Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 20
19- Problems


Notas iniciais do capítulo

Pessoas!!! Quanto tempo não? Desculpem a demora... Estava assistindo um dorama que me deixou meio bloqueada kkkk fiquei na depre depois que terminei a série. Mas estou aqui com mais um capitulo. Espero que vcs gostem! Vou deixar avisado guys, que algumas coisas tem que acontecer para o desenrolar da história. Eu recebi os comentários e os favoritos... Obrigado a todos por acompanhar SMH. isso me deixa muito feliz! Sem mais delongas... Boa leitura. LEMBRANDO QUE ESSE CAPITULO É CONTINUAÇÃO DO ANTERIOR.



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Tommy Smoak.

— Mas porque a mim, senhor? – Questionei desconfiado. Ele passou a mão no queixo e sorriu brevemente.

— Por que você é bom no que faz e a Caitlin precisa de um guarda-costas confiável, que a proteja com sua vida, independente de qualquer coisa. E eu acredito que você faz o seu trabalho com seriedade, não é? – Desviou seu olhar da janela do carro e olhou para mim. Nem percebi que o carro estava em movimento.

— Sim. – Respondi com convicção. Ele assentiu e voltou seu olhar para a cidade.

— Ótimo. – Isso tudo estava muito estranho. Por que o guarda-costas dessa garota saiu? O presidente disse que foi por problemas familiares, que eu não acreditei muito. Aconteceu mais alguma coisa. Mas é melhor esquecer-se disso.

Volto meu olhar para a pasta que está em minhas mãos, e vejo que a garota cursa moda na faculdade de Star City. Ela está em seu segundo ano e tem tirado boas notas. Seu histórico acadêmico é perfeito, devo dizer que é uma completa nerd em pessoa. Passo a folha e vejo sua foto, e um suspiro escapa de meus lábios chamando a atenção do presidente, que eu ignoro. Seus cabelos são na cor castanha com algumas mechas loiras que caiem como ondas em seu rosto doce que onde habita um sorriso sincero. Seus olhos castanhos e pele branca fazem meu coração falhar uma batida.

— Ela é linda, não é mesmo? – Diz ele chamando minha atenção. Assenti e retomei uma postura indiferente. – Quando a Caitlin nasceu, eu sabia que muitos olhares cairiam sobre ela por sua beleza e personalidade. Claro, ela herdou essa beleza da sua mãe, que agora está muito distante de nós. – Falava o presidente com o olhar longe.

— Então, a sua esposa não se encontra mais entre nós? – Engoli em seco. Por que ele está me contando isso? Nem somos próximos.

— Não. Nós a perdemos quando a Caitlin nasceu, então, minha filha se tornou o meu bem mais precioso. Eu não queria que a Caitlin cursasse uma faculdade fora dos meus aposentos da casa branca, mas isso foi um pedido da mesma. Permiti que ela fosse, mas sempre tinha seguranças camuflados ao seu redor, sem que ela percebe-se. – Dizia voltando o olhar para mim.

— Por que está contando-me tudo isso? – Perguntei franzindo o cenho.

— Vou ser breve com você, Thomas. – Entrelaçou as mãos e se inclinou um pouco para frente. – O último guarda-costas da Caitlin, se apaixonou por ela. – Meu queixo simplesmente caiu. – Como você deve saber isto não deve acontecer com um guarda-costas. Afinal, no contrato de um, é constatado que ele não deva ter nenhuma relação sentimental por sua protegida.  Mas creio que isso não seja um problema para você, não é mesmo? – Disse por fim. Eu estava entendendo onde ele queria chegar com isso.

— Senhor, não me entenda mal... – Comecei com um aceno de mão. – Mas eu levo meu trabalho muito a sério, e jamais eu iria me apaixonar por sua filha. Não sou tão negligente quanto o outro cara foi. – Expliquei seriamente.

— Bom saber. Por que se isso acontecer, já sabe, será despedido como o outro rapaz foi e mandando para muito longe. – Declarou voltando a encosta-se ao banco. Eu assenti.

Só tinha um único problema. Minha irmã. Felicity estaria desprotegida se eu aceitasse esse trabalho, não ficaria com ela como antes, com Chase á solta só Deus sabe onde, ela corre riscos muito piores se eu não estiver lá. Mas como eu conheço a minha irmã, ela iria me matar se eu não aceita-se o emprego.  E agora? Estou entre a cruz e a espada.

— Então? Thomas. Qual a sua resposta. – Falou tirando-me do meu devaneio. Olhando para ele ainda um pouco hesitante, eu disse.

— Seria uma honra trabalhar para o senhor, presidente. – Ele sorriu e selamos nossas mãos com um aperto de mãos. Seja o que Deus quiser.

[...]

FELICITY SMOAK

— Felicity! Onde está você? – Gritava Thea entrando no quarto do Oliver. – Encontrei Bea e a Ana lá em baixo, e Ana disse-me que você subiu correndo porque havia derramado chocolate quente em si mesma? – Pode ouvir sua risada um pouco distante.  

— Aqui! – Eu disse tomando um longo suspiro. Droga! Eu preciso tirar essa blusa.  – Estou no banheiro, Thea. – Respondi irritada.

— Minha nossa senhora! O que aconteceu com você? – Falou com a voz alterada assim que me viu. Eu estava lavando meu pulso na pia, a água corria friamente sobre ele.

— Derramei o chocolate quente sem querer no meu antebraço, como você pode ver, foi um ato de puro deslize. – Contei fazendo uma careta.

—Está toda suja. Você é muito desastrada com relação a si mesma. – Ela revirou os olhos e bufou. –Por acaso esse deslize, tem haver com o primo do Oliver?  – Perguntou preocupada olhando a queimadura que não era muito grande. Mas estava em forma de circulo.

— Sim. Estava pensando na promessa que ele fez a respeito dos quinze dias. – Fechei a torneira e Thea secou a região avermelhada com a toalha de rosto.

— Felicity você não deveria pensar nisso. – Eu olhei para ela e neguei com a cabeça.

— Impossível de não pensar, Thea. A qualquer momento, ele pode aparecer. E eu sei que todos vocês dizem para mim, para não pensar nisso. Mas é extremamente difícil. – Suspiro sentando na tampa do vaso sanitário. Baixo o olhar e vejo que a minha calça está toda suja, e a minha blusa também. Preciso de um banho.

—Eu entendo você. Entendo mesmo. – Disse ela pegando em minha mão. Levo meu olhar até Thea e ela está com um sorriso encorajador no rosto. – Vai ficar tudo bem Felicity. Só não deixa o Chase tirar essa essência de você. Essa Felicity que veio até Star City, para viver outra vida, essa Felicity que está tentando seguir enfrente. Não permita que ele te faça de fraca. Porque você não é. – Falou sincera. Eu sorri e assenti e puxei-a para um abraço.

— Obrigada Thea. Sua amizade significa muito para mim. –Murmurei contente e agradecida por ela existir.

— Tudo bem. – Sorriu e piscou para mim. – Você está bem? Se quiser eu te levo ao hospital. – Sugeriu Thea olhando para o ferimento.

— Sim, e não precisa levar-me ao hospital. Eu estou bem. – A tranquilizei. Ela assentiu e foi até o Box do banheiro e ligou a torneira enchendo a banheira.

— Tome um banho, está toda suja de chocolate. Ainda bem que não sofreu queimaduras piores. Poderia ter escolhido suco né bonitinha?– Zombou ela despejando algumas loções na água.

— Engraçadinha. – Lhe dou um falso sorriso. Ela saiu do banheiro indo em direção ao quarto e com alguns segundos voltou com uma toalha em mãos.

— Vou pedir para Ana fazer um chá pra você. Precisa se acalmar e conversar um pouco.  Até porque, não dá para conversar com você neste estado.  – Entregou-me a toalha e saiu do quarto.

Fechei a porta, tirei a roupa e entrei na banheira. A água estava na temperatura certa; morna. Fiquei alguns minutos me deliciando do banho até lembrar que aquela Queen estava aqui. E pra ela estar aqui, algo tinha que ter acontecido. Sobre o Dante eu creio que por essas horas ela já saiba que ele vai ser o seu segurança pessoal, até essa barra esfriar.

Saio do banho e vou para o quarto onde encontro uma muda de roupa sobre a cama. Thea. Abro um sorriso pensando em como eu fui conseguir uma amiga tão atenciosa. Visto minhas roupas intimas e depois a calça e um suéter preto de gola redonda.

— Assim está bem melhor mocinha. – Diz ela adentrando o quarto com um copo em mãos. Eu sorri e assenti.

Sentei no meio da cama e a chamei para sentar-se comigo, ficando de frente para mim.

— Obrigada. – Agradeci quando ela entregou-me o copo com o chá. – Onde está o Dante? – Perguntei. Cheirei a fumaça do chá e era de camomila. Ótimo.

— Está lá em baixo com Bea. – Revirou os olhos e eu sorri para ela. 

— Você não está gostando muito bem dessa coisa dele ser seu segurança pessoal, não é? – Ela fez que sim com a cabeça.

— O Ollie poderia ter escolhido outro, e não o Dante aquele idiota. – Resmungou.

— Uh, eu vejo que vocês já começaram com o pé esquerdo. – Ela assentiu e bufou logo em seguida.

— Eu diria que nem o esquerdo e nem o direito. Mal nos conhecemos e já nos odiamos. Mas eu sei por que o Ollie fez isso. Então... – Interrompeu-se.

— Tudo bem Thea... Em falar no Chase. – Toquei em sua mão. – Ele, sempre foi um assunto que eu quis deixar no passado. Mas é como algumas pessoas dizem; o passado ás vezes volta. – Sorri sem humor.

— Como está se sentindo em relação a isso? Em relação a ele?

— Medo. É a única coisa que sinto nesse momento. Eu tenho medo dele machucar qualquer um de vocês para me atingir. – Eu disse.

— Eu tenho certeza que o Oliver não vai deixar que nada aconteça com nenhum de nós. Para tudo tem um jeito, Smoak. – Eu assenti e dei um gole no meu chá.

— Esse chá está muito bom. – Falei para desviarmos do assunto. – Agora, porque a minha madrinha preferida está aqui?

— Saudades? – Travei o olhar em sua direção. Mesmo que sejam saudades, ela não estaria com essa cara de preocupada. Só tem uma explicação para isso. E esse alguém é?  – Ok. Roy. – Soltou a respiração e colocou uma mecha de cabelo para trás.

— Vocês discutiram de novo? – Ela assentiu com um olhar triste. – Thea, não fica assim... Vocês vão se acertar. Pode ter certeza disso. – A aconselhei dando o meu melhor sorriso.

— Eu não sei Felicity... Dessa vez a discussão foi muito feia. Roy recebeu uma proposta de emprego em Nova York...

— Mas isso é ótimo Thea! Ou não é? – Ela negou com a cabeça.

— Ele vai morar lá, Felicity. – Meu queixo caiu junto com o liquido, indo direto para o copo. – Roy, recebeu a proposta um mês atrás, e por medo ou insegurança de dizer-me e eu ficar muito brava com ele, Roy foi capaz de omitir isso de mim. – Contou-me com os olhos cheios de lágrimas. – Passamos tanto tempo juntos, planejamos coisas... Coisas do tipo; de casarmos, ter filhos. E a primeira oportunidade que ele tem, joga fora tudo o que planejamos. Não entendo. – Dizia varrendo as lágrimas de seu rosto.

— Thea, converse com o Roy. Ele ama você. Não é possível que ele já tenha aceitado essa proposta. Ele aceitou? – Perguntei passando a mão em seu rosto para secar suas lágrimas.

— Ainda não. Mas pretende. – Fungou. Tirou o copo de minha mão e tomou meu chá, como se estivesse bebendo água. É ela precisava mais desse chá do que a mim mesma.

— Olha só... – Comecei tirando o copo da sua mão. – Você pode consertar isso. – Ela trouxe seus olhos castanhos curiosos até meu olhar com esperança. – Esse pode ou não pode ser o melhor conselho do mundo... Mas se você o ama como diz... Vá atrás dele, Thea. Diga o quanto quer ficar com ele, que não importa se ele vai morar em outra cidade ou em outro planeta... – Sorri para ela que retribuiu o mesmo sorriso. – Acertem as coisas, conversem. Você pode visitar o Roy sempre que quiser e ele a você. Não está nada perdido. Vá atrás dele e diga que não importa para onde ele vá... Seu amor vai estar sempre com ele. – Aconselhei. Ela sorriu mais ainda e me abraçou.

— Você tem razão Felicity... Eu... Eu posso ver o Roy o tempo que eu quiser. E também tenho você que pode ficar na Book&Coffee quando eu estiver em Nova York. – Disse animada. Ela me abraçou e sorrimos juntos. – Obrigada Felicity. Você é a melhor pessoa do mundo. Amo você.

— Eu também te amo malévola. – Ela gargalhou e me abraçou mais forte. – Agora vá... Corra para o seu amor, garota boba apaixonada. – Dei duas tapinhas em suas costas. Ela afastou-se de mim e em segundo estava de pé fora da cama.

— Nós duas somos duas bobinhas apaixonadas. – Eu assenti sorrindo. – Agora eu vou indo até a casa do Roy, mas, por favor, não conta ao Dante. – E só agora eu me lembrei do Dante.

— Ele vai ficar uma fera. – Avisei com as mãos levantadas para cima. – Mas pode deixar que eu não vou dizer. Agora... Desça correndo para que ele não diga uma palavra. – Eu disse rindo e ela fez cara de sacana para mim.

— Com certeza. Bye Felicity. – Mordeu o lábio e piscou para mim.

— Bye! – Eu gritei para vento. Porque já não existia mais Thea nesse quarto.

Assim que ela saiu, eu desço também para ver se o Dante ainda está lá em baixo com minha pequena e descobrir se ele ainda está vivo. Nos últimos dias, Bea vem falando bem mais, aprendendo algumas palavras a mais e eu fico feliz com seu desenvolvimento, mesmo que sua mãe biológica não esteja presente. Porém, Bea será muito amada e querida por mim e por seu pai. Assim que vou descendo as escadas ouço a voz do Dante e a Bea conversando algo. Paro no segundo degrau e fico ouvindo esse famoso dialogo.

— Posso comer um bolinho, por favor? – Bea pediu com educação com aquela sua vozinha doce.

— Não, não pode. – Dante negou com um sorriso rabugento.

— Mas eu fui educada e pedi, ”por favor”. – Insistiu mais uma vez. Dante estava adorando isso. Eu podia ver pelo seu sorriso estupido.

— Eu fui educado também. Eu falei “Não, não pode”. – Disse ele colocando um dos bolinhos na boca. Eu percebi que no prato havia muito mais. Quando eu ia me pronunciar, vi minha garotinha aproximar-se dele como quem não quer nada, olhava para o prato em cima da mesa, e depois para o Dante. Garotinha esperta.

— Sabe de uma coisa? A semana de boas maneiras acabaram. – E com isso a Bea deu um pulo com se fosse um gato e roubou o prato junto com os bolinhos e correu para a cozinha. Dante ficou com a maior cara de tacho para ela. E eu caio na gargalhada.

— Que garotinha mais capeta. – Murmurou ele surpreso.

— Bem feito seu brutamonte. Quem mandou você não entregar o bolinho. – Eu falei ainda segurando o riso.

— Qual é o modo de criação dessa coisinha? – Perguntou vindo até a mim.

— O modo normal, oras. – Dei de ombros. – Ela apenas fez algo, que eu faria se você não tivesse dado o bolinho pra ela. – Ele revirou os olhos e bufou.

— Mas eu gosto daquela coisinha. – Falou sorridente.

— É, Beatrice é uma criança apaixonante. – Murmuro distante. Dante estala os dedos na minha frente e eu faço uma careta pra ele.

— Thea foi comprar sorvete para você e disse que voltava logo...

— Eu não pedi nenhum sorvete... – Bati na testa. Mas que droga Felicity! Dante olhou feio para mim.

— Como assim? Não pediu. – Eu passei por ele e fui até o sofá, sentei, peguei o controle e liguei a TV. – Felicity? Pra onde a Thea foi? – Perguntou pausadamente. Isso não vai prestar. Eu e essa minha boca grande.

— Se eu te disser você não irá gostar muito. – Falei desviando do se olhar de Superman. Porque eu creio que se Dante tivesse visão raio laser, ele me torraria agora.

— Tente. Por favor. – Pediu, e depois cruzou os braços olhando para mim.

— Ela... Ela... – Comecei tentando enrolar ou pensar em algo.

— Sem enrolação Smoak. Eu sei muito bem quando você está querendo mentir. Então, apenas diga a verdade. – Disse sem paciência.

— Ok! – Levantei as mãos em sinal de rendição. – Thea, foi atrás da felicidade dela. –Eu disse por fim.

— Atrás da felicidade dela? – Franziu o cenho para mim confuso.

— Sim, Dante. Ela foi conversar com o namorado. – Eu expliquei dando de ombros.

— Aquele idiota que a fez chorar? – Indagou incrédulo. – Ele praticamente a chutou, e Thea ainda tem a dignidade de ir atrás dele?

— Ela está lutando pelo o que acha certo. – Discordei levando meu olhar até ele.

— Isso se chama burrice! Aquele garoto deixou bem claro que não queria Thea em sua vida. E ela ainda voltou lá. Vocês mulheres gostam mesmo de sofrer. – Sacudiu a cabeça e suspirou.

— Não, nós não gostamos de sofrer...

— Não, Smoak? Então porque será que a Thea foi atrás daquele almofadinha, mesmo depois dele ter dado o maior fora nela. – Travou o olhar para mim.

— Por que ela o ama, Dante! Você não entenderia o significado disso, porque você nunca foi capaz de amar. – Respondi. Dante assentiu com a cabeça e travou o maxilar. 

Só depois do que eu disse o meu cérebro refletiu tão rápido quando um relâmpago, dizendo que Dante havia perdido alguém muito especial para ele.

— Só me passa o endereço do garoto, Felicity. – Estendeu a mão para mim impedindo-me de me pronunciar.

— Não posso fazer isso. – Neguei novamente. 

— Mas eu sou o segurança dela. E ela não pode bater no peito e se dar uma de louca e sair por aí sozinha. É perigoso Felicity. Então por favor, me passa o endereço do almofadinha. – Pediu levemente alterado.

— Ei! Eu sou sua amiga e não sua inimiga. Então, olha o tom Dante. – Avisei para ele que revirou os olhos. Fiquei de pé e fui até uma mesinha que tinha por ali, onde continha papel e caneta.

— Desculpa Smoak. E que só em pensar que o Chase está por aí, e que ele pode machucar a Thea, não á controle para mim quando se trata disso. – O que? Eu parei no tempo, acho que parei de escrever também.

— Você disse o que? Eu acho que eu não ouvi direito. Poderia dizer de novo? – Fiz um aceno com a mão para que ele prosseguisse.

— Isso não importa. – Roubou o endereço da minha mão, pegou suas coisas e foi até a porta.

— Você está envolvido sentimentalmente por Thea, Dante? – Falei rápido fazendo-o parar. Segurando no trinco da porta ele disse.

— Não sou capaz de me sentir assim, há muito tempo atrás. – Dito isso, ele fechou a porta e foi embora. 

Saio do meu transi com algo tocando, olho para a mesma mesinha e vou até ela, pego meu celular... E é um numero desconhecido, e se for o Chase? Mas ele não ligaria, não seria tão estupido nesse momento, já que a policia e o capitão Lance, está atrás dele. No dia em que ele matou o Tyler, as câmeras gravaram tudo provando que ele estar vivo. O celular volta a tocar de novo em minhas mãos, respirando fundo eu resolvo atender.

Pensei que não atenderia Felicity Smoak. Eu preciso que me encontre amanhã e traga-me a minha filha. — Exigiu Helena do outro lado linha.

— E quem é você para exigir alguma coisa? – Rosnei querendo atravessar esse telefone e socar a cara dela. – E como conseguiu meu número?

— Eu sou a mãe da Beatrice, e querendo ou não eu tenho o direito de vê-la. E a respeito de como eu consegui o seu número, não interessa. – Rebateu.

 – Você é uma vadia egoísta! Como se atreve a dizer que é a mãe de Bea, se você não procura por ela e nem se importa com ela. Eu não vou levar Bea até você. – Bradei. Eu não suporto essa mulher! Minha vontade é de socar a cara dela. – E última, eu não vou me encontrar com você. – Disse por fim.

— Ah, você vai sim minha querida... Sabe por que você vai? Porque se você não vier, a Bea... – Usou tom de ameaça.

— Como você tem a cara de pau de ameaçar a sua própria filha sua estupida?! – Eu já estava passando do meu limite.

— Vai aparecer ou não? Smoak. – Eu respirei e inspirei. Eu juro que eu ainda dou uma lição na Helena se algo acontecer com a Bea.

— Onde será o local? – Anotei o endereço, e querendo ou não, eu compareceria.

Mas antes disso, contarei ao Oliver. Helena ainda é a mãe biológica da Bea e por lei ela tem o direito de encontrar com a filha. Helena ainda não sabe que descobrimos tudo sobre ela e o Chase, e eu vou usar esse encontro para descobrir alguma coisa. De primeira o Oliver não vai aceitar, mas eu não posso mais fugir disso. Ela mexeu com a Bea, um ser inofensivo que não mataria uma mosca, e por causa dela uma nova Felicity surgiu. Aquela Felicity que enfrentaria o inferno por aqueles a quem ama.

[...]

OLIVER QUEEN

— Senhor? Estou aqui. – Pronunciou-se Sebastian na porta do meu escritório. Fiz um sinal com a mão para que ele entrasse e sentasse.

— Diggle me disse que você não está fazendo nenhum trabalho há não ser ensinar os novatos aqui na empresa, não é verdade.

— Sim. – Respondeu vagamente.

— Bom. Sebastian, você sabe que naquele dia no comício o que fizeram comigo, não foi nenhum acidente, não sabe? – Questionei aconchegando-me na cadeira.

— Realmente, aquilo não foi nenhum acidente, senhor. – Respondeu sério. – Há alguém que quer vê-lo morto, não há? – Eu assenti.

— Não só a mim, como a minha noiva e aos que me rodeiam. – Respondi sendo sincero com ele.

Sebastian é um dos meus melhores homens, e se eu quisesse que ele, seja o segurança pessoal da Felicity, teria que deixa-lo esperto sobre do que ele a estava protegendo.

— Então a morte do garoto na cafeteria da sua irmã, não foi assalto? – Balancei a cabeça em negativa. – O mesmo cara que atirou no senhor, é o mesmo cara que matou aquele garoto? – Assenti positivamente. – Mas por quê?

— É uma longa história Sebastian. Mas eu vou te dizer o suficiente, ok? – Ele assentiu e inclinou-se para frente apoiando os cotovelos sobre as pernas. – Adrian Chase, é o nome do cara que persegue a minha futura esposa desde muito tempo, e é nada mais nada menos que meu primo desgarrado. Ele vem nos ameaçando para que eu entregue o que ele mais quer... Que é Felicity. E matando o Tyler, foi um jeito de aviso que ele deixou e que se nós não fizéssemos aquilo que ele deseja, voltará novamente e com certeza machucará mais alguém. – Expliquei para ele que me observava com atenção.

— O senhor quer que eu o mate? – Questionou sem hesitação.

— Não seria uma má ideia. – Disse sorrindo. – Mas não, não é isso que eu quero. Eu te disse tudo isso Sebastian, por que eu quero que você faça a proteção pessoal de Felicity, não queria deixa-lo no escuro se alguma coisa acontecesse com vocês em quanto estivesse fazendo a proteção dela. Por isso, eu preciso saber se você está disposto a enfrentar o que for preciso, junto comigo, Diggle e o Tommy. – Eu disse. Sebastian avaliou por alguns minutos tudo o que eu tinha falado, suspirou e depois olhou para mim.

— Não posso rejeitar o seu pedido senhor, porque um dia fui eu em seu lugar e sem hesitação nenhuma o senhor me ajudou. Se não fosse por você e o Diggle naquele dia, a Clary não estaria. Por isso que até hoje sou agradecido pelo Diggle ter levado o tiro no lugar da Clary. – Ele relembrou de quando a Clary foi sequestrada por um ex-namorado também. Isso parecia mais um maldito filme repetido. Mas dessa vez quem sairia ferido?

— Então você aceita? – Ele assentiu com um sorriso.

— Claro que sim senhor! Estou aqui para irmos atrás desse psicopata. Devemos dar a essa história triste um final feliz. – Levantei-me da cadeira e fui até ele e dei um abraço. Apesar de tudo, Sebastian e eu somos bons amigos. – Quando o senhor precisa que eu comece?

— Quando a Felicity for precisar sair, ela te liga avisando. – Ele assentiu mais uma vez.

— Com licença. – Pigarreou Clary. – Sebastian? O senhor Diggle está chamando você na sala de camuflagens. – Avisou Clary na porta e acenou com a cabeça para ela que voltou pro seu assento logo em seguida.

— E Sebastian... – O chamei antes que saísse. – Não hesite em hipótese alguma em matar o Adrian, se ele machucar ou se aproximar da Felicity. – Ordenei. Ele acenou em concordância e saiu batendo de frente com o Tommy.

Sebastian fez uma careta assim que pegou alguns papeis que haviam caído da mão do Tommy.  Vi um jogo de palavras entre eles, mas não dava para ouvir por causa da grande porta de vidro da minha sala.

— Está tudo bem? – Perguntei ao Tommy tentando em esconder um sorriso que queria aparecer. – Parece que viu um fantasma Tommy. – Soltei uma risada. Ele revirou os olhos.

— Não, foi só o Sebastian mesmo. Aquele homem brotou de onde? Do chão? Sangue de cristo tem poder! – Dizia Tommy se jogando no sofá da minha sala.

— Que papeis é esses? – Apontei para a pasta que ele segurava.

— É sobre isso que eu quero falar com você e minha irmã. – Disse ficando em pé e ajeitando a gravata.

— Então vamos ao encontro dela. – Fui até minha mesa organizei algumas coisas e coloquei alguns papeis importantes na minha pasta.

— Oliver! – Chamou Diggle. – Tommy, como está? – Deu um abraço amigável no Tommy.

— Estou bem Diggle. Como vai a família?

— Vai tudo bem com minhas garotas. – Disse ele sorrindo.

— E isso é muito bom. – Falou Tommy.

— Já acabaram moças? – Zombei olhando para ambos.

— Idiota! – Os dois falaram em uníssono.

— Tommy? – O chamei o parei antes de sairmos da sala. – A Felicity mandou uma mensagem para você? – Perguntei e ele assentiu. – Na sua mensagem está escrito, “preciso falar com você urgente”? – Ele assentiu desconfiado. Diggle olhou para nós estranhando isso.

— Sim. Será que aconteceu algo? – Ele olhou de mim para Diggle.

— Vamos descobrir. – Disse Diggle andando. Tommy e eu fizemos o mesmo.

— Clary, cancele qualquer coisa para hoje. Estou indo para casa. Tire o resto da noite de folga. – Avisei a ela que assentiu. – Tommy envie uma mensagem para o Dante avisando que nos encontre no meu apartamento, e que ele leve a Thea. – Eu pedi a ele que também assentiu.

Precisamos descobrir o porquê da mensagem da minha noiva, sobre os papeis do Tommy e colocar o assunto Adrian Chase em jogo. Preciso deixar minha família e amigos fora de perigo, e enquanto eu não encontrar o Adrian eu não vou sossegar.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam do presidente dizendo para o Tommy que ele não pode se apaixonar pela Caitlin? O que acontecerá com Theroy? Eu não sei kkkk Bjusss gente. Espero vcs nos comentários. Até o próximo capitulo. Hoje não teve momento Olicity, eu sei gente. Mas os outros personagens tem que aparecer e não podemos focar só em um casal. Mas próximo capitulo terá muito mais deles (Olicity). E essa ligação da bruxa mór hein gente? O que será?



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