Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 25
24- I want you


Notas iniciais do capítulo

OLICITY CASOU!! EU ESTOU TÃO FELIZ, JÁ SURTEI MUITO NO TWITTER KKKKK!!! Olá povo lindoooo!! Saudades de vcs meus amores, sorry por não ter postado ontem, eu acabei esquecendo kkkk. Sorry mesmo gente!! Desde já, eu quero agradecer os favoritos e os comentários, eles são de máxima importância para nós escritoras. Vocês são os melhores leitores do mundo mundial! Sem vocês SMH não existe. Agradeço a vocês por fazerem parte dessa história comigo! Sem mais delongas, aproveitem o capitulo. Espero vocês nos comentários! Bjusss!! A música é (Shawn Mendes - Mercy)



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FELICITY SMOAK

 — O que você acha Felicity? Devemos ir ao encontro com os meninos? – Perguntou Cait mordendo o lábio inferior. Thea que estava comendo o brigadeiro parou o que fazia e olhou-me com expectativa.

Depois do ensaio com os padrinhos que não foi muito agradável, estávamos todos nós reunidos no apartamento do Oliver. Os meninos estavam lá em baixo assistindo o jogo do Blue jays, enquanto as meninas estavam no quarto comigo. Ensaíamos a dança que seria dançanda em nosso casamento, cada um com o seu par. Dante e Thea, Tommy e Cait, Diggle e Laila, Sebastian e Clary e eu e o Oliver. Essa dança foi tudo culpa da Thea e do Tommy, eles disseram que seria mais emocionante e romântico para um casamento. Eu por via das dúvidas aceitei. A música escolhida por Thea é “Give me Love”.

E agora, aqui estamos nós três conversando a respeito do tão falado encontro. Eu só espero que nenhum deles se machuque. Por que quando se trata de amor... Ele pode ser puro, mas também se torna um pouco doloroso. Hoje no ensaio, eu e o Oliver discutimos o que depois todo mundo percebeu. Desde o fim do ensaio, estamos estranhos um com o outro, eu só queria ajudá-lo a respeito da Helena. Quando eu fui encontrar-me com ela naquele dia, pude ver o quanto ela se arrependeu de ter feito a Bea sofrer e quando ela percebeu que a Bea a rejeitou, ficou mais evidente a sua tristeza. Ou estava sendo bondosa com um coração mole, ou eu estava sendo ingênua demais para não ver a verdade.

— Eu acho que vocês duas deveriam ir sim. – Eu respondi dando um sorriso de canto não muito animada.

— Tem certeza disso? Por que eu acho que você não me pareceu contente com isso. – Falou Thea e Cait assentiu.

— Não! Desculpe-me. Isso não é por causa de vocês. – Me corrigi com um aceno de mão. – Vocês duas merecem sair com aqueles caras, os quatros merecem se divertir um pouco. E eu acho que aqueles dois vão proporcionar isso.  – Eu falei verdadeiramente, e elas sorriram.

— O encontro será amanhã á noite. – Contou Cait um pouco animada.

— Você já falou com o Tommy sobre o que sente Cait? – Perguntou Thea olhando pra ela com desconfiança.

— Eu não posso dizer o que sinto. – Engasgou-se. – Eu não estou segura do que sinto pelo Tommy. Tenho medo de me machucar novamente. E isso dói demais. – Esclareceu ela. E eu e a Thea nos entreolhamos, porque sabemos do segredo do Tommy.

Às vezes eu tenho vontade de contar tudo para Cait, mas lembro de que isso não cabe a mim e sim ao meu irmão. Tommy me disse que o pai da Cait contou que se ele se apaixonasse por ela, há levaria embora e ele nunca mais visse a Cait. Porém, isso já aconteceu. O Tommy se apaixonou por ela.

— Eu sei muito bem como é se decepcionar com alguém. Eu prometi a mim mesma, que não iria sentir mais nada por ninguém. – Desabafou Thea.

— E por que eu sinto que tem um “mas” ai?! – Insinuei com um levantar de sobrancelhas e ela sorriu.

— Não tem nada de um “mas” Smoak... Isso é coisa da sua cabecinha. Dante e eu somos apenas amigos. É isso que eu quero agora, um amigo. – A justificou. Cait e eu reviramos os olhos e sorrimos. – Agora mudando de assunto... O que era que você queria conversar comigo? Parecia bastante tensa pelo telefone mais cedo. – Olhou pra mim desconfiada e eu engoli em seco.

— Amanhã eu preciso que as duas venham comigo a um lugar. – Eu pedi. Elas duas olharam para mim e franziram o cenho.

— Mas que lugar é esse? – Questionou Thea.

— Eu também quero saber... – Disse Cait. Mas logo em seguida ela bateu em sua testa como se estivesse lembrando-se de algo. – Eu não posso ir amanhã com vocês, tenho que mostrar meus modelos para a professora. – Esclareceu com pesar. – Só eu que acho segunda-feira um saco? – Ela zombou fazendo uma careta e nós sorrimos.

— Tudo bem Cait. Então iremos a Thea e eu, te contaremos tudo depois. – Ela assentiu e disse um “eu acho bom mesmo”.

— Você me parece tão calma, para algo tão urgente... – Soltou Thea comendo do brigadeiro junto com a Cait.

— Querida, por dentro eu estou surtando, e se for verdade o que eu acho que é, vocês duas e os outros vão surtar também. Inclusive o seu irmão. – Eu disse dramática.

— Então fala logo o que é? – Insistiu Cait e Thea acenou para que eu prosseguisse.

— Não. Amanhã iremos descobrir. E encerrou o caso. – Falei comendo uma colherada de brigadeiro. Elas sorriram e me acompanharam.

— Lembrando mocinha, que tem a prova do vestido esse final de semana. Não se esqueça disso. – Lembrou-me Cait.

— Não há como esquecer, já que é você quem está fazendo-o. – Nós duas sorrimos uma para a outra.

— E ele está ficando lindo, Smoak. Pode apostar. – Ela piscou para mim e eu assenti.

— Como estão às coisas entre você e o Oliver? Vocês já conversaram? – Thea perguntou quebrando o silêncio. Eu neguei encostando-me a cabeceira da cama.

— Nós dois ainda não conversamos. Eu tenho pra mim, que se conversarmos, iremos discutir novamente. E eu não quero isso. – Eu disse colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha.

— Mas vocês precisam conversar. Casamento é isso amiga, cheio de altos e baixos. – Disse Thea. Ela colocou a colher na vasilha e segurou as minhas mãos e eu assenti.

— A Thea tem razão Felicity. Você encontrou um amor puro no Oliver, não o deixe escapar por conta do passado de vocês. Não viva no passado. – Cait aconselhou-me sorridente.

— Vocês duas são as melhores amigas do mundo, sabiam? – Estalei contente.

— Ainda bem que você sabe disso, por que senão, eu iria te matar nesse exato momento. – Resmungou Thea voltando a comer do brigadeiro.

— Eu acho bom, a gente ser as suas únicas amigas mesmo mocinha. – Cait pressionou os olhos na minha direção, e eu sorri.

— Duas bestas! – Apontei para as duas, que fizeram caretas para mim. – Eu acho que eu fui um pouco egoísta com o Oliver. Ele tem razão, eu tenho essa mania de querer ver o lado bom das pessoas. – Eu confessei.

— E isso não é ruim, Felicity... É bom! Mas a Helena não tem um lado bom. Não busque isso nela. – Thea disse. Cait concordou com ela.

— Você tem razão! Eu só queria ajudar, e apenas causei uma discussão entre mim e o seu irmão. – Falei me sentindo culpada.

— Não se sinta culpada por tudo. Para tudo sempre há um jeito. Como eu disse, converse com o Oliver. – Thea repetiu mais uma vez.

— É errado querer protege-lo de tudo isso? – Questionei mordendo o lábio inferior.

— Não, não é errado. Sabe por quê? Porque você o ama criatura. E quando a gente ama, temos essa necessidade de proteger a todo custo. – Disse Cait e Thea assentiu.

Antes que elas pudessem dizer mais alguma coisa, bateram na porta do quarto e Thea murmurou um entre.

— Os meninos estão pedindo para que as duas desçam, para leva-las pra casa. – Ele direcionou o olhar para Cait e a Thea. Elas duas assentiram, viraram para mim e me deram um abraço duplo. Despediram-se do Oliver e foram embora me deixando a sós com ele.

[...]

OLIVER QUEEN

— Onde está a Bea? – Perguntou Felicity quebrando o silêncio entre nós. Desde que chegamos, não havíamos sequer conversado. Parecia que tínhamos construído um muro a nossa frente.

— Ela dormiu nos braços do Tommy, então a levei para a cama dela. Está dormindo agora. – Eu disse e ela assentiu voltando seu olhar para a cidade.

— Precisamos conversar... – Felicity quebrou o silêncio mais uma vez voltando seu olhar para mim. – Eu sinto muito pelo o que eu falei mais cedo. Eu não deveria ter dito aquilo... – Disse apressadamente, sua voz doce saindo mais nervosa do que o habitual.

— Ei... – Eu caminhei até ela ficando a sua frente. Ela levantou o olhar e olhou para mim em expectativa. – Não precisa se desculpar Felicity. Eu posso até entender seu ponto de vista a respeito desse assunto. Mas a Helena, ela realmente não quer mudar as coisas ou a si mesma. – Eu disse, e ela assentiu com um olhar triste.

— Eu causei uma discussão tola entre nós, não causei? – Levantou as sobrancelhas com um olhar culpado.

— Felicity... – Levei minhas mãos até seu rosto. – Eu quero que saiba, que a Helena nunca será um impedimento entre nós. Ela não significa mais nada para mim ou para a minha filha. E fiz isso quando me separei dela. Ela nunca amou a Bea, sempre a tratou como se ela não fosse nada, por isso eu quero aquela mulher muito longe da minha filha.

— Eu sei disso. – Disse com a voz baixa. – Eu só tenho tanto medo de não estar com você para sempre, às vezes o amanhã assusta. – Contou com os olhos cheios de lágrimas.

— Isso não vai acontecer, está bem? – Olhei atentamente para o seu rosto, e ela assentiu positivamente. – Eu estarei sempre aqui. Nunca te deixarei Felicity. – A puxei para um abraço. Ela afundou seu rosto em meu pescoço, e eu beijei sua têmpora com carinho.

— Eu quero estar com você até quando estivermos grisalhos e velhos.– Ela disse e eu sorri assentindo.

— Esse é o meu desejo de todos os dias, querida. – Respondi puxando seu rosto com carinho para mim. –Você é a unica coisa que me deixa vulnerável. 

Felicity voltou-se o olhar para mim, e aproximou seu rosto mais ao meu. Observei atentamente as expressões do seu rosto transtornado com sua beleza. Seu olhar brilhava em minha direção, em sua boca formou um pequeno sorriso, com uma mão em minha nuca e outra segurando o meu rosto, ela me olhava com adoração. Seu cabelo negro estava solto deixando algumas mexas caírem em sua face, senti uma necessidade enorme em tira-los de sua bela face, e foi isso que eu fiz vagarosamente, eu queria sentir em meus dedos a maciez dos seus cabelos, afastei-os do seu ombro mostrando sua tatuagem, deixei um beijo cálido na mesma conduzindo meus beijos até a curvatura do seu pescoço fazendo com que Felicity soltasse um suspiro de prazer me puxando para mais perto de si, fincando suas unhas em minhas costas. Ela trás meu rosto com suas mãos unindo nossas testas. 

— Eu quero você de novo... – Ela sussurrou olhando em meus olhos, seu olhar culpado se foi, agora tudo que eu podia ver era desejo pleno.

— Mas você não estava bem hoje pela manhã. Eu não quero machucar você. – Eu disse, e ela negou com a cabeça.

— Você não vai me machucar. Eu estou bem! – Afirmou convicta.

— Tem certeza? – Ela assentiu positivamente.

Felicity afundou seus dedos na barra da minha camisa puxando-a para cima, levantei meus braços para dar mais acesso a ela. Com suas pequenas mãos, ela tocou em meu abdômen, subindo suas mãos para a região do meu peitoral deixando varias faíscas de fogo. Ela observou algumas cicatrizes que tinham ali, e levou o olhar para minha tatuagem, a contornou com o polegar.

— Eu há fiz quando estava no treinamento de segurança...

— Quieto... – Ela murmurou interrompendo-me e eu sorri. – Agora é a minha vez de guardar cada parte sua. – Disse olhando em meus olhos.

— Isso é romântico. – Soltei. Ela sorriu assentindo.

— Então... Ame-me como só você faz Oliver. – Pediu determinada. – Pelo o que você está esperando?

— Você é a única coisa no mundo que eu mais quero tocar, sabia? – Eu falei olhando em seus olhos. Estávamos tão perto que dava para ouvir sua respiração, tudo a nossa volta havia parado, como sempre só existíamos nós dois.

— Então faça o que nós dois queremos. – Sussurrou em meus lábios puxando meu lábio inferior.

Ela não falou mais nada, porque não precisava mais nenhuma palavra para isso. Tirei sua blusa jogando-a no chão deixando-a apenas com o sutiã rosa de renda, puxo-a mais para mim colando seu corpo ao meu, fazendo com que ela abra sua boca, levo meu olhar até seus lábios avermelhados e tão convidativos, vou encostando vagorosamente neles, deixando selinhos e mordiscando o lábio inferior e arrancando gemidos de prazer de Felicity. Sem mais delongas beijo-a com ardor e uma cede de querer mais do que isso apoderasse de mim. Suspendo-a em meus braços, onde ela enlaça as pernas em meu quadril sem quebrar o beijo, a conduzo-o até a cama ficando por cima dela.

— Espera... – Peço quebrando o beijo e vendo seu olhar de puro desejo. Tiro seu short deixando-a apenas com a calcinha. Logo em seguida eu faço o mesmo tirando minha calça jeans com sua ajuda. – Só minha por inteiro e para sempre. – Falei deitando sobre ela. Ela sorriu e me puxou para mais perto.

Felicity voltou a me beijar ardentemente me levando a loucura. Com um empurrão, ela se deslocou para ficar por cima de mim, em seguida voltou a me beijar. Com beijos, caricias e declarações que somente iriam ficar entre nós, nos amamos como se aquilo fosse o nosso único momento, eu precisava dela e ela de mim. Nós dois mostramos o quanto somos fortes juntos, e que nada irá nos afastar. Ela é a minha luz e eu sou a dela em meio à escuridão.

[...]

THEA QUEEN

 – Você pode me ajudar com esses livros, querido lobo mal? – Pedi carrancuda olhando para o Dante.

Nós estávamos em minha cafeteria organizando os livros novos que tinham chegado pela manhã. Pelo menos eu estava arrumando, já que Dante nem se mexia. Assim que eu terminasse aqui, iria encontrar-me com a Felicity e sozinha não daria tempo para terminar.

— Se você fosse só mais um pouquinho educada, eu aceitaria o seu pedido. – Respondeu dando de ombros.

— Você poderia me ajudar já vive correndo atrás de mim. – Reclamei empilhando alguns livros.

— Se correr atrás de você fosse considerado esporte. Eu já tinha virado medalhista olímpico. – Resmungou sentando-se no sofá e olhando para mim.

— Então corra mais... Até cansar e morrer. – Devolvi birrenta. Ele veio até a mim e ficou na minha frente.

— Sabia que você é a última garota no mundo por quem eu me interessaria? – Falou olhando em meus olhos.

— Ah, é? Você também é o último cara no mundo por quem eu me interessaria. – Eu disse irritada.

— Ah, é? – Dante aproximou-se mais de mim enlaçando a minha cintura me puxando para mais perto dele.

— É sim! – Eu soltei dando um goto seco. – Eu odeio esse seu jeito prepotente. – Falei em um suspiro.

— Odeia mesmo? – Questionou dando um sorriso de canto.

— Senhorita Thea... – Chamou o meu novo assistente da cafeteria. Confusa eu empurrei Dante para longe de mim.

— Sim? O que houve? – Perguntei passando a mão em minha testa.

— Chegou essa carta para você. – Ele estendeu a mão entregando-me para mim. Eu a peguei e ele saí voltando para o trabalho.

— Quem manda carta hoje em dia? – Franzi o cenho olhando para o Dante.

— Deve ser algum idiota, cortejando-a. – Falou revirando os olhos. Dei de ombros olhando para a carta, não tinha nome de remetente, apenas o endereço da minha cafeteria.

Olá! Minha querida prima Thea Queen, espero que goste dessa noticia que estou te enviando por essa carta. Sinto muito em dizer que o seu ex-namorado está morto, por motivos óbvios. Ele se meteu em uma briga comigo em uma boate e eu não tive outra escolha á não ser, mata-lo. Como eu sei disso? Eu vi uma foto sua na carteira dele.

Os meus olhos estão em todos os lugares querida.

PS: Eu prometi que acabaria com todos que estão envolta de Oliver Queen. Beijos querida e um bom funeral.

Adrian Chase.

 

— Oh meu Deus! – Soltei um soluço que escapou dos meus lábios, lágrimas quentes escorriam por meu rosto. Dante veio até a mim e tirou a carta da minha lendo-a.

— Santa merda! – Murmurou perplexo. Eu estava surtando, onde está o corpo do Roy agora? Eu preciso descobrir.

Desnorteada eu saio correndo da cafeteria, descendo as escadas o mais rápido possível passando pela porta ouvindo Dante me chamar aos gritos. Coloco meus pés na calçada da rua e está caindo o maior temporal, em questão de segundos eu estou encharcada, as lágrimas embaçam a minha vista deixando-me com a visão embaçada. Corro em direção a faixa de pedestre para atravessa-la ouvindo as buzinas dos carros, mas eu não me importo com isso, eu preciso acha-lo. Achar o Roy.

— Thea! – Grita Dante da calçada. Viro-me para vê-lo completamente nervoso. – Cuidado com o carro! – Falou desesperado correndo ao meu encontro. Viro na direção ao contraria e vejo o carro vindo em minha direção arremessando-me para longe. Depois disso eu não vi mais nada, há não ser a chuva que caia incessantemente e uma grande escuridão me engolir.

[...]

TOMMY SMOAK

— Tommy? – Ouvi a voz de Cait soar na biblioteca. Eu estava guardando alguns livros e checando os que faltavam.

— Aqui Cait! Vire na segunda prateleira a sua direita que você me encontrara no final do corredor. – Eu disse. Em segundos ela me encontrou, e eu acenei para que ela se aproximasse.

— Está muito ocupado? – Questionou curiosa arregalando os seus olhos castanhos. Ela era adorável.

— Só estou organizando alguns livros e checando os que faltam. Preciso ligar para a distribuidora e pedir os que faltam. – Ela assentiu e encostou-se a prateleira. – Eu vi a sua apresentação. Bonitas roupas. – Cait olhou-me surpresa.

— Você viu a minha apresentação? Mas como? Eu não vi você lá. – Perguntou de uma só vez e eu sorri com sua euforia.

— Eu passei em frente a sua sala e fiquei observando você por breves segundos. – Eu contei ficando a sua frente.

— E porque não entrou? – Falou franzindo o cenho.

— Não queria atrapalhar você. – Digo aproximando-me mais um pouco dela apoiando minha mão ao lado de sua cabeça.

— Você não atrapalha Tommy. Nunca atrapalhou. – Ela disse convicta aproximando seu rosto do meu. Eu queria muito beija-la, e isso estava me consumindo por dentro.

— Cait... Não importa o que aconteça daqui pra frente, saiba que você pode sempre contar comigo, ok? – Ela assentiu. Mas uma desconfiança passou por seus olhos.

— Eu sei que eu posso sempre contar com você. Mas porque está me dizendo isso?

— Por que você é muito importante para mim. – Ela tocou em meu rosto fazendo uma leve caricia. – Você é um ser lindo e doce Caitlin Snow, não merece um cara como eu. – Com cuidado eu tirei a sua mão do meu rosto, mas ela segurou a minha firmemente. Meu Deus! Eu estava completamente de joelhos por essa mulher, mas a vida não era justa conosco, eu não podia ficar com ela.

— O que está acontecendo? Porque está me contando isso com tanta culpa na voz? – Inquiriu incrédula. A empurrei com cuidado na prateleira encostando seu corpo ao meu vendo sua expressão de surpresa.

— Você apareceu na minha vida mudando todos os meus pensamentos, me deixando confuso e com medo de te perder. Você não faz ideia do quanto eu venho lutando para não te beijar agora mesmo. – Acariciei sua bochecha e ela fechou os olhos. Eu estava em uma luta interna comigo mesmo. Minha mente dizia para afastar-me dela, mas meu coração exigia que ela ficasse comigo para sempre.

— Então não lute Tommy. Porque eu sinto o mesmo, e mesmo que eu me machuque...

— Eu jamais te machucaria Cait. Eu vou enfrentar todos por você, apenas confie em mim. Está bem? – Eu pedi deixando um beijo em sua testa.

— Eu confio! – Respondeu sincera.  – Mas porque está me pedindo isso com tanto remorso em sua voz?

— Cait... Eu... – Sou cortado com o som estridente do meu celular. Droga! Eu olho para ela e me afasto um pouco para atender. – Sim? – Atendi. Era Felicity e parece que ela estava muito nervosa ao telefone. – Como assim a Thea sofreu um acidente? Uma carta? – Eu olhei para a Cait e ela estava tensa com isso. – Conversaremos quando eu chegar ai está bem? Nós estamos indo agora para o hospital Central. – Eu me despeço da minha irmã e volto minha atenção para a Cait.

— Tommy, o que houve com a Thea? – Ela quis saber preocupada.

— A Thea sofreu um acidente, um carro atingiu ela. Precisamos ir para o hospital. – Eu contei um pouco nervoso.

— Oh meu Deus! – Ela disse levando sua mão a boca para abafar o grito. Puxo-a para um abraço onde ela enterra seu rosto em meu peito molhando a minha camisa com suas lágrimas.

— Ela vai ficar bem, Cait. Eu prometo. Agora precisamos ir. – Ela assentiu. Assim saímos indo direto para o hospital Central. Por pouco eu não contei a Cait sobre quem eu sou ela não vai suportar e com certeza irá me abandonar. Seu pai descobrirá, e vai tira-la de mim. Eu não posso perdê-la. Não agora.


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Notas finais do capítulo

Então pessoas lindas?? Me contem, o que acharam do capitulo?? Preciso da opinião de vcs nos comentários!! É sempre tão bom ver os comentários de vcs, morro de paixão e ás vezes de rir também. Bjuss gente e bom final de semana. Até o próximo!



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