinas brancas, que dava para um varandim de ferro forjado verde, situado na fachada da estalagem, do outro a porta da casa de banho que tinha a banheira mencionada. No canto, perto da janela, existia um roupeiro retangular de pinho, de duas portas.

O olhar de Ringo Starr ficou aguado ao contemplar a cama. Sentia-se emocionado de tão feliz. Finalmente, ao fim de incontáveis meses, uma cama como devia de ser. Uma cama verdadeira, com um colchão fofo, lençóis macios, onde podia esticar as pernas. Diferente da cama desdobrável da traineira, da areia da ilha deserta, dos bancos de madeira do barco, do sofá de molas partidas do seu esconderijo. Era maravilhoso ter uma cama, simplesmente maravilhoso, apesar de John observar, num tom zombeteiro:

— As camas estão juntas… para os dois casais! Ah, aquela tipa é mesmo descarada!

Tomaram um longo banho com água quente, um luxo que eles adoraram, pois na traineira do pai de Margaret só havia água fria e lavavam-se muito rapidamente e por partes, sem molharem, de uma só vez, o corpo inteiro. Ringo, deslumbrado com as comodidades do quarto, queria demorar-se na banheira, sobre a cama, no varandim a olhar o movimento da rua mais abaixo, mas George chamava-o suplicante, alegando que o seu estômago não conseguia esperar mais.

Queriam ter tido a possibilidade de vestir roupa lavada, mas Paul avisou-os logo de que não iriam às compras com o seu cartão de crédito, tinham de se aguentar com aquela que a Margaret lhes tinha dado. Para John estava ótimo, pois pelo menos já não tinha as calças rasgadas. George só queria comer, implorava que tinham de ir jantar ou iria abrir um buraco na barriga que não iria ser nada bonito de se ver. Saíram da estalagem numa corrida apressada atrás do rapaz mais novo.

Entraram no restaurante recomendado pela mulher, conferiram os preços, Paul disse-lhes que ainda tinha dinheiro suficiente, em moeda, para pagar o jantar sem ter necessidade de usar o cartão de crédito novamente. Não quis discutir o acerto de contas com a maquia que transportavam no saco que Ringo insistira em trazer. Ficaria para mais tarde. Ele não esperava ser o financiador exclusivo daquela viagem.

Comeram como se não houvesse amanhã. O dono do restaurante, que também cozinhava os diversos pratos, atestando orgulhoso que a sua comida era caseira e inimitável, a melhor de Viejos, servia-os e gargalhava ao vê-los atirarem-se às bandejas como lobos.

— Gringos, estavam com fome! Comam mais devagar ou vão engasgar-se!


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Notas finais do capítulo

Qualquer semelhança com uma aldeia mexicana será pura coincidência...

Os rapazes estão em Viejos - à partida será mesmo um lugar acolhedor, mas o encontro com a dona da hospedaria não foi muito simpático. Ela julgou que eles estavam a provocá-la, ela provocou-os. O que acharam dela?
Ringo finalmente tem uma cama decente onde dormir!
E comeram que se fartaram.

Próximo capítulo:
A festa.