Together Again escrita por Cristabel Fraser, Bell Fraser


Capítulo 19
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde galerinha. Voltei, após mais uma semana corrida. Bem, continuo agradecendo o retorno de cada um de vocês com a fic, obrigada por estarem confiando em mim. Vocês são muitos espertinhas com essas teorias, tô adorando. Já, já mais emoções e mistérios desvendados virão... aguardem. Espero de coração que gostem do capítulo e em breve estarei trazendo novidades a vocês. Ah, quem quiser ler o cap de hoje escutando uma trilha sonora (sei que tem alguém aí que curtiu a ideia rss). Vou deixar o link aqui...

https://www.youtube.com/watch?v=-kyao1BK4yU

Boa leitura.



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“Talvez o maior desafio de nossa vida, seja acordar para o instante e colocar nosso foco no agora”.

***

 

— Olá... hoje é dia de receber alta! – exclamou a loira com entusiasmo. Todos tentavam ser legais, otimistas e até mesmo engraçados, mas nada fazia minha alegoria retornar. – Ok, na minha mente isso tinha soado melhor... – disse ela fechando a porta atrás de si. Como eu não comentei nada, Madge continuou: - Isso significa que finalmente vai pra casa.

Casa? Uma palavra pequena, porém, de significado marcante. Do que me adiantaria ir para casa, se tudo que me restou fora lembranças do que ele poderia ter me oferecido. O que um dia poderíamos ter chamado de lar.

— Gale quis vir, mas teve que fazer uma pequena viagem de negócios com seu pai, e só retornarão à noite. – Seu bom humor ao tentar esboçar um sorriso, não foi executado com sucesso. Talvez, passou minutos frente ao espelho ensaiando aquilo. – Bem, trouxe algumas opções para você vestir. Alguns vestidos leves que não incomodarão sua pele.

Eu já não me encontrava conectada ao soro, trajava ainda a camisola hospitalar. Madge fez mais algumas tentativas de puxar conversa, mas vendo que eu não responderia nada, começou me ajudar a vestir em silêncio. Quando entrei em seu carro fez um caminho diferente.

— Não vamos pra sua casa?

— Seus pais pediram para te levar para lá, assim terá assistência. – Minha vontade de protestar foi imensa, depois repensei, no estado em que me encontrava só iria lhes atrapalhar. Os dois trabalhavam e tinham uma rotina.

Assim que entramos em casa havia uma enorme faixa colorida, pendurada na sala, com a frase BEM-VINDA DE VOLTA, consegui esboçar um meio sorriso. Aquilo só podia ser arte das meninas.

— Ei, de casa, chegamos! – exclamou minha cunhada.

— Menina... oh, graças a Deus! – Greasy veio trajada em seu doma e me abraçou com carinho. – Bonnie, nossa garota voltou! – Assim, Bonnie e até mesmo Agatha, a que sempre cobria suas folgas, vieram me receber. Senti tanto acolhimento que foi impossível segurar as lágrimas.

— As três, deixem minha filha respirar. – A voz e o bater de palmas de minha mãe nos sobressaltou.

— Deixem elas, mãe.

— Você deve estar cansada de ficar enfurnada naquele quarto estéril horrível, querida. Precisa respirar outros ares.   

— Mãe, não vou te aguentar desse jeito por muito tempo. Só resolvi vir pra cá, porque sei que Gale e Madge tem uma vida. – Sei que pareceu rude de minha parte, mas eu não queria que ela ficasse me bajulando daquele jeito.

— Katniss, acho que já está na hora de deixar essa pirraça para trás, não?

— Diga por si mesma, mamãe – ironizei, sabendo que soava tão falso quanto seu teatro.

— Bem, eu já vou indo. Tenho uma reunião. – Madge que acompanhava tudo em silêncio, se despediu com a promessa de me ligar mais tarde. Pelo que soube tanto o meu celular, quanto o de Peeta se perdeu naquela noite.

— Vou descansar um pouco. Meu antigo quarto ainda está lá? – perguntei sem animação alguma.

— O quarto sempre será seu, Katniss. Pedirei para Agatha acompanha-la e o que precisar, é só chamar uma das meninas. Tome. – Ela me estendeu um celular muito mais sofisticado que o meu antigo. – Seu pai pediu para eu lhe entregar.

— Obrigada.

— Katniss... eu sinto muito por tudo. Nunca desejei que algo desta natureza acontecesse a você, ou a seu irmão. – Pela primeira vez, senti uma angústia verdadeira em sua voz, mas não comentei nada. Estava cansada demais para forçar a mente.

Agatha levou minha pequena mala até meu antigo quarto. Foi estranho entrar ali. Muitas memórias invadiam minha mente. Ela encheu a banheira deixando a água amena, separou a toalha, um robe de seda acompanhada da camisola que fazia par, e um confortável conjunto de lingerie.

— Precisa de algo mais, Katniss?

— Não. Muito obrigada por tudo, Agatha. – Ela sorriu e quando passou pela porta, Greasy entrou.

— Menina, sua mãe pediu para eu lhe ajudar com os curativos. – Ela tinha nas mãos uma maleta acrílica, equipada de medicamentos e curativos. Greasy, com cuidado, me ajudou a despir. Os maiores danos que restaram do acidente, estavam localizados em minha costela direita e abaixo do bumbum também no lado direito. – É melhor tomar seu banho primeiro, para depois eu cuidar disso – assenti com a cabeça. – Quer que eu ajude você? – perguntou apontando para o banheiro.

— Acho que eu consigo – respondi incerta.

— Qualquer coisa estarei aqui – assegurou e rumei mancando até o banheiro.

Fiquei observando a água por um instante. Quando entrei e deixei meu corpo se acostumar com a temperatura, um calafrio indescritível fez meus sentidos entrarem em pânico. Senti meu coração acelerar e de repente comecei a tremer.

— Greasy... – gritei e a mulher entrou como um relâmpago.

— Katniss... Katniss... acalme-se. – A única e terrível sensação que eu sentia naquele momento era o mar me tragando para as profundezas sombrias.

— Peeta...

— Oh... meu bem, fique calma. Respire! – repetia ela docilmente, enquanto eu continuava a me agitar. Não notei em que momento fui tirada da banheira, só me lembro de Greasy me ajudando com os curativos e a me trocar. – Vou preparar um chá pra você. Já volto – disse antes de sair rapidamente.

Após tomar o chá me senti um pouco mais leve, ainda assim, fiquei um tempo absorta a nada. O sono não chegava, sentia o tédio me bater à porta. Peguei o celular que meu pai me deu e disquei um número que havia decorado. Depois de alguns toques ele atende.

— Alô, quem fala?

— Finn, sou eu, Katniss. Esse é meu novo número.

— Kat... oi. Vou salvar aqui nos contatos. Como está se sentindo? Já recebeu alta?

— Sim, estou na casa dos meus pais... – respirei profundamente, falar com Finnick trazia a presença de Peeta.

— Katniss, o memorial do Peeta está marcado pra amanhã.— Houve silêncio por um instante. — O corpo ainda não foi liberado. O Departamento de Investigação está analisando algumas provas e teve algum progresso. Converso com você pessoalmente. Você vem, né?

Como negaria estar presente, em um único momento de homenagem, ao homem que tanto amei, e ainda amava?

— Eu irei sim. Vou falar com a Madge e o Gale.

Conversamos mais algumas amenidades, por pouco tempo, pois ele precisou desligar. Madge me ligou e combinamos de ir no carro do meu irmão até o Distrito 4.

***

Não foi fácil entrar naquela capela e ver, atrás do púlpito, uma enorme fotografia do homem estampando seu melhor sorriso. Aquele, o qual, adorava contemplar. Não consegui segurar as lágrimas, era doloroso estar ali, mesmo que seu corpo não estivesse. Havia poucas pessoas, não fiquei encarando todos, mas sabia que tinha pessoas que o conheciam e o admiravam. Finnick, foi o primeiro a prestar homenagem. Sua voz embargada conseguiu transmitir todo o respeito e carinho que sentia pelo irmão. Contou alguns episódios engraçados da infância e da adolescência.

— Sei que minha vida, não será a mesma sem ele. – Ele fungou e fez um sinal para mim.

Levantei e caminhando lentamente e meio manca, segui até o local. Ao me aproximar mais da fotografia senti um tremendo arrepio na espinha. Parecia que ele realmente estava presente ali. Finnick plantou um suave beijo no alto de minha cabeça e foi se sentar junto de sua esposa e filho. Agarrei firme a lateral do púlpito. Respirei várias e várias vezes antes de levantar a cabeça e dar uma olhada nos demais assentados à frente.

— Peeta surgiu em minha vida, por pouco tempo, pelo menos é o que acho. Sinto que deveríamos ficar eternamente juntos e de certa forma... – puxei o ar dos meus pulmões. – Seus olhos trouxeram à vida uma poderosa presença. Eu sentia isso quando ele estava por perto. Sempre foi tão acolhedor estar perto dele... – Tentei ser forte e dizer as palavras certas, mas assim que meus olhos se cruzaram com os de Prim, o pouco de força para pronunciar as palavras, caiu por terra. Um soluço atrás do outro, rasgava-me o peito. – Me-meu... coração está partido... Se-sempre vou amar, Peeta Mellark...  – Mesmo gaguejando procurei dizer algo a mais.

Mandei um comando para minha mente sair de onde estava. Avistei Delly, usando um vestido preto. Seu rosto estava bem vermelho, com uma cara, como se tivesse sido mumificada. Em vez de me sentar caminhei para fora e despistei os demais. Solicitei um taxi e segui até o departamento de investigação. Eu precisava vê-lo.

— Pois não, senhorita? – Eu me encontrava no setor de autópsia. Frente a um balcão.

— Preciso ver o corpo do meu noivo. Ele se chama Peeta Mellark.

— Você está bem? – Ela me encarou com as sobrancelhas erguidas.

— Não exatamente... posso vê-lo? M-E-L-L-A-R-K – soletrei seu sobrenome e ela olhou na tela de seu computador.

— A Promotoria, manterá o corpo até o fim do processo. Sinto muito. Não tenho autorização.

— Mas sou a noiva dele! – exclamei.

— Eu entendo...

— Acho que não. Só saí ontem do hospital e quase morri no acidente em que ele... – As lágrimas já desciam livremente pelo meu rosto. – Eu não tive a chance de... de me despedir – apelei e ela me direcionou um olhar de compaixão.

— Querida, as regras são bem rígidas aqui.

— Eu estava esperando um filho dele e o perdi durante o acidente.

— Converse com alguém da Promotoria. Minhas mãos estão atadas.  

Funguei e saí me arrastando dali. Como conseguiria me despedir de Peeta, ou até mesmo dar o comando a minha mente de que, ele não estava mais comigo? Então, me lembrei de Haymitch. Disquei seu número de celular, ignorando as inúmeras chamadas perdidas no visor do mesmo, e no terceiro toque me atendeu.

— É a Katniss...

— Onde você está garota? Todos estão preocupados com você.

— Estou no Departamento...

— O que tá fazendo aí?

— Por favor, pode vir até aqui, que depois eu explico?

— Chego em dez minutos. - O encontrei na entrada e agradeci por estar sozinho. Antes que eu pudesse proferir qualquer coisa, ele segurou meu braço. – Quando te procuraram alarmados, Johanna disse que você devia ter ido até alguma ponte e se jogado.

— Haymitch, me ajude a ver o Peeta? – ignorei sua fala, indo direto ao assunto. - O corpo dele é evidência.

— Hum, você está sem sorte.

— Pode me levar até ele, não pode? – Ele passou as mãos sobre os cabelos ansiosamente e olhou de um lado para o outro. Haymitch não respondeu nada, apenas tornou a segurar meu braço e adentramos o mesmo corredor em que caminhei há pouco.

Após mostrar seu distintivo a mesma mulher que me atendeu, abriu uma porta revelando a sala do necrotério.

— As queimaduras são feias – atentou-me antes de puxar a alavanca da gaveta.

— Ok – soltei devagar o ar que meus pulmões insistiam em segurar, o cheiro forte, nada agradável de formol, encontrava-se pelo ar daquele lugar. Ele puxou a maca com o corpo e abriu o zíper do saco negro. Prendi um murmúrio de antecipação e ao olhar o corpo, Haymitch e eu trocamos um rápido olhar de descrença.

Não era o corpo de Peeta. Era algum outro ser humano, com características diferentes, muito diferente.

— Vou entrar em contato com a Promotoria – bufou nervoso saindo dali e tentei mover rapidamente os pés, mas acabei tropeçando em minhas pernas e caí de joelhos, sentindo o chão frio do corredor. – Oh, lindinha tome mais cuidado. – Ele me ajudou a levantar e ao pegar seu celular no bolso, me fitou. – Não comente com ninguém que o corpo sumiu. Vou resolver isso – assenti com a cabeça me sentindo perdida.

***

O pandemônio e repercussão que se tornou entre as evidências, foram alarmantes. A informação de que o corpo de Peeta havia desaparecido, fora vazada. Não sei como. Mas a mídia caiu matando em cima. Recebi ordens de não sair para canto nenhum. Johanna, por hora havia se tornado minha guarda-costas, como se eu precisasse de seu mal humor durante 24 horas.

— Essa jovem é tão estranha. – Minha mãe torceu seu nariz indiferente, a figura exaltada, que explodia em alguma ligação do lado de fora de nossa casa.

— Essa figura me “protegerá” dos olheiros, mamãe – expliquei a ela.

— Oh, querida tudo pela sua segurança. – Eu tentava inutilmente me concentrar na leitura de um livro que acabara de ser lançado. Madge me presenteou, dizendo que era bom eu me distrair. – Pedirei para o Claudius me levar até o clube. Estou atrasada para a reunião beneficente que as garotas organizaram. Quer ir comigo? – perguntou levantando e ajeitando sua roupa um pouco exagerada para o dia da semana e a hora.

— Não. Mas, obrigada pelo convite.

— Até quando se fará de vítima, Katniss?

— Não estou me fazendo de vítima. Eu realmente fui uma, em um atentado se não lembra.

Fazia três meses desde o acidente e ainda não tinham encontrado o corpo de Peeta.

— Tudo bem, me desculpe, até mais tarde.

Quando fui deixada sozinha, fechei o livro e olhei na direção em que Johanna, ainda vociferava ao celular. Me levantei do sofá e caminhei até ela.

— Não me interessa! Nossa testemunha ocular acaba de ser tirado de um rio, isso não nos ajuda em nada...— Subitamente, ao me notar, ela pediu para a outra pessoa aguardar. – Sim?

— Eu estou indo para o meu quarto – avisei minha “babá”.

— Tá, só estou resolvendo alguns assuntos e daqui a pouco subo. Aliás, tem comida de verdade nessa casa, além dessa gororoba integral?

— Na dispensa – ela assentiu arregalando os olhos castanhos para que eu sumisse, resumindo era isso.

Ao invés de me dirigir a escada e subir até meu quarto, fiz algo totalmente o oposto. Eu sabia onde tinham guardado a chave do meu carro e segui rapidamente até o escritório, ignorando as lembranças de quando Peeta e eu estivemos por tantas vezes no local. Segurei a chave entre os dedos e segui até a garagem. Quando Johanna sentisse minha falta, já estaria longe.

Dirigi o quanto pude até o local conhecido com a palma de minha mão. Abaixei o vidro fume e o porteiro se espantou ao me notar.

— Srta. Everdeen... quanto tempo!

— Olá. Será que pode liberar minha entrada?

— Faz tempo que ninguém pisa os pés aqui...

— Como assim?

— Ah, algumas semanas após o atentado, contra o Sr. Mellark e a senhorita, um homem veio aí dizendo ser do detetive, e que precisava ver o apartamento – anuí a cabeça, achando aquilo tudo muito estranho e assim que abriu os portões, dirigi até a vaga onde por tanto tempo nossos carros ficavam lado a lado.

Respirei antes de sair do carro e seguir até o elevador social. Agradeci mentalmente por não encontrar ninguém no percurso. Com minha chave abri o apartamento sentindo o baque e a enxurrada de lembranças que tive ali com ele. Meus olhos scaneavam cada canto, e em cada um deles, uma lembrança do quão fui feliz com ele. Fotos e mais fotos já me desmoronavam por dentro. Ao entrar no quarto, onde trocamos tanta intimidade, me desarmei. Caí de joelhos sobre a cama, prostrada e me sentindo um nada. Chorei, pelo que me pareceu horas. Já não conseguia respirar direito pelo nariz estar tampado. Agarrei seu travesseiro, e pareceu que nada havia sido tocado desde a última vez em que estivemos embrenhados um no outro ali.

Meu celular não parava de tocar. Nem sabia o porquê de tê-lo levado comigo. Ignorei qualquer um que estivesse, entre eu, e aquele momento.

Abri o closet, vendo muitas peças de minhas roupas, mas não me importei com aquilo. Meus dedos correram para o seu lado. Seus ternos impecavelmente passados, camisas sociais de várias tonalidades, calças, sobretudos, jaquetas e por fim... Puxei de sua gaveta de camisetas, uma que me deixou perplexa.

HOUSTON

As lágrimas rolaram por minhas bochechas. Ele adorava vesti-la. Eu não curtia muito a estampa bizarra, mas ficava perfeito em seu corpo. A agarrei entre meus dedos e voltei a me deitar na cama. Procurei sentir ele ao meu lado e por um instante era como se estivesse acariciando meus cabelos. Sua voz enrouquecida dizendo o quanto me amava e que sempre estaria comigo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Hum o corpo do Peeta desapareceu, será? Bem em breve chegaremos ao capítulo que liga ao prólogo e depois disso terá uma SURPRESA. Ahaaaaaa... o que será, hein? Sabe aquela cena de Lua Nova, quando Edward vai embora e Bela fica sentada na cama, enquanto as estações vão passando a sua volta? Pois é, spoiler aqui, próximo capítulo terá uma rápida passagem assim para já partirmos para o que é preciso. Tenham todos uma ótima semana e uhuuuuu feriadão, nem acredito que irei trabalhar só até quarta... rss. Nos vemos nos comentários, por favor digam-me o que estão achando. Um forte abraço a todos.



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