Destinados ▸ Jasper Hale escrita por Woodsday


Capítulo 27
• 2° — Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas lindas! Tudo bem com vocês? Eu finalmente respondi, hein? Haha ♥
Amores, eu criei um grupo lá no whats pra gente conversar. Então vocês podem me mandar o número de vocês no privado ou entrarem no link: https://chat.whatsapp.com/6fXM849zwqSEWa9J0PulVG
Gente, não deixem aquele grupo vazio. Haha. Conversem comigo, hein? Estarei lá para responder vocês. Espero que gostem desse cap, sério. TÁ BEM LOCO! SE PREPAREM.



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|Paul Lahote e Cassie Swan|

• Capítulo 6 •

Tudo sobre você é magnético
Você agora realmente me pegou (...)

 

— Quem era? — Questionou Bells me encarando ainda ofendida, eu suspirei, retirando meu casaco da porta e saindo para fora sem respondê-la. Paul Lahote ainda estava ali plantado em minha saída com uma caixa de papelão nas mãos. Eu o encarei e o vi dar um passo para trás. 

Isso aliviou minha irritação e eu sorri finalmente, achando graça do seu receio, apesar de claramente Paul não ter nenhum motivo a ter medo de mim, devido ao seu tamanho.

— E ai? — Questionou ele, estendendo-me a pequena caixa. — Isso é para o seu pai.

Revirei meus olhos, pegando a caixa nada pesada de suas mãos. — Desculpas, hã?

Paul deu de ombros, enfiando as mãos no bolso do shorts jeans e eu franzi as sobrancelhas. Estava fazendo um dia relativamente frio para Forks, mas Paul parecia completamente à vontade em seus shorts e regata. Os braços musculosos estavam de fora e ele parecia realmente atraente até naqueles trapos. 

— Eu também vim para as desculpas.

Eu abro a porta rapidamente, enfiando a caixa em qualquer espaço ali. Bells não está à minha vista e eu fecho a porta outra vez antes que esteja. — Tá, que seja. 

— Onde vai? — Questionou ele quando segui para o meu carro.

— Dar uma volta. Ou entra ou cai fora. 

Paul bufa resmungando uma série de palavrões e algo sobre eu parecer uma velha rabugenta e entra no lado do passageiro. Eu o espio emburrado e sorrio quando dou a partida do carro, apertando meus dedos no volante procuro com a mão livre uma música decente em meu pendrive.

Eu sou bem louca com músicas, como tudo em minha vida, neste momento eu estava especialmente furiosa. Com Bella, com Jasper, com Edward e com os Cullens em geral. 

Eles nos ferraram. Minha irmã estava surtando e eu não podia fazer nada além de surtar com ela também. Eu estava ouvindo uma seleção de músicas do Imagine Dragons, que era o tipo de música que me acalmava quando estava tão estressada.

— O que aconteceu com vocês? — Paul questionou olhando-me como se eu fosse doida.

Eu suspirei. — Bella está ficando doida. Jessica Stanley, a maldita fofoqueira de Forks, ligou para o Charlie para dizer que Bella montou na garupa de um motoqueiro de bar! Sorte da Bella que eu atendi o telefone, Jessica foi muito solicita em contar todos os detalhes, de Bella paquerando um motoqueiro muito mais velho e dar uma voltinha com ele. Além é claro, dela ter comprado duas motos velhas. Advinha com quem ela vai dirigir aquelas coisas velhas e perigosas? Com Jacob Black, seu amiguinho!

— Jacob não é meu amiguinho. E você está bem surtada. — Lahote me olhou com evidente tédio.

Estreitei meus olhos para ele. — Você perguntou e eu estou falando. Me escute então.

Paul revirou os olhos e fez um gesto de mãos me incentivando. — Eu simplesmente preciso que Bella pare de agir como louca.

— Pra você poder agir como louca? — Ele questiona com escárnio e eu bufo sem respondê-lo. Talvez eu seja o tipo de pessoa que não gosta de ouvir muitas verdades.

Eu estacionei em frente ao bar do Jack, que era um cara bastante maneiro e que me chutou para casa mais de uma vez em oito meses. Era um bar ao sul de Port Angeles, em uma área não muito confiável, mas bem legal.

— Cara, você é doida. Você vem a esse lugar?

Eu arqueio a sobrancelha para ele. — Com medinho, Lahote?

— Não, mas você devia ter.

— Não seja um bundão. — Reviro meus olhos, caminhando até a entrada do bar. O expediente havia acabado de começar, por isso o lugar estava consideravelmente vazio. Havia um casal bebendo uma cerveja em um canto do bar e um homem sentado ao balcão provavelmente afogando as próprias mágoas. O ambiente do bar era bem legal e aconchegante, a maior parte era em madeira e havia um palco na extremidade da porta, onde algumas pessoas sempre se arriscavam no karaokê, além de uma banda que tocava ali duas vezes por semana. Hoje era um desses dias. Eu dei um pulinho para me sentar sobre a cadeira e ouvi Paul bufar.

Ele me puxou pela cintura com bastante intimidade, colocando-me rapidamente sobre o banco.

— Eu conseguiria. — Resmunguei irritada.

Ele revirou os olhos. — Só aceite. Então é aqui que você vem paga afogar as mágoas?

— Eu não venho afogar as magoas. — Respondo acenando para Jack e pedindo duas cervejas para mim e Paul. — Eu gosto de sair.

— Deu pra ver quando eu fui te buscar naquela festa. — Ele me deu um sorrisinho e antes que eu pudesse abrir a boca, Paul colocou a mão sobre ela. — Escute, você realmente é uma garota estressada.

— Não sou nada. — Devolvi bastante ofendida. Eu achava que era bem normal.

— É sim, Swan. Você está batendo o pé sem parar. — Ele pousou a mão em meu joelho, fazendo minha perna se aquietar.

— É ansiedade. — Eu digo como se ele fosse uma criança.

— No seu caso é estresse. Você precisa relaxar.

Eu sorrio maliciosamente. — Talvez eu precise. Se prontifica?

— É claro. — Paul se aproxima de mim, os olhos negros me encarando com diversão e incredulidade. Sem dúvida ele não acha que teria coragem de dar qualquer passo em sua direção. Ah, eu não sou esse tipo de garota, Paul não sabe com quem está mexendo. Eu tomo a decisão, levando meus dedos até sua camisa e puxando-o para mim. Paul não espera uma segunda ordem, ou seja lá o que, as mãos puxam o banco para mais perto dele e os dedos quentes correm pelo meu cabelo, sinto tudo isso em segundo plano, pois estou tomada pelos lábios quentes e grossos dele sobre os meus. Tem um beijo arrebatador. Quente, sensual e envolvente. A mão dele sob a base da minha coluna me causa arrepios e sinto que estou fervendo. Tem uma coisa em suas mãos quentes que me fazem sentir-me desejada, a forma como Paul me aperta mesmo ali, em um lugar publico, faz parecer que estamos só nós dois. Não esperava nada disso, nunca havia sentido coisa tão intensa depois de Jasper e quando penso nele, estremeço sobre os braços de Paul Lahote. Me afasto repentinamente, sem ar e cheia de confusão.

Que diabos foi isso?

Ele também parece confuso, me encara com as sobrancelhas grossas unidas e uma expressão atordoada. Devo estar exatamente igual. Parece que ainda sai faíscas de nós. Ao mesmo tempo que sinto parte de mim uma traidora, sinto a outra pedindo e ansiando por mais um beijo.

Que diabos. Eu não posso nada disso, não posso lidar com mais uma coisa em minha cabeça. É por isso que eu o ignoro, viro para frente e viro a cerveja gelada que desce com alívio por minha garganta.

Paul está em silêncio ao meu lado e Jack me lança um olhar especulativo que repreendo com outro irritado. A banda começa a tocar e ainda sinto o olhar de Paul Lahote queimar sobre mim. Não vou conversar com ele, não vou beijar e não vou sorrir para ele.

Paul Lahote é um perigo. Não é como os outros. Os caras são só caras depois de Jasper. É perigoso quando um deles deixa de ser.

— Swan. — Ele praticamente rosna e eu pego minha garrafa levantando-me e saindo de sua visão. Eu praticamente atravesso o bar para ir até o banheiro feminino onde Paul não pode me encontrar. Lamento ter o trazido comigo, mas talvez Jack possa chamar um táxi para ele, eu até poderia pagar. Eu só precisava manter distância dele e do seu corpo quente e gostoso. — Swan! — Ele grita comigo como se eu fosse uma criança atrevida e eu me viro em sua direção furiosa.

— Não grite! — Eu tento não chamar ainda mais atenção para nós, pego em seu braço estranhando o quanto estava quente, será que Paul estava doente? Mas não tenho tempo de perguntar, ele me puxa novamente para ele e eu arfo, estremecendo com seu calor. — Paul. — Eu tento empurra-lo, mas ele é realmente grande, meus olhos estão abaixo do seu peito e tenho que erguer a cabeça o suficiente para ter um torcicolo. — Isso foi um impulso. É melhor você me soltar agora.

— O que quer dizer? — Ele franze as sobrancelhas. — Não foi impulso algum.

— Claro que foi, calor do momento. Se afaste agora. — Eu tento olhar para qualquer coisa que não seja os músculos definidos e nem a boca atraente.  

— Swan. — Ele diz em um tom de alerta. Está tenso e parece realmente impaciente. — Você é doida?

Eu respiro fundo. — Na verdade eu sou. — Olho para ele finalmente. — Será que agora você pode se afastar? Não vai rolar mais beijos e eu não preciso e nem quero romantismo, Lahote. Nós podemos beber ou ir embora.

Paul bufou, afastando-se e passou os dedos pelo cabelo, ficando irritado. — Eu vou embora.

— Eu posso te levar...

— Não preciso disso, Swan. — Ele resmungou me cortando. — Fique e ache outro cara para agarrar.

Eu abri a boca em choque. — Não seja um cretino!

— Não é isso que você vem fazendo? Ficando com qualquer um que encontra pela frente como uma... — Ele me encara com irritação e eu sei bem o que vai dizer, mas não dou a ele tempo de fazer isso. Levo minha mão até seu rosto para acertá-lo com um tapa, vejo a surpresa de Paul em seus olhos e em seguida sinto a dor horrível em minha mão. 

— Merda! — Eu grito trazendo-a para perto de mim e Paul se aproxima, a irritação subindo dos seus olhos e sendo substituída por preocupação.

— Você é idiota?!

— Você quem é! — Eu choramingo sentindo minha mão latejar. — Sua cabeça é tão dura que quebrou a minha mão, Lahote. 

Paul ri e eu o fuzilo com os olhos, sentindo algumas lágrimas surgirem. Eu realmente sou fraca para dor. Dou as costas para ele, saindo do bar e o deixando para trás, Paul me segue sem dificuldade, mesmo que eu esteja quase correndo.

— Me dê as chaves, Cassie.

— Não.

— Você não tem como dirigir. — Ele diz paciente pela primeira vez e eu reviro os olhos. — Anda, Cassie.

Suspiro contrariada e entrego as chaves para ele com a mão boa. Paul abre a porta do carro para que eu entre e lanço a ele um olhar mal agradecido, mesmo que esteja sendo gentil, minha dor é culpa dele. Ele liga o rádio do meu carro, sentindo-se bastante à vontade e U2 começa a tocar, é a música favorita da minha playlist. With or Whitout You. Eu fungo, querendo chorar mas não querendo parecer fraca na frente de Paul. Ele provavelmente usaria isso contra mim em um futuro muito próximo, supondo que continuaríamos nos vendo. Eu queria matá-lo, estava realmente furiosa com esse troglodita.

Ele pigarreou, olhando-me de lado e eu revirei os olhos, fazendo o som mais alto de tédio que eu pude e o ignorando. Ele pigarreou de novo e eu o ignorei, Paul fez o mesmo som pela terceira vez.

— Está com problemas de garganta, Lahote? — Finalmente o respondo ácida.

Paul sorriu divertido. — Estava tentando chamar sua atenção.

— Idiota. 

— Escute, Cassie, me desculpe pelo que eu ia dizer.

— Não.

— Cassie.

— Você é um idiota, Lahote e eu não vou desculpá-lo por sempre falar merdas para mim.

Ele solta um palavrão baixo e eu bufo. — Você é tão irritante! Parece uma vaca bufando assim.

— Vaca? Agora me chama de vaca?! Você é um cretino!

— Sem ofendas. — Ele diz parecendo arrependido — Eu estou me desculpando aqui. Você me deixa louco! — Ele grunhi encarando a estrada à nossa frente e eu o olho chocada.

— E eu não desculpo você! — Ergo minha mão para ele. — Você quebrou minha mão! E você já é louco!

Você me bateu. — Ele rebate com impaciência. — E quebrou sua mão. 

Eu bufo outra vez e ele ri. — Odeio você.

— Não odeia não. Você me beijou.

— Nunca mais vou beijar. — Eu resmungo, me sinto aliviada quando vemos que já estamos no hospital de Forks. Paul estaciona na vaga em frente e faço um esforço para sair sem sua ajuda, quando entro na recepção do pequena e estranha, para meu azar e choque Charlie está lá.

Não há nada tão ruim que não possa piorar.

Eu suspiro com pesar, caminhando até papai como se ele fosse a própria morte. Ele me olha especulativo e bastante preocupado. — Oi pai. — Ele se aproxima rapidamente apoiando os braços em meus ombros e me conferindo por inteira com os olhos.

— Cassie? O que houve com você? — Papai parece mais aliviado ao ver que nenhum membro está faltando e eu sorrio.

— Pai, eu só quebrei a mão. — Respondo mostrando a mão que seguro contra o peito. — Alguém pode me atender? — Me dirijo a recepcionista e ela acena indicando-me um corredor para aguardar. Eu caminho para lá com Charlie e Paul atrás de mim.

Charlie ainda parece confuso. — Como quebrou a mão, Cassie?

— Eu a bati em um monte de bosta. — Resmungo com raiva entrando na pequena salinha onde uma enfermeira me indica para sentar.

— Ela bateu em mim, chefe. — Paul responde cruzando os braços e apoiando-se na porta parecendo bastante relaxado. Não tem nem vergonha de admitir.

Charlie franze a testa, ameaçador e eu sorrio esperando a bronca que Paul vai levar. — Porque eu a beijei. — Completa Paul com outro sorrisinho para meu pai.

Meu queixo cai e minhas bochechas coram. — Descarado! Dá o fora, Lahote! 

Para minha surpresa, papai ri e em seguida balança a cabeça. Ele dá dois tapinhas na costa de Paul e em seguida beija minha bochecha. 

— Vou chamar o doutor, filha. — Ele sorri para Lahote enquanto observo incrédula sua reação. Qual é! Ele não vai ter aqueles ciúmes clássicos dos pais? O que há de errado nessa família? A enfermeira pede licença a nós e segue ao meu pai, dizendo já voltar. — Na próxima vez que beija-la sem sua vontade, ela vai saber te dar um bom soco, Lahote. — Meu pai diz com graça ao passar por Paul na porta.

— Sim, chefe. — Ele sorri e eu reviro os olhos. 

Papai se afasta e Paul se aproxima de mim, eu me escoro na cadeira tentando me afastar dele e engulo em seco quando ele apoia os dois braços sobre a cadeira. 

Meu Deus, que homem grande. Ele é tão quente e tem esses olhos tão escuros e essa boca tão gostosa. Fecho os olhos com força.

— Vai embora, Paul. 

Ele resmunga algo, mas não se afasta. Abro os olhos quando sinto sua respiração misturando-se a minha e ele me encara sério. Realmente sério. Não tenho tempo de dizer mais nada, seus lábios tomam os meus e quero me bater quando minha mão boa agarra seu pescoço, entrando nos cabelos macios. Ele segura meu rosto, fazendo-me inclinar em sua direção e nesse momento não quero saber de nada, só do beijo deliciosamente tentador de Paul Lahote. 

O cretino realmente beija bem. Isso é muito, muito injusto. 

Nós ouvimos um pigarro e Paul e eu nos afastamos surpresos. Eu coro quando a enfermeira nos encara bastante repreensiva. 

— Vamos ver essa mão. — Ela diz para mim parecendo como uma mãe brava que pega os filhos fazendo arte. — Você vá para fora, rapaz. Espere sua namorada na recepção.

Eu recupero meu folego, ainda corada. — É, vai embora Lahote.

Paul me encara incrédulo e eu dou um sorrisinho para ele. — Eu vou voltar, Swan. — Responde dando-me as costas e saindo para fora da salinha.

Eu sorrio de verdade dessa vez. Me faz estranhamente feliz ouvir que ele pretende voltar. 


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