A Rosa Dourada escrita por Dhuly


Capítulo 32
Reconciliador, Brutal e Libertador


Notas iniciais do capítulo

Hey!
O título são as três fases desse capítulo.
Boa leitura!



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j a r d i m   d e   c i m a

— Você realmente fez isso? — Ellynor questionou com uma face de espanto, mas Roslin conseguiu notar um pouco de satisfação, talvez até orgulho no olhar da irmã mais velha.

— Sim e agora os exércitos de Lorde Rowan marcham de volta a Jardim de Cima. — A rainha explicou as últimas notícias que havia reunido nos últimos dias, se preparando para as movimentações que estavam para acontecer. Roslin havia aprendido que todos os anos e momentos observando a Fossoway mais velha, vendo as reclamações dela, haviam resultado em uma ajuda gigantesca quando ela finalmente se viu só e sufocada numa corte que não era sua casa. — Escrevi a carta assim que vi tudo acontecer dias atrás e enviei no calor do cerco ao palácio, no fim deu tudo certo e Elizabeth agora está reclusa em seus aposentos.

— E ela não reclamou de suas visitas a mim? — A outra foi perspicaz em questionar.

Roslin não havia dito sobre o que a rainha mãe havia feito a ela na primeira visita a sua irmã nas masmorras. A garota não aguentaria contar como tinha sido machucada e ver a reação de Ellynor, por isso mantinha segredo e não sabia se um dia poderia contar a ela a verdade. Era mais fácil não ter de encarar a decepção ou até a pena vinha da irmã, principalmente quando a outra achava que ela havia evoluído tanto sozinha. Era melhor guardar o segredo.

— Não, ela não sabe. — Mentiu em parte, já que aquelas outras visitas que havia feito recentemente ela sabia que não eram do conhecimento da rainha. — Me asseguro disso mandando vinho secretamente para os guardas daqui de baixo e comprando com ouro qualquer um que possa dizer alguma coisa. Não poderia te deixar viver nessas condições sem fazer nada por mais tempo do que já suportou.

Porque os Sete sabiam como sua irmã estava maltrapilha e como aquelas semanas sob o castelo haviam tirado qualquer pingo de nobreza da outra. Não se parecia em nada com a mulher serena e rígida que brigava com ela por conta de sua postura ou quando perguntava coisas demais. Agora podia se passar por um pobre que mendigava pelas estradas em busca de um tostão qualquer. Mas, mesmo estando sem roupas limpas ou arrumada, Ellynor ainda mantinha uma posição calma quando a olhou com aqueles grandes olhos castanhos e simplesmente lhe lançou um sorriso.

Um sorriso! Era mais do que podia ter sonhado em tantos anos.

Se lembrava dela sorrindo quando crianças, mas nunca havia imaginado que veria mais um daqueles estampado na face após muito tempo dela lhe ralhando o tempo todo por qualquer coisa e com as brigas constantes que tinham por Solar de Sidra. Mas ali estava ela mostrando que ainda se importava, que depois de tanto tempo e distanciamento ainda se importava com a irmã mais nova. Que ver ela se mostrando muito mais do que já fora era um orgulho.

Roslin distribuiu o gesto, um pouco emocionada.

— Você realmente cresceu, irmãzinha.

E ambas seguraram os colares com pingentes em formato de maçã que se completavam, entendendo finalmente o porquê do pai delas ter dado aquele presente as duas antes de partir.

 

 

— Minha senhora, a rainha mãe lhe chama para ir até os aposentos dela. — A criada disse com uma reverência polida e Roslin sentiu como se uma adaga tivesse sido lançada sobre sua barriga.

Não teria como ela saber, teria? Roslin havia sido cuidadosa e preparado tudo para que Elizabeth não soubesse de seus encontros com sua irmã. Havia cuidado de absolutamente tudo, protegido seus passos e escolhido os horários certos. Entretanto, o momento dela chamá-la tinha sido perfeito, logo após sair das masmorras. Seu coração apertou quando ela se lembrou do peso da mão de ferro do cavaleiro. Sentia seu corpo tremer e ela apenas conseguiu mínimo controle de seu temperamento quando os guardas abriram a porta dos aposentos da outra rainha que habitava Jardim de Cima.

Roslin se assustou.

A mulher que viu sentada na mesa suja e remexida com comida não era a Elizabeth que conhecia. Estava mal cuidada, magra e com o vestido todo amassado. A coroa que ela adorava mostrar por todos os lugares estava caída no meio do chão do quarto desarrumado. A Fossoway engoliu em seco quando ela olhou para em sua direção com os olhos cavados e manchados por noites mal dormidas.

— Você é uma ratinha asquerosa. — A rainha mãe disse e Roslin se preparou para o pior, percebendo por fim que não havia nenhum cavaleiro ali dentro, mas uma adaga brincava pelos dedos ossudos da mulher mais velha. A mais nova tinha medo do objetivo daquele encontro. — Ou melhor, uma lagarta… uma que entrou dentro de minha corte como uma praga em um pomar…

As palavras dela a assustaram. O vestido da rainha mais nova imediatamente ficou apertado demais quando seu peito começou a subir e descer mais rápido do que nunca. Havia sido descoberta, sabia que havia e tinha medo da sua punição, pois sabia que haveria uma. Logo quando estava achando que era esperta e que havia superado a mulher que estava a sua frente. Que tinha aprendido com Ellynor a ser ardilosa, além de cuidadosa. Não sabia se já devia começar a implorar ou não.

— Você achou que eu não saberia?

Roslin recuou mais do que dois passos quando ela se levantou.

— Que eu não descobriria… sobre sua… sua ardilosa cartinha…

Foi naquele momento que a Fossoway sentiu vontade de correr sem se importar com os modos da Corte. Era muito pior do que pensava, ela havia descoberto sobre a carta, aquela que havia enviado para os Rowan depois do ataque de Odethe a menina mais nova entre elas. Mas a pergunta que a rodeava era: como? Ela tinha trabalhado tanto para que a carta fosse um segredo apenas dela e do jovem menino que ela havia comprado com mais ouro do que o necessário. Pareceu que a rainha mãe podia ler seus pensamentos por bruxaria, pois resolveu responder.

— Não foi muito difícil desvendar e juntar as peças. — Ela começou a dizer rodeando Roslin, a adaga brilhando nas mãos ossudas e longas dela. — Você sumiu no meio da confusão, meu irmão recebeu a carta e John me contou sobre isso, uma carta anônima. Meu irmão traidor está vindo com o exército dele para cá nesse momento, sabia? O Rei está mais desprotegido por sua culpa. — Ela apontou a adaga perigosamente próxima a seu olho. — Quando eu descobri que a carta havia sido enviada eu soube que só poderia ter vindo de um lugar, daqui do palácio, de quem estava no salão naquele momento. Minhas criadas viram você indo até à torre do meistre e por fim não foi difícil fazer o menino dos corvos confessar depois de um pouco de tortura…

Ela se espantou, levando uma mão ao peito que ainda subia e descia violentamente contra o espartilho apertado.

— Você torturou ele? — As palavras se embolaram quando sua língua parecer pesar como ferro, mas por fim saíram em um sussurro quase inaudível. — Torturou o pobre menino?

— Eu mandei matá-lo depois e você vai se juntar a ele. — Ela disse e Roslin finalmente correu seguindo os instintos mais primitivos que haviam dentro dela.

A porta do quarto estava trancada por fora e então ela sentiu a dor agonizante no ombro. Ela havia lhe apunhalado, na parte de trás de seu ombro, Roslin gritou agudamente antes de correr mais e sentir o aço sair de sua pele manchando as tapeçarias no chão com vermelho. Atravessou para longe e de frente a rainha, enquanto levava a mão delicada ao ferimento e sentindo mais dor ainda com o toque.

— Você é doente! — A jovem rainha sem pensar muito exclamou olhando com medo para a sua própria sogra.

— A loucura de John tinha de ter vindo de algum lugar. — E então ela começou a gargalhar histericamente apenas comprovando que algo havia quebrado dentro dela.

A garota achava que talvez ter perdido o marido, ter visto o filho que ela amava incondicionalmente ir para a guerra e agora ver o irmão voltar dos campos de batalha haviam sido demais em pouco tempo. Tudo aquilo misturado com tantos dias presa dentro daquele quarto pútrido deviam ter feito muito mal a cabeça de Elizabeth.

Roslin se perguntou se os guardas do lado de fora não iriam intervir. Mesmo quando ela gritasse para todo o castelo por ajuda. Mas ela sabia que a rainha louca na sua frente provavelmente deveria ter se preparado, pedido que não viessem por hipótese alguma. Ela estava sozinha, desamparada e… e então ela tentou atacar de novo. O corte passou perto, de raspão, cortando a pele perto de sua clavícula. Sangue começou a manchar seu vestido, descendo lentamente pela costura cara.

Elizabeth tentou atacar novamente, mas a mais nova segurou sua mão ao mesmo tempo que também impedia ela de usar a outra mão. A mulher tentava a todo custo cravar a adaga em seu coração e conseguiria se Roslin não fizesse nada para impedir. A Fossoway devia fazer algo, devia proteger a si mesma. Ellynor não sairia das masmorras se não fizesse isso, seu irmão ficaria desamparado sem ela. Roslin tinha que fazer aquilo, pelos que necessitavam dela e principalmente por si mesma.

Para sobreviver, ela tinha de sobreviver.

A garota cravou seus dentes na mão da outra. Mordeu com força e sem pensar no nojo que começou a invadir sua mente, usou seus dentes até que sentiu sangue em seus lábios e sentir a carne ser cortada por sua mandíbula, até que a rainha urrou de dor e afrouxou o aperto na adaga. Soltou a arma e a mais nova empurrou a rainha que cambaleou para trás se perdendo nas próprias saias enquanto tentava segurar a mão ferida pelos dentes dela, caiu de bunda no chão olhando para ela com ódio.

Ódio, ódio e mais ódio. Era tudo o que Elizabeth emanava naquele momento.

— Você me mordeu, sua cadela! 

Ela sentiu o gosto de sangue na boca e cuspiu, vendo que algo a mais havia saído de sua boca. Bile subiu pela garganta e Roslin vomitou sem conseguir se conter. O chão a sua frente virou uma sujeira de vermelho e amarelo, assim como ela estava suja até as botas negras que agora estavam manchadas. Mas viva, sim, era o que mais importava, sair dali viva. Foi o que continuou a tentar fazer quando a rainha avançou de novo, dessa vez sem adaga, mas com fúria e desejo por morte. Sem racionalidade, apenas instinto puramente sanguinário.

As duas começaram a se atacar com mãos, chutes e tapas. Até que estivessem enroscadas demais, uma luta com unhas e movimentos bruscos. Rodopiavam pelo quarto sem parar e por fim Roslin viu a luz do sol se pondo ofuscante sobre seus olhos, estavam na varanda do aposento. E ela soube o que devia fazer, sua última chance, pois não tinha mais forças para aguentar lutando daquela forma, estava desgastada, suja e fadigada. Os Sete Deuses teriam que perdoar ela, teriam que entender que ela estava apenas se defendendo, que nunca pensara que teria de fazer aquilo algum dia. A garota pedia desculpas aos deuses eu meio a lágrimas.

Então girou mais uma vez, colocando Elizabeth de costas para a mureta e a empurrou.

Um grito rápido encheu seus ouvidos sendo seguido por um barulho estranho e brusco que lhe deu gastura. Roslin ainda tremia e sangrava quando se apoiou devagar na mureta para olhar para baixo, para o que havia feito. Ela ainda olhava para cima, sem vida alguma. O pescoço virado em uma posição que lhe deu arrepios e sua boca aberta por onde seu último sopro de vida havia se esvaído. A rainha estava morta.

Roslin sabia o que significava. Ela agora era uma criminosa e John a mataria se lhe pegasse, sabia disso. Ela precisava fugir, levar sua família daquela corte de horrores e voltar para casa, de onde nunca deviam ter saído. A porta do quarto não era opção, os guardas estavam do outro lado e não abriram para ela, ou fariam depois de um tempo para checar a rainha e saber que ela havia matado Elizabeth. Só existia uma maneira de descer. A garota olhou ao redor e percebeu algumas poucas vinhas na parede ao lado, mas que não iam até o chão. A lady Fossoway mais nova era acostumada na infância a escalar árvores e esperava que ainda soubesse como fazer aquilo. Tirou as botas com as mãos tendo alguma dificuldade por conta delas ainda estarem trêmulas e depois pulou da mureta na vegetação que cobria a pedra.

Não conseguiria se segurar ali até o chão, em algum momento teria de pular.

Continuou descendo até onde conseguiu se agarrar. O coração ainda batendo como um sino de um septo e ela respirou profundamente quando a vinha acabou e Roslin teve de se soltar da parede em um salto de fé, se jogando para o ar como Elizabeth momentos antes.

 

 

Amélie se aproveitou de toda a confusão assim que se deu conta do que estava acontecendo pelo castelo. A rainha estava morta, era o que todos diziam. Ela apenas não sabia dizer qual delas e o porquê, mas julgou que era o momento que precisava para pegar suas coisas, seu gato e correr para os estábulos. A garota Crane não havia deixado cartas, embora houvesse dito no dia anterior para Evangeline o que iria fazer, para que a irmã contasse a mãe delas no fim. Não havia acontecido um momento bonito entre as duas no ocorrido, nem ao menos um par de lágrimas, apenas satisfação de ambas pelo fato de não terem de se olhar nunca mais.

Ela não sabia se a mãe dela sentiria sua falta e sinceramente não se importava muito. Tinha conhecimento que seu pai sim ficaria arrasado e talvez até colocasse buscas atrás dela quando toda a guerra acabasse e houvesse homens disponíveis. Mas mesmo assim ela não se arrependia, não enquanto selava sua égua e a levava até o portão de caça discretamente e agilidade. O gato miou e ela o olhou por cima dos ombros para o animal peludo.

— Não se preocupe Brandon, estamos indo para uma vida melhor. — Ela brincou com o animal que havia achado nas muralhas e agora era dela. — E eu sei que você também não gostava da vida na corte.

O gato miou mais uma vez e ela suspeitou que aquele era um sim.

O portão estava entreaberto e ela percebeu que muitos cavalos já haviam passado por ali minutos antes, marcas de cascos cobriam o chão e ela se perguntou quem mais tinha tido vontade de fugir naquele dia, também pensando que não tinha nada a ver com a morte. A garota não sabia o que estava acontecendo naquele castelo de verdade, mas mantinha o arco e sua aljava recheada de flechas perto de si, preparada para se defender. Colocou a capa escura na cabeça e se misturou ao início da noite quando saiu a galope rápido daquele lugar que ela odiava desde que havia colocado os pés. Da vida que ela nunca gostou e seguindo de encontro a pessoa que ela agora sabia que amava.

Ela havia se decidido nos últimos dias. Tinha colocado o coração no lugar e percebido que por todos aqueles anos tinha sido de Kirlon. Quando ele a ajudava a fugir às escondidas, quando eles treinavam com o arco e flecha, quando ele a ensinava a cavalgar melhor. Tudo aquilo e ela nunca havia realmente dado valor a seus verdadeiros sentimentos, emoções que ela mesma havia duvidado nos últimos momentos antes de fazer como seu amor gritava para ela, decidindo fugir com o rapaz.

Sabia que Sor Aeden era um bom moço, mas Amélie também tinha noção de que nunca seria feliz ao lado daquele rapaz e presa dentro de um castelo. O cavaleiro Rowan também mal conhecia ela e provavelmente acharia uma noiva muito mais adequada do que ela para ser a senhora dele um dia. Quem sabe Evangeline realmente tivesse a sorte de fisgar o rapaz e se casar com ele, tendo a vida que ela sempre quis do lado de uma pessoa muito melhor do que o primo delas.

Galopou para mais longe, para o local de encontro. Jardim de Cima diminuía as suas costas e Amélie nunca se sentiu mais feliz do que naquele momento. Alegre por finalmente largar aquela vida que odiava, aquela corte que lhe trazia repulsa e aqueles nobres que a enojavam com seus jeitos falsos e supérfluos, vivendo à custa de outros. Ela poderia no fim deixar aquele mundo que cabia muito mais a sua irmã e viver uma vida melhor ao lado da pessoa que ela amava, sabendo que seria amada de volta.

Cavalgou mais rápido ainda quando o viu aguardando, lágrimas brotaram em seus olhos negros quando ela percebeu que ele também a notou com o auxílio das últimas luzes do horizonte e começou a cavalgar a seu encontro também.

— Kirlon! — Ela gritou com toda a força de seus pulmões.

Os cavalos começaram a fazer um galope circular, chegando cada vez mais próximos. Até que os dois amantes ficaram um de frente ao outro e Kirlon começou.

— Você tem certeza que quer partir comigo? Abandonar sua família e seu noivo rico…

Ele foi silenciado por um beijo dela. Um encontro de almas cheio de fogo e clamor por proximidade. E ele soube que era toda a resposta que precisava dela. Sorriram um para o outro bobamente quando se soltaram sem ar.

— Isso te responde sua pergunta?

— Com certeza! — Um sorriso bobo brotou na face do outro e se tornou divertimento quando ele percebeu o outro companheiro na fuga deles. — E quem é esse?

— Brandon, nosso mascote e fiel companheiro.

— Você sempre está me surpreendendo.

Os dois gargalharam e o gato miou.

— Para onde iremos a partir daqui? — Ela questionou animada e feliz, realmente feliz e sorrindo pensando que podia ter uma vida por fim livre.

— Eu estava pensando em um lugar bem longe e onde nunca seríamos incomodados. 

— Oh, diga logo Kirlon! — Ela pediu sem paciência.

Ele riu se lembrando do porque havia começado a gostar dela no início.

— Já sonhou em ir para Essos?

E ela sorriu mais uma vez. Um movimento largo de sua boca, pois soube que a partir daquele momento teria a vida que sempre sonhou ao lado da pessoa que era dona de seu coração e não de um noivo que ela mal sabia os gostos. Amélie seria feliz ao lado de Kirlon e tinha pura certeza disso no momento que os dois começaram a galopar para longe das guerras da Campina, das brigas por terras. Galopando rumo a um futuro melhor.


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Notas finais do capítulo

Aqui se encerra a história da Amélie. Ela nunca seria totalmente feliz numa vida ao lado do Aeden e conseguiu a liberdade que tanto queria ao fugir com o Kirlon para uma vida de aventuras e amor em Essos.
E espero que a histeria da Elizabeth não tenha soado muito abrupta, afinal ela já tinha matado o marido ao lado do filho sem remorsos. E como eu mesma escrevi no capítulo: A loucura do John deveria ter vindo de algum lugar!
Espero que tenham gostado e até o próximo!
Beijocas ♥



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