Together Again escrita por Cristabel Fraser, Bell Fraser


Capítulo 17
Colapso


Notas iniciais do capítulo

Boa noite amados, sabadão a noite e cá estou com um dos capítulos mais aguardados, que tem certa ligação com o prólogo (está maiorzinho do que de costume). Bem, não sei o que acharão... eu estou super, mega curiosa com a opinião de vocês e quero agradecer a Jessi pela maravilhosa recomendação. Querida, eu adorei, passei a semana divagando sobre suas palavras e sentindo a responsabilidade rss... sei que muitas estavam inquietas com os acontecimentos, e não para por aí, daqui em diante uma adrenalina atrás da outra. Explico mais nas notas finais... Jessi mais uma vez agradeço e dedico este capítulo a você... boa leitura meninas.



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“Aqui está seu presente mais doce. Pegue este momento, é seguro. Verdadeiro, puro e bonito. Em retorno por toda a sua dor”.

***

 

— Uau... cherry parece que a cada dia que passa, você está mais radiante. – Cinna comenta quando estamos escolhendo alguns tecidos no setor de modelagem.

— Estou tão feliz por estar com ele. Me sinto segura sabe... não consigo explicar. O que sinto chega a ser mais forte do que tudo.

— Uh, garota que amor platônico. Adoro! Mas, agora que tal marcarmos uma hora com, Agnes Hayes?

— Não entendi?

Cherry, imagino que você vai querer um modelo Vera Wang sob medida, não?

— Oh, sim... verdade. – Eu estava tão absorta que não fazia ideia por onde começar a organização de um casamento. – Cinna, por onde começo? Não sei quem pode me ajudar com o casamento – lamentei.

— Querida, não se preocupe, vou com você até uma agência magnifica. Não terá que se atentar com nada. Quem será sua madrinha?

— Hum... boa pergunta, acho que a Madge, eu fui madrinha dela quando se casou com meu irmão. Nos damos bem, mais do que justo ela ser minha madrinha.

— Perfeito... – Meu amigo pegou sua agenda eletrônica e começou a anotar alguns itens. – Já marcaram a data?

— Ainda não conversamos sobre isso, mas pela empolgação dele...

— Acha que se casam ainda este ano?

— Não sei...

Oh my God! Temos muito o que fazer.

Passamos o dia entre conversar sobre meu casamento e a reunião que tivemos com uma das revistas mais famosas de Panem.

Quando meu dia terminou, fui para o apartamento de Peeta. Ele demorou a chegar, estava no Distrito 4, em uma reunião na empresa que comandava juntamente com seu irmão. Eu tinha passado em um restaurante e pego comida mediterrânea para nosso jantar. E, quando terminei de arrumar a mesa se aproximou de mim me tomando em seus braços.

— Não vejo a hora de estar juntinho de você, casado, agarrado na hora de dormir e ao acordar, e ainda acariciar seu ventre quando estiver carregando um filho meu.

— Incrível é, como você consegue me deixar sem rumo algum. – Fiquei na ponta dos pés para alcançar seus lábios, mas Peeta me ergueu e caminhou comigo até o sofá.

— Não quero ser irracional, mas posso possuí-la agora? – Ele tinha um ar de preocupação, mas não queria questionar-lhe, não depois do pedido o qual não poderia negar.

— Claro, amor. – Nos amamos com paixão e entrega total. Cheguei ao meu limite rápido e ele também. Senti que o fez com uma necessidade a mais do que o de costume, mas não me importei. – , tudo bem? Quer conversar? – perguntei acariciando sua nuca, a cabeça descansava em meu peito, ambos ainda nus, deitados sobre o sofá.

— Aproveitei que estava no 4 e fui buscar Prim na escola, quando a levei pra casa, Delly quis conversar comigo. Achei que fosse algo relacionado a minha filha, mas ela... – Peeta parecia relutante, tive que segurar seu rosto entre minhas mãos e fazer com que me encarasse.

— Ela queria o quê?

— Queria que eu voltasse pra ela, acredita? – Num rompante, Peeta se levantou e começou a recolher as peças de roupas e as vestir. – Prim acabou soltando, que eu tinha feito o pedido de casamento a você. Precisava de ver Katniss... Ela parecia uma louca. Dizendo que rompeu com o namorado, porque não suportava me ver com outra pessoa. Que queria nossa família de volta.

— E, você? - Minha cabeça começou a rodar.

— Disse que ela mesmo tinha feito as escolhas, e que o problema não era meu. E, que cada um, seguisse com sua vida. – Eu podia sentir, o quão agitado Peeta estava. No geral sempre mantinha a calma, mas quando se falava em certos assuntos isso o abalava.

— Acha que ela pode usar a Prim, contra você? – Ele fez uma carranca que até tive medo.

— Ela que não se atreva. Por outro lado, sabe que se fizer algo, a guarda da Prim passa automaticamente para mim.

— Então, não devemos nos preocupar com ela. – Ainda nua, me levantei e passei meus braços em torno de seu pescoço. – Vamos nos concentrar no nosso casamento.

— Ótima ideia. – Ele me apertou contra seu corpo e beijou meus lábios com volúpia. – Que tal nos casarmos em setembro?

— Deste ano? – Afastei somente para lhe encarar e seu semblante parecia sincero.

— Sim, futura Sra. Mellark...

— Não acha pouco tempo para organizarmos tudo? Estamos falando de cinco meses, Peeta.

— Hoje em dia existem agências especializadas em organizar casamentos. Você apenas se preocupe com o vestido, flores de sua preferência, sabor e cores, que o resto eles fazem.

— Então tá, nos casaremos em setembro. Agora é só acertarmos o dia exato e começar os preparativos.

— Sete de setembro cairá num sábado.

— Nossa, como você está precavido – admirei sua perspicácia.

— Só o que importa é estar com você.

Sei que deveria estar acostumada com sua lisonja. Mas, o fato era que sempre sentia meu coração disparar e as pernas fraquejarem.     

***

Acabei comemorando meu aniversário na casa dos meus pais, na verdade, fizeram questão disso.

Na tarde daquele domingo, as meninas – isso incluía – Madge, Annie, Portia, Octavia e até mesmo Johanna Mason prepararam uma surpresa para mim, um chá de lingerie na casa da piscina. A princípio fiquei sem graça, pois a decoração era um tanto inusitada, mas as meninas acabaram me distraindo. Adorei as brincadeiras e os presentes. Prim tinha passado o fim de semana conosco, mas enquanto ocorria o chá que as meninas prepararam, ela estava com Peeta, meus pais e os demais homens. Após a comemoração nos reunimos na sala da casa dos meus pais.

— Vem um pouquinho com a tia Katniss. – Peguei Alex, que se encontrava nos braços de Peeta e assim que fiz graça ele começou a rir pra mim.

— Katniss, você é feita de açúcar, só pode ser. – Annie comentou, colocando o rosto entre as mãos em um claro ato de admiração.

— Ela ainda vai me deixar diabético – explanou Peeta.

— Disso todos nós temos certeza. – Com aquele comentário de Finnick, Annie, Gale, Madge e Johanna trocaram olhares indiscretos, e onde minha moral foi parar? No espaço. Ainda mais com a loirinha nos encarando sem entender nada.

Estava quase anoitecendo quando decidem ir embora.

— Agora Mellark, está amarrado de verdade. Não dá nem pra acreditar em um fato como este. – Com o punho fechado, Johanna deu um soco camarada no braço do meu noivo.

— Se cuida, Jô.

— Você também, Peeta. – Ela pôs o capacete na cabeça e montou em sua Harley Davidson preta dando partida. – A propósito Katniss, parabéns pelo noivado e seu aniversário. Nos vemos por aí. – E, assim a morena se foi.

— É, nós também já vamos irmão. – Finnick, que estava ainda dentro de casa se despedindo dos meus pais, se juntou a nós.

— Você leva minha filha sã e salva para casa?

— Claro.

Então, Peeta se ajoelhou e abraçou Prim.

— Tenha uma ótima semana filha, e lembre-se de se exercitar. O dia da sua apresentação está chegando.

— É dia quinze do mês que vem, papai.

— Eu sei, mas até lá tem que comer direito e fazer exercícios, tudo bem?

— Sim, senhor. – A loirinha se lançou em seus braços, fazendo-o cair sentado no chão.

— Prim, mais uma vez, obrigada pelo presente, eu adorei – disse abraçando-a. Ela havia me presenteado com uma echarpe de seda levemente estampada, verde jade.

— Eu tive uma ajudinha. – Prim piscou em direção a Annie que sorriu.

Eles despediram de nós, e fiquei de ligar para Annie no decorrer da semana para combinarmos a festa de aniversário da Prim, que seria no primeiro dia de junho.

— Vamos pra casa? – Meu noivo me abraçou por trás e beijou minha bochecha.

— Vamos. – Me virei para ir despedir de meus pais e da Agatha, sobrinha da Greasy. Assim que chegamos ao apartamento Peeta, disse: - Por que não vem morar definitivo comigo? Passa mais tempo aqui do que no Gale.

— Tá bem. – Ele abriu um sorriso e me abraçou.

— É sério?

— Sim, e sabe o que eu acho?

— O que?

— Podíamos morar aqui. Construir nossa família. O prédio fica bem situado, perto dos nossos empregos. O apartamento é grande, e Prim ainda teria um quarto só pra ela – propus.

— Tudo bem, amor. Podemos iniciarmos nossas vidas aqui, mas caso seu pai não precisar de mim, pretendia voltar para o 4 e comprar uma casa bem aconchegante, perto da praia. O que acha?

— Acho que você é um homem perfeito – sorri, o apertando pela cintura.

Minha semana foi agitada entre colocar minhas coisas em caixas e me mudar para o apartamento do meu namorado. Madge adorou a ideia de ser minha madrinha e se disponibilizou, em tudo que eu precisasse. Cinna foi comigo a agência que organizava casamentos. Eu já me encontrava em dúvida entre as tantas tonalidades de cores para a decoração. Mas a organizadora disse que eu teria um prazo, não tão estendido, mas ainda assim, um prazo para escolher. Fui até a butique Vera Wang, e consegui mostrar algumas ideias do modelo de vestido que eu imaginava. Não era nada exagerado, mas um vestido muito bonito.

Cherry, você fez uma ótima escolha. Adorei o modelo do vestido.

Estávamos almoçando em um restaurante próximo a Asprey e ao ficar olhando para o prato de frutos do mar, que Cinna havia pedido, senti meu estômago protestar.

— Sente-se bem, querida? – perguntou Octavia que nos acompanhava.

— Não... definitivamente não estou me sentindo bem... – Só deu tempo de colocar a mão sobre minha boca e sair em disparada até o toalete. De manhã, antes de ingerir o café da manhã, que Peeta tinha preparado antes dele ir trabalhar, eu já tinha vomitado a bile. E, nos últimos dias estava sendo assim. Assim que me recompus voltei à mesa. – Acho que vou comer só a salada.

— Mas precisa de carboidratos – observou Cinna.

— Ontem Peeta pediu pizza de pepperoni, acho que não me fez muito bem.

Meus amigos de trabalho trocaram olhares entre si, mas não comentaram nada.

No fim do meu expediente, passei na farmácia e comprei alguns itens importantes.

***

Finalmente o aniversário de Prim tinha chego e estávamos animados com a pequena comemoração. Algumas amigas de sua escola e do balé estavam presentes. A loirinha estava se divertindo. Peeta e Finnick estavam preparando um churrasco, mas eu estava evitando comer algumas comidas fortes. Quase estava virando vegetariana.

Nos encontrávamos na área da piscina da casa, do meu cunhado, e assim que precisei usar o banheiro fui surpreendida ao sair.

— Olá, Katniss. – A loira tinha os braços cruzados e um olhar peçonhento para o meu lado. – Acha mesmo que ele vai te amar pra sempre, como diz? – deduzi que em alguma discussão entre os dois, ele expressou seus sentimentos por mim, de uma maneira bem franca.

— Eu não tenho nada pra falar com você. – Ao tentar sair do pequeno espaço, onde ficava os dois banheiros, ela segurou meu pulso fazendo pressão.

— Quero que você termine com o Peeta.

— Em planeta você vive? Não vou romper com ele, só porque você quer – falei tentando me livrar da pressão em meu pulso, mas ela aumentou o aperto.

— Ele está com você, porque é nova... é o brinquedinho dele. - Um nó se formava em minha garganta, logo iria vomitar em cima dela. - Quando enjoar, não hesitará em te deixar sozinha – rosnou, mantendo seu olhar de fúria sobre mim.  

— Delly, vai fazer terapia. – Foi tudo o que consegui dizer, pois logo senti o baque de sua mão sobre o meu rosto, e no mesmo instante alguém afastá-la, quando a mesma vinha pra cima de mim.

— O que pensa que está fazendo, Delly? – Peeta a segurava pelos ombros a encurralando contra a parede.

— Temos uma filha, Peeta...

— Você nunca me deu valor. Fiz de tudo e não se importou com o que tínhamos. Agora que estou feliz, vem fazendo seus showzinhos? – Ele sentenciava de forma ácida e logo a loira começou a chorar. – Me poupe dessas lágrimas artificiais. Fique longe da minha noiva. Se eu ver, ou saber que chegou perto dela, vou garantir que seja taxada como louca e sem condições de cuidar da Prim. – Delly desviou o olhar pra mim e Peeta segurou em seu queixo. – Olhe para mim, e não para ela! Você querer estar na festa de aniversário da minha filha é uma coisa, mas fazer escândalo está fora de questão.

Eu me encontrava petrificada no mesmo lugar, apenas sentindo meu rosto arder.

— Me solta! – esbravejou ela. – Vou embora, essa festa já deu.

— É bom mesmo ir. – A loira simplesmente se refez e saiu como se nada tivesse acontecido. Quando Peeta se aproximou de mim e perguntou como eu estava, desabei a chorar. – Acalme-se, vai ficar tudo bem. Se ela chegar novamente perto de você vou fazer uma petição e processá-la. – Seus braços estavam ao meu redor e minha cabeça encostada em seu peito. – Deixe-me ver seu rosto. - Me afastou para analisar. – Vou colocar gelo aí, vem. – Discretamente, entramos pela entrada lateral e na cozinha buscou por uma compressa de gelo.

— Não compreendo o porquê, dela querer nos ver separados.

— Ela não aceita que eu seja feliz. Sempre foi assim. Quando alguém se interessava por mim, ela fazia um inferno.

— Acha que ela pode fazer algum mal para nós?

— Caso venha tentar algo, tomarei as providências necessárias, aliás, entrarei em contato com meu advogado e tentar resolver isso, antes que evolua.

No decorrer da festa procurei não transparecer minha aflição. Em meu rosto, apenas um vermelhão ficou, mas com um pouco de maquiagem consegui esconder.

Finn ficou de levar Prim pra casa. Peeta, eu, Gale e Madge retornamos para a Capital.

Minha semana se arrastava entre fazer a primeira prova do vestido, enjoos, dores de cabeça e indisposição. Peeta achava que eu poderia estar ficando doente, com alguma virose, já eu sabia muito bem o porquê desses sintomas e estava apenas esperando a hora certa para contar-lhe a novidade.

Ao acordar na manhã de sexta-feira, encontrei um bilhete em cima de seu travesseiro.

“Não aceito ‘não’ como resposta. Jantar hoje à noite no iate. Chegarei mais cedo em casa e você, futura Sra. Mellark, esteja pronta. Te amo e sempre estaremos juntos.

Ps: Seu futuro marido, Peeta M.”

Sorri ao me levantar para preparar-me para mais um dia de trabalho.

O dia correu bem, e por incrível que pareça mantive meu equilíbrio. Já de banho tomado, aguardava Peeta. Rapidamente chegou e ficou me paparicando por alguns minutos, dizendo o quanto estava tremendamente sexy e linda. Na verdade, desde o ocorrido com a Delly, vinha sendo mais atencioso e amoroso do que já era. Eu não reclamava, afinal estava sentindo certa carência, e tudo nele me fascinava ainda mais.

***

Quando dei por mim já estávamos dentro do iate, que permanecia atracado na marina do 4, só um pouco afastado dos demais barcos. Tudo se encontrava tranquilo. O mar, a lua que banhava todo o cenário e as estrelas davam seu espetáculo, deixando-o mais romântico.

O jantar que ele havia preparado especialmente para mim — palavras dele – estava completamente delicioso. Novamente eu trajava o vestido vermelho, que Cinna tinha me presenteado. O look que ficou esquecido, em meu closet por tanto tempo, fazia parte do momento. A noite não poderia ser mais perfeita.

— No que pensa tanto? – Senti um forte tremor quando seus braços rodearam minha cintura. Ele me apertou um pouco contra seu corpo. Minhas costas, de encontro com seu tórax definido, fizeram com que minhas pernas bambeassem. E, para acabar com o mínimo de minhas defesas apoiou a cabeça em meu ombro e começou a distribuir suaves beijos por toda a região.

— Peeta... – Soltei um gemido e pareceu não se importar, pois iniciou uma verdadeira tortura entre beijos fervorosos e mordiscadas.

— Só me responda... – Sua voz sussurrou próxima ao meu ouvido. – No que pensa tanto?

— Em você. – Virei-me de frente e capturei seus lábios em um beijo ardente. – Estava pensando em você e no homem maravilhoso que tem sido pra mim. – Com nossas testas encostadas quase senti as lágrimas querendo vir, mas não permiti que isso acontecesse, pelo menos não naquele momento. Me sentia mais frágil do que nunca nas últimas semanas.

— E devo dizer que, você tem sido a mulher perfeita. Mas, percebi que mal tocou no vinho que abri. A ideia era ficarmos embriagados juntos. – Calidamente ele tinha meu rosto entre suas mãos.

— Promete que vai me amar pra sempre? – Procurei desviar sua atenção da minha limitação por beber e acho que acabou dando certo. Pois, Peeta arquejou sofregamente clamando meu nome e me ergueu em seus braços nos encaminhando para a proa do iate e deitando-me sobre o sofá.

— Aqui é o teu lugar – disse colocando minha mão sobre seu coração. – Sempre vai estar aqui. Poderíamos nos casar amanhã, o que acha? – Acabei soltando uma risada alta, mas não de zombaria e sim por sua ansiedade.

— Peeta meu vestido de noiva está no início ainda. Falta mais algumas provas antes de iniciarem o bordado. E... – Mordi meus lábios reprimindo meu pensamento.

— O que? – Ele tinha seu corpo por cima do meu, mas sem pôr peso. Os cotovelos encontravam-se apoiado sobre o acolchoado ladeando minha cabeça. Os dedos de sua mão afastavam e acariciavam alguns fios do meu cabelo.

— Tenho que te contar algo... – Sentia como se fogos de artifício me explodissem por dentro. Seus olhos, rosto e pele branca brilhavam pela iluminação da noite.

— Então diga-me de uma vez. – Ansiosamente, ele mexeu os quadris e acidentalmente nossas virilhas se chocaram, e juro que senti meu corpo pegar fogo, muito fogo.

— Preciso sentir você... – Na mesma hora afastei minhas pernas e ergui enlaçando-as em sua cintura. Meu vestido acabou vindo parar em meus quadris e arfamos juntos quando me apertei ainda mais a ele e consequentemente sentimos nossa excitação ao mesmo tempo.

— Sabe que seu pedido é sempre uma ordem, futura Sra. Mellark – gemi com sua afirmação e ele colou nossos lábios em um beijo ardente. Rapidamente desafivelei sua calça abaixando-a junto com sua box até a altura de suas coxas.

— Já está prontinho pra mim, amor? – falei com a voz melosa e provocativa.

— Sempre estou pronto para te satisfazer. – Suas mãos passearam entre minhas coxas e assim que seus dedos encontraram minha calcinha, a afastando para o lado, foi inevitável não arquear as costas e soltar um gemido.

Era tão surreal tê-lo em mim. Parecíamos feitos exatamente um para o outro. Ele sabia exatamente como eu o queria. Conhecia cada pedaço do meu corpo, assim como eu conhecia o seu

— Oh, Pee... – Minha voz já soava desconexa, era o efeito não só das estrelas acima de nós, mas da maravilhosa sensação que se aproximava. – Pee-peeta... – Agarrei com força suas costas - coberta pela camisa azul - quando senti os espasmos.

— Eu te amo, minha vida – declarou me dando um selinho ainda arfando. – Vou te amar pra sempre. – Ele tombou ao meu lado, enquanto eu ainda tentava me recuperar.

Minhas pernas estavam bambas e puxei o fôlego várias vezes até conseguir encontrar minha voz.

— Também vou te amar pra sempre. – Virei-me de lado e o observei subir a calça, fechando o zíper e ajeitando o cinto. Me preparei tanto para o momento. Para dar-lhe a notícia que, há semanas vinha guardando só para mim. Mas, eu me sentia uma inútil. Não fazia ideia de como iniciar o assunto. – Peeta...

— Você divagou novamente. O que se passa com você, hein? – Ele passou a mão sobre minha cintura e me puxou para si.   

— Sempre estaremos juntos, não é? – perguntei sentindo um aperto no peito.

— Sempre - confirmou capturando meus lábios. Nos sobressaltamos ao escutar um barulho, como se algo estivesse caindo na água. – Vou ver o que foi isso, e daí vai me contar o que está acontecendo com você – assenti e ele se dirigiu para outra extremidade do iate.

Fiquei um tempo deitada observando as estrelas acima. Talvez tempo demais. Assim que me levantei aconteceu tudo muito rápido. Peeta correndo em minha direção com uma aparência alarmada.

— Peeta...

Real ou não real? Minha pele ardeu, não sei dizer ao certo se foi pelo fogo, ou pela água salgada que banhava minha pele. Ainda estava consciente quando avistei as chamas eclodirem no ar. Depois disso somente a escuridão.


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Notas finais do capítulo

As emoções continuam no próximo capítulo e vem coisa por aí, é agora que peço para confiarem um pouco mais em mim kkkkk. O que será que foi esse barulho? Será que Peeta viu algo estranho? Hum... estou doida pra saber de vocês, então só posso dizer... COMENTEM, COMENTEM, COMENTEM, COMENTEM, COMENTEM... rss. Agradeço o carinho de cada uma, tenham todos uma ótima semana e nos vemos em breve. Beijinhos...

Ps: Amanhã tem PA. E sobre as outras fics me perdoem, as coisas estão apertada.



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