Together Again escrita por Cristabel Fraser, Bell Fraser


Capítulo 21
Reerguer


Notas iniciais do capítulo

Olá vocês ainda estão por aí? Bem novamente peço perdão por demorar a postar, viajei no FDS e na segunda acabou a energia por conta de um poste que caiu dentro de um lago próximo a minha casa daí tudo desandou e fiquei sem energia até ontem, mas hoje em plena quinta-feira (e intervalo de almoço) estou de volta com um capítulo digamos um tanto bombástico e vão entender porque. Vem muita novidade por aí e as fics paradas - tipo SOB - estará de volta o mais breve, aguardem. Agradeço a cada um que comentou no capítulo passado e peço aos fantasminhas camadas que apareçam... poxa né tem meio mundo aí acompanhando rss... boa leitura.

Aviso: Este capítulo é a continuação do prólogo.



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“O amor é mais forte que o sofrimento.”

***

 

— Ele te amava de verdade, sei disso. E, iria querer que você seguisse... em frente, sabe.

As palavras ditas por meu irmão, ainda ontem, sondavam minha mente. Talvez Gale estivesse certo. Seguir em frente.

Meu maior desafio seria por onde começar.

O que eu podia fazer com as crises? Por mais que tentasse me reerguer no decorrer de um dia comum, se no outro podia estar quebrada novamente. Já havia completado dois anos desde sua partida, e hoje ele estaria fazendo 37 anos. Meu amado, Peeta. A saudade era maior do que tudo. E, cá estava eu frente à casa de Finnick Mellark Odair.

— Katniss, que bom que veio – disse ele ao me abraçar assim que dei algumas batidas na porta. Vez em quando visitávamos um ao outro, ainda assim era a primeira vez que vinha sozinha. Johanna frequentava minha casa, mas teve uma emergência e não pôde me acompanhar.

— Gale disse que ligou ontem. Eu não estava me sentindo muito bem, mesmo assim obriguei minha mente e meu corpo a vir até aqui.

— Fez bem. Sei que as vezes o momento parece sombrio, mas acredite vale a pena o esforço em nos encontrarmos, por ele. – Ele deu de ombros. – A propósito, Prim está aqui.

Passei uma tarde agradável na presença deles. Prim ficava mais encantadora a cada dia e sempre me ligava. Às vezes eu que me fechava, ainda assim ela nunca desistiu em me procurar e me estimular com palavras de ânimo. Muitas das vezes isso me assustava, Prim era apenas uma garota de onze anos, e ao invés de confortá-la, ela fazia isso por mim.

— Ei, Niss... não foi me ver na minha apresentação – comentou ela.

— Sinto muito, Prim...

— Tudo bem, de qualquer jeito não vou poder mais montar. Minha mãe me tirou da equitação e o tio Finn disse para obedecê-la.

Há alguns meses, Prim havia quebrado o braço e machucado feio enquanto se apresentava numa competição de seu módulo na montaria. Ela não parecia arrasada por não poder mais frequentar e isso me impressionava.

No jantar Annie nos preparou um maravilhoso risoto e de sobremesa tinha um pequeno bolo com uma única vela.

— Bem, não gostaria que esse dia passasse em branco. – Finnick pediu que todos nós assoprássemos a vela, e fizemos como num ritual segurando as mãos um do o outro.

Depois de comermos fomos deitar. Chamei Prim para dormir comigo. Ficamos deitadas olhando uma para a outra.

— Você é tão bonita, Katniss. Tem razão do papai ter te amado profundamente.

Uma lágrima solitária escorreu do meu olho direito e a mão da loirinha veio de encontro com minha bochecha.

— Não consigo parar de pensar nele nem por um segundo da minha vida, Prim... – funguei tentando segurar mais lágrimas, mas já era tarde para isso. – Foi cruel o que aconteceu.

— Não fique assim, Niss. Tenho certeza que papai odiaria saber que está sofrendo tanto.

— O que quer dizer com ele odiaria saber...? – Claramente aquilo não passou despercebido por mim.

— Em meus sonhos ele sempre fala comigo.

— Tipo o quê? – enxuguei meu rosto e iniciei uma carícia em seu cabelo e rosto. Compartilhávamos a mesma escuridão, apenas o reflexo da lua adentrava o quarto.

— Fala o quanto sente minha falta. Que não foi por mal ter partido sem se despedir de mim. E que é sempre para eu estar ao seu lado.

— Obrigada, Prim... realmente você tem sido um alento e acho que não estou me esforçando muito por nossa interação.

— Eu entendo se você não está pronta...

— Preciso de você mais do que tudo, Prim.

— Tá bem, podemos sempre nos encontrar aqui no tio Finn, ou...

— Finnick podia te levar em casa, o que acha? Daí podíamos ir ao parque, ao shopping, cinema, dentre outros lugares.

— Adoraria, Niss. – Ela impulsionou o rosto para frente e beijou minha bochecha. – Boa noite.

— Boa noite, querida – desejei devolvendo um beijo em sua testa.

Em algum momento naquela mesma noite acordei sobressaltada, provavelmente atormentada por um pesadelo. Busquei pelo meu celular na mesinha ao lado da cama e quando desbloqueei a tela havia uma mensagem de texto.

[23:45]

Estaremos juntos novamente.

Dei um pulo da cama e acabei caindo sentada sobre o carpete.

O que estava acontecendo? Quem tinha me enviado aquilo?

Me levantei e olhei para Prim, mas ela dormia tranquilamente, seu semblante me lembrava ao de Peeta e acabei sentindo um frio na espinha ao notar tal semelhança.

Minhas mãos tremiam enquanto tornei a desbloquear a tela do celular. A mensagem vinha com o ID oculto. Talvez alguém estivesse me pregando uma peça. A pergunta era: Quem?

Faltava algumas horas pra amanhecer e não consegui pregar os olhos novamente. Não, tendo aquela mensagem com tal significado.

***

Meu fim de semana com a família de Peeta havia sido melhor do que espera. Pensei que eu fosse ficar reclusa, mas foi o contrário. Eles sempre me acolheram com ardor e mesmo em dado momento não fora diferente. Mas o que me corroía por dentro era a mensagem em meu celular.

Assim que cheguei em casa tomei um rápido banho e coloquei uma calça jeans escura, uma bata branca e nos pés uma confortável sapatilha. Precisa desesperadamente falar com algum oficial, mas não queria compartilhar essa descoberta com Johanna e nem Haymitch. Sabia que os dois viviam de segredos e se não queriam compartilhar comigo, faria o mesmo com os dois.

— Posso saber aonde a senhorita vai? – Sobressaltei-me com a voz de minha mãe, já que há pouco tinha despistado Johanna.

— Hã... vou resolver algo com a Asprey – menti, mesmo tendo em mente que uma hora, ou outra eu teria que dar um retorno à empresa que me acolhera desde o início do meu estágio.

— Você está bem?

— Como assim?

— Não sei... na sexta você me parecia tão absorta e de repente parece estar de volta ao mundo dos vivos – disse ela com um olhar analítico. Bem sabia, que minha mãe não engolia fácil certos assuntos.

— Meu fim de semana com os Mellark foi ótimo. Acredito que isso me deu uma levantada.

Argh. Você não desapegou àquela família ainda?

— Como poderia fazer algo assim, se fazem parte de mim?

— Você nem chegou a se casar, querida. E quando digo “desapegar” é para que não sofra mais ainda.

— Sabe mamãe, não sei porque ainda perco tempo com conversas sem nexo, como essa.

Sem esperar que dissesse algo mais saí apressadamente, passando rapidamente pela cozinha para pegar alguma fruta e dar um beijo em Greasy, mas a mesma não se encontrava na cozinha.

Cheguei cedo ao Departamento de Investigação e logo me dirigi à recepção.

— Bom dia, por gentileza, o detetive Joseph Boogs se encontra?

— O que deseja? – perguntou a mulher de pele escura.

— Tenho uma pista de uma investigação do caso que ele cuidava...

— Somente com hora marcada.

— Mas preciso vê-lo com urgência!

— Everdeen? – Sua voz potente preencheu o ambiente.

— Detetive...

— Por favor, pode me chamar de Joe, ou Boogs se preferir.

— Ok. Boogs, preciso que veja algo... – Aproximei-me mais e completei: -, é importante.

— Vamos até minha sala. – Ao adentrarmos o mesmo local que tive há dois anos ele me ofereceu café, mas neguei. – Vamos lá, o que a trouxe aqui?

— Sábado Peeta faria 37 anos, o irmão dele me convidou para passar o fim de semana e fizemos um jantar em sua memória... na mesma noite recebi uma mensagem com um número oculto.

— Tem essa mensagem aí?

— Sim. – Estendi o celular e ele analisou.

— O que isso significa? – perguntou desentendido.

— Ele dizia que sempre estaríamos juntos... não consigo imaginar outra coisa.

— O que está deduzindo senhorit...

— Por favor, me chame de Katniss.

— Ok. O que acha que isso significa?

— Eu não sei... é loucura, mas ele dizia isso somente para mim. Ninguém mais sabia.

— Está tentando me dizer que ele enviou isso?

— É você que está dizendo. – De repente alguns fatos começaram a clarear minha mente. – Acho estranho o corpo dele ter sumido de uma hora pra outra no meio de uma investigação. Depois o corpo ser transferido para outro destino sem assinatura de ninguém e logo ser cremado.

— O caso foi justamente arquivado por este motivo. O caso Mellark deu em lugar algum. Por mim eu não pararia com a procura, mas de repente a promotoria não quis saber mais de nada. Disseram que não tinha provas concretas para levantar um suspeito. – Boogs bebericava seu café extraforte, percebi pelo cheiro que meu nariz captava. – Vai por mim Katniss, mexer nisso pode feder ainda mais. Sei que quer uma explicação óbvia, mas se tentar contestar pode haver uma repercussão não tão satisfatória.

— Mas e se eu pagar por fora, pra você me ajudar a pelo menos dar uma luz a isso... – suspirei profundamente segurando a onda de emoção que queria vir à tona. – Não tem uma noite sequer que eu durma em paz. Peeta foi o homem que mais amei e me sentia amada por ele. Não consigo viver como se não me atentasse para o que realmente aconteceu.

— Katniss, vou ver o que posso fazer por você, mas tem que ser fora dos meus horários e com muita cautela...

— Ahhh... nem sei o que dizer.

Naquele instante senti que os ventos retomavam seu ponto de partida ao meu favor.

— Preciso que você seja mais discreta possível. Vou arrumar celulares pré-pagos, assim ninguém rastreará nosso contato.

— Obrigada.

— Não tem de quê. Agora, se me der licença...

— Entendo. Por favor, me ligue de volta – pedi quando estava com a mão na maçaneta.

— Ligarei sim.

Meu segundo item a cumprir era retomar meu emprego, ou pelo menos o que restou dele. Me dirigi até a empresa e fui muito bem recebida. Cressida estava em uma viagem de negócios junto da irmã, mas segundo Cinna – e a equipe que trabalhavam desde sempre juntos – disse que meu lugar nunca fora preenchido por ninguém e Cressida em momento algum cogitou me dispensar.

— Só lamento não termos tido tanto contato, cherry— lamentou meu amigo. – Sei que o que aconteceu foi terrível, mas não precisava afastar seus amigos de trabalho que tanto te ama.

— Eu sei, Cinna, e sinto por isso. Mas quando você se acha dentro de uma situação que não parece chegar nunca ao fim do túnel, é difícil querer ter quem se ama por perto sem acarretar uma nuvem negra sobre a pessoa.

Realmente foi por esse motivo que me afastei de todos, ou pelo menos quase todos. Eu não queria contaminar as pessoas que sempre me tiveram como um alguém querido. Era horrível estar tão sombria perto de alguém que sempre te fez sorrir e que te ama. Eu queria estar bem, para passar boas energias e muita positividade. Talvez agora, eu me engrenhasse nessa missão e tentasse retomar tudo aquilo que afastei.

— Você está disposta a retornar ao seu cargo? – perguntou Cinna.

— Sim, quero dar este passo, na verdade, eu preciso.

— Tudo bem, vou ligar agora mesmo para Cressida e dizer que nossa garota em chamas retornou a todo vapor!

— Não exagera, Cinna.

Acabei por rir de seu entusiasmo.

***

Um mês havia se passado desde que retomara meu posto de estilista na Asprey. Boogs já me dera o tal celular pré-pago. Por mais que trocávamos algumas informações não havia nada concreto. Minha ansiedade só aumentava. Comecei até achar que estava sendo seguida, ou pelo menos tinha essa impressão.

Em uma tarde ao retornar da empresa novamente escutei Johanna em uma ligação muito estranha e ouvi apenas parte da conversa.

— Já disse pra não ficar me ligando... eu sei, eu sei... sim, ela está linda.

De nada adiantava eu perguntar, ou tentar especulá-la, Johanna era uma mulher de ferro.

No decorrer dos meus dias sempre almoçava com a equipe de sempre – Cinna, Octavia, Flavius e Portia – o que era maravilhoso, pois comecei a me achar viva novamente. Não que aquele vazio - que somente Peeta preenchia - estivesse ocupado, mas estar agregada aos velhos amigos era no mínimo reconfortante.

— Podíamos ir pra balada no sábado, o que acha Katniss? – Octavia chamou minha atenção enquanto me encontrava compenetrada na sobremesa sem nem tocar.

— Não sei se consigo estar em um local assim novamente, além do mais ainda estou sendo medicada e monitorada pelos meus pais.

— Nossa é um saco ter pais super protetores, eles nem te deixam respirar, Katniss – comentou Portia. – Me desculpe querida, mas acho que está mais do que na hora de você cortar os laços. Você é uma mulher linda e formada. Não precisa ter alguém ditando o que deve, ou não fazer.

— Portia tem razão, cherry. Se quiser estou precisando de alguém para dividir meu Ap. O Rudolph disse que achou um mais barato e nem sequer me avisou com antecedência – explicou Cinna com veemência.

— Agradeço a oferta, Cinna. Mas quero um lugar só pra mim, não me leve a mal... quero fazer isso por mim mesma.

— Superintendo você e respeito seu espaço.

Não estendemos mais que alguns minutos e no fim do expediente eles já tinham me persuadido a sair no sábado para “curtir”.

Cinna havia combinado de me pegar e só por empolgação eu havia exagerado em meu look. Meia-calça com cinta liga. Um tubinho exageradamente colado ao meu corpo com transparência em quase toda estrutura. Joguei um sobretudo de sarja acetinado em cor chumbo e nos pés um Scarpin da Jimmy Choo. Me olhei uma última vez no espelho. Meu cabelo tinha crescido desde toda a loucura, mas há poucos dias tornei a deixa-lo do mesmo modo de antes – curto e com luzes loiro – não fazia a mínima ideia de como conseguiram me convencer a sair. Segundo Flavius, era uma comemoração ao meu retorno para a Asprey. Logo teria um festival de moda e já estavam me dando algumas missões. Até que estava sendo divertido. As novas tendências consistiam em ousadia e transparência nos tecidos.

Meu celular apitou, era o aviso de que Cinna me aguardava frente à minha casa. Peguei minha pequena bolsa e segui meu rumo agradecendo por não encontrar nenhum indivíduo em meu caminho. Antemão havia avisado a Johanna que não precisava de guarda-costas.

Desde o momento em que entramos na boate, até certo momento, sempre alguém me dava cantada. Tive que fingir que estava na companhia de Cinna, mas este disfarce não durou por muito tempo.

— Uau... É você mesma? – Sobressaltei-me com o corpo colado exageradamente ao meu enquanto pegava mais uma bebida. Assim que o barman me entregou a taça de Martine virei para o dono da voz às minhas costas, e deparei-me com os olhos azuis de Gloss Ritchson me secando dos pés à cabeça.

— Conheço você?

Logicamente sabia quem estava à frente, mas quis me fazer de louca.

— Sei que se lembra de mim e você não para de ficar mais gostosa a cada dia que passa, hein? – Ele, em um rápido gesto, enlaçou minha cintura e me puxou para si. – Sempre quis sentir mais do que seus lábios suculentos, Everdeen... sou louco pra te foder desde a época do colegial.

Num rompante joguei a bebida em seu rosto e me desvencilhei do seu aperto nojento.

— Nunca mais ouse tocar em mim!

Meu sangue fervilhou e não quis saber absolutamente de mais nada sobre dançar e beber. Avisei Cinna que não me sentia bem e insistiu em me levar pra casa. Não quis atrapalhar seu happy hour, até porque ele já se encontrava em ótima companhia. Assegurei que pegaria um taxi e que ligaria no dia seguinte. Trocamos beijinhos no rosto e saí com dificuldade entre as pessoas que se aglomeravam cada vez mais. Pude sentir minha mente variar uma hora e outra. Peguei meu sobretudo no guarda-volumes e direcionei-me até a saída, no entanto, uma forte chuva caía sobre o centro da Capital. “Ótimo” pensei. Um verdadeiro diluvio, era tudo que eu mais precisava.

Com a chuva forte caía sobre meu corpo enquanto acenava loucamente para algum taxi, mas ao que parecia todos resolveram me presentear com um banho de poça d’água e nada mais.

— Taxi! – gritei inúmeras vezes até que senti uma pressão em meu braço.

— Eu te levo para um lugar melhor... minha cama.

— Me solta, Gloss... eu vou gritar que nem uma louca e todos acharão que você é um psicopata maluco! – vociferei, mas ele não atentou para meu clamor e me arrastava cada vez mais longe da boate. Meu coração palpitava de temor.

Gloss Ritchson, sempre fora um pervertido playboyzinho. Era louco pra ficar comigo, mas na época eu namorava seu melhor amigo, James Andrew Vuitton. Não suportava nem lembrar daquela época. A humilhação que passei em ser entregue pelo próprio namorado ao amigo depravado. Jimmy estava querendo me largar para ficar com outra, tenho minhas suspeitas de que já me traía, mesmo assim ele armou um encontro e quando cheguei no local, ao invés de ver meu namorado idiota que apenas quis minha virgindade, me deparei com o Ritchson. Ele me agarrou e o máximo que conseguiu foi uma mordida na boca – o que ele chamava de beijo – e um chute no meio das pernas. Temia que me forçasse a algo. Ele podia muito bem me jogar dentro de um carro e sumir comigo, mas eu lutaria até o último folego.

— Socorro! – gritei o mais alto que pude e para meu azar já aproximávamos de um beco escuro e medonho.

— Cala a boca vadia! James disse que você é apertada e muito gostosa... e que foi um privilégio ser o primeiro a te comer... – Acabei por dar uma cotovelada em seu abdômen e uma ajoelhada entre suas pernas. – Cadelaaaa!

Corri o quanto minhas pernas, já cansadas, conseguiram. A chuva continuamente caía sobre mim. Eu me encontrava toda encharcada. Minhas costelas doíam pelo esforço de correr sem respirar direito. Meus pés latejavam. Péssima escolha de sapato em ocasiões assim. Dei uma olhada para traz e o que vi foi escuridão e as parcas luzes dos postes de cada calçada e esquina.

Aparentemente havia conseguido despistar Gloss, ou talvez ele fora buscar o carro para me seguir, de qualquer modo me senti aliviada por cinco segundos até sentir mãos enluvadas de couro tapar minha boca e todo meu corpo amolecer achando que era meu fim.

Do que me adiantava gritar e debater, se todo esforço fora exercido há pouco?

— Xiuuu... está segura agora— disse a rouca e potente voz próximo ao meu ouvido. Pude sentir um volume de barba pinicar a pele do meu pescoço, já que me segurava por trás e antes que eu pudesse virar meu pescoço, afim de ver o rosto, senti um pano tampar minha boca e nariz... depois tudo turvou.


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Notas finais do capítulo

Esse Gloss é um mala sem alça mesmo né? Será que agora entenderam a fixação dele ficar encarando Katniss enquanto ela estava em duas ocasiões com o Peeta? Bem, agora a pergunta que não quer calar, quem será esse que abordou e aparentemente apagou nossa mocinha indefesa? Alguém aí tem algum suspeito? Uma sugestão? Só posso dizer que capítulo que vem será pra lá de especial. Será um super, mega, blaster bônus, mas me passem energias aí desse lado... recomendem por obséquio digam o que acharam de TA até aqui, ou pelo menos entopem minha caixa de reviews. Ok? (Brincadeira), mas se quiserem dar vossas opiniões me sentirei muito feliz. Um forte abraço a todas. E ahhhhh antes que eu me esqueça, eu estoou repostando uma antiga fanfic minha que tenho compartilhada com a Lisa Costa, deem uma passadinha lá... o link está aqui...

https://fanfiction.com.br/historia/744589/Only_Time/



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