Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 23
22- A look into the future


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa pessoas do meu coração!! Estou de volta com mais um capitulo de SMH para vocês. Desde já, eu quero agradecer pelo carinho de vocês, pelos favoritos e pelos comentários. Vocês são uns amores!! Fico muito contente quando sai capitulo novo e vocês só faltam enlouquecer kkkk amo vocês gente! São os melhores LEITORES DO MUNDO. Siiim, eu ainda vou responder vocês nos comentários. É que eu ainda não tive tempo! kkkk Então pessoas, aproveitem o capitulo, bjusss. Musica ( Birdy - Wings) Eu amo demais essa música!! Me faz pensar em tantas coisas. Bye e boa leitura.



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OLIVER QUEEN

— Algum problema Oliver? Desde que saímos da empresa, não falou nada e pareceu-me tão quieto. – Perguntou Diggle olhando de mim para a estrada. Estávamos em seu carro indo direto para minha casa.

Tínhamos acabado de sair da empresa, hoje foi um dia bastante cheio, com muitas reuniões, e entrevistando alguns novatos.  Ultimamente, minha vida tem sido uma montanha russa. Não sabemos onde o Adrian está, e muito menos o que ele está planejando fazer. Detetive Lance disse que seus homens estão investigando o paradeiro do Adrian, mas estava sendo algo praticamente impossível de ser encontrado.

— A ARGUS não deu noticias sobre o paradeiro do Adrian? – Olhei para ele que negou com a cabeça brevemente.

— Eles não têm a mínima noção de onde o Adrian possa estar. – Respondeu Diggle olhando pelo retrovisor.

— Como não? Nós estamos falando da ARGUS, Diggle. Eles podem encontrar um criminoso em dentro de segundos com toda aquela tecnologia. – Falei aborrecido.

— Não o Adrian, Oliver. – Ele balançou a cabeça. – De alguma forma ele conseguiu apagar o seu rastro... Não tem qualquer resquício de que ele possa estar vivo. É como se ele não existisse. – Explicou.

— Ele apagou todos os seus dados para que ninguém o encontrasse. – Completei e Diggle deu um aceno positivo de cabeça. – Mas que droga! Não há como encontrá-lo assim, se não há nada a ser achado. – Digo o obvio enfiando meus dedos em meu cabelo curto.

— Além de estar na faculdade de medicina... – Continuou. – A ARGUS disse que o robe do Adrian era o mundo cibernético. Foi à única coisa que eles descobriram do Adrian.  – Contou parando num sinal. – Seja lá qual for o plano dele, está fora do nosso radar.

— Por isso que ele conseguiu desaparecer sem deixar nenhuma pista de onde estava na época em que namorava a Felicity. – Fecho as mãos em punhos só em pensar naquele bastardo tocando nela de alguma forma. – Isso dificulta muito para nós, não há como encontra-lo e muito menos saber qual é o seu próximo passo. – Suspirei frustrado.

— Iremos acha-lo Oliver. Uma hora ou outra, o Adrian vai aparecer. – Falou Diggle convicto. O sinal abriu e ele deu partida. – Oremos para que a porra dos quinze dias não se cumpra com alguma morte!

— Diggle virá essa boca pra lá, antes que ele possa fazer algo, eu mesmo darei um fim nisso tudo. – Olho pra ele decidido.

— E como está a Felicity no meio disso tudo? E o casamento? – Perguntou ele mudando de assunto.

— Ela está bem, na medida do possível. Eu quero que tudo isso acabe logo e que possamos ser felizes. – Conto pensativo. – Ela e a Bea foram se encontrar com a Helena hoje. – Digo me mexendo no banco inquieto.

— Imagino que foi para descobrir alguma coisa sobre o Adrian? – Eu assenti.

— Mas não descobrimos nada, é como se estivéssemos num beco sem saída.

— Quer um conselho? – Diz chamando minha atenção. – Se esqueça dos problemas por alguns dias Oliver. Pense em sua felicidade, no seu casamento, vocês dois merecem um tempo sem tantas confusões e problemas. – Aconselhou parando em frente ao prédio.

— E se o Adrian aparecer e quiser machucar a Felicity de novo? Não, eu não posso fazer o que está me pedindo. – Neguei destravando o cinto.

— E vai deixar o Adrian atrapalhar a sua vida? Oliver, agora você tem uma família de novo, e aquela garota que está em seu apartamento, te ama de verdade... Não estrague isso. – Disse ele.

— Eu não posso perdê-la Diggle, ela foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida em todos esses anos. – Confesso olhando em direção do apartamento.

— Então faça isso valer a pena. Viva o agora com ela, não se deixe, ser levado por ameaças do Adrian. Conselho de padrinho. – Diggle sorriu e estendeu a mão para que eu apertasse.

— Você tem razão. – Aperto sua mão. – Eu vou fazê-la feliz Diggle. Felicity será a mulher mais feliz desse mundo. – Digo com convicção. Dou um aceno de cabeça e saio do carro, Diggle apita e sai em disparada com o seu carro.

John Diggle tinha razão. Não estávamos vivendo, apenas sobrevivendo. Fui eu quem a pedi em casamento, então vou fazer isso valer a pena, por ela, por nós dois.

[...]

Amar pode curar, amar pode remendar a sua alma. E é a única coisa que conheço, e eu juro que ficará mais fácil. Lembre-se disse em cada parte de você. E é a única coisa que levamos conosco, quando morremos. 

[...]

Entrei no apartamento e olhei no meu relógio de pulso e já marcava 20h00min da noite. Jogo minha pasta, e o paletó em cima do sofá, olho para a cozinha e a luz está apagada, sinal de que Ana já foi embora. Subo as escadas dobrando as mangas da minha camisa, procurando por Felicity e a Bea. Vou até o quarto da minha filha e vejo Bea na cama dormindo, dou um beijo em sua testa e a cubro. Vasculho o lugar com o olhar, mas nada da Felicity. Ela deve estar em meu quarto deduzi. Vou até o mesmo, entro com cautela, e a vejo deitada na cama dormindo. Aproximo-me com cuidado e deixo um beijo demorado na sua têmpora.  

— Você já chegou ou eu estou sonhando? – Questionou sonolenta. Eu sorri, tirei meus sapatos e deitei na cama puxando seu pequeno corpo para perto do meu. Ela roça seu nariz na minha barba e depois repousa sua cabeça em meu ombro. – Não, realmente não é um sonho. Parece real demais para mim. – Sussurrou aconchegando-se a mim.

— E eu não quero que esse sonho acabe nunca. – Eu digo cheirando seus cabelos. – Você foi o meu melhor sonho Felicity Smoak. – Faço um carinho em sua bochecha. – Você é linda,minha garota.– Ela dorme em meus braços calmamente, puxo seu queixo com carinho e deixo um selinho demorado em seus lábios, ela sorri inconscientemente. – Eu te amo Felicity, sempre amei, e sempre amarei você. – Murmuro em seus lábios.

QUATRO SEMANAS DEPOIS, E CADA UM DELES SEGUIRAM EM FRENTE ESQUECENDO-SE DE QUALQUER AMEAÇA. COMO SE CHASE NUNCA TIVESSE EXISTIDO...

[...]

FELICITY SMOAK

— Thea, me passa aquela abóbora que está em cima da mesinha de centro, por favor? – Ela assentiu e foi até a mesma.

Estávamos nos organizando para o halloween, ideia do Tommy e da Thea. O apartamento já estava todo decorado como; luzes, doces em bandejas de bruxas, aboboras e tudo que um halloween tem direito.

— Aqui está. – Thea estende a abobora para mim. – Está tudo muito bonito Felicity. Quando se trata de arrumação, somos as melhores. – Estala Thea animada.

— Obrigado pela parte que me toca Thea. – Exclamou Dante. E Thea estirou a língua pra ele.

Ele estava com um óculos de coraçãozinho cor de rosa na cara e com um cachecol rosa também feito de TNTs enrolado em seu pescoço. Dante estava sentado no chão com um radio velho entre as pernas, Bea a sua frente, usando um óculos feito de florzinha e conversava com Dante animadamente.

— Eu aposto um beijo que eu consigo fazer essa florzinha dançar. – Disse Dante para Bea. Ele pegou a flor e colocou no meio do radio onde havia um espaço.

— Não vem que não tem. – Disse Bea com sua voz doce fazendo uma cara de surpresa.

—Ah, é? Então presta atenção. – A flor começou a se mexer. Bea abriu a boca em forma de um O olhando para Dante.

— Que flor legal! – Gritou ela animadamente. Ele sorriu e colocou mais outra.

— Eu acho que essa aí não está dançando, pequena. – Falou ele fazendo uma careta.

— Aí, acorda! – Brigou Bea com a flor. Eu sorri olhando essa cena cômica entre os dois.

— Agora eu quero meu beijo, mocinha. – Disse ele apontando para sua bochecha com o dedo indicador. Bea fez um charmezinho e foi até ele dando um beijo estalado.

— Ei, como está sendo depois da partida do Roy? – Perguntei quando a Thea sentou ao meu lado.

— Eu posso dizer que estou bem melhor, Smoak. – Disse sincera. – Dante tem me ajudado a esquecer dos meus problemas. – Sussurra para que só eu escute.

— Como assim? – Olho pra ela curiosa.

— Wou, não é do jeito que você está pensando. – Diz arregalando os olhos. – O Dante tem sido um grande amigo nas ultimas semanas, e olha que nunca pensei que a palavra amigo iria cair tão bem nele. – Ela levou seu olhar para ele e depois olhou para mim.

— Eu entendo Thea. – Toquei em sua mão. – Dante é uma boa pessoa, às vezes ele pode ser um palhaço de circo... Mas é uma boa pessoa. – Ela assentiu e sorriu.

— É, eu sei disso. – Pegou uma abobora vazia que estava ao seu lado e começou a encher de doces.  – Estamos nos dando bem como amigos. Até saímos para o parque de diversões, fomos para a pizzaria, ao jardim botânico. – Dizia animada.

— Que bom que você está bem Thea... É tão bom tiver animada e feliz de novo. – Falo contente por minha amiga estar seguindo em frente.

— Eu também estou gostando dessa nova Thea. – Deu um suspiro. A campainha tocou e ela deu um pulo correndo para abrir a porta.

Minha amiga só não sabia que o Dante gostava dela, e ele só não têm a coragem de dizer, porque tem medo de estragar a amizade dos dois.

— Chegamos meninas! – Gritou Tommy adentrado a sala com uma caixa enorme em mãos. Ele beijou a bochecha de Thea e veio até a mim fazendo o mesmo. Colocou a caixa no chão e foi até o Dante e a Bea.

— Oi maninha. – Disse Oliver com as sobremesas nas mãos. – Poderia me ajudar colocando isso na cozinha? – Pediu Oliver e Thea assentiu. – Obrigada Speedy. – Deixou um beijo estalado na irmã e veio até a mim.

 – Vocês demoraram tanto por quê? – Perguntei ficando de pé na frente de Oliver. Ele roubou um beijo meu e eu dei uma tapa no seu ombro.

— Porque o Tommy dirige mais lento do que uma mula. – Reclamou Oliver revirando os olhos.

— Eu não podia sair dirigindo que nem um louco por ai Oliver. Se você não sabe, eu tenho amor a minha vida! – Defendeu-se meu irmão se jogando no sofá.

— Oras Tommy! Antes de você receber a ligação da filha do...

— Olha bem no que você vai dizer Oliver. – Interrompeu Tommy nervoso e Oliver caiu na risada.

— Você não chamou a Caitlin para estar aqui conosco? – Perguntei dando um passo a sua frente.

Nas ultimas semanas, o Tommy tem trazido a Caitlin aqui em casa. Ele disse que era pra manter seu status de guarda-costas escondido. Se ele apresentasse a sua família para ela ficaria mais difícil dela não descobrir. Eu sei que todos nós estamos mentindo para a Caitlin sobre quem o Tommy é. E apesar de eu insistir para ele contar toda a verdade, o Tommy sempre diz que não é seguro.

Eu não sei onde essa mentira toda vai dar a única coisa que posso dizer é que quando ela descobrir, um dos dois sairá machucado. Eu tenho percebido que a Caitlin sente algo pelo meu irmão, mas ela tem medo de contar a ele, de se arrepender e se machucar novamente. Porém, a Caitlin tem se tornado uma amiga para mim, assim como Thea é.  Estamos tentando deixar os problemas de lado e seguir com as nossas vidas.

— Eu a convidei Felicity. – Disse ele revirando os olhos. – Mas a Caitlin disse, que na faculdade aconteceria também à festa do halloween. – Explicou deitando novamente.

— Então você vai estar lá também? – Ele assentiu com os olhos fechados. – Eu tinha algo para dizer ela. – Bufei. Thea se aproximou ficando ao meu lado.

— E o que seria esse algo? – Fez aspas olhando pra mim com cara de desconfiado.

— Não é sobre você ser guarda-costas Tommy... Mas você já deveria ter dito isso a ela há muito tempo. – Reclamo indo até ele.

— Eu não posso fazer isso. – Negou sentando-se e todos nós olhamos para ele. – Se eu fizer isso, eu não poderei ser mais o guarda-costas da Caitlin. – Suspirou com pesar.

— Eu avisei que ninguém manda no coração Tommy. – Soltou Dante com aquele óculos ridículo na cara.

— Olha só... O sujo falando do mal lavado, não é Dante? – Insinuou Tommy olhando para ele. Dante pegou um monte de confeitos e jogou no Tommy.

— Idiota! – Falou Dante dando um sorriso de canto.

— Do que vocês dois estão falando? – Perguntou Thea perdida na conversa. Eu olhei para Oliver e o mesmo estava sorrindo disso tudo.

— Serio que você não sabe? – Eu falei olhando para ela que negou com a cabeça.

— Felicity! – Gritou Tommy e Dante. Eles vieram até a mim e tampou minha boca com suas mãos.

— Boca fechada não entra mosca, Smoak. – Cantarolou Dante e eu sorri mesmo com sua mão tampando meus lábios para que eu não falasse dos seus sentimentos por Thea, assim como os do Tommy com a Caitlin.

— Oras! Soltem a minha noiva, os dois! – Apontou Oliver para os dois, que levantaram as mãos em rendição. Oliver me puxou para junto dele enlaçando a minha cintura.

— O que eu disse, que quando o Queen quer ser o capeta ninguém segura?! – Sussurrou Tommy para o Dante que assentiu rindo.

— Eu ouvi isso Tommy. – Falou Oliver olhando feio para ele. Tommy apenas revirou os olhos e deu de ombros.

— Bom maninha... – Começou Tommy. – Nós precisamos ir. Dante e a Thea tem uma festa para irmos. – Thea franziu o cenho e o Dante acompanhou no ato.

— Que festa Tommy? – Perguntou Thea cruzando os braços.

— A da faculdade, filha. Nós três vamos a essa festa, até porque, eu não vou estar sozinho perto de um monte de adolescentes bêbados e foguentos. – Explicou apoiando seu braço no ombro de Dante, que o olhou perplexo.

— De jeito nenhum se pensa que eu vou para uma festa de faculdade com os dois. – Negou Thea sem pensar duas vezes.

— E nem eu Tommy... Pode ir tirando o seu cavalinho da chuva, porque isso não vai acontecer. – Disse Dante roendo uma unha. E ele ainda estava com aquele óculos ridículo na cara, sem falar daquele negocio cor de rosa em seu pescoço.

— Ah, não? – Dante balançou a cabeça positivamente. Tommy deu aquele olhar de quem iria aprontar e depositou seu olhar na Thea. – Thea, eu preciso te contar algo... – Tommy caminhou até ela lentamente.

— Thomas seu idiota! – Rosnou Dante fazendo-o parar. – Está bem! Nós vamos à droga dessa festa com você. – Ele bufou e Tommy deu um soco no ar com um sorriso.

— Eu disse que não vou meninos. Não ouviram? – Thea olhou para os dois.

— Ah, você vai sim! – Dante foi até Thea e a jogou em seu ombro como um homem das cavernas. E eu comecei a gargalhar junto com o Oliver. Bea que estava brincando com algumas bonecas, caiu na gargalhada também.

— Me solte seu brutamonte! – Gritou ela batendo nas costas dele.

— De jeito nenhum! Tommy? Pegue as coisas da Thea e vamos antes que eu me arrependa disso. – Ordenou Dante. Tommy fez o que ele pediu. Dante saiu com uma Thea alterada, e um Tommy rindo de toda essa situação cômica.

— Por que você não os impediu de fazerem isso com a Thea? – Eu perguntei ao meu noivo.

— Porque a Thea precisa disso. Eu nunca pensei que diria isso, mas o Dante pode salvar ajudar a minha irmã. – Falou olhando em meus olhos. Eu assenti.

— Desde quando você virou cupido, senhor Queen? – Jogo meus braços, entrelaçando seu pescoço.

— Eu acho que eu já era um, senhorita Smoak... – Entrelaçou minha cintura puxando-me para si. – Só que quando eu te conheci, isso ficou mais evidente aos meus olhos. – Eu sorri.

— Vamos ser felizes, não vamos? – Perguntei fazendo um carinho em sua bochecha. Ele assentiu e sorriu.

—Vamos! Eu vou te fazer a mulher mais feliz desse mundo, Felicity Smoak. – Ele me girou em seus braços. Eu dei um grito em surpresa, e depois sorri. Colocando-me no chão, ele me beija transmitindo essa promessa.

Bea vem correndo ao nosso encontro e nos pega desprevenidos indo ao chão nós três. Sorte a nossa que caímos em cima do tapete felpudo que estava na sala. Como sempre Bea ficou entre nós, e nós dois a abraçamos dando muitos beijos nela. Essa é a minha família agora, para todo sempre.

[...]

TOMMY SMOAK

— Eu não tenho a noite toda pessoal! – Gritei rodando a chave do carro em meus dedos.

Estávamos os três em meu apartamento nos arrumando para irmos a essa festa que a Caitlin insistiu que fossemos. Na verdade, eu não queria ir. Eu e a Cait estávamos mais próximos do que pensei, tentei ficar afastado dela, mas não consegui. Ela sempre me atraia até ela como um ima, e isso já estava me deixando sem saída. Passamos há ficarmos mais próximos com o passar das semanas, mesmo eu dizendo para mim mesmo, que não posso ter ela para mim, que não posso me aproximar. É um sentimento inevitável que se atreve a todo o momento aparecer. Isso me frustra, porque é algo praticamente impossível.

— Como eu estou? – Disse Dante tirando-me dos meus pensamentos. Eu olhei para ele e dei um sorriso de canto.

— Lobo mal? Sério? – Levantei as sobrancelhas e ele assentiu.

— De príncipe, Thomas? – Riu e veio até a mim. – Você está mais pra sapo do que para príncipe. – Zombou.

— Deveria ter colocado a fantasia de frango Dante... – Sorri olhando para a sua fantasia. – Eu garanto que caía como uma luva em você. – Ele revirou os olhos.

— Admita... Somos dois covardes, quando se trata do coração, não somos? – Eu assenti suspirando.

— Isso não é para nós meu caro irmão. – Toco em seu ombro olhando para o chão.

— Aonde a gente foi se meter Thomas? Eu pensei que eu não ia sentir isso de novo tão cedo. – Confessou.

— O coração sempre está pregando uma peça com nós dois, meu caro amigo. – Voltei meu olhar para ele. – Quando pensamos que não vamos nos envolver, vem à vida e diz que estamos enganados. – Digo fazendo uma careta.

— Porque você não diz a Caitlin o que sente?

— Por que se eu fizer isso, o presidente dessa vez tira a Caitlin de Star City. – Conto.

— Como assim? Ele sabe que você gosta dela? – Questionou.

— Se ele sabe, eu não sei. Mas ele deve estar esperando que eu dê um passo em falso, só pode ser isso. – Balanço a cabeça. – Eu descobri que existe um rastreador, que registra tudo que eu e a Caitlin fazemos. – Eu digo olhando pra ele.

— Esse rastreador, é uma pessoa Tommy. Eu já trabalhei de segurança antes, e pode apostar há alguém vigiando vocês. – Ele disse.

— Eu preciso tomar mais cuidado. O pior é que eu não estou preocupado com isso, e sim quando a Caitlin descobrir que eu não sou o cara que ela pensa. – Contei com pesar.

— Prontinho meninos! Vamos à festa? – Anunciou Thea dando uma rodadinha em nossa frente para mostrar a sua roupa.

— É sério que você vai vestida de chapeuzinho vermelho Thea? – Perguntei perplexo. Nós dois olhamos para ela.

Com uma capa vermelha cor de sangue que cobria sua cabeça, blusa branca de alça, uma saia rodada que ia até suas coxas, botas preta, e um cinto em sua cintura. Uma maquiagem leve que destacava seus olhos, seus cabelos estavam soltos em ondas, e um batom vermelho nos lábios. Levo meu olhar ao Dante, e ele está praticamente babando na Queen caçula.

— Foi à única coisa que eu encontrei de ultima hora. Já que vocês resolveram me sequestrar em cima da hora. – Bufou ela pegando uma cesta que estava em cima do sofá.

— Presta atenção, Dante. – Dei uma cotovelada nele para voltar pra terra. O mesmo fez uma careta e massageou o abdômen onde eu tinha dado a cotovelada.

— Vejo que a roupa que eu escolhi para você, ficou realmente boa. – Disse Dante encontrando a sua voz e engolindo em seco. – Está muito bonita, Queen. – Ela sorriu e assentiu.

— Isso é tão você Dante. Chapeuzinho vermelho e o lobo mal. – Ela apontou de si para ele, e o mesmo deu um sorriso galanteador.

— Vamos pessoal! Temos uma festa para ir. – Falei entediado. Os dois me seguiram e fomos até a garagem em busca do carro.

[...]

— Eu não acredito que vocês vieram! – Gritou Cait contente. Ela veio até Thea e deu um abraço apertado nela.

Ela estava muito bonita vestida de Rapunzel. Seu vestido rosa delicado deixava seus ombros à mostra, sua maquiagem simples destacava suas bochechas rosadas, seu penteando era em forma de uma trança enorme, e por último, seus lábios carnudos na cor rosa mais escuro. Ela estava linda.

— O Tommy insistiu tanto que acabamos aceitando seu convite. – Disse Dante, tirando-me do meu devaneio.

— Foi de uma forma bem amigável, a minha vinda até aqui Cait. – Falou travando os lábios olhando para nós dois. Dante coçou a nuca e olhou para os lados, eu apenas continuei a olhar para a princesa a minha frente.

— Posso imaginar! Não devemos esperar nada desses dois. – Falou alto. O lugar estava agitado e a música a estava alta.

— Ei! – Dante se pronunciou. – Eu sou um anjo.

— Está mais para o capeta. Isso sim! – Falou as meninas juntas. Eu gargalhei e Dante revirou os olhos.

— Oh meu Deus! Eu amo essa música. – Gritou Cait eufórica. A música a tocar é closer do The chainsmokers. — Vocês não vão dançar? – Cait perguntou olhando de mim para o Dante e negamos com a cabeça.

— Então vamos nós duas Cait. – Falou Thea puxando-a para o meio da pista.

Dante e eu ficamos observando as duas dançarem animadamente enquanto a música soava estrondosamente pelo lugar. Fomos até o bar pedir dois drinks de uísque, brindamos e tomamos em gole só. Com alguns minutos as meninas vieram e nos acompanharam também.  Depois nós quatros voltamos para pista e balançamos o nosso esqueleto até não conseguir mais. Thea teve a brilhante ideia de fazermos uma competição pra quem fica bêbado mais rápido. Meninas VS meninos.

— Vamos Cait, você consegue. – Gritava Thea batendo na mesa.  Cait virou o copo de uísque de uma vez fazendo uma careta adorável. – É isso ai garota! – As duas bateram as mãos comemorando.

— Vocês não vão ganhar da gente de jeito nenhum. – Disse Cait embolando-se nas palavras. – Nunca. – Soluçou por fim.

— E se a gente ganhar? O que ganhamos com isso. – Dante disse olhando para elas. As meninas já estavam um pouco quentes. Dante e eu ainda não estávamos bêbados, com certeza iriamos ganhar facilmente.

— O que vocês quiserem. – Sugeriu Thea tirando uma mexa de seu cabelo do rosto. Eu olhei para Dante e ele assentiu.

— Ok! Que tal um encontro duplo? – Propus dando um gole do meu uísque. Ela duas se entreolharam e assentiram.

— Tudo bem. – Estalou Cait.

— Vamos lá então. – Thea bateu palma animada.

— Mas uma rodada seu garçom! – Falei.

Começamos a rodada com dois copos, cada um de nós tinha que tomar dois copinhos pequenos de uísque e no decorrer de quem fosse perdendo aumentaria a quantidade de copos. Começou com as meninas ganhando, mas na metade da madrugada as meninas já estavam completamente bêbedas. Isso nos deu a chance de passar delas.

— E ganhamos! – Gritou Dante bêbado. Ele me abraçou e gargalhamos juntos.

— Isso não vale. Vocês roubaram! – Falou Thea grogue.

— Não há como roubar nesse jogo querida. Aceitem a derrota. – Dante disse piscando para ela, e a mesma estirou a língua para ele.

— Precisamos realmente sair com vocês? – Cait olhou para nós dois e assentimos positivamente. Ela revirou os olhos e sentou na cadeira.

— Precisamos ir... Amanhã tem o ensaio dos padrinhos. E você está envolvida nisso senhorita Cait. – Disse Thea recolhendo suas coisas que começaram a cair no chão.

— Droga! – Eu e Dante falamos juntos. Dante como um cavalheiro ridículo, agachou-se e pegou para ela seus objetos. – Eu não me lembrava disso. A Felicity vai nos matar se chegarmos com ressaca amanhã.

— Se chegarmos não, meu querido. Vamos chegar. – Dizia Dante enlaçando a cintura de Thea, pois a mesma não conseguia da um passo se quer.

— Sempre tão cavaleiro esse lobo mal. – Disse ela passando a mão no rosto dele. – Eu gosto quando você é um lobo mal. – Ela sorriu bêbada.

— Para você eu sou baby. – Beijou a testa dela com carinho e a conduziu-a para fora da festa.

— Precisamos ir donzela em perigo. – Eu olhei para ela que fez uma careta.

— Por um acaso você é o príncipe que irá resgatar essa donzela em perigo? – Perguntou vindo até a mim tombando no seu próprio pé. Segurei-a em meus braços e tirei uma mexa de cabelo do seu rosto.

— Esse príncipe jamais deixara essa donzela em perigo. – Falei vendo-a sorrir.

— Você é lindo Tommy, e sempre tão bom comigo. – Contou olhando em meus olhos. Acaricio sua bochecha e sorriu pra ela.

— E você está bêbada mocinha. – Digo o obvio colocando-a em meus braços. Ela enlaça meu pescoço com seus braços e deita sua cabeça em meu ombro.

— Você sempre será meu príncipe Tommy. – Sussurrou adormecendo. Beijo sua têmpora sorrindo e seguimos o caminho que o Dante saiu junto com a Thea.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal? O que acharam do capitulo? Me contem as vossas opiniões!! SnowMerlyn e Danthea juntos? kkkk Só como amigos por enquanto! E OLICITY? FOFOS COMO SEMPRE. EU MORRI NESSA DECLARAÇÃO DO OLIVER. Pena que a Felicity não ouviu. Por favor, não me matem! kkkk Chegará o momento em que ele vai falar. E siiim, eles seguiram a vida e esqueceram do Chase e de suas ameaças. Mas isso não quer dizer que ele está morto. Há qualquer momento ele pode aparecer. Mas por enquanto, ele vai ficar fora de cena. O que será que ele está planejando? huuumm... Fica o mistério.Muitas surpresas vêm ai. Eu queria contar alguns spoilers, mas não posso. Vocês verão no decorrer da história. Bjuss guys!! E até a próxima semana. Espero vocês nos comentários.



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