Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 26
25- Safe end Saund


Notas iniciais do capítulo

Oláááááá pessoas desculpem pelo o atraso... Algumas coisas pessoas aconteceram... Mas enfim, isso não vem ao caso. Desde já agradeço os comentários e favoritos. Vcs são a minha luz, e me alegro muito quando eu leio a opinião de vcs, os surtos kkkk vcs são demais. Os melhores leitores do mundoooo!! Espero vcs nos comentários. Bjuss e boa leitura.A música é (James Arthur - Say You Won't Let Go)



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FELICITY SMOAK

Assim que ficamos sabendo sobre o “acidente” da Thea corremos para o hospital Central de Star. Por sorte nossa, e da Thea, ela não sofreu um ferimento grave. O carro atingiu a lateral do seu corpo, fraturando algumas partes da sua perna, com isso ela terá que usar uma tala preta para ajudar a colocar os ossos fraturados no lugar.  Alguns ferimentos de leve nas mãos e na face acima da sobrancelha.

Nesse momento eu estou no hospital em seu quarto junto com ela. Thea ainda está desacordado por causa dos efeitos da anestesia que foi injetado nela para a cirurgia e para ela dormir.

Oliver, Diggle e o Tommy estão lá em baixo conversando com o detetive Lance sobre a carta que causou o acidente da Thea. Eles descobriram que o Roy está bem e que nada aconteceu com ele, que foi tudo uma armação do Adrian. Detetive Lance disse que encontrou algumas pistas de onde o Chase pode estar, mas por enquanto são só pistas. Nada concreto. É praticamente impossível encontrá-lo, estamos no escuro e a cada dia mais pessoas estão se machucando por nossa causa.

— Felicity... – Chamou Cait tocando no meu ombro. Desde o momento em que trouxeram a Thea para o quarto de visitas, eu não saio de perto dela. Sempre por perto, para que quando ela acorda-se me visse aqui.

— Sim? – Eu disse com a voz baixa.

— Estou indo lá na cafeteria do hospital, você vai querer alguma coisa? – Eu neguei com a cabeça. Apesar de estar muito frio e chovendo muito, agora nesse momento, eu não queria nada. Só queria que a Thea acordasse e falasse comigo. – Ela vai ficar bem Felicity, não se preocupe. O médico disse que ela já está fora de perigo. – Ela falou envolvendo seus braços ao redor do meu pescoço e deixando um beijo em minha têmpora.

— Eu sei que vai. – Respondi dando um sorriso de canto.

— Então, não vai querer nada mesmo? – Perguntou mais uma vez aproximando-se da porta e eu neguei novamente. Ela assentiu, deu um sorriso e saiu.

 Voltei meu olhar para Thea e vi-a mexer a cabeça e tentar abrir os olhos vagarosamente. Uma lufada de alívio e alegria passa por meus pulmões por saber que ela está acordando, não suportaria perder mais alguém. Thea é como uma irmã para mim, ela não merece ser alvo de um monstro por minha causa.

— Ei... Vai com calma mocinha. – Eu pedi com calma quando ela quis sentar na cama. Deitei-a novamente.

— Onde eu estou? – Perguntou piscando os olhos para se acostumar com a claridade. – Minha garganta... Ela parece seca... Eu preciso de água. – Falava com a voz fraca.

— Não se esforce em falar muito Thea. – Eu disse pegando um copo com água que estava em uma banca do seu lado. – Você não se lembra do que aconteceu? – Digo entregando o copo a ela que nega com a cabeça um pouco indecisa. – Você está no hospital Central Thea, por motivos de um acidente.  – Expliquei sentando-me na cama novamente.

— Eu não sei... Eu não me lembro de muita coisa. – Ela respondeu depois que tomou alguns bons goles de água.

— O médico disse que quando o carro te atingiu, você bateu a cabeça com um pouco de força. Por isso que não se lembra do que aconteceu. Mas o médico disse que é só questão de algumas horas para você se lembrar. – Contei fazendo um carinho em sua perna e ela assentiu afundando a cabeça no travesseiro. Tirei o copo de sua mão colocando no lugar de antes.

— Oh meu Deus! – Disse Thea assustada. – O Dante... Onde ele está? Eu lembro que ele correu em minha direção e depois tudo apagou. Ele está bem? Cadê ele Felicity? – Ela dizia Thea apressadamente nervosa.

— Calma. Ele está bem! – A tranquilizei apontando com a cabeça para o lado. Dante estava dormindo sentado todo desajeitado em um sofá um pouco distante da cama de Thea.  – Ele passou o dia todo aqui. Não saiu por nenhum minuto com medo de não te ver acordar. – Eu disse suavemente. Thea olhou para ele aliviada por estar bem. Ela deu um sorriso fraco e virou o rosto para mim.

— Ele não deveria ter vindo em minha direção. Poderia estar morto agora, e eu me culparia para sempre. – Ela passou as mãos no cabelo nervosa.

— Mas ele não está, e graças a Deus, você também não! – Ela assentiu e voltou o olhar para ele.

— Quando eu recebi aquela carta, eu só pensei em encontrar o Roy... Saber onde ele estava pelo menos encontrar o corpo dele. – Ela engoliu em seco, voltando seu olhar para mim.

 – Thea e se eu te disser que o Roy está bem? E bem longe daqui? – Ela olhou-me surpresa com os olhos cheios de lágrimas.

— Então tudo isso não passou de uma mentira? O Adrian armou tudo isso? – Ela questionou e eu assenti. – Mas por quê?

— Porque o Chase quer machucar todas as pessoas que estejam em volta de mim e do seu irmão. – Respondi com pesar.

— Isso tudo para conseguir o que quer... Que é você. – Ela disse triste.

— E enquanto ele não me ter, vai continuar machucando qualquer um de vocês. Mas eu não entendo... Os quinze dias já passaram e ele não fez nada, há não ser enviar aquela carta pra você. – Eu disse desconfiada e Thea me olhou da mesma forma também.

— O que será que ele está aprontando? – Ela perguntou fazendo uma careta por tentar sentar na cama.

— Eu não sei, e você deveria ficar quieta. – Reclamei com ela que deu de ombros.

— Nem deu para irmos ao lugar onde você queria ir. – Lembrou Thea dando um sorriso fraco de canto.

— Não faltará dia para irmos lá, não se preocupe com isso agora. – A tranquilizei dando um sorriso pra ela.

— Está com aspecto facial mais feliz... Conversou com o Oliver? – Eu assenti sorrindo mais ainda. – Vocês não fizeram o que eu acho que fizeram...

 –Pare! Eu não vou te falar o que eu e o seu irmão fizemos. – Eu disse fechando os olhos com vergonha e ouvindo a risada de Thea. – Vou avisar ao Oliver e a os outros que você está bem e que já acordou. Volto já. – Me despeço depositando um beijo em sua testa para sair dessa conversa.

THEA QUEEN

Depois que Felicity saiu, eu fiquei pensando no que o Adrian é capaz de fazer. Eu não acredito que tudo isso não passou de uma armação daquele psicopata do Adrian. Quando ele disse que ia machucar todos para ter o que quer, não levamos a sério. Mas agora eu posso ver o quão perigoso ele é. E se o Oliver não fizer alguma coisa para pará-lo, ele pode fazer coisas piores, comigo, com qualquer um e até mesmo com a Felicity. E isso me assusta, porque eu não quero perder minha amiga. Tento sentar na cama sentindo minhas costas doerem, encosto minhas costas no travesseiro para ficar mais confortável.

 Olho em direção para o Dante e ele já está acordado olhando para mim, numa intensidade que eu acho que ele pode ver a minha alma. De repente sinto uma necessidade de ir até ele, apertá-lo contra mim e sentir o seu cheiro. Mas o que diabos eu estou pensando? Até algumas horas atrás eu estava correndo em direção ao meu ex-namorado morto que ainda continua vivo, o que diabos está acontecendo comigo?

— Fazia muito tempo que você estava acordado? –Perguntei quebrando o silêncio e vendo-o levantar-se e caminhar até a mim.

— Não. Como está? – Falou preocupado sentando na cama.

— Eu acho que estou morrendo. – Eu disse brincando.

— Por favor, não fala isso nem por brincadeira. – Repreendeu-me com um aceno de cabeça. Selei o sorriso e olhei para ele, Dante estava um pouco tenso e sua mão tremia em cima da minha perna.

— Por que está tremendo? Você está bem? – Toquei em sua mão e ele baixou o olhar até as nossas mãos unidas.

— Eu estou bem. – Disse voltando o olhar para mim. – Mas você ainda está muito machucada... – Aproximou-se mais de mim levando sua mão na minha testa, passando o polegar no corte acima da minha sobrancelha. Parada eu fiquei e um pouco confusa por essa atitude. – Sua bochecha e suas mãos também estão machucadas... – Dizia pegando em cada parte machucada e fazendo um carinho por onde sua mão passava. Eu olhava atentamente para cada gesto seu, e pedindo mentalmente para que ele deixasse de ser tão prestativo e carinhoso. Isso estava me confundindo como o inferno.

— Eu vou ficar bem... Eu estou aqui e com você. – Falo segurando sua mão.

— Mas poderia não estar! Por que você correu daquela maneira? Poderia ter acontecido o pior com você. Você nem poderia estar mais aqui Thea. – Ele dizia cada palavra com imensa dor em sua voz.

— Mas eu estou! Dante... Olha pra mim! – Pedi levando minhas mãos ao seu rosto fazendo com que ele me olhasse, e ele o fez. Seus olhos estavam perdidos e juro que eu podia ver uma sombra negra.

— Por favor, quando receber alguma coisa, não saia correndo daquela forma. – Pediu juntando suas mãos as minhas e eu assenti.

— Não tinha como não sair desesperada, Dante. Roy poderia estar morto agora. – Eu disse e ele afastou minhas mãos do seu rosto. Senti um vazio extremo dentro de mim.

— Você ainda gosta dele, não gosta? – Perguntou em descrença levantando-se, e eu franzi o cenho com o seu desdém.

— Por que está me perguntando isso agora?

— Boa pergunta. Por que será? Eu preciso te dizer que ele deixou você sem escrúpulos nenhum? E você ainda se preocupa com ele. – Falou irritado.

— Eu não sou uma pessoa má Dante. Eu me preocupei sim! Até por que, Roy e eu vivemos um relacionamento de anos. – Expliquei.

— Exatamente! Vocês viveram Thea, isso ficou no passado.

— Por que está tão bravo comigo?

— Eu não estou bravo com você e sim com ele. Por que querendo ou não você ainda gosta dele. – Jogou as palavras um pouco grosseiro. Eu olhei para ele perplexa com o seu temperamento.

— E isso muda alguma coisa? Por que o Roy já deixou bem claro que quer seguir a vida sozinho. – Falei alterando-me, não ligando nem um pouco para as dores em meu corpo. Ele olhou em meus olhos e balançou a cabeça.

— E você quer seguir em frente? Ou vai ficar esperando por ele? – Questionou num fio de voz.

— Você está sendo um idiota comigo! Por que está tocando nesse assunto agora?

— Por que me machuca só em saber que você ainda gosta dele, que qualquer coisa que acontecer a ele, você vai ser a primeira a ir ao seu encontro. – Disse com magoa na voz. E eu o olhei sem ação por ele está falando essas palavras para mim.

— Não fala isso... Eu... – Estava tentando encontrar as palavras para dizer a coisa certa.

— Apenas responda a minha pergunta Thea. Você ainda gosta dele? Você seria capaz de ir atrás dele... – Cortou-me. Eu assenti e olhei triste para ele.

— Ele foi o meu primeiro amor, Dante. E talvez possa ser o único. – Eu respondi. Ele assentiu tristemente e uma lágrima escorreu por minha bochecha. Por que eu estava tão magoada? Por que lá no fundo do meu coração eu não queria dizer isso?

— Ok. Você só se esqueceu de uma coisa... – Ele deu um sorriso de canto, o seu rosto tinha um pouco de humor. Mas nada que se compare aquele Dante impertinente. – Que o único homem de sua vida, serei eu. Nem que eu tenha que correr atrás de você por toda a eternidade. – Ele disse convicto olhando nos meus olhos e meu queixo simplesmente caiu.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, o meu irmão chegou com Felicity. Dante falou com eles, e depois saiu do quarto sem olhar para mim. Eu tenho certeza que os dois perceberam o clima tenso entre nós. Mas não falaram nada.

OLIVER QUEEN

— Oi... Como se sente? – Perguntei para Thea. Ela continuava olhando para porta por onde Dante havia saído, eu percebi que o clima entre eles estava tenso assim que entrei no quarto. – Thea, está tudo bem? – Ela olhou para mim e piscou os olhos balançando a cabeça positivamente rápida.

— Sim, eu estou bem. – Respondeu dando um sorriso amarelo, que eu não comprei muito.

— Tem certeza? – Disse Felicity ficando ao lado da cama de frente pra ela.

— Eu não sei... – Suspirou com pesar. – Quando eu sair daqui, nós conversaremos, ok Felicity? – Minha noiva assentiu. Eu não queria me meter no assunto das garotas, mas com certeza isso tem haver com sentimentos.

— Eu conversei com o médico, e você só terá alta amanhã pela manhã. Eles querem manter você em observação por causa da pancada na cabeça. – Digo e ela faz uma careta de desgosto.

— Amanhã ainda? – Eu assinto. –Mas eu estou bem melhor. Não quero ficar mais nenhum segundo nesse hospital, Ollie. – Disse exasperada.

— Mas vai ter que ficar. Não podemos fazer nada a respeito disso. – Falou minha noiva. Thea olhou pra ela e revirou os olhos.

— E o Adrian? Alguma notícia dele? – Ela quis saber.

— O Detetive Lance está conversando sobre ele com o Dante lá em baixo. Não se preocupe. – Eu disse calmo.

Apesar de por dentro, a minha cede é querer caçar o Adrian onde ele estiver e fazer o que eu mais quero que, é mata-lo. Porém, eu lembro que tenho uma filha e uma noiva, não posso deixa-las desprotegidas.

— Mas o Dante não pode se meter nisso, é caso de polícia e não do Dante. Sem falar que o Adrian é extremamente perigoso. – Dizia Thea.

— Você só esquece uma coisa... O Dante é o nosso investigador Thea. Ele pode sim resolver isso com o detetive Lance. – Felicity falou.

— Não! Ele não pode. É muito perigoso! O Adrian é perigoso, e ele provou isso. – Rebateu nervosa.

— Ei... Calma. Vai ficar tudo bem com ele, Thea. O Dante sabe se proteger! Foi para isso que ele foi treinado. – Dizia Felicity tentando acalmá-la e eu assinto.

— Exatamente! Ele conhece caras como o Adrian, ou até piores! – Eu digo olhando para ela.

— Como assim, conhece?

— Você não sabia que antes do Dante ser investigador, ele era da máfia Russa? – Eu perguntei e ela me olhou em choque. Minha irmã parecia que iria desmaiar.

 Logo em seguida Felicity se aproximou de mim e me deu um beliscão no braço. Soltei um sonoro “Ai”. Olhei para a minha noiva com a cara fechada e ela me deu um olhar significativo, como se quisesse dizer que a Thea não sabia disso. Droga! Eu fechei os olhos, apertando os lábios numa linha fina.

— Do que você está falando Oliver? Que história é essa de máfia? – Inquiriu minha irmã levemente curiosa.

— Nós não podemos falar isso para você Thea. Só o Dante que pode dizer isso. É muito delicado e isso não cabe a nós falar. – Felicity disse.

— Ele esconde segredos de mim? Mas por quê?

— Foi um passado muito sombrio na vida dele, Thea. Não pense que foi fácil para o Dante superar. Um dia você descobrirá. Dê espaço para ele pensar e se sentir a vontade para te dizer. – Aconselhou Felicity e Thea assentiu.

— Eu vou ficar essa noite com você aqui no hospital...

— Não! – Thea me interrompeu rapidamente. – Não precisa peça ao Dante para ele ficar, por favor. – Ela pediu, e eu e a minha noiva assentimos dando olhares significativos.

— Vocês dois estão muito estranhos. Está acontecendo alguma coisa ou aconteceu alguma coisa, que nós não estamos sabendo? – Questionou Felicity divertida apoiando-se no meu ombro.

— Não está acontecendo nada. Vocês dois vê coisa aonde não tem. – Respondeu gaguejando. Eu e minha noiva nos olhamos e demos um sorriso cúmplices. – Tirem esses sorrisinhos do rosto de vocês. Parem! – Exigiu quando eu e Felicity caímos na gargalhada.

— Está envolvida sentimentalmente por ele, e nem percebe amiga! – Felicity disse controlando o riso.

— E você não vai me defender Oliver? Pelo que eu saiba, irmão mais velho é pra isso!

— Sinto muito maninha, mas a Felicity está certa. Você precisa descobrir o que é esse sentimento, se é verdadeiro ou se é apenas amizade. – Avisei sério. Thea cruzou os braços e bufou.

— Vocês dois precisam ir... Bea não pode ficar sozinha sem vocês dois. – Thea disse mudando de assunto.

— Está nos expulsando sua malévola... – Eu olhei com cara de paisagem pra Felicity e ela nem ligou. Já Thea a fuzilou com o olhar.

— Odeio esse apelido ridículo que você botou em mim. – Thea revirou os olhos e bufou. Felicity riu. Alguns segundos se passaram e Thea deu um sorriso sincero. – E sim, eu estou expulsando vocês.

— Que ingrata! Tudo isso por que está estressada com o Dante. Mas vamos fazer o que você está pedindo. – Eu falei e Thea tentou me dar um soco, mas foi em vão.

— Vocês vão á lanchonete comprar chocolate quente? – Thea perguntou. Praticamente, toda segunda-feira estávamos fazendo isso. Uma reunião em família com muito chocolate quente e conversa fora. Ideia da Felicity.

— Pretendemos... Mas não podemos ir sem você. – Respondeu Felicity.

— Não! Por favor, podem ir. Eu não estou morta... Mas lembre-se de mim, ok? – Nós dois assentimos. Logo em seguida o Tommy entra no quarto acompanhado de Caitlin, seu braço está por cima do ombro da Caitlin enlaçando-a. Depois entra o Diggle. Mas nada do Dante.

— Nossa Thea... Você está horrível mulher! – Disse Tommy. E logo em seguida recebeu uma cotovelada da Cait. Tommy olhou feio pra ela, mas a mesma deu de ombros com um sorriso no rosto.

— Eu também senti a sua falta Tommy. – Falou ela dando um sorriso cínico.

— Que bom que não foi nada grave, Thea. Fico feliz por estar bem. – Disse Diggle e ela falou um “Obrigada”.

— Diggle sempre tão gentil! Não é atoa que ele é o homem mais sábio do grupo. – Falou Tommy.

— De que grupo você está falando? – Cait fez a pergunta de um bilhão de dólares, e todos nós olhamos para ele esperando uma resposta.

— O nosso oras! – Respondeu olhando para ela e Cait franziu o cenho.

— Então quem é você no nosso grupo? – Perguntou Diggle.

— Eu sou um playboy charmoso e atraente, assim como Dante também é. – Dizia todo confiante e nós reviramos os olhos.

— Dois idiotas, isso sim! – Felicity disse, tirando sorrisos nosso.

— Maninha... Não se esquecendo de você e do Oliver... São os casais principais do nosso grupo, tipo, os pombinhos apaixonados. – Dizia apontando de mim para ela, todo melancólico. Felicity ficou com as maçãs do seu rosto avermelhadas e eu sorri para ela.

— Cait e eu somos o quê? – Perguntou Thea cruzando os braços.

— Vocês já assistiram aquele filme “Debi e loide”? – E nós assentimos. Thea olhou curiosa para ele assim como a Caitlin. – Então, eles dois são vocês duas, na versão masculina.

— Por quê? – Cait franziu o cenho.

— Por que vocês duas são lentas demais... Não enxergam o que está bem afrente de vossos narizes. – Estalou Tommy sugestivo. Eu sabia o que ele queria dizer, e acho que as meninas também entenderam.

Todos nós olhamos pra ele, e Thea tentou sair da cama pra bater em Tommy, mas foi em vão porque a Felicity não deixou. Mas isso não impediu de Caitlin da uma tapa na nuca dele. E todos nós rimos. Apesar de estarmos correndo perigo, e sabemos disso, mas não podemos deixar de viver. Adrian pode aparecer há qualquer momento e poderá machucar mais alguém. Esse só foi um aviso. Detetive Lance disse que encontrou uma pista do Adrian ainda nas redondezas de Star City, mas um pouco distante da cidade. Isso me preocupa porquê de todos nós, ele só quer uma pessoa... Felicity.

[...]

— Tio Tommy! Isso é meu! – Reclamava Bea com ele porque o Tommy estava roubando do seu chocolate quente.

— O seu pai nunca te ensinou a dividir querida? – Ele perguntou tentando roubar o chocolate quente da Bea. Minha pequena que não é boba nem nada veio correndo em nossa direção. Por sorte o seu copo era fechado e tinha um único canudo para ela sugar o liquido.

— Deixe a menina, Tommy. Você deixou o cachorro beber o seu por que quis. Agora se contente com nada. – Bufou Felicity. Nós estávamos no parque sentados no banco da praça, Felicity e eu estávamos num banco de frente para o Tommy, Cait e Bea. Já era noite e fazia um pouco de frio, o inverno estava chegando assim como a neve também.

— Bem feito para o senhor tio, Tommy. – Bea mostrou a língua pra ele e o Tommy fez o mesmo. Ela me deu o copo e sentou entre mim e Felicity.

— Oliver, você deveria ensinar modos a sua filha, ou levá-la a uma igreja. – Disse ele sarcástico.

— E você deveria ser menos irritante. – Revirei os olhos em sua direção.

— Não posso querido, é um dos meus charmes. – Falou apontando para si. Eu balancei a cabeça dando um sorriso de canto para ele. Idiota!

— O que nós vamos fazer a respeito do Adrian? Não deveríamos estar preocupados com ele? – Perguntou Felicity quebrando o silêncio. Eu olhei para ela, e os seus olhos eram de medo e preocupação.

— Nós vamos encontrá-lo, amor. Eu prometo isso. – Eu disse convicto. Ela assentiu e voltou seu olhar para Bea. Não vou deixar ele te tirar de mim Felicity pode acreditar nisso.

— Só não podemos parar a nossa vida por causa dele. – Disse Tommy e eu concordei.

— Tommy tem razão. É isso que ele quer... Que a gente pare a nossa vida e sinta medo dele, tornando prisioneiros dele. Mas não podemos dar esse gosto ao Adrian. – Disse a minha noiva toda corajosa. Eu olhei pra ela todo orgulhoso. Mesmo com tudo isso a Felicity tem sido tão corajosa e não tem deixado que um simples cara estragasse as nossas vidas.

— Por favor, tomem cuidado. – Falou Caitlin, e nós assentimos. Tommy que estava ao lado dela jogou seu braço por cima da Caitlin e beijou sua têmpora.

— Não se preocupe com a gente. Nós fomos treinados para enfrentar caras como o Adrian, Cait. – Tommy a tranquilizou e ela assentiu.

— Agora, todos nós temos alguém por quem lutar. E não vamos deixar que nada aconteça com nenhuma de vocês! – Eu disse olhando para elas que assentiram. Fiz um carinho na bochecha rosada da Felicity e envolvi Felicity e Bea para mais perto de mim e o Tommy fez o mesmo com a Caitlin.

Passamos mais um pouco de tempo no parque, tentando livrar nossos pensamentos do perigo que corríamos. Adrian estava cada vez mais perto, e todos nós sentíamos isso. Os quinze dias se passaram e ele não fez o que prometeu, o acidente da Thea foi só uma prova de que ele não vai parar. Mas dentro de mim diz que algo pior estar por vir. Olho para Felicity e ela está toda sorridente brincando com a Bea, enquanto Caitlin e o Tommy as observam sorrindo. E a única coisa que passa na minha mente e no meu coração e que vou protegê-la a todo custo.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO?? O QUE ACHARAM AMORES?? QUERO LER A OPINIÃO DE VCS NOS COMENTÁRIOS kkkkk ... MAS NÃO PODEMOS DEIXAR OS DETALHES BÁSICOS AQUI... CHASE ARMANDO TUDO? ROY VIVO? ESSE CAPETA É HORRÍVEL!! SÓ QUERENDO VER O CIRCO PEGAR FOGO... E OLHE QUE VAI TER MAIS TRETA!! DANTHEA DISCUTINDO SENTIMENTOS?? CHOREI COM ELES. DANTE DIZENDO TAS PALAVRAS? É DE MORRER NÃO? E SNOWMERLYN? ESSE CASAL VAI PASSAR UM MOMENTO DOLOROSO E EU ACHO QUE VCS SABEM O QUE É. OLICITY E BEA SEMPRE TÃO FOFOS E FAMÍLIA. GENTEEE É MUITA COISA PARA CONTAR AINDA, ENTÃO VCS SÓ VERÃO MAIS DISSO NOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS. BJUSSS E ATÉ PRÓXIMA SEMANA.



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