Together Again escrita por Cristabel Fraser, Bell Fraser


Capítulo 4
ஜSurpresasஜ


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde queridos, como tem passado? Espero que estejam bem. Perdoem-me pela demora, é a correria. Estou amando responder a cada comentário e continuem me dando a opinião de vocês, pois é muito importante para mim. Então enquanto eu respondia aos comentários percebi que muitos estão gostando desse início de relacionamento dos dois, pois é eu estou amando escrever esses momentos, mas devo adiantar que o tal almoço não foi possível colocar neste capítulo. Já peço perdão pelas 3000 e tantas palavras eu não queria deixa-lo tão grande, mas neste CAP terá conteúdos importantíssimos, mas no próximo prometo o almoço e o fim de semana na ilha. Espero de coração que gostem do capítulo de hoje.



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“Na vida, assim como tudo são ciclos que se completam”

***

 

 

— Garota, o que tanto verifica nesse celular? Por acaso, Cressida te passou alguma missão que ainda não sei? – Acabei rindo do meu amigo de trabalho. Desde que começamos nossa manhã eu realmente não tirava os olhos do meu aparelho celular. A verdade era que, depois das mensagens trocadas com o Peeta à noite, achei que ao acordar, teria alguma. Mas não tinha absolutamente nada.

— Tem razão. Eu devo estar com uma cara paranoica. Já larguei o celular. – O lancei para a outra ponta da mesa onde trabalhávamos.

— Hmm... já sei... – Cinna largou o lápis sobre os esboços que fazia e me encarou com os olhos semicerrados. — É, algum gato na parada? Porque sei que, se fosse o Thomas, você estaria surtando de raiva. – Eu não conseguiria esconder nada dele nem se quisesse, então contei-lhe tudo.

— Ele é um homem de deixar as pernas bambas. Chega até me dar medo, sabe? – Só em pensar nele os pelos do meu corpo se eriçavam.

— Nossa, pelo menos o sobrenome é forte... Mellark.— Meu amigo saboreou – Causa presença sabe e me é familiar. – Cinna se levantou de repente com a mão no queixo e começou a andar de um lado para o outro.

— O que foi, Cinna?

— Ora, ora... achei! – gritou ele, fazendo eu dar um pulinho – Stanley Odair Mellark. É isso, só pode ser.

— Por favor, Cinna. Dá para parar de divagar em voz alta e me explicar. O que descobriu?

— Me dê só um minuto, cherry. – Ele digitou algo em seu Mac e fitou com atenção o monitor – Eis aqui de quem seu Mellark herdou o sobrenome. – Cinna virou o eletrônico em minha direção e li as seguintes informações:

“Stanley Odair Mellark, o melhor Engenheiro Químico de todos os tempos, criou e patenteou um combustível sustentável que irá mudar e revolucionar o mundo.”

— Não me lembrava desse fato – comentei, notando que a notícia era bem antiga.

— Ele morreu há dezoito anos, Katniss. Deixou dois filhos e uma esposa. Me lembro direitinho deste acontecimento. Deu o que falar na época – explica. — Ele residia com a família no Distrito 4, mas foi notícia por toda Panem. Assim que criou esse combustível, as companhias de petróleo o rodearam como abutres. Alguns meses depois, Stanley veio a falecer. Causa da morte? Os legistas disseram que foi um aneurisma cerebral. – Aquilo era muita informação para uma manhã. — O homem era muito respeitado e tinha muitos amigos no FBI. O caso virou uma repercussão. Várias teorias surgiram desde então, alegando que ele havia sido propositadamente envenenado.

— Cinna, isso é horrível. Como alguém pôde fazer algo assim? – Meu coração se apertou em saber que o pai de Peeta havia sido morto daquela forma.

— As pessoas são más, Katniss. Muitos querem poder e ele ter feito essa descoberta, poderia estar contribuindo com nosso planeta. – Realmente me senti triste e intrigada com tudo. Cinna ao perceber minha mudança de humor, logo tentou me animar. — Então, me diga. eEe beija bem?

— Que?

— Esse tal, Peeta. Beija bem? É bom de cama? – Senti meu rosto pegar fogo.

— C-cinna! – Subitamente levantei afobada e passando a mão direita sobre a testa, iniciei uma curta caminhada sobre o chão laminado de nossa sala. — Eu o conheci ontem. Nunca tinha visto esse homem na vida. E não fomos pra cama e nem nos beijamos... – Comecei a sacudir meus braços no ar, como se o gesto, pudesse afastar as imagens que começaram a povoar minha mente. — Ele está trabalhando com meu pai...

— Ah! – gritou, fazendo meu corpo tremer e quase todo nosso andar nos encarar. Afinal, nossa sala tinha as paredes envidraçadas. — Mas... espere, se ele é filho de Stanley e na época em que morreu deixou dois filhos. Sendo que o mais velho estava com quinze anos... isso quer dizer, que ele é bem mais velho do que você! – Me assustei com o olhar que Cinna me lançou. Eu tinha lhe informado que Peeta era mais velho que o irmão, mas que não sabia sua idade.

— Qual é, Cinna. Estamos em outro século. Um em que as pessoas se relacionam, independente de idade ou outros fatores. – As feições de Peeta invadiram minha mente e ao lembrar do seu sorriso, fez meu coração disparar.

— Que emocionante, cherry. Agarre esse homem! – Ele proferiu as palavras com tanta naturalidade que me senti aturdida.

— Não estou pensando em me envolver com ninguém. – Voltei a me sentar e Cinna, ao segurar novamente o lápis de design, me olhou com aqueles olhos escuros.

— Não é porque, não deu certo com o Thomas que seus relacionamentos futuros serão um fracasso. – Meu amigo me conhecia bem demais e sabia das minhas duas piores desilusões amorosas que vivenciei em meus vinte e três anos.

— Não consigo. Eu travo. Quer dizer, devo confessar a você que Peeta, tem algum tipo de... sei lá... Eu mal conseguia gesticular uma palavra na frente dele e quando consegui, falei demais. Fui estúpida. – Eu já começava a ficar nervosa só em lembrar de nós dois dançando ou trocando mensagens.

— Acha que ele curtiu você?

— Sei lá... – Então me lembrei do que meu irmão me falou. — Gale disse que, nunca o viu sorrindo do jeito que sorriu pra mim. A não ser, quando estava com a filha.

— Ele tem uma filha?

— Sim, ela tem quase oito anos. Ele acabou de se divorciar há três meses, Cinna. Acha mesmo que está à procura de um novo relacionamento? Vai ver, quer brincar com meus sentimentos como o James e o Luke, ou até mesmo o idiota do Thom. – Talvez fosse maldade pensar assim de Peeta, mas quando você se ilude por algo, fica difícil de se apegar novamente a alguém.

Cherry, ele te convidou para um almoço, não foi? – confirmei com a cabeça. —— Então, isso indica que ele quer te conhecer mais. Se fosse só transa, te convidaria para uma saideira ou uma balada. Pare de se preocupar com o que houve no passado. Aproveite esse almoço da melhor maneira possível. Deixe esse ar de misteriosa que você tem, o cativar. Cause boa impressão, sabe... deixe ele se sentir insaciável por informações suas. – Meu amigo tinha toda razão.

— Ele disse que tinha sido um prazer ter me conhecido pessoalmente, Cinna. Fiquei encucada com isso, acredita? Quase nem consegui dormir. Por isso tive que preencher meu rosto com mais maquiagem do que o de costume. Minhas olheiras estavam aparentes demais. – Quando cheguei para trabalhar, encontrei Cinna no elevador e o mesmo notou que eu usava make-up mais do que o habitual.

 

***

 

Minha quinta-feira passou rapidamente sem muitas surpresas e nenhuma mensagem em “especial”.

Estacionei meu carro no local de costume, ao lado do WBE G90 do meu irmão. Meu pai havia lançado um modelo levando a primeira letra do meu nome e outra com a de Gale. Segundo ele, uma forma de fazermos parte do legado Everdeen, já que as siglas WBE significavam Weber Brian Everdeen. Seu nome. Mas, todos o chamavam somente por Brian.

Eram belíssimos carros e no lançamento foi vendido instantaneamente. No entanto, com o tempo, novos modelos foram sendo lançados. Outras empresas começaram a fazer mais sucesso e com isso a WBE ficou alguns meses na balança, entre o fechamento ou enfrentar a crise. Meu pai sendo um homem que nunca se deu por vencido – mesmo enfrentando os piores obstáculos –, convocou uma reunião com um sênior e a palavra final foi “se fundir com alguém influente e que dominasse esse mercado”. Pelo visto, Peeta e seu irmão Finnick tinham esse porte. Pois, os mesmos foram indicados pelo próprio sênior.

Avistei Bonnie terminando de pôr a mesa para o jantar, mas ultimamente eu não me sentia muito animada em me alimentar direito. Geralmente ficava assim quando a ansiedade me atacava. Cressida vinha exigido bastante de toda nossa equipe e com o Fashion Primavera/Verão próximo, ela andava estressadíssima. Com isso sofríamos o baque de seu desequilíbrio emocional.

— Boa noite, Bonnie – saudei e logo a mulher se virou para mim sorrindo.

— Boa noite, Srta. Everdeen, mais um dia exaustivo? – assenti com a cabeça e pedi licença indo à cozinha. Cheguei lá a procura de um copo para beber água e fui recebida por outra figura sorridente.

— Infelizmente hoje é folga da tia Sea, então sobrou para eu cobri-la. – Agatha, era sobrinha de Greasy. Ela se mudou do Distrito 10 para a casa da tia, após o marido a abandoná-la com os dois filhos pequenos. Ela tem em torno dos trinta e poucos anos de idade. Tinha uma beleza singular, mas seu coração era enorme, assim como o da tia e cozinhava tão bem quanto.

— E o que teremos para o jantar? – perguntei enquanto abria a geladeira e resgatava uma garrafa de água mineral.

— Talharim com almondegas ao molho. Sua mãe anda evitando massas, mas seu pai pediu que eu fizesse porque um empresário que está trabalhando com ele, virá. – Meu coração disparou com a informação e quase me engasguei enquanto bebia a água.

— Eu amo massas e o cheiro está ótimo. – Foi minha resposta antes de me virar para sair dali e subir para tomar um banho.

— Ei, Catnip, é melhor ficar bem bonita. – Encontrei com meu irmão antes mesmo de tocar na maçaneta da porta do meu quarto. — Sabe quem vem jantar em casa, a pedido do papai? – neguei com a cabeça, talvez tentando não imaginar quem realmente era o tal empresário. — Peeta... – sussurrou, bem próximo ao meu ouvido. Meu irmão andava com essas manias.

— Engraçado, sabe o que ele disse ontem para mim? – Ele meneou a cabeça esperando que eu revelasse o assunto. — Que tinha sido um prazer me conhecer pessoalmente. O que isso significa, Gale? – perguntei com isso rondando minha mente.

— Sei lá, na época em que conheci Finnick, você era uma pirralha. Seria impossível Peeta ter se apaixonado por você desde aquela época. Mas garanto que ele viu muitas fotos sua. Eu sempre compartilhava nossos momentos em família com o Finn e logo, o irmão, acabava vendo uma foto ou outra nossa. – Me senti envergonhada, quando Gale foi para o Distrito 3, cursar a melhor universidade de Engenharia Mecânica, eu era magricela e usava aparelho nos dentes. Meu adorável irmão, me forçava a sorrir nas fotos que tirava com ele, afirmando que meu sorriso metálico era o mais encantador de toda Panem.

— Você sabia sobre o pai dele, não sabia? – Gale me lançou um olhar interrogativo, mas logo fez que sim com a cabeça. — Por acaso, vi a matéria na internet hoje. Eu nem mesmo sabia disso.

— Quando os conheci, fazia cinco anos que o pai tinha falecido. – O semblante do meu irmão expressava compaixão. Infelizmente não pudemos continuar conversando, pois minha mãe surgiu no corredor trajando um elegante macacão preto com corte alfaiataria e transparência nas mangas longas.

— Por acaso, vocês dois estão prontos para o jantar que será servido em menos de vinte minutos? – Exageradamente disse erguendo seu braço para checar as horas em seu relógio de ouro e platina.

— Eu e minha esposa estamos prontos, mamãe. Estava apenas conversando com minha irmãzinha, não posso? – Gale tinha um sorriso teatral nos lábios e isso corroía nossa mãe.

— Para um homem casado, até que é cheio de gracinhas. Não é, Gale Weber Everdeen Hawthorne? – Meu irmão apenas revirou os olhos diante do exagero dela de pronunciar o sobrenome “Hawthorne” o qual não herdamos.

Ela nos encarou uma última vez e caminhou até a escada sem nem olhar para trás. Entrei em meu quarto e rapidamente me despi indo tomar meu banho. Sequei meu cabelo e consegui fazer alguns cachos com o modelador. Abri meu closet e logo as peças de roupas me escolheram e não ao contrário. Me olhei no espelho e fiquei satisfeita com a delicadeza que a seda perolada trouxe ao modelo da camisa de mangas bufantes e decote V que ia até o vale entre meus seios. A saia verde bandeira de comprimento até os joelhos realçaram com a peça de cima. Nos pés, optei por um Escarpins de vinil preto. Maquiei levemente meu rosto e nos lábios passei um batom vermelho. De joia, coloquei apenas meu par de brincos que discretamente tinham pedras de esmeraldas. Gale me presenteou no meu aniversário do ano passado. Borrifei um pouco do meu perfume SWAROVSKI e já me encontrava pronta.

 

***

 

Ao me aproximar da sala de jantar pude escutar a rouca e sedutora voz de Peeta conversando com meus familiares.

— Boa noite – cumprimentei a todos e meu pai me puxou para um carinhoso beijo.

— Você está linda, minha filha. – Eu era o xodó dele e como sempre dizia, seu bem mais precioso, acho que por isso a proteção excessiva.

— Obrigada, papai – agradeci com um pequeno sorriso e tentando não demonstrar nervosismo ou surpresa encarei Peeta, trajado em um belíssimo Tie Jacket. — Boa noite, Sr. Mellark.

— Boa noite, Srta. Everdeen – saudou-me enquanto segurava firmemente minha mão, sem contar no olhar sexy o qual me encarou assim que a soltou.

Percebi a troca de olhares entre meu irmão e Madge. Esses dois não tinha jeito mesmo.

Nos sentamos e o jantar foi servido com meu pai, mais uma vez, conversando sobre amenidades com o nosso convidado.

— Se eu soubesse que você iria se produzir tão bela assim, eu mesma teria me arrumado melhor. – Minha cunhada cochichou próximo ao meu ouvido, já que, estávamos sentadas lado a lado.

— Mad, pare já com isso. Você está linda. – Ela me lançou seu sorriso de tímida. Eu e minha cunhada sempre nos demos bem. Consecutivamente íamos ao shopping fazer compras, dentre outros programas. Naquele momento, seu cabelo estava preso em um sofisticado rabo de cavalo e nas pontas definidos cachos loiros adornavam ainda mais sua beleza. Seu vestido tinha um belo recorte projetadas por duas penses fundamentais. Ele era de comprimento até o joelho e a cor vermelho rubi que combinavam perfeitamente com seu tom de pele clara.

Após o jantar fomos para a sala de estar, onde meu pai preparou alguns drinks.

— Eu agradeço por ter preparado um para mim, mas como estou dirigindo prefiro não beber, Sr. Everdeen. Mesmo assim, agradeço. – Peeta recusou o Martini de maçã que meu pai lhe ofereceu.

— Nossa reunião com os acionistas foi um sucesso, Peeta. Nunca os vi tão otimistas como hoje. Um brinde a você por ter inovado a WBE. – Meu pai levantou a taça e o imitamos, esse era o Sr. Everdeen quando tudo ocorria bem.

— Não tem que me agradecer, Brian. Todos na empresa se empenharam para chegarem, onde estão hoje. – Peeta tinha uma segurança ao falar e não sabia se era o efeito do drink que se misturou ao do vinho que foi servido durante o jantar, mas comecei a sentir um incomodo calor.

— Meu pai tem razão, Peeta. Você chegou para somar forças e tenho certeza de que, quando os novos modelos forem lançados no mercado, não daremos conta com as entregas. – Todos riram, mas só prestei a atenção no sorriso nada extravagante do homem que estava tomando conta dos meus sentidos.

— Sendo assim, um brinde a todos nós. – Humildemente ele propôs.

— Se não se importarem, vou me retirar. Terei compromisso logo pela manhã. – Minha mãe suspirou um tanto sem vontade ao se levantar.

— Pode ir, querida. Já, já subo. – Meu pai acreditava no grande compromisso dela que, com toda certeza deveria ser alguma reunião entediante no clube em que era sócia.

Eu estava sentada ao lado de Madge que conversava animadamente sobre novos livros que seriam lançados em alguns meses. Ela trabalhava como revisora em uma grande editora de Panem.

Não demorou muito e meu pai também se retirou dizendo para ficarmos à vontade. Naquele momento os funcionários já tinham terminado o expediente. Na sala restou apenas meu irmão, minha cunhada, Peeta e eu.

— Quero confirmar o fim de semana com vocês – disse Peeta em meio a uma conversa.

— Opa, Mellark estamos dentro. Não é, queridas? – Gale abriu os braços e abraçou a mim e a sua esposa ao mesmo tempo.

— Sim, como quiser, querido – respondeu Madge.

— E você, Catnip? Não terá graça se você não for. Saiba que, além do Mellark preparar ótimas refeições. Também organiza um agradável luau. – Quando olhei para Peeta, o flagrei escaneando-me dos pés à cabeça.

— Será um prazer para mim aceitar a esse convite. – Não titubeei ao responder.

Conversamos durante alguns minutos a mais e logo Peeta se despediu. Gale me segurou pela mão para acompanharmos o Mellark até a porta, mas fez aquilo, apenas para me abandonar sozinha com ele.

— Então Peeta, tenha uma ótima noite e até amanhã. – Gale se despediu rapidamente e entrou.

— Não enviei mensagens hoje, pois seria arriscado eu dizer que viria até sua casa. E, talvez você cancelasse o almoço de amanhã – comentou, assim que ficamos a sós. Ele estava afagando a nuca. Um gesto um tanto ansioso, observei.

— Realmente fiquei surpresa, mas não irei cancelar nada. A não ser que você tenha outros compromissos...

— Não, tenho não. Seu pai irá fazer uma pequena viagem de helicóptero até o Distrito 1, mas eu ficarei na empresa avaliando alguns pedidos de clientes um tanto exigentes. Quero muito ter a sua companhia para almoçar. – Mesmo parecendo tenso, as palavras saíam firmes de seus lábios levemente vermelho.

— Se é assim, eu estarei no... – O encarei com minhas sobrancelhas erguidas já que, não fazia a mínima ideia de onde almoçaríamos.

— No PIZZICATO, é um ótimo restaurante, pelo que ouvi dizer. Fiz reserva para nós dois no horário que havíamos combinado. Tudo bem? – Sorri, pois este restaurante ficava próximo a Asprey&Dormer.

— Está perfeito, fica perto de onde trabalho.

— Eu sei – respondeu calmamente e não deixei de sorrir com isso. — Preciso ir, Katniss. Mas, te vejo amanhã. – Peeta deu um passo à frente e rapidamente enlaçou seu braço esquerdo em minha cintura e senti a ponta de seus dedos irem até a base da minha coluna e me puxar para si. Este gesto fez com que meu peito se chocasse contra seu tórax. — Tenha uma ótima noite. – Seus olhos brilhavam ao analisar meu rosto. Talvez fosse a luz das luminárias acima do beiral da porta ou a noite estrelada, mas me perdi em meio ao castanho esverdeado de suas orbes. Lentamente ele foi aproximando seu rosto do meu e quando pensei que fosse beijar meus lábios os desviou para minha bochecha em um beijo demorado. Mantive meus olhos fechados, absorvendo a quentura de sua boca sobre minha pele.

— Ótima noite para você também. Nos vemos na hora combinada então. – Ele me soltou e lançando mais um de seus belos sorrisos, se afastou rapidamente indo em direção ao carro que se encontrava estacionado na calçada.

Com toda essa agitação dentro de mim, seria impossível dormir rapidamente.


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Notas finais do capítulo

Me perdoem pelos detalhes, mas a dona Kat aqui trabalha com moda, então ela é bem observadora rss... pessoal queria um Peeta desses  ... então já fica combinado do próximo capítulo ser desse almoço e do FDS na ilha, e pelo visto essa ida à ilha renderá frutos, será? Aguardo vocês nos comentários e um recadinho, perdoem para aqueles que acompanham EI, mas foi uma semana corrida e não tive tempo de ajeita-la, mas vou tentar para essa semana. Hoje tem atualização de PA, a Sany que irá postar, ok? Beijinhos e tenham uma ótima semana.



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