Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 3
02- Who Are You


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas! Estou mais uma vez aqui, para postar mais um capitulo cheirosinho de Save my heart. A Natty não pode postar e responder os comentários, por causa que o carregador do seu notebook não está com ela. Essa Natty é uma chase mesmo kkkk. Mas enfim girls... Li cada comentário e amei o carinho de cada uma de vocês. Sinto-me bastante feliz! Como eu disse e vou repetir... Save My Heart será postada nas quinta-feiras. E, ah! Qualquer pergunta vcs façam nos comentários ok? Bjuss meninas e boa leitura.



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Oliver Queen

 

Depois de deixar a Bea dormindo aos cuidados de Ana, que de bom agrado disse que não teria nenhum problema em ficar com ela pelo o resto do dia, saio como um furacão indo em direção ao estacionamento para pegar minha BMW. De primeira pego um trânsito infernal por conta da neve que bloqueou o caminho, assim chegarei mais atrasado do que já estou. Mas eu sou o dono da Security Queen, são umas das vantagens de poder chegar atrasado, a única pessoa que não irá gostar disso será o Diggle meu vice-presidente e melhor amigo. Mas isso não importa. Enquanto os carros que estão a minha frente não andam, mandarei uma mensagem para Thea avisando que passarei em sua loja hoje, para falar a respeito de uma nova babá para a Bea, só espero conseguir uma urgentemente. Uma pessoa de confiança e amorosa. Thea deve conhecer alguém assim. Escuto buzinas atrás de mim, e quando levanto o olhar posso ver que a rua está livre para prosseguir. Graças a Deus!

  Chego à empresa e encontro olhares direcionado para mim, não olhares de medo mais sim de respeito, sou o superior deles, e sempre exijo profissionalismo em minha empresa. Mas não sou nem um pouco carrasco, porém quando é preciso, sou. Vejo que hoje tem alguns novatos para fazer a entrevista para segurança, espero que pelo menos eles saibam no que estão se metendo, porque em minha empresa não aceito homens fracos, só aceito os melhores dos melhores. Por isso que a Security Queen é bem renomeada em toda a cidade, servimos ao Prefeito em todas as ocasiões. Entro no elevador e com alguns segundos chego ao andar devido.

— Bom dia, Clary. – A cumprimentei sério. Clary é minha secretaria desde que se formou na faculdade, têm em media seus 26 anos, pele branca, cabelos ruivos longos e olhos verdes. Ela é doce, e namora um dos meus melhores homens, Sebastian, mas ele gosta de ser chamado de Shadow. O bastardo consegue se esgueirar nas sombras para a proteção dos nossos muitos clientes. Ele fica praticamente invisível, e essa merda assusta.

— Bom dia, Mr. Queen. O senhor Diggle espera em sua sala, para falar a respeito dos novatos. – Disse com um sorriso cordial. Assenti e fui em direção ao mesmo.

— Oliver o que aconteceu? – Perguntou um pouco aborrecido. Revirei os olhos com seu mau humor.

— Oras Diggle, não comece. – Falei jogando minha maleta em uma das cadeiras. – Já basta de discussões por hoje, não acha? – Disse eu, passando por ele e indo em direção a minha mesa.

— Helena? – Perguntou. – Nem precisa responder Oliver. Eu não sei como você ainda suporta isso, essa mulher. Não consegue ver que a Helena, está acabando com você cara? Isso já se tornou toxico Oliver. – Falou sentando em minha frente com olhar sincero.

— Eu sei disso. – Suspiro encostando-me à cadeira, passando os dedos entre os meus cabelos curtos. – Eu sei que isso já passou dos limites Diggle, e é por isso que vou da um fim, pela Bea e por mim. – Falei convicto do que queria. Eu já tinha gastado muito tempo da minha vida com essa merda, eu quero ter paz.

— Ok! Você sabe que sempre estarei do seu lado cara. Lembra? Irmandade. É o nosso lema. Você sempre diz isso nas entrevistas. Então... – Disse com um sorriso no rosto. Engraçado Diggle, muito engraçado. Quero tirar esse risinho dele, mas me contenho.

— Sempre tão engraçado Diggle, o circo está precisando de palhaços como você. – Concluo azedo, com o indicador apontando para o mesmo. – Enfim, vamos voltar ao que nos interessa que é o trabalho. – Bufo revirando os olhos. – Preciso que você faça a seleção dos novatos para mim, não poderei ficar tenho que falar com a Thea urgentemente sobre os assuntos de Bea e uma nova babá.

— E a outra babá? – Perguntou confuso com alguns currículos em mãos.

— Pediu demissão. A mãe está muito doente, e Helena não está cidade. Na verdade, aquela lá nunca cuidou da filha. – Virei-me para as janelas de vidro olhando a neve que caia. – Eu me pergunto, como uma mãe pode ser assim? Como ela pode olhar para a Bea... e não sentir nada, Helena diz que a ama, mas sabemos que ela apenas ama a si mesma.

— Eu vi na internet que a senhora cruella de vil foi para Londres. – Disse folheando os papeis. Quanta ironia do Diggle. Eu ri do seu comentário.

— Por isso mesmo que não posso ficar para a seleção. Mas confio em você para isso, não foi atoa que te nomeei meu vice-presidente aqui. – Pontuei sério. Diggle sempre será o melhor.

— Claro! Pode deixar, resolva suas coisas, eu tenho o dia todo para ficar com os novatos. Farei as entrevistas e selecionarei o melhor dos melhores, não se preocupe com nada. Falarei com você por telefone, depois que selecionar o mais novo segurança. – Concluiu com sorriso confiante.

— Ok! Agora preciso ir até minha irmã. – Disse eu dando-lhe um aperto de mão firme, Diggle me acompanhou até a porta do elevador.

   Saio da empresa em disparada até a loja da Thea, da empresa até o centro não é muito longe, mas prefiro ir de carro. Porque pelo o tempo, vai cair o maior temporal. Ainda bem que não está mais aquele tumulto de carro que tinha pela manhã, se não eu surtaria. Paro em um sinal e olho pela janela do carro e vejo que os flocos de neve ainda caem. Por sorte, hoje sai com roupas de frio. Na verdade, eu estava todo de preto; Calça jeans preta, camisa de manga longa da mesma cor e jaqueta da mesma cor também. Parecia que estava de luto. Mas não! Uso o preto porque não aparenta mostrar solidão, e sim algo de misterioso, de quem esconde algo, mas prefere esconder de tudo e de todos. Não sou desses de demonstrar fraquezas, ou sentimentos. Se eu os sinto, prefiro guarda-los para mim. Porém, Diggle e Thea sempre percebem algo de diferente em mim. Parecem dois telepatas.  

Olho para o semáforo que está no verde e sigo meu caminho, com alguns minutos estaciono o carro, e sigo para o caminho até a loja da Thea. Apenas tenho que atravessar a pista para chegar até lá. De repente, comecei a sentir algo estranho se intensificando dentro de mim, sensações boas, aquele frio na barriga de que algo está prestes acontecer. Nunca mais tinha sentido isso, só sei que é agradável. Preferi ignorar, deixar para lá, acho que deve ser coisa da minha cabeça. Assim que chego à imensa porta de vidro empurro a mesma, mas a ponta da minha jaqueta ficou presa num prego que estava solto fazendo com que minha atenção voltasse.  Droga! Assim que me viro, sinto uma pessoa esbarrar em mim, um corpo leve e pequeno e com toda rapidez que posso a seguro em meus braços fortemente, tenho bons reflexos, pude sentir que seu corpo se encaixa perfeitamente ao meu. Ela fica um pouco desnorteada por causa do impacto, eu diria um pouco assustada, pois seu copo de café foi ao chão sujando um pouco as nossas roupas. Mas eu não liguei tanto para isso. A resposta disso eram seus olhos, azuis como o oceano e sombrios como a noite. Senti-me perdido em seu olhar, como se ele pudesse penetrar até meu coração e ficar lá para o resto da vida, só esse pensamento me fez engolir em seco. Há tempo não me sinto tão... vulnerável. Ela estava tão próxima de mim, que podia sentir a sua respiração tocar minha pele, seus lábios estavam abertos como se fosse um convite para serem beijados, seu perfume era o mais inebriante que já deve ter existido. Eu estava perdido em meio à confusão que estava passando em minha cabeça agora. Por que estou agindo assim? Que sensações são essas? Eu não consigo soltá-la, parece que meu corpo e meus sentidos diz que isso é o certo. Sinto sua respiração acelerar, creio que ela está sentindo as mesmas coisas que eu. Posso sentir. Como assim? Eu posso sentir o que ela sente? Isso está confuso. Preciso esquecer essas sensações que está passando em meu coração e pensamentos. Preciso agir de outra forma. Até porque meu coração está fechado para essas coisas, a mulher que eu tenho me ensinou isso.

— Olha por onde anda, anjo. – Falei cortante próximo ao seu rosto, olhando dentro de seus olhos de modo sombrio.

— Desculpe... – Sussurrou engolindo em seco. – Eu não vi você chegar, sinto muito. – Ela estava um pouco nervosa. E eu ri de seu embaraço.

— É, acho que você não viu. – Retruco sabendo que estou sendo um idiota.

— Olha aqui... – Disse se desvencilhando de meus braços. Senti um vazio estranho. – Foi você que esbarrou em mim, e pode tirar esse sorrisinho cínico do seu rosto, essa não foi uma piada. E pra acabar de complicar, você me sujou toda. Olha só o estado da minha blusa! – Exclamou afobada, mostrando a mesma para mim com irritação, o que fez meu sorriso crescer ainda mais.

— Eu sinto muito, pela sua blusinha senhorita desastrada. Porque não presta atenção por onde anda na próxima vez? – Interroguei a olhando sério. Só pelo seu jeito pude notar que é uma pessoa encrenqueira.

Ela me encarou com ódio, seus olhos azuis ficaram em chamas, eu poderia sentir um tapa vindo, mas não tenho medo, e ela sendo essa coisinha pequena, só me faz querer beija.... Que merda é essa? Por que estou pensando em beija-la, eu nunca a vi em toda minha vida.

— Sim! – Chama minha atenção com um rosnado. – Olho tudo a minha volta, e olho muito bem, querido. – Cuspiu as palavras. – E eu acho que você deveria ser um pouco mais gentil, senhor idiozangabecil. – Disse birrenta. Ela disse a última palavra com uma mistura de idiota, zangado e imbecil. Admirável sua coragem.

— Como é? – Perguntei diminuindo o espaço que havia entre nós. – Olha aqui anjo, você não sabe nada sobre mim.... Não me conhece e não sabe o motivo por estar zangado ou até mesmo ser um idiota. Até porque, acho que você não deve ter problemas e nem sabe o que eles podem causar em alguém. – Pontuei por fim. Não percebi que havia sido grosso demais, até ver em seus olhos a plena magoa diante das minhas palavras. Eu iria pedir desculpas, se não fosse por Thea que chegou um pouco nervosa com nossa discussão.

— Felicity? Você está bem? – Perguntou preocupada. – Está toda suja, mulher. Oh meu Deus! O café queimou você? – Veio jogando uma enxurrada de perguntas sobre a garota, que até então me encarava fixamente e eu para ela. – O que ouve aqui? – Interrogou olhando de mim para ela.

— Eu estou bem, Thea. Não, o café não me queimou.  Agradeço a sua preocupação. – Disse tocando em seu braço com um meio sorriso. – Foi só um descuido entre mim e esse senhor... – Apontou para mim com desgosto. –Nada com que se preocupar, já estou indo. – Falou olhando em minha direção e passando por mim, batendo seu pequeno ombro no meu braço. Mas que encrenqueira provocadora! Penso.

— Não! Felicity, espera! – Exclamou Thea indo atrás da mesma. – Espera, você não vai sair assim, toda suja. Olha só para o estado da sua blusa. – Pegou na blusa da mesma á puxando para a parte superior do lugar. Mas antes... – Oliver? – Virei-me para minha irmãzinha que não estava com a cara de poucos amigos. Bem, foda-se! No final das contas eu era o único idiota para ela.

— Sim? – Cerrei os dentes. Olhei para minha irmã com cara de “não brinque comigo hoje, garota! ” E presenciando a confusão no olhar da sua mais nova amiga.

— Quando eu voltar, nós dois vamos conversar, Ok? – Parece mais minha falecida mãe falando. Misericórdia. – Ok? Oliver... – Insistiu novamente. Apenas balancei a cabeça concordando. Antes de subir, á ouvi falar com o Tyler seu funcionário pedindo a ele que limpasse a bagunça. 

Ela só não prestava atenção que a garota estava fora da orbita, com pensamentos longes. Eu penso que fui muito duro com ela. Mas não posso deixar transparecer o que eu senti e é o melhor a se fazer, tanto para mim, quanto para ela. Eu não sou um cara que manda flores, ou saio em jantares românticos, eu perdi esses sentimentos a muito tempo, depois ter um coração pisado e ser forçado a viver com isso, que não será mais por muito tempo. E outra, eu acabei de “conhecê-la”. Provavelmente não haverei nunca mais e essas sensações que senti vão embora junto com ela. Saio dos meus pensamentos, quando ouço o Roy me chamar para sentar enquanto Thea volta. Ele me serve um café bastante forte, o mesmo café que peço quando venho aqui. E na verdade, preciso desse café de base diária. A minha mente está tão bagunçada e depois desse acontecimento ficou mais bagunçada ainda. Levo o copo de café até meus lábios tentando esquecer o ocorrido, quando sinto meu celular vibrar em meu bolso, tiro o mesmo, destravo a tela e posso ver uma mensagem de Diggle dizendo que já escolheu o nosso cara, só falta ele passar pela segunda seleção. Respondo um apenas “Me deixe informado sobre tudo que se passa”.

  Levanto olhar quando ouço sua voz, e a de Thea vindo em minha direção, ela não está com sua jaqueta. O que eu posso fazer? Sou um observador. Ela usava uma blusa bege de mangas longas com um cachecol cor de vinho em mãos. Ela não queria vir, mas a Thea a puxava até o lugar onde eu estava.

— Maninho, cheguei. – Falou Thea solidaria sentando próximo a mim. Enquanto eu tomava o café em silêncio. – Pude notar que você já conheceu a minha funcionaria e mais nova amiga Felicity Smoak. – No mesmo instante senti o café descer queimando pela minha garganta. O quê? Como assim amiga? Funcionaria? – Sinto muito pelo o comportamento dele, as vezes ele gosta de encenar El Diablo com novas pessoas.

— Cuidado para não morrer engasgado senhor zangado. –Falou a encrenqueira com desdém, olhando para as suas unhas. Olhei para a mesma e depois para Thea que estava rindo.

— Oras, Thea. El Diablo seria o mínimo comparado ao que posso fazer. – Solto uma risada abafada. Thea me lança um olhar de “ seja bom ou eu vou chutar seu traseiro” –Provavelmente Senhorita Smoak, a Thea comentou que sou o seu irmão mais velho? – Perguntei me inclinando um pouco juntando minhas mãos sobre a mesa.

— Não! Mas pelo jeito que ela falou “maninho” deu para entender o recado. – Retruca com um sorriso prepotente e sentando de frente para mim. Vejo desafio em seus olhos, interessante... Gosto disso.

— Ok! Chega dessas discussões fúteis pessoal. – Minha irmã bate palmas para acalmar as coisas entre nós. – Vamos a nossa conversa Oliver... – Suspira direta. – Primeiro; você que esbarrou na Felicity, a segunda; sobre a Bea...  

— Thea eu não quero ficar ouvindo conversa entre família. Então por isso, que já estou de saída. – A encrenqueira a interrompeu levantando-se da mesa abruptamente. Vejo que falar de família lhe atinge, isso seria um ponto fraco? Algo nisso me deixa curioso sobre essa mulher.

— Espera Felicity. Você está envolvida também. – Thea está louca só pode. Desde quando a pequena encrenqueira tem algo em relação a nossa vida pessoal?

— Thea, isso é loucura, eu não faço parte disso! – A encrenqueira exclamou lendo meu pensamento, chamando a atenção de alguns clientes.

— Anjo fale baixo, nós estamos bem perto de você, ninguém está surdo. – Soltei uma risada irônica olhando para ela. Ela abriu e fechou a boca para responder. Mas, preferiu o silêncio. – E Thea aonde você quer chegar com isso tudo? – Olhei sugestivo para ela.

— Bem Oliver, se vocês dois agisse como dois adultos e me deixassem falar com certeza iriam saber o que tenho a dizer. – Disse num tom azedo. Me deixando incrédulo. – E Felicity? Sentisse já. – Ordenou com firmeza.  A mesma revirou os olhos e sentou-se sem protestar. Thea quando quer algo, nem Roy tira da cabeça dela. – Bom... Voltando ao assunto. Maninho você mandou uma mensagem para mim dizendo que estava precisando de uma pessoa para cuidar da Bea, minha sobrinha. Como aquela dragoa não liga para a pequena, vive viajando e pensando nas suas roupas de grife... Sim.... Eu já soube que ela foi para Londres nem precisa me falar. Diggle me mandou uma atualização de tudo antes de você chegar. Que mãe mais irresponsável. Helena não merece ser chamada de mãe. -

Encaro minha irmã pasmo, ela fala na frente dessa desconhecida como se fossem intimas há muitos anos. E ainda que esteve de fofoca com Diggle.

— Thea não da para eu ficar aqui ouvindo coisas que é entre você e seu irmão. Até porque, eu mal o conheço. – Apontou para mim. Oh! Parabéns, alguém sensato nessa conversa. – Isso é constrangedor. – Concluiu frustrada com a pele corada. Eu á entendo, é bastante constrangedor falar de assuntos que não são de interesse alheio.

— Como eu ia dizendo... – Thea soltou a respiração já frustrada ignorando- nos. – A Bea não tem uma babá, pobre Ana não dará conta e como eu sei que você veio até a mim para te ajudar com uma nova babá.... Então eu pensei em Felicity. Ela poderá preencher a vaga. – Concluiu apontando para a encrenqueira.

— Como? – Gritamos juntos. Olho para ela que faz uma careta indiferente para mim. –Thea você está doente? – Interroguei passando a palma da mão em sua testa. Ela se afastou dando-me um tapa leve na mão com a cabeça negando. – Você está sugerindo que ela trabalhe cuidando da Bea? – Perguntei por fim.

— Eu falei em inglês Oliver? – Respondeu com uma pergunta. – Se sugeri Felicity é por que confio nela e ela é uma boa pessoa. E além do mais, ela só vai trabalhar aqui nos finais de semana. Isso quer dizer, que sua semana está livre para cuidar da minha sobrinha. – Falou animada.

— Ei! Eu ainda estou aqui, ok? – e mais uma vez Felicity interrompe. – Thea Queen, não venha com suas ideias, não comigo. E outra, eu mal conheço o senhor zangado, como vou trabalhar para ele? - Perguntou perplexa olhando para mim. – Nós já nos odiamos.

— E quem foi que disse que eu aceitei isso, anjo? – Bufei olhando para ela com sarcasmo.

— Pare de me chamar de anjo, isso é irritante. É Felicity! – Exclamou ficando vermelha. – Preciso desenhar para você? – Nem tinha percebido que ela ficava linda quando estava com raiva. Esses pensamentos. Isso não vai dá certo.

— Oliver você não esta podendo escolher maninho, ou é a Felicity ou eu não te ajudo a encontrar mais ninguém. – Disse persuasiva. Que garota mais teimosa, rosno baixo para ela que mostra a língua para mim. – Felicity, por favor... por mim. – Pediu juntando as mãos com os olhos do gato de botas. – Aceite meu pedido. O Oliver está desse jeito porque está mal-humorado, mas ele precisa de uma pessoa para ficar com minha sombrinha linda, eu não tenho tempo, porque estou aqui...  A Bea é um amor de menina, você vai se apaixonar por ela e suas bochechas gordinhas. E não ligue para o que Oliver diz. Só aceita, sim? – Olhou para Felicity que estava em duvida ainda. Por favor, que ela diga não senhor.

— Eu tenho certeza que a senhorita Smoak, tem outros assuntos para resolver Thea, não vam... – A mesma tampou minha boca com a mão me interrompendo de prosseguir.

— Oras Oliver! Cale a boca e deixe a Felicity falar. – Olhamos para Felicity esperando sua resposta. Sim vs meu não.

— Só aceito com uma condição... – Agora pronto. Penso. – Se o seu irmão me pedir. Se ele está precisando mesmo de uma pessoa para cuidar da sua pequena, eu aceito. Mas... Só se ele me pedir educadamente. – Eu não acredito que ela fez isso com um sorriso de ganhador da lotérica.

— Oliver pensa no que você vai falar maninho, não perca essa chance.  Ela pode ser a única. – Disse cantarolando. Thea no mínimo foi conselheira na outra vida. Eu não acredito que vou fazer isso, mas é pela Bea e eu confio em Thea.

— Muito bem Thea, você me convenceu. – Ela deu pulinhos de alegria. – Se você confia na senhorita Smoak, então eu confio também. – Bufo a última parte encarando Felicity que olhava para mim com a mesma intensidade.

— Terra chamando Oliver e Felicity... – Estalou os dedos em nossa frente chamando nossa atenção. Não tinha percebido que estávamos nos encarando por alguns minutos.

— Desculpe... – Felicity se desculpou um pouco envergonhada. – Então Oliver? Vai pedir ou não? – Ah Isso!

— Eu não vou pedir em meu favor Felicity, mas sim por causa da minha filha que precisa de você e no momento só tenho a você. Então, sim estou pedindo pela minha pequena, que é a pessoinha mais importante para mim nesse mundo. – Disse orgulhoso de mim mesmo.

— Nossa, me matou de orgulho agora maninho. – Thea fingiu está secando uma lágrima falsa. A puxei para um abraço ficando ao meu lado. – Então Felicity? Só falta você aceitar agora. – Disse ela.

— Tudo bem, eu aceito. E prometo que cuidarei dela com a minha vida. – Olhou para mim com um olhar cordial. – Satisfeita Thea?

— Sim! Muito. – Deu um abraço na minha mais nova babá.

— Bom, pegarei suas referências em breve, esteja no meu apartamento as sete em ponto. Não aceito falhas. – Limpo a garganta. – Thea repasse o endereço para a mais nova babá, e conte um pouco sobre o dia a dia de Bea. – Sem mais palavras caminho até a porta, deixando-as para trás.

 Eu sinto que isso vai ser arriscado demais. Não sei o que está por vim, mais posso dizer que é algo forte. A partir do momento em que esbarrei nela, senti sensações novas, essas sensações que ela nunca saberá. Essas mesmas sensações, eu guardarei no mais profundo da minha alma, eu não quero voltar a me sentir assim novamente.... vulnerável.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo meninas! Até próxima semana. Só tenho algo a dizer, surpresas e surpresas hahahahaha. Bjus!



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