Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 19
18- A New Beginning


Notas iniciais do capítulo

Oláááááá pessoas lindas!! Voltei com mais um capitulo para vcs desfrutarem dele. Espero que gostem!! Siimmm!! Eu quero agradecer a linda RECOMENDAÇÃO DA LISSY, essa fofa! Obrigada por todo o carinho sua linda! Naty, e eu agradecemos o amor por Save my Heart. Fico muito contente por vcs estarem se divertindo com o rumo da história. Pois significa muito para mim. Siiimm, eu não me esqueço das girls do TWITTER... Essas meninas são preciosas demais. E tem as pessoas dos comentários, que são uns bolinhos... Amo vcs gente! E vamos a leitura.



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THEA QUEEN

Levanto-me da cama e corro direto para o banheiro com um pouco de pressa. Em plena segunda-feira o despertador não alarmou avisando-me que mais um dia começaria. Depois que o nosso primo apareceu tudo se tornou um caos. Os segredos de Felicity foram revelados, Tyler morto. E por falar nele, ontem fomos todos nós ao seu enterro. Até mesmo o Dante que não o conhecia, mas por consideração a Felicity e pelo Tyler ter morrido por algo que ele não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo, todos nós fomos. Foi horrível ver sua família devastada, achando que foi um simples assalto. E todos nós estávamos mentindo, não por medo, mas porque o Chase poderia machucar mais alguém. Se ele foi capaz de matar o Tyler sem hesitar, imagina o que ele poderia fazer com as outras pessoas próximas a nós.

Eu, por um lado não fazia a mínima ideia que esse primo existia. Até o Ollie me dizer que na época que o Chase esteve entre nós eu tinha apenas três meses, e que depois de uma semana o Chase havia partido para a Florida. Então ele disse que não achou importante falar para mim. Esse é um bom jeito de descobrir que você tem um primo desgarrado na família e que está furioso querendo matar todos nós e roubar a noiva do meu irmão. Sem contar que ele quer vingança contra o seu próprio primo. Que loucura! Saio do banho e vou em direção ao meu closet escolher uma roupa de frio, pois em Star City, está caindo o maior temporal.

Visto uma calça jeans e um suéter branco com desenhos de unicórnios, escovo meus cabelos deixando-os ondulados. E para não sair com cara de morta viva, faço uma maquiagem básica. Para destacar os lábios passo um batom vermelho. Pego minha bolsa, chaves e minha jaqueta e desço as escadas em busca do meu coturno. Ouço a campainha soar e vou até a porta estranhando para saber quem era o louco de aparecer uma hora dessas e nessa chuva. Roy não seria, porque depois de ontem ele vem evitando-me. Isso me lembra de ter uma conversa com ele.

— Mas o que diabos você está fazendo aqui? – Exclamo surpresa ou indignada, assim que abro a porta e vejo Dante parado com o sorriso mais cínico do mundo no rosto, com dois copos de café em mãos. Ele estava com uma camisa preta de gola alta e mangas longas, dobradas até os cotovelos. Usava uma calça jeans preta e um sapatênis preto também. Seu cabelo castanho estava jogado para um lado, deixando um topete bem engraçadinho no seu rosto afilado, ele seria bonito se não fosse um sádico tarado nas horas vagas.

— Bom dia pra você também fofinha. – Disse ele sarcástico adentrando a minha casa com ousadia. – Esse café aqui é pra você. – Estendeu a mão em que o copo estava. Olhei para o copo e depois para ele com as sobrancelhas tocando meu coro cabeludo, com certeza eu estava com cara de tacho olhando para o Dante. – Pega isso logo mulher. Eu não trouxe isto à toa. – Puxou a minha mão entregando-me o copo com café. Depois ele sorriu e foi até o sofá, onde se espojou como um lorde. Eu queria muito chuta-lo nesse momento.

— Como você descobriu onde eu morava? – Questionei aborrecida olhando pra ele, depois de eras em silencio. Ele sentou-se mudando a postura um pouco e cruzou as pernas. Que bastardo folgado.

— Eu sou um investigador. Esqueceu? – Levantou as sobrancelhas inclinando seu corpo para frente.

— Não. Eu não esqueci. Espera ai... Você está espionando a minha vida? – Rosnei indo em sua direção. Ahhhhh! Agora eu ia chuta-lo.

— Wou! Vai com calma aí fera indomável. – Zombou ele correndo para trás do sofá. Mostrei minhas garras.

— Você é muito frouxo Dante! – Acusei apontando pra ele. Ele fez uma careta e estirou a língua pra mim. E eu sorri com o seu gesto infantil.

— Olha só fofinha... – Ele fez um gesto de garras com as mãos para mim e arregalou os olhos. – Essa ideia toda, foi do seu querido e maluco irmão, não minha. – Respondeu apoiando as mãos na cintura. – Foi ele quem ligou para mim, dizendo que você precisava de um segurança particular por tempo indeterminado, porque o seu primo Chase o malucão “ uma mistura de maluco + cão ” – Fez aspas com os dedos. – Está querendo fazer picadinhos de nós. Então... Eu não posso fazer nada. – Explicou dando de ombros.

— Poderia ter dito não? – Sorri com falso humor. Ele revirou os olhos e bufou.

— E você não acha que eu disse? – Disse ele com desdém.

— E o que te fez mudar de ideia então? – Perguntei desviando do seu olhar e indo em busca da minha bota. Eu só sei de uma coisa... Vou matar o Oliver.

— O seu irmão quando quer ser o capeta em pessoa, ele sabe aparentar muito bem, viu? Aquele homem é maluco! – Respondeu ligando a TV.

— Isso não é uma resposta Dante. – Digo calçando as botas e levanto o rosto para ver sua expressão de tedio.

— Esqueça-se disso fofinha... Eu nunca vou te dizer o verdadeiro motivo. – Piscou o olho para mim e voltou a mudar de canal. Estirei o dedo do meio para ele. – Eu vi isso coração... E só para você saber, isto não são modos de uma menina se comportar na frente de um cavalheiro. – Falou ainda de costa. Mas tinha um sorriso no seu rosto.

— Oras! Cale a boca. Você é tudo, menos um cavalheiro. – Eu disse aborrecida. Fui até ele e tomei o controle de sua mão para desligar a TV. Ele olhou de cara feia pra mim. – Meu apartamento, minha TV. Então fique calado.

— Nossa! Que mulher mais doida. – Disse ele pondo-se de pé. Coloquei o relógio no meu pulso e peguei as chaves junto com a bolsa.

— Quer parar de me olhar? – O repreendi. Ele balançou a cabeça como se estivesse espantando algum pensamento.

— Isso não vai prestar! – Gemeu Dante dramático passando por mim.

— Eu digo o mesmo. – Sussurro revirando os olhos. Fecho a porta e logo em seguida adentramos no elevador. Não trocamos mais nenhuma palavra até chegarmos à garagem.

— Eu dirijo. – Ele sentenciou olhando-me girando as chaves do carro em seus dedos.

— De jeito nenhum! – Neguei roubando as chaves de sua mão rapidamente.

— Me devolva as minhas chaves, Thea Queen. – Ordenou correndo atrás de mim ao redor do carro. Parecíamos duas crianças disputando um boneco.

— Agora você sabe meu nome? – Ofeguei sorrindo. Ele parou e olhou para mim. Com cautela ele veio aproximando-se do carro.

— Na verdade, eu sei tudo sobre você. – Disse sentando-se no capo do seu Jeep preto.

— Tudo mesmo? – Ele assentiu. – Qual é a data do meu aniversário então? – Perguntei cruzando os braços.

— Dia 21 de Janeiro. – Respondeu.

— Meu nome completo? – Perguntei ficando a sua frente.

— Thea Dearden Queen. – Olhou em meus olhos. – Filha de Moira e Robert Queen. Seu apelido carinhoso é “Speedy”. Sua cor preferida é o preto e sua comida nos horários vagos é um hambúrguer com bastante caloria. – Contou fazendo pouco caso.

— Como você sabe de tudo isso? –Franzi o cenho olhando pra ele.

— Eu sou um investigador. Lembra? E isso é o de menos. – Disse cheio de marra apontando para si mesmo. – Agora... Devolva as minhas chaves. – Puxou-me fazendo com que eu esbarrasse em seu peito. Eu não sabia que estava tão próxima dele.

— Solte-me seu brutamonte! – Exigi batendo em seu peito. Ele segurou meus pulsos e olhou em meus olhos.

— Devolva-me a chave coração. Aí, eu te solto. – Exigiu de volta. Entreguei as chaves a ele e sai de seu aperto.

— Você é um idiota!

— E você é uma maluca! – Destravou o alarme e abriu a porta do carro.

— Eu não quero você como o meu segurança. Vou conversar com o Oliver sobre você, e ele vai ter que colocar outro em seu lugar. De preferência o Sebastian! O homem sombra. – Entrei no carro e coloquei o cinto.

— Ótimo! Eu nunca quis ser o seu segurança mesmo. – Ligou o carro saindo da garagem. – Oh meu Deus...  Tanto que eu rezo para não me encontrar com mulheres malucas e o senhor só me manda dessas. – Lamentou. Fingido. Tosco! Eu queria arrebentar a cara dele.

— Você se diz tão pegador, mas não entende nada de mulher. – Eu disse enfurecida olhando pra ele.

— Eu não entendo é de maluca como você. – Falou não tirando os olhos da estrada. Estava chovendo muito.

— Você vai ficar me seguindo o tempo todo? – Voltei o olhar para ele.

— O tempo todo. Oliver disse que é para a sua proteção. Então eu não posso deixar que nada aconteça com você. Ou então... Eu estarei morto. – Disse zangado. Revirei os olhos e encostei minha cabeça no vidro do carro observando a chuva cair do lado de fora. De repente até a chuva parecia mais interessante do que esse tosco. Estávamos indo direto para a Book&Coffee, precisava saber como aquele local estava. Já que depois do assassinato, passou o domingo fechado. Mas nós tínhamos que continuar prosseguindo, tentar e viver. E não seria Chase que me tiraria isso.  Hoje mesmo, eu conversaria com o meu namorado.

 [...]

— Nossa! Isto aqui parece mais uma cafeteria mal assombrada. – Murmurou Dante atrás de mim. Tinha algumas luzes acesas; a da cozinha e a luz da biblioteca.

— Roy deve está em algum lugar por aqui. – Falei o ignorando. Dei alguns passos afrente e um barulho veio do andar superior.

— O que diabos foi isso? – Disse Dante alarmado apoiando suas mãos em meu ombro. – E se a alma do rapaz estiver por aqui atrás de vingança? Afinal ele não pode nem se defender ou ver a morte chegar. Oh meu Deus! Eu não quero partir agora, sou novo bonito e quero no mínimo três filhos. – Choramingou.

— Você é mais mole do que eu pensei. Até a Bea é mais corajosa do que você. – Eu disse em meio às gargalhadas. – Os mortos não voltam Dante. Ah, não ser...

— Ah, não ser o que? Fofinha. – Interrompeu-me. Virei-me ficando a sua frente e vi Roy passar para um dos banheiros. Como Dante estava de costas, ele não percebeu Roy passar.

— Dante? – O chamei fingindo ter visto um fantasma atrás dele. Ele olhou assustado para mim e arregalou os olhos. – Tem alguém vindo atrás de você. – Eu gritei correndo para trás do balcão. Dante virou e deu um grito correndo pra debaixo da mesa.

— Sangue de jesus cristo tem poder. Por favor, espirito, não me leve agora. Eu ainda sou muito jovem para ser devorado. – Dizia Dante quase se borrando debaixo da mesa. Eu estava tendo um ataque de risos. – Pode levar a Thea. Eu me resolvo com o irmão dela depois. – Saio de trás do balcão ainda rindo dessa cena cômica. Vou até o interruptor e ascendo à luz principal. 

— Você caiu direitinho. – Zombei entre gargalhadas. Dante saiu de onde estava e ficou olhando para mim em descrença.

— Thea, isso não se faz. Vai ter volta fofinha. – Apontou para mim. Eu fiz uma careta pra ele e ri depois.

— Thea? – Apareceu Roy de supetão dando um susto em Dante. – Está tudo bem? Ouvi gritos lá de dentro, e logo em seguida ouvi sua voz e gargalhadas. – Perguntou Roy franzindo o cenho e olhando de mim para Dante.

— Está tudo bem sim. Só o Dante que tem medo de fantasmas. – Eu disse olhando para o medroso e ainda rindo da cena que ele fez.

— Não era medo. – Bufou Dante fingido. – Era apenas um preparatório de como se esconder de coisas sobrenaturais. Só isso. – Desconversou passando a mão em seus cabelos lisos.

— Thea, nós precisamos conversar. – Pediu Roy entrando no meu campo de visão. Dante levantou as mãos em sinal de rendição e ocupou um acento distante de nós.

— Roy, o que está acontecendo? Ultimamente você tem agido estranho. – Questionei pegando em sua mão. Ele balançou a cabeça e depois olhou para mim.

— Primeiro; você pode me dizer o que está acontecendo? E porque aquele cara está aqui? – Respondeu com uma pergunta. Eu olhei para Dante, e ele estava lendo uma revista que estava em cima da mesa.

— Ele é o meu segurança, Roy. – Menti. Eu odiava mentir para ele, mas não poderia colocar sua vida em risco. – Depois do que aconteceu com o Tyler, o Ollie preferiu que alguém me acompanhasse. – Eu disse olhando pra ele tentando passar o máximo de segurança nas minhas palavras. O que não era toda uma mentira.

— Não poderia ser outro cara? Por que desde ontem eu vejo como ele te olha, e pelo o que eu vejo, ele não disfarça. – Insinuou ele com cara de poucos amigos.

— Isso é ciúme Roy Harper? – Eu sorri beliscando-o no abdômen. – Não se preocupe. Dante é só meu segurança e amigo do Ollie. Só isso e nada mais. – O tranquilizei.

— Thea, eu recebi uma proposta de emprego, como treinador de Box. – Disse Roy de supetão me pegando de surpresa. – Há dias eu queria te contar sobre isso, mas com a morte do Tyler, eu deixei passar...

— Então esse é um dos motivos de estar me evitando? – O interrompi.  Esse sempre foi o sonho do Roy; ser treinador e eu o apoiaria. – Estava com medo de me dizer e eu não te aceitar mais aqui? – Apontei para o meu estabelecimento. – Não se preocupe. Eu vou te apoiar. É isso que as namoradas fazem, não é? – Eu dei um abraço nele, mas o mesmo não retribuiu. – Algum problema? – Franzi o cenho olhando para ele.

— O emprego não é aqui Thea... – Disse fugindo do meu olhar. – É em Nova York. Eu disse que ia pensar na proposta. – Disse por fim. Sinto como se um soco tivesse acertado em meu estômago, meus olhos começam a marejarem com lágrimas.

— E por que você não me disse isso antes? Eu te apoiaria. Eu sempre te apoiei independente do que fosse, Roy. Só bastava não omitir as coisas de mim.  – Eu falava aos oitavos chamando a atenção de Dante. – Há quanto tempo você recebeu essa proposta Roy? – Questionei irritada.

— Há um mês. – Respondeu com pesar. – Eu tentei te falar... Só não encontrei o momento certo... Eu não queria te fazer passar por isso. Eu amo você. – Dizia tentando se aproximar de mim. Afastei-me dele e fiquei no lugar onde ele estava.

— Não. Você não ama. Só me responda uma coisa...  – Olhei para ele. – Você realmente pensa em ir? – Ele não respondeu. – Quem cala consente. Eu pensei que nós dois viveríamos juntos e morreríamos juntos, Roy... Mas pelo visto, não. Que tola eu sou! – Eu disse arrasada.

— Thea... – Eu neguei com a cabeça para que ele não se aproxime.

— Se você quiser ir Roy... Pode ir. Eu não vou te impedir de realizar o teu sonho. Não sou tão egoísta assim. – Eu disse me acalmando. – Você só poderia ter tido um pouco de consideração, pelo o que vivemos. – Quando ele ia dizer algo, o Dante falou.

— Tem clientes te chamando lá em cima Roy. — Mentiu Dante atrás de mim. Sem contar que Dante praticamente cuspiu o nome dele. Roy olhou para ele e passou por nós de cara feia.

— Por que você fez isso? Não ouvi ninguém o chamando. – Perguntei secando uma lágrima que insistia em cair. Dante olhou para mim serio e disse.

— Pra evitar que ele te seduza e te faça sofrer mais do que está fazendo agora. Quem ama, cuida. – Disse ele dando um sorriso sincero. Eu sorri, mas não tinha humor.

— Eu preciso sair daqui. Quero ver Felicity, ela pode me aconselhar nesse momento. É a única amiga que eu tenho. – Eu disse saindo do estabelecimento com ele em meu encalço.

Eu não saberia que rumo dá a minha vida agora. Porque tudo nela estava o Roy e ele me magoou. Ele mesmo disse que já aceitou, mas porque mentir pra mim? A única coisa que não suporto é mentiras. Apesar de esconder uma. Mas isso não vem ao caso. Só preciso entrar-me com Felicity.  Não posso deixá-lo partir, mas também não posso impedir de realizar o que tanto deseja.  

[...]

OLIVER QUEEN

— Bom dia, Ana. – A cumprimentei assim que entrei na cozinha. Ele estava colocando algumas frutas em uma bandeja. Roubei uma maçã e logo em seguida a mordi.

— Bom dia, senhor Queen. – Disse sorrindo. – Ah, antes que eu me esqueça. Parabéns pelo noivado. Você e Felicity, com certeza serão muito felizes. – Falou sincera.

— Obrigado. – Sorri para ela. – Agora, a senhora pode-me dizer onde está as duas mulheres da minha vida? – Perguntei olhando pela cozinha.

— Elas duas estão na sala de música. Felicity queria que o café da manhã fosse no terraço, mas a chuva não permitiu. Então ela pediu que o senhor as encontra-se na sala. – Informou-me.

— Então pode deixar que eu levo essas frutas. – Ela assentiu. – Mas antes, eu preciso saber... Helena ligou ou deu algum tipo de notícias... – Sondei. Eu não sentia falta dela e é meio doentio você ter uma filha e fingir que ela não existe.

— Não senhor, desde que ela saiu dessa casa, ela nunca mais deu as caras. – Respondeu.

— Bom. – Relaxei. Helena era impulsiva, e eu não queria que ela ficasse com a Bea sozinha, mesmo sendo a mãe dela, afinal ela se uniu ao demônio e abandonou a filha. Eu peguei a bandeja e fui direto para a sala de música.

Eu não me lembro de ter mostrado essa sala a Felicity no seu primeiro dia de trabalho. Foi algo que eu quis isolar, porque há muito tempo eu não tocava. Depois que os meus pais morreram, eu prometi no tumulo deles que protegeria Thea. Então, entrei num curso de segurança e criei a minha própria empresa. A renomeada Security Queen. O que me fez esquecer-se de uma paixão que eu também tinha. Tocar piano.

Entrei na sala e pude ouvir as duas conversando sobre alguma historia de princesas. Acho que era sobre a bela e a fera. Aproximo-me com cautela, e vejo-as sentadas no chão, entre elas está uma pequena mesa de centro repleta de comidas gostosas. Bea como sempre sentada no colo de Felicity ouvindo-a contar a história.

— Bom dia princesas. – Eu disse chamando a atenção das duas. Felicity sorriu para mim e Bea veio correndo em minha direção, apeguei nos braços e beijei sua bochecha.

— Papai, papai, papai. – Minha pequena dizia animada. – A mamãe estava contando uma história linda pra eu. – Disse gaguejando. 

— Depois eu quero saber mais dessa história pequena encrenqueira. – Toquei a ponta do seu nariz com indicador fazendo-a rir.

— Primeiro dia na empresa? – Perguntou minha noiva olhando para minha roupa. Eu assenti e sorri. – Como você está? – Veio até a mim e deixou um selinho nos meus lábios.

— Eu estou bem, na medida do possível.  – Olhei para ela, que deu um sorriso fraco para mim.  – Mas vejo que você não está. Parece cansada. – Digo tocando em sua bochecha. Ela fecha os olhos apreciando meu toque. – Ontem foi um dia muito cansativo para nós todos. Deveria ter descansado mais. – Eu disse preocupado.

— Eu vou ficar bem... – Respondeu me abraçando pela cintura. – Só não consigo tirar a cena do Tyler sendo assassinado na nossa frente, e a reação dos pais dele perguntando o motivo daquilo ter acontecido com o seu filho. – Disse triste baixando o olhar.

— Felicity... Não se sinta culpada. – Pedi a ela que negou com a cabeça.

— Não tem como não se sentir Oliver. Por mais que você e o meu irmão digam que não é a minha culpa, eu sempre vou pensar ao contrario. Porque querendo ou não, o Chase está fazendo isso por minha causa. – Falou afastando-se de mim.

— Por nossa causa. –Acrescentei colocando Bea no chão, a mesma foi até uns livros que estavam jogados no chão da sala. – Ele é o meu primo Felicity... Ou pelo menos achei que ele ainda era. – Sentei na cadeira. A expressão do rosto dela relaxou um pouco depois das minhas palavras.

— Vocês eram muito próximos? – Perguntou vindo até a mim e sentando no meu colo, joguei meus braços ao redor da sua cintura entrelaçando-a.

— Éramos os melhores amigos. – Eu disse nostálgico. Ela passou seus dedos em meus cabelos com carinho e deu um beijo na ponta do meu nariz.

— Desculpe-me por eu enxergar só o meu lado, e não perceber que você está sofrendo com tudo isso também. – Pediu sincera. Juntei minhas mãos em seu rosto e puxei-a para mim selando nossos lábios.

— Não precisa se desculpar...

— Precisa sim. – Interrompeu-me. – Eu só estava vendo o meu lado, e não estava enxergando o quanto você tem sido compreensivo e amável comigo. Em todos os momentos você tem me protegido com sua vida e eu sou grata a você por fazer parte dela. É por isso que eu te amo tanto. – Seus olhos da cor de oceano brilhavam com tais palavras. E suas palavras acertaram cheio em meu coração.

— Você é o ser mais incrível sabia? – Dou vários beijos em seu rosto arrancando sorrisos seu. – Nós vamos resolver isso, juntos. Nós dois contra o mundo. O que acha?

— Acho que está bom para mim. – Sorriu e depois fez cara de pensativa. – Mas eu acho que o Dante, Tommy e o Diggle, não deixariam que isso acontecesse.

— Eu tenho certeza que não. – Fiz uma careta. – Mas vamos deixar isso só entre nós dois. Como o nosso segredo. – Sussurrei próximo aos seus lábios.

— Claro que sim. – Sussurrou de volta beijando-me. Puxei-a mais para mim aprofundando o beijo, seus toques eram ágeis e rápidos, fazendo-me querer tirar a sua roupa aqui mesmo. Mas a consciência bateu dizendo que Bea estava entre nós e que daqui a pouco o Tommy chegaria para me levar à empresa.

— Não podemos... Não aqui. – Eu falei diminuindo a frequência dos beijos. – Teremos o tempo todo para isso... – Digo ofegante colocando uma mecha do se cabelo atrás de sua orelha. – Por mais que eu queira nesse momento, mas o Tommy pode chegar a qualquer momento.

— Séria constrangedora a cena. – Ela afunda seu rosto no meu ombro, e eu sorrio imaginando Tommy chegando na hora errada. – Você acha que está pronto pra voltar... Digo para a empresa? – Questionou com receio tocando em meu peito. Sua preocupação era em saber se eu não sentia mais dor no local do tiro.

— Sim. Às vezes só sinto um pouco dolorido. Mas nada com que se preocupar. O Diggle, e o Tommy vão cuidar das coisas mais difíceis para mim até eu voltar ao meu estado físico bom de novo. – Eu disse.

— Está bem. Mas mudando de assunto senhor Queen... – Começou com um sorriso maroto. – Eu não sabia que além de você ser um chefe de segurança, tocava piano também. Por que nunca disse? – Ela levantou-se e foi até o piano.

— Mamãe, eu também quero ver. – Pediu Bea puxando a calça de Felicity. Ela pegou Bea nos braços e sentou-se no banco de frente para o grande piano preto. Aproveitei e sentei ao lado das duas. Bea começou a bater seus dedos na madeira que cobria o teclado.

— Antes dos meus pais morrerem em um naufrágio, eu adorava tocar. Na mansão dos meus pais onde nós morávamos, tinha um Studio com muitos equipamentos de som. Eu sempre ia até lá para tocar, porque só em ouvir a melodia das cordas soando, me dava um sinal de paz. – Contei passando a mão sobre o piano.

— E depois que eles morreram você não quis mais tocar? – Perguntou ela.

— Eu tive que criar responsabilidades, já que Thea, apenas tinha sete anos. No começo não foi fácil, cuidar de uma criança, e dedicar a sua vida a empresa que você estava planejando criar, era um pouco difícil. – Eu dizia olhando para ela, que prestava atenção em tudo o que eu falava.

— Então essa empresa não era dos seus pais? – Eu neguei com a cabeça.

— Não. Meu pai sempre me dizia para eu ter um plano B na jogada. – Conto lembrando-me das palavras dele. – Então, eu comprei o prédio, que antes era de uma empresa de tecnologias e construí a Security Queen.

— Eu sinto muito Oliver. – Ela disse tocando em meu ombro. Eu trouxe sua mão até meus lábios deixando um beijo cálido.

— Não sinta. – Voltei meu olhar pra ela. – Comecei a trabalhar tanto na empresa que acabei esquecendo-se do quanto gostava de tocar piano. Eu tinha que ter uma vida estruturada para dá a Thea. O dinheiro que os nossos pais deixaram um dia iria acabar-se, e eu não queria ser o irmão irresponsável.

— Você está sendo um grande irmão para Thea, pode ter certeza disso. E além de tudo, um grande pai e um futuro marido. – Disse orgulhosa com um sorriso no rosto. Sorri para ela e voltei a olhar para o piano.

— Ouvir isso de você significa muito para mim. – Ela sorriu e voltou sua atenção para Bea que estava mexendo nas teclas agora. – Então, Thea cresceu, formou-se em bibliotecária e hoje tem o seu próprio negócio. E isso me deixa mais que orgulhoso dela. – Eu disse contente.

— Você e o Tommy, praticamente carregaram o mundo nas costas. São tão parecidos em alguns aspectos de como; proteger a irmã mais nova, ter responsabilidades cedo e mesmo assim, ainda serem os caras mais fortes que já conheci. Mesmo passando por tudo que já passaram. – Ela indagou colocando Bea no chão.

— Sempre temos alguém por quem lutar Felicity. – Eu disse trazendo sua atenção para mim. – Na época eu tinha a Thea e o Tommy a você. Família é isso, uns lutando pelos os outros. – Levantei-me e fui até ela conduzindo-a para ficar de pé.

— Eu sei disso. – Respondeu ficando de frente pra mim. – Mas depois de tudo o que aconteceu você pensa em tocar de novo?

— Quem sabe um dia... – Divaguei beijando sua têmpora.

— Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí? – Entrou Tommy cantarolando o trecho que eu creio que era de uma música.

— Estava atrapalhando um momento romântico Tommy. – Eu disse virando-me para ele vendo-o sorrir.

— Não seja tão grudento quando se trata da minha irmã Oliver. – Aproximou-se de Felicity e abraçou deixando um beijo em sua bochecha.

— Onde está o Dante? – Perguntou ela olhando atrás do Tommy. Nós dois nos entreolhamos e Tommy fingiu uma tosse.

— Ele está com a Thea. – Eu respondi pegando Bea em meus braços e saindo da sala acompanhado dos dois irmãos.

— Com a Thea? Mas eles praticamente se odeiam. – Falou desconfiada. – Oliver? Você tem algo a me dizer? – Parou na minha frente olhando-me seria.

— Eu coloquei o Dante para ser o segurança de Thea até a poeira baixar. Não posso deixa-la desprotegida. E o Dante foi único cara que eu pensei no momento. – Confessei olhando pra ela. Coloquei Bea sentada no sofá e fui à busca da minha gravata que estava na mesa de centro.

— Thea deve estar surtando com isso. – Eu bufei e passei por minha noiva indo até a sala. – Mas por que você não colocou o Tommy? – Ela sugeriu olhando para o irmão.

— Eu não posso. – Ele respondeu. Nós dois olhamos para o folgado que estava praticamente jogado no sofá da sala com sua cabeça apoiada no colo da minha filha. – Eu recebi uma ligação do presidente no ultimo sábado pedindo que eu me encontrasse com ele. E hoje pela manhã recebi a mensagem de confirmação. – Informou ele. Bea passou seus dedinhos nos cabelos de Tommy fazendo cafunes nele.

— E por que não nos contou? – Falou Felicity. Ela olhou para mim e viu que eu não estava conseguindo dá um nó descente na gravata. Veio até a mim e começou a fazer o que eu não conseguia.

— Porque já tínhamos muitos problemas naquele dia. – Disse Tommy com os olhos fechados. Ele estava quase babando.

— E o que ele quer com você? – Inqueri cismado.

— Eu não sei meu caro chefe. – Respondeu ele preguiçosamente. Felicity terminou de ajeitar minha gravata e eu roubei um beijo dela em sinal de agradecimento.

— Vamos Tommy. – O chamei jogando uma almofada nele que despertou num susto. Olhou para mim e fez uma careta. Depois seu olhar foi para Bea abrindo um sorriso reluzente.

— Tchau coisinha. – Despediu-se de Bea batendo seu punho fechado com o da minha filha. E depois deu um beijo na bochecha dela.

— Tchau Tommy. – Disse Bea com uma voz gostosa. Tommy riu e piscou pra ela. Bea gosta mesmo dele. Claro, ele é um idiota.

— Maninha... Até mais. – Sorriu e deu um beijo na testa da irmã. – Vamos Oliver! Eu não tenho o dia todo. – Falou cheio de marra saindo do apartamento.

— Ignora ele, amor. – Disse ela beijando-me. Ignorado com sucesso.

— Bea... – Chamo a pequena que vem correndo até a mim. – Pensei que não ia dá o abraço do papai hoje. – Ela me abraçou e deixou um beijo estalado na minha testa e voltou correndo de novo para assistir. – Eu preciso ir agora. – Dei um ultimo beijo na minha noiva e sai ao encontro do meu querido cunhado.

[...]

TOMMY SMOAK

— Oliver você já pensou na possibilidade do que é ter Dante na empresa? – Eu insinuei desviando meu olhar da estrada e olhando pra ele.

— O quê? – Oliver praticamente cuspiu o seu café. Antes de irmos para a empresa, paramos em uma cafeteria próxima e compramos dois cafés fortes.

— Dante, Security Queen, segurança... – Eu disse em tópicos para ele gravar melhor.

— Eu entendi Tommy. Mas para isso acontecer, eu tenho que fazer uma entrevista com ele. – Disse dando um gole do seu café.

— Então faça. Pense comigo querido cunhado... – Eu disse chamando sua atenção. – Dante seria um segurança competente para a sua empresa. Ele é um investigador, bom com facas e um ex- mafioso também. – Oliver olhou para mim surpreso com a ultima frase.

— Eu não sabia que ele tinha sido um ex- mafioso. – Disse irritando-se.

— Calma. Ele já deixou essa vida há muito tempo. – Eu respondi olhando pelo retrovisor. – Dante esteve nessa vida Oliver, não porque ele quis, mas sim por que foi forçado pelo seu pai. – Contei a ele que assentiu.

— Eu não conheço o Dante muito bem, mas ele é o seu amigo e sei que você e Felicity confiam nele...

— Você também confia. – O interrompi. – Senão, você não tinha colocado ele pra ser o segurança de Thea. – Ele sorriu de lado e deu mais um gole do seu café.

— Thea vai ficar bem com ele. Dante é meio lento, mas é uma boa pessoa. – Disse ele.

— Então? Você vai pensar na proposta? – Insisti. Entrei com o carro na garagem da empresa e estacionei na primeira vaga que eu vi.

— É uma boa proposta a se pensar. – Falou pensativo destravando o cinto de segurança.

— Não precisa necessariamente me responder agora. Faça uma entrevista com ele, e se você achar que ele é capaz de ser um dos seus seguranças... O contrate. Até porque, você é o dono disso aqui. – Eu falei travando o carro. Saímos da garagem e pegamos o elevador até a sala da presidência.

— Como foi que o Dante saiu da máfia? – Quis saber Oliver encostando-se a parede do elevador.

— Dante disse que começou com a invasão da policia Rússia, na mansão do seu pai. Todos eles estavam desprotegidos. Alguns foram presos e outros mortos. Inclusive o seu pai. – Contei. A porta abriu e nós saímos.

— E por que o Dante não foi preso também? – Inqueriu parando-me no caminho.

— Dante é esperto. Antes dos policiais chegarem até ele, ele apagou seus dados da máfia. Como os policiais não tinham provas contra ele, o soltou. – Oliver olhou para mim com o maxilar tenso. – Não se preocupe Oliver, o Dante está limpo como água.

— Eu preciso ter uma conversar com ele depois. – Ele falou andando novamente.

— Como eu te disse Oliver... O Dante foi pressionado por seu pai. – O lembrei, fazendo-o parar.

— Mas por quê? Deve ter algum motivo para isso. – Ele olhou para mim em busca de respostas.

— Eu não posso te responder isso. Só o Dante pode te falar. – Eu disse sério. Ele assentiu e foi até a sua secretaria.

— Bom dia Mr. Queen. – Cumprimentou ela com um sorriso. – Graças a Deus que o senhor está bem e fora de perigo. – Ela colocou a mão sobre o peito e suspirou.

— Bom te ver também, Clary. Como vão as coisas por aqui? – Oliver vasculhou o lugar com o olhar.

— Está tudo bem. O senhor Diggle tem feito um ótimo trabalho junto com o Tommy. – Informou ela.

— Obrigada pela generosidade, Clary. – Eu disse dando meu melhor sorriso encantador. Oliver revirou os olhos e bufou.

— Como vai seu esposo? O Sebastian. – Provocou Oliver olhando para mim e depois desviando o olhar para ela.

— Ele está muito bem. – Respondeu desconfiada. – Está tudo bem? – Olhou de mim para meu chefe querido.

— Sim, está. – Puxei Oliver para mais distante dela. – O que você está fazendo?

— Você estava dando em cima da minha secretaria? – Falou estreitando os olhos.

— Fale baixo. – Eu sussurrei olhando pra ele. – Ela está bem ali. Não posso negar que ela é uma ruiva bonita e muito atraente. – Olhei para Clary que estava sentada mexendo no computador.

— Tommy... Você é maluco ou quê? Ela é a esposa de um homem que anda pelas sombras. – Contou sussurrando de volta.

— Mas que merda é essa? – Elevei minha voz em descrença.

— Olha a língua Tommy. – Ele me repreendeu. Eu o ignorei. – O marido dela é um assassino a sangue frio. Por que você acha que eu o contratei? Suas habilidades são meio loucas, ele era chamado de anjo da morte quando estava no serviço militar.

— Você está mentindo, não está? – Olhei para ele que negou com a cabeça.

— Eu? Brincando com uma coisa dessas? Jamais. Fique bem longe dela Tommy.  – Dizia Oliver afastando-se de mim.

— Oliver! – O chamei. Mas ele me ignorou.

Voltei o meu olhar para Clary e vi o seu esposo parado ao lado dela, ele a beijou com carinho fazendo-a corar um pouco. Inferno! O homem tinha o que? Brotado do chão enquanto eu desviei o olhar por dois malditos segundos? Engoli em seco. O cara tinha feições de serial killer. Mas um motivo para passar direto e nem olhar para eles. Eu tenho amor a minha vida.

— Senhor Tommy! – Chamou ela. Virei-me dando um sorriso amarelo esperando que prosseguisse. – O carro do senhor presidente te espera lá em baixo. – Avisou ao telefone. Eu assenti e fui como um flash para o elevador.

Com alguns minutos eu estava na garagem. Procurei o carro e vi um segurança em pé ao lado do carro. Fui até o mesmo e o cara me conduziu para dentro. Assim que entrei dei de cara com o presidente Wilson olhando para mim com aquele tapa olho de pirata no rosto. Eu abafei uma risada. Como diabos um Presidente usa um tapa olho? Dei um sinal com a cabeça.

— Senhor presidente. – Eu disse tomando uma postura seria estendendo a mão em um cumprimento que o mesmo retribuiu.

— Thomas Smoak. – Falou olhando-me sério. Será que ele consegue me enxergar melhor se eu mudar de posição? Foco Tommy. Minha consciência pedia.

— Eu não sabia que era o senhor que viria. – Falei.

— Quando o assunto é minha filha, eu venho pessoalmente conhecer a pessoa que fara a sua guarda pessoal. – Franzi o cenho não entendendo. Filha? Ele sorriu e entregou uma pasta com alguns dados. – O guarda-costas da minha filha pediu demissão do cargo por motivos familiares. – Começou acomodando-se no acento. – Eu pensei em alguém capacitado para ocupar o lugar dele, e como eu ti vi em ação no dia do comício, eu pensei que você poderia aceitar o cargo. – Explicou.

— O senhor quer que eu seja guarda-costas de... – Abri a pasta e vi o nome da garota com letras grandes. – Caitlin Snow? – Ele assentiu.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPITULO...


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Espero cada um de vcs nos comentários!! Um bom final de semana e até a próxima. Bjuss Guys!



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