Dance Club - Life Is a Suprise escrita por JPoseidon


Capítulo 4
Season 1 / Chapter 4 - Party and Issues.


Notas iniciais do capítulo

hey, people! How are you? / Hey, galera! Como vão?

Sim, semanas se passaram, mas eu voltei. A escola veio ficando bastante complicada com tantas provas e trabalhos... Porém, eu também tive problemas de criatividade que me afetaram e não deixaram eu escrever.

BUT I'M BACK, LOVERS! ♥

Esse capítulo tem um assunto pesado, portanto, cuidado com gatilhos. Trata sobre poder sobre as mulheres (machismo, sexo não consensual...). Acho que deu pra dar uma ideia do que seja...

Enfim, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/730633/chapter/4

Season 1 / Chapter 4 - Party and Issues.

 Como não tá indo, é só apertar que serão redirecionados para verem qual é o GIF.

Lea Mikaelson 

—Então é isso? Estou sendo convidada para uma das festas que dizem serem lendárias de Dianna Eleanor? - Lea colocou as mãos na cintura enquanto via a loira erguer as sobrancelhas, soltando um riso nasal em seguida. 

—Sim, Lea, está sendo convidada. - A loira pegou a morena pelo pulso e abriu a mão da mesma, colocando o convite ali. - E estarei te esperando. 

—Não te decepcionarei, sargento. - Lea bateu continência, vendo a outra rir, enquanto acenava e saía de seu lado, indo para o encontro de Max. 

A morena olhou a cena deles de mãos dadas e revirou os olhos, inconscientemente. Então ela guardou o material, ouvindo o sinal tocar, anunciando o final do horário de aulas. 

—Graças! Agora, partiu clube! - Lea sussurrou olhando para o teto, andando já em direção ao auditório. 

 

Sam Scott 

O loiro viu Lea entrar no auditório no exato momento em que o professor ia começar a falar, ela pede desculpas e se senta olhando para o professor. 

—Então, crianças... Hoje é livre! Com essa última semana tendo o auditório livre, pudemos completar mais cinco lições, então, hoje vou deixar vocês ficarem se divertindo, fazendo o que sentirem que devam fazer. Se precisarem de mim, vocês sabem onde me encontrar – O professor brincou, apontando para o meio das carteiras do auditório, onde sua mesa se encontrava, vendo os outros rirem. O professo então começou a subir as escadas, dando assim a liberdade para os jovens. 

O loiro observou Kurt se levantar e se aproximar de Curtis e China, logo pegando o que os outros estavam falando, sem poder observar muito, escutou Autumn o chamando. 

—O Kurt, uhn? - Ela sorriu maliciosa, fazendo Sam rir, se apoiando com as duas mãos no palco. 

—Ainda não sei direito o que é. - Ele revelou vendo a outra assentir, apoiando o queixo nas mãos sobre o palco. 

—Ele é um bom rapaz. Estranhamente minha irmã já conhecia ele, só conheci quando me inscrevi para o clube. - Autumn comentou e Sam assentiu, observando o outro sobre o ombro. 

 

Kurt Kaiser 

O moreno olhou para o lugar onde a banda normalmente ficava, mas naquele dia havia sido dispensada, portanto não se encontravam. Ele levantou e correu para os instrumentos, sentando na banqueta da bateria, olhando o mixpad, pegando-o. 

Ele sorriu, sapeca, sabendo muito bem que música ele começaria. 

Ele começou a fazer um ritmo, levantando-se da banqueta, andando para o meio do palco, vendo os olhares se dirigirem para ele. 

Ele começou com uns passos que lembravam muito da dança na apresentação final de Dirty Dancing.  

Kurt: 

I took my baby on a Saturday bang 
Boy is that girl with you? 
Yes, we're one and the same 
 

Now I believe in miracles 
And a miracle has happened tonight 

Todos bateram palmas, os gritos mostrando reconhecimento da música. Lea sorriu, se aproximando dos instrumentos da banda, onde pegou uma guitarra e foi para o lado do garoto, iniciando os acordes. 

Lea: 

But, if you're thinking about my baby 
It don't matter if you're black or white 
 

They print my message in the Saturday Sun 
I had to tell them 
I ain't second to none 
 

And I told about equality 
An it's true, either you're wrong or you're right 
 

But, if you're thinking about my baby 
It don't matter if you're black or white 

Kurt observou Curtis e Dianna buscando alguma coisa entre as quais eram do pessoal da banda, surgindo cada um com um instrumento, Dianna ria enquanto Curtis a questionava com o olhar. 

—Ser ensinada desde pequena à ser refinada e fina tinha que servir para alguma coisa. - Ela tirou de trás de si um triângulo, fazendo todos rirem, ainda continuando a música. 

Curtis começou a batucar o tambor que estava apoiado em seu colo, prosseguindo a música, enquanto Dianna tocava vez ou outra o triângulo. 

Kurt: 

It doesn't matter if you love him, or capital H-I-M 
Just put your paws up 
'Cause you were born this way, baby 
 

My mama told me when I was young 
We are all born superstars 
She rolled my hair and put my lipstick on 
In the glass of her boudoir 
 

There's nothin' wrong with lovin' who you are 
She said: 'Cause he made you perfect, babe 
So hold your head up, girl, and you'll go far 
Listen to me when I say 

—UM MASHUP, É DISSO QUE EU TO FALANDO! - O professor berrou, batendo palmas, fazendo a maioria gargalhar. 

Curtis: 

I am tired of this devil 
I am tired of this stuff 
 

I am tired of this business 
Sew when the going gets rough 
 

I ain't scared of your brother 
I ain't scared of no sheets 
 

I ain't scare of nobody 
Girl, when the going gets mean 
 

Protection for gangs, clubs and nations 
Causing grief in human relations 
 

It's a turf war on a global scale 
I'd rather hear both sides of the tale 

O pessoal continuou batendo palmas, vendo o professor descer a escada e assumir a próxima parte, fazendo todos baterem palmas e assoviar. 

Enzo: 

I'm beautiful in my way 
'Cause God makes no mistakes 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 
 

Don't hide yourself in regret 
Just love yourself and you're set 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 
 

Ooh, there ain't no other way 
Baby, I was born this way 
Baby, I was born this way 
 

Ooo, there ain't no other way 
Baby, I was born this way 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 

Sam se levantou e sorriu para Kurt, enquanto assumia a outra parte, decorando sua parte da música com palmas e dança que incluía passos que faziam sua camiseta levantar, causando alguns olhares por parte de Kurt. 

Sam: 

See, it's not about races 
Just places, faces 
 

Where your blood comes from 
Is where your space is 
 

I've seen the bright get duller 
I'm not going to spend my life being a color 
 

Don't tell me you agree with me 
When I saw you kicking dirt in my eye 

A voz de Dianna saiu doce, porém forte, e os olhares que ela e Lea trocavam eram completamente percebidos por Kurt, que somente sorria e se fingia de bobo. 

Dianna: 

Don't be a drag, just be a queen (x3) 
Don't be! 
 

Give yourself prudence 
And love your friends 
Subway kid, rejoice your truth 
 

In the religion of the insecure 
I must be myself, respect my youth 
 

A different lover is not a sin 
Believe capital H-I-M (hey, hey, hey) 
I love my life, I love this record and 
Mi amore vole fe yah (same DNA) 
 

I'm beautiful in my way 
'Cause God makes no mistakes 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 
 

Don't hide yourself in regret 
Just love yourself and you're set 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 
 

Ooh, there ain't no other way 
Baby, I was born this way (x2) 

Por fim, Sam e Kurt cantaram a parte final da música de Michael Jackson, enquanto Dianna e Lea finalizavam junto de todos como vozes de fundo com Lady Gaga. 

Kurt e Sam: 

But, if you're thinking about my baby 
It don't matter if you're black or white 
 

I said if you're thinking of being my baby 
It don't matter if you're black or white 
 

I said if you're thinking of being my brother 
It don't matter if you're black or white 
 

It's black, it's white 
It's tough for you to get by 
It's black , it's white 

* 

Lea e Dianna (& todos): 

Ooh, there ain't no other way 

 
Baby, I was born this way 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 
 

Don't be a drag, just be a queen 
Whether you're broke or evergreen 
You're black, white, beige, chola descent 
You're Lebanese, you're orient 
Whether life's disabilities 
Left you outcast, bullied or teased 
Rejoice and love yourself today 
'Cause baby, you were born this way 
 

No matter gay, straight or bi 
Lesbian, transgendered life 
I'm on the right track, baby 
I was born to survive 
No matter black, white or beige 
Chola or orient made 
I'm on the right track, baby 
I was born to be brave 
 

I'm beautiful in my way 
'Cause God makes no mistakes 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 
 

Don't hide yourself in regret 
Just love yourself and you're set 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 
 

Ooh, there ain't no other way 
Baby, I was born this way 
Baby, I was born this way 
 

Ooh, there ain't no other way 
Baby, I was born this way 
I'm on the right track, baby 
I was born this way 
 

I was born this way, hey! 
I was born this way, hey! 
I'm on the right track, baby 
I was born this way, hey! 
 

I was born this way, hey! 
I was born this way, hey! 
I'm on the right track, baby 
I was born this way, hey! 
 

Same DNA, but born this way 
Same DNA, but born this way 

A música acabou e todos bateram palmas, enquanto aos poucos voltavam para suas respectivas conversas. 

 

Enzo Franklyn 

O homem colocou a chave na fechadura e girou, ouvindo a porta se destrancar e encontrando o namorado escrevendo de frente ao computador. 

—Ei, Tony. - Enzo chamou, fechando a porta e indo para trás do namorado, o abraçando. - Está tudo bem? 

—Sim, só escrevendo um pouco mais do meu livro. - O latino pegou uma mão do namorado e beijou, segurando. - Como foi hoje? 

—Foi muito legal, deixei o pessoal ficar livre, então eles fizeram um mashup de Lady Gaga e Michael Jackson e depois ficaram conversando. - Enzo beijou a bochecha do menor e foi para a cozinha, preparar um macarrão. - E você? Hoje dedicou seu tempo para a escrita? 

—Sim, mas também fui fazer uma entrevista de emprego, não fui contratado, então agora eu decidi ser alternativo, tem uma biblioteca no fim da nossa rua, eu começo amanhã. - Tony parou de digitar, virando-se para encarar o outro, que estava de pé, ligando o fogão com a panela cheia de água para ferver. 

—É uma boa, o que importa é você estar feliz com sua escolha. - Enzo falou e o outro sorriu, agradecendo com a cabeça. - Agora vamos ligar a Netflix para assistir How To Get Away With Murder. 

 

Dianna Eleanor 

A loira olhou sobre o ombro para a porta principal, vendo alguns adolescentes entrando, entre eles, Curtis, Kurt, as irmãs Jones e Lea. Dianna acenou, vendo que somente Lea havia a visto, acenando de volta. 

A garota que vestia um vestido levemente bronze, combinando com o dourado da maquiagem, chamou Lea, que puxou o pessoal até a loira, passando por uma multidão de adolescentes com os desejos a flor da pele passando as mãos onde não deveriam, e a loira riu ao ver Lea encarar um dos meninos que passaram a mão em seu corpo, virando o dedo médio para trás, quase quebrando. 

O garoto reclamou e Lea o soltou, voltando ao caminho original, em direção da de olhos esverdeados num misto de mel acastanhado. 

—Parece que alguém aprendeu que não deve mexer com garotas "indefesas"... - Dianna riu, vendo Lea concordar com sua frase. - Está gostando da festa? 

—Com certeza! Mal cheguei e o pessoal é legal... Afinal, tem alguém da escola aqui? - Mikaelson questionou e Dianna assentiu. - Quem?! 

—A maioria. Surpresa? Pois é, fora do ambiente escolar, todo mundo parece sair da defensiva. - Dianna declarou, e Lea assentiu, escutando alguma música eletrônica que ela gostava começando a tocar, fazendo a loira acompanhar com o pé batendo no chão de madeira. 

—E aí, o que tem para beber? - A morena questionou, já se direcionando para a cozinha, vendo os amigos que antes ela segurava pelo pulso agora dançando. 

—De tudo um pouco, é só escolher. - Dianna falou, se servindo de vodca com algumas gotas de limão. 

—Então, se não estou errada, as cervejas estão na geladeira, certo? - Lea perguntou, vendo a outra confirmando com a cabeça. 

 

Spike, Justin. 

O garoto bagunçou um pouco mais os cabelos enquanto entrava na casa da amiga não tão próxima como antigamente, mais conhecida como namorada de outro amigo seu, Max. Potato mais o puxava do que o deixava entrar pelo seu livre arbítrio, afinal, o outro sabia que o amigo não queria muito estar ali por causa exatamente dos "amigos" que estavam naquela festa, mas Potato havia dito: 'você precisa esfriar essa cabeça, esqueça que eles vão estar lá, e caso venha acontecer de vocês se encontrarem, o que não é impossível, mesmo numa casa desse tamanho, talvez uma conversa seja essencial.'. 

Spike riu ao ver o outro quase surtar com a música que tocava quando entraram, Quit de Cashmere Cat com Ariana Grande. O outro que, por coincidência, usava um cachecol verde misturado com vinho, feito de cashmere, começou a entoar a música medianamente alto, acompanhando algumas pessoas. 

Potato olhou para o maior e sorriu, ainda cantando, vendo-o parado no meio da pista. O menor o pegou pelas pontas dos dedos e puxou para perto de si, o sorriso fofo e calmo como sempre quando estavam só os dois dentro da bolha que só eles viam. 

Yeah, I'm gonna regret it 
Yeah, I'm gonna regret it 
Yeah, I'm gonna regret it 
I know I'm gonna regret it 

 

Tatanka Young 

—Bebê, só não use drogas, okay? - A mãe acariciou o rosto da garota que prendia os cabelos. 

—Com certeza, mãe. - A garota riu e a mulher sorriu, beijando a testa da filha, abrindo a porta. 

—Você vai dormir na China, certo? - A garota assentiu, dando um beijo na bochecha da outra e saindo, fechando a porta atrás de si. A 'loira' acenou, entrando na casa da colega de clube. 

A garota olhou para todos os lados, um pouco nervosa, vendo o quanto de pessoas tinham ali, alguns ela reconhecia da escola, outros ela somente não tinha a menor ideia de quem pudessem ser. 

—Ei, Young! - Alguém exclamou, fazendo-a se virar, deparando-se com um colega de aula de biologia, Clark. - Não achei que viria. 

—É, eu não queria muito, mas é a minha primeira festa, achei que seria legal experimentar. - Ela falou e ele sorriu, assentindo. 

—Vamos para a cozinha? - Ele perguntou, logo acrescentando: - Lá é mais quieto. 

—Pode ser. - Ela sorriu, seguindo na frente do jogador de rugby da escola. 

Ao chegarem na cozinha o garoto ofereceu uma cerveja pra ela, que apesar de não ser muito fã, ainda preferia se fosse comparar com vodca e essas coisas. Ela aceitou de bom grado, e juntos, passaram a próxima hora conversando. 

 

China Malene Jones 

—LICENÇA AQUI QUE VAMOS JOGAR VERDADE E CONSEQUÊNCIA! - China interrompeu o som com sua voz, vendo o pessoal dar licença enquanto o clube de dança, e mais alguns convidados especiais se sentavam no centro da sala. Assim que todos haviam se sentado, Tatanka ergueu a garrafa de cerveja que havia acabado para a outra, que aceitou, colocando no centro da roda de pessoas. - Todos vocês sabem muito bem como funciona o jogo, então só vou falar uma coisa: não forcem a barra. 

Ela girou a garrafa, sentindo os minutos seguintes levarem quase uma década, até que parou em Potato, que teria de receber uma pergunta de Max. 

—Você é um garoto ou uma garota? - O jogador de futebol perguntou, uma nota de superioridade e provocância na voz. 

—Eu entendi o que quis dizer com 'ele é um babaca'. - Potato virou para Spike, falando ao revirar os olhos.  

—Ei! - Max exclamou, ameaçando se levantar, vendo o olhar gélido de Spike e a cabeça negando, uma óbvia ameaça se o outro se aproximasse do menor. 

—Eu tecnicamente não me identifico somente nessa categoria binária. De um modo que você possa entender: tem dias que eu me sinto enquadrado em homem, outros em mulher. Em alguns, como uma junção dos dois. Eu sou de Gênero-Fluído. - Potato sorriu, enquanto deitava de barriga no tapete da sala, se apoiando nas duas mãos, parecendo uma criança arteira, fazendo Spike rir. 

Max não conseguiu responder, apesar de tentar, então China girou novamente a garrafa, vendo-a parar em Lea, que teria que enfrentar uma consequência de Nayara, que sorriu maldosa. 

—Como a pergunta anterior se encaixa em verdade, eu desafio Lea ficar sete minutos no paraíso com Dianna. E só podem sair mesmo se tiverem com sinais de beijo. - A latina riu, piscando para as duas, que se encaravam, mas surpresas de não estarem surpresas com o desafio. 

—Beleza. - Lea falou, pegando a outra pelo pulso, gentilmente e calmamente as dirigindo para o banheiro. 

—QUE O SHOW CONTINUE! - Curtis gritou, vendo China girar novamente a garrafa, parando em Autumn, que recebeu uma pergunta de Spike. 

—É LGBTQ? - Ele perguntou e ela negou. 

As perguntas e desafios continuaram, até que aos poucos o jogo ia sendo desfeito, algumas pessoas entravam e outras saíam, vários sete minutos no paraíso fossem feitos, até que a garrafa parasse para Spike, cujo receberia um desafio de Nayara, que aquela noite estava levemente mais a procura de treta do que normalmente. 

—Te desafio a beijar a Dianna. - A garota falou, os olhos em fogos olhando Max com o maxilar trincado, sabendo muito bem da briga entre eles três. 

China revirou os olhos ao ver que aquilo poderia dar problema por causa de uma óbvia rixa adolescente por causa de uma garota. 

Spike se aproximou da outra de joelhos, colocou a mão direta no rosto vermelho dela de tantos desafios e um tapa que ela nem lembrava como havia conseguido numa briga com alguém daquela festa, e então ele colou os lábios, ouvindo a maioria do pessoal ao redor bater palmas. O beijo, que nem durara seis segundos, e não houvera nenhum contato de língua foi interrompido por um Max possesso, que empurrou o outro contra o chão, bem a tempo do mesmo ver Potato saindo do local entre as pessoas. 

Então Spike correu atrás do amigo. 

 

Curtis Patterson 

O cadeirante não estava se sentindo extremamente confortável com a festa num todo, muito menos vendo Tatanka subindo com aquele tal de Clark, no meio do jogo na sala de estar. Algo dentro dele apitava e ele sentia novamente algo dentro de si revelando que um gatilho seria acionado ali no meio da festa. Ele sabia que mandar alguém atrás de Tatanka o fazia parecer um stalker extremamente assustador, mas ele havia percebido que a outra estava muito bêbada e o outro ainda tinha mais uma garrafa de cerveja gelada na mão. 

Ele não esperou e chamou Kurt, o coração explodindo dentro do peito. 

—Kurt, por favor vai bancar o confuso e acha a Tatanka. Tem algo muito estranho acontecendo. - O cadeirante falou e o outro assentiu, levantando do chão e subindo rapidamente as escadas. 

 

Parecia que, para Kurt, cada passo dado era um minuto no relógio, tudo passava muito devagar, algo havia acionado um alarme no seu peito, ele sentia como se algo fosse acontecer com Tatanka, afinal ele sabia o quão era fácil alguém ser embebedado numa festa, experiência própria. 

A porta do final do corredor parecia se a única fechada, então ele se dirigiu, em passos tensos, calculados e medianamente rápidos, ele se aproximou da porta, onde pôde escutar um leve som de alguém fazendo força, como se tentasse empurrar algo. 

Ele encostou o ouvido na porta e se assustou, já com a mão na maçaneta, tentando abrir, mas nada acontecia. 

—O que está acontecendo? - A voz de Tatanka foi ouvida, fraca e sôfrega. 

—Calma, gata, não vai doer nada. - A voz de Clark foi escutada, e então, aós a segunda tentativa de tentar abrir a porta, Kurt se jogou na mesma, quebrando-a, vendo a visão que quase o fez vomitar, a garota estava com a calça jeans preta abaixada, os braços presos pelas mãos fortes do jogador de rugby que tinha a cueca na metade de seus joelhos, já curvando-se sobre ela. 

—O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! - Kurt berrou, fazendo o som ecoar pela casa, sendo ouvido sobre as vozes dos outros no andar de baixo. - SOCORRO! 

O pedido de socorro fez o olhar de Curtis se encontrar com o de Autumn que atravessou a sala rapidamente e correu escada acima. 

Kurt só conseguiu ver o pulso do outro um centímetro do seu olho, antes de ser jogado no chão pelo impacto. 

Clark vestiu subiu a cueca rápido, não o bastante para que Autumn não o visse, já telefonando para a polícia, afinal, um minuto atrás ela deixara a sala de estar, onde Spike e Max brigavam, depois da volta de Spike pra sala, cheio de raiva, descontando em Max por não ter achado Potato a tempo. A polícia atendeu, enquanto o jogador de rugby se aproximava da garota de pele negra que já falava com a polícia, embolada, mas clara o suficiente para que entendessem e que mandassem a polícia. 

O garoto maior a empurrou contra a parede, fazendo seu celular quebrar contra a parede. 

—DETENHAM O CLARK! - A menina berrou, sem conseguir falar mais, tossindo. 

Curtis viu o menino descendo, então se jogou contra o último degrau da escada, atropelando o outro, jogando-o no chão, e enquanto se levantava, a polícia chegou, gritando para todos permanecerem dentro da casa. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tenso... Porém, agora é esperar o próximo, porque eu nem tenho ideia do que vai acontecer...

Se o GIF nem o link foi, é só entrar aqui pra ver:
https://i2.wp.com/www.mujerde10.com/wp-content/uploads/2015/05/tumblr_ljchm9jj7x1qewde2o1_500.gif

Até guys! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dance Club - Life Is a Suprise" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.