Together Again escrita por Cristabel Fraser, Bell Fraser


Capítulo 15
Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal... eis-me aqui novamente e cada vez mais perto da verdade dessa trama. Agradeço a cada uma que comentou no capítulo passado, continuo dizendo que vossos comentários são de extrema importância e ajuda para o enredo, e sempre que posso uso as ideias fabulosas que vcs têm. Senti falta de algumas leitoras, mas assim como eu, sei que muitos têm uma árdua rotina, não é? Tenho um recadinho a vocês Entre Irmãs foi atualizada, quase agorinha rss... hum... PA se tudo der certo e espero que sim terá atualização amanhã 9cruzem os dedinhos, por favor). Se não for no cap 16, será no 17 o grande acontecimento ligado ao prólogo aqui de TA, aguardem. Sem mais delonga... boa leitura.



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“Nesta vida deve haver algo mais rompendo a beleza. Ele estava procurando cegamente dia e noite. Talvez hoje seja o último dia.”

***

 

Eu estava louca para chegar em casa. As duas semanas que passei longe de Peeta, foram cruciantes. Mesmo que nos falássemos por telefone todos os dias, não era o suficiente. O avião pousou no aeroporto da Capital às quatro e quinze da tarde. Peeta ainda se encontrava trabalhando. Assim que peguei minha mala na esteira, da área de desembarque, me despedi do grupo da empresa, entrei num taxi e rumei ao apartamento dele. Larguei minhas coisas lá, e com as chaves do meu carro em mãos, dirigi até a empresa do meu pai.

Fazia tempo que não pisava meus pés ali, mas tudo o que desejava era abraçar e beijar meu namorado.

— Ei, aonde a senhorita está indo? – Um dos seguranças barrou-me assim que ia passando por ele.

— Vim ver meu namorado.

— Não tem acesso a empresa.

— Vai entender que tenho direito de entrar e sair daqui, quando eu quiser.

— Vou ter que comunicar ao meu chefe, a audácia que está tendo.

— Sou filha do dono e irmã do herdeiro daqui, se não quiser uma advertência, terá que me deixar passar. – Minha irritação estava no limite.

— Mesmo assim, terei de comunicar ao meu superior – cruzei meus braços na altura do peito indignada com a falta de bom senso dos funcionários. O brutamonte falava em seu rádio comunicador e depois de alguns minutos um outro homem surgiu, se dizendo ser o chefe de segurança. – Essa jovem diz que é filha do Sr. Everdeen, chefe.

— Tem algum documento com a senhorita? – Tive vontade de esfregar na cara dele, minha carteira de motorista, mas o desespero de ver Peeta era bem maior.

— Aqui. - Ele analisou. Pigarreou nitidamente embaraçado e ao devolver meu documento, lamentou o ocorrido. Outro segurança me acompanhou até um elevador social e quando pisei meus saltos na recepção do andar executivo, uma mulher me inqueriu:

— O que deseja?

— Preciso falar com Peeta Mellark.

— Tem hora marcada?

— Não preciso marcar uma hora, sou a namorada dele.  

— Ele está em uma reunião.

— Tudo bem, vou esperar... – girei os calcanhares, e definitivamente eu não sabia onde era sua sala. – Qual escritório é o dele?

— Por aqui. – ela me levou até a sala e logo se retirou.

Andei por todo o local tentando gravar cada detalhe. Me sentei em sua cadeira sentindo seu inebriante perfume, e notei alguns porta-retratos em cima da mesa, num deles, contendo uma foto minha, dele e da Prim, em uma das aulas de equitação. A loirinha estava vestida a rigor, como uma verdadeira amazona, e seu sorriso contagiava a imagem. Nós três abraçados mais parecíamos uma família feliz.

— Meu Deus, essa é a melhor visão da minha vida. Eu poderia morrer agora mesmo e estaria feliz. – Sobressaltei-me com sua potente voz tomar conta do ambiente.

— Amor! – Num salto, saí de onde estava e corri poucos metros e me lancei sobre ele, que me ergueu em seus braços e depois nos rodopiou. Automaticamente nossos lábios se uniram em um beijo fervoroso. Nossas línguas serpenteavam dentro da boca um do outro. – Você não pode morrer, nem hoje e nem nunca. me ouvindo? – Segurei seu queixo e quem disse, que quis me escutar. Ele nos encaminhou até o sofá, e me deitou pondo seu corpo sobre o meu.

— Senti sua falta... – Seus lábios torturam a pele do meu pescoço e clavícula – eu vestia uma blusa de alcinha acetinada - enquanto suas mãos passeavam por baixo da minha saia lápis.

— T-também senti a sua... – era impossível formular uma frase com tamanha tortura.

— Quando chegou?

— Menos de duas horas.

— Por que não me avisou?

— Queria fazer surpresa.

— E, confesso que conseguiu me surpreender.

— Os funcionários desta empresa merecem punição.

— Por que? – Ele continuava a distribuir beijo, enquanto conversávamos, ou pelo menos tentávamos.

— Porque não conseguem reconhecer a filha do dono.

— Mas você tem que admitir que mudou bastante o visual. – Segurei em seus ombros e o afastei de mim.

— Mulheres mudam de visual quase que o tempo todo, Peeta.

— Ok, não vou discutir com você, mas será que podemos ir pra casa, ou melhor seu pai nos convidou para jantar com ele...

— O que? – Saí de seu domínio e me pus de pé, ajeitando minha roupa, que se desalinhara nos amassos de poucos minutos atrás.

— Não é nada formal. Ele só quer te ver, amor. Eu disse que não sabia o horário exato que chegaria, mas ele insistiu em um jantar. – Realmente não comuniquei o horário que o avião pousaria, então acabei por fazer a surpresa.

, mas nem me arrumei direito.

— Você está belíssima. – Peeta passou as mãos pela minha cintura e me puxou para si.

— Estou com meu carro.

— Tudo bem, deixo o meu aqui na empresa e vamos no seu.

Nos beijamos por mais algum tempo até escutarmos batidas na porta. Peeta pediu para que a pessoa entrasse.

— Bem-vinda de volta, Catnip!

— Gale! – Me soltei do meu namorado e lancei-me sobre meu irmão.

— Senti sua falta, magricela.

— Também senti a sua, grandão.

***

— Até que o jantar não foi tão ruim assim. – Peeta ascendeu a luz da sala e me puxou para seus braços.

— Veremos até quando eles conseguem levar esse teatro adiante.

— Katniss, dê uma chance a eles. – Ele suspirou parecendo cansado. – Se for verdadeiro, ou não a forma que estão me aceitando, veremos com o tempo. – Começamos a nos beijar de uma forma faminta e quando percebi, já tirávamos a roupa um do outro.

— Como senti falta disso – comentei quando estava aninhada a ele no sofá após nossa entrega.

— E, o Fashion Week, como foi? – Ele afagava meus cabelos e apoiei meu queixo em seu peito para encarar aqueles olhos que tanto amava.

— Foi bom. Cressida, teve os elogios que precisava, e algumas peças da coleção vão para a revista que tanto ela almejava. Ah, conheci alguns estilistas famosos.

— Você não parece tão feliz.

— Eu estou... É só que.... – Subitamente me levantei e estendi a mão a ele. – Vem, vamos tomar um banho. Seguimos até o banheiro e quando nos encontrávamos dentro do box, com a água caindo sobre nós, ele me prensou contra a parede.

— Quem está cheia de mistério agora, é você.

— Não estou, não. Na semana que vem, é seu aniversário e a gente podia fazer algo especial...

— Não curto comemorar essa data. – Seus olhos encaravam os meus com certa tristeza.

— Eu te compreendo, mas não será nada demais. Apenas um jantar na casa do Finnick.

Sabia que aquele mês de agosto não era nada simples para ele, afinal perdera o pai.

***

— Ah... que bom que vieram! – Annie nos recebeu com sua barriga de cinco meses. A ruiva estava linda, ainda mais com aquela pequena saliência, isso tinha que admitir.

— A cada dia que passa, você fica mais linda, senhora Odair.

— Ah... Kat, não me iluda, sei que ficarei uma baleia em breve.

— Não vai, não.

— É um menino – disse ela alisando seu ventre.

— Jura? Meus parabéns! Você não se parecerá com uma baleia. Dizem que gravidez de menino, a barriga fica linda – abracei a ruiva que sorria abobalhada. – E, já pensaram em um nome? - perguntei curiosa.

— Sim. Alexander.

— É um lindo nome. Cadê a Prim? - Desde que vim do Distrito 8, não tinha visto a loirinha ainda.

— Na sala, com o Finn e os demais. – Me informou e logo Peeta, que retirava algumas coisas do carro, surgiu atrás de mim. - Hei, parabéns Peeta. – Annie o abraçou e o mesmo retribuiu o carinho.

— Obrigado, Annie.

— Niss... que saudade que estava de você! – A loirinha correu até mim, assim que apareci na sala.

— Também estava com saudade de você pequena, como está?

— Estou bem, mas e você e o papai, quando se casam? – Me surpreendi com aquela pergunta, e dei graças, pelos demais estarem distraídos e não terem ouvido a pequena.

— Ora, estamos nos dando muito bem, mas temos que esperar mais um pouco, você não acha? – Ela negou com a cabeça.

— Não acho. Por mim vocês já estariam casados e dando um irmão pra mim – senti minhas bochechas esquentarem.

— Prim...

Alguém me chamou e me juntei a galera, tendo Johanna no meio com suas hilariantes piadas.

Após o jantar, fiz um sinal para Annie, e prontamente fomos até a cozinha buscar a surpresa que combinei dias atrás com ela. Coloquei a vela 34 sobre o bolo preferido de Peeta e a ascendemos. O levei até a sala de jantar, em seguida, Annie e eu gritamos:

— Surpresa!

— O que?... – Peeta parecia que acabara de ver um fantasma. Segundo Finnick, sua mãe, sempre fazia este bolo para as comemorações do filho mais velho. Bolo de chocolate com ganache e morangos em cima e no recheio. – Niss... me diga que não foi ideia sua?

— Sinto decepcioná-lo, mas tanto Annie quanto Finn, fizeram parte. – Ele me abraçou agradecendo pela surpresa e dizendo que estava velho demais para cantarem a canção de aniversário, mas, mesmo assim fizemos isso.

Eu havia comprado uma lembrança para Prim entregar a ele, na verdade, mandei fazer o presente. Era uma moldura, com uma linda foto dos dois numa semana de julho em que estivemos na ilha, curtindo as férias da garota.

— Papai, este é meu presente pra você. Eu te amo. – Os dois se embrenharam em um abraço gostoso e assim que abriu a embalagem se emocionou, pois, além da foto tinha uma frase na moldura personalizada escrita O MELHOR PAI DO MUNDO.

— Oh! Prim obrigado, o papai te ama mais que tudo. – Eles afundaram a cabeça no pescoço um do outro e quando se afastaram vi ele secando os olhos.

Mais alguns amigos entregaram-lhe presentes, como garrafa de bebida, dentre outras lembranças. Entreguei meu presente e ele adorou. Exclusivamente desenhei um conjunto social moderno completo – terno, calça alfaiataria, camisa com abotoaduras e colete - que com o auxílio de Cinna montei peça por peça. Peeta adorou e disse que posso criar minha própria grife. No meu aniversário ganhei uma linda gargantilha de pérola negra dele. Adorei o presente, e a usava naquela ocasião especial de seu aniversário.

Passamos a noite na casa de seu irmão e no dia seguinte retornamos para a Capital, afinal tínhamos um coquetel da empresa para comparecermos.

***

— Não faço ideia do que vestir para este coquetel. – Já era o quinto vestido e, ainda assim, não tinha me decido qual usar.

— Amor, você fica linda de qualquer jeito, já te disse isso. – Ele ajeitava a gravata, e seu look, era o que eu tinha lhe dado de presente.

Por fim, acabei escolhendo um vestido champanhe, longo, justo e que tinha uma fenda na lateral direita da saia que ia até um pouco acima da coxa. Ele tinha um X nas costas feito de cetim de seda, cujo os detalhes na frente eram do mesmo tecido.

— Estou quase pronta. Será que pode me ajudar com a alça, amor?

Peeta se aproximou de mim com um olhar desconfiado.

— E, essas costas de fora, mocinha?

— É pra você ficar olhando e protegendo, com suas fortes mãos. – O provoco com os lábios bem próximos ao seu.

— Compreendo. Agora vamos.

Chegamos até o salão de eventos da empresa, e este, se encontrava bem cheio. Um jazz suave tocava ao fundo. Havia alguns carros da linha de lançamento em exposição, como nos grandes eventos que já estive quando mais nova.

Olhei para um canto e vestida elegantemente, minha mãe segurava uma taça de champanhe, e sorria escandalosamente com suas amigas do clube.

— Filha, você está linda! – Meu pai veio de encontro conosco e me abraçou. Desde o jantar que tivemos e as conversas que Peeta vinha tendo comigo, sobre dar uma chance, procurei controlar minha língua e tentar ser mais compreensiva.

— Obrigada, pai. O senhor está muito elegante também.

— Não tanto quanto seu namorado. Boa noite Peeta. – Ele o cumprimentou e logo voltou a atenção para mim. - Quero que conheça alguém, filha. – Dois homens se aproximaram de nós e notei que o mais novo, eu conhecia de algum lugar. – Estes são, Michael e Gloss Ritchson.

— Prazer em conhecer, a filha de Brian Everdeen. – Meu sorriso foi um tanto contido assim que segurou minha mão para cumprimentar. - Este é meu filho caçula, Gloss.

Foi então que uma luz se ascendeu, realmente conhecia o rapaz.

— Lembra de mim, Katniss? Estudamos juntos no secundário.

— Ah, claro... lembro sim.

— Você continua linda – Gloss encarou meu namorado que tinha os músculos tencionados ao meu lado. – Com todo respeito ao seu acompanhante.

— Na verdade, este é meu namorado. – Eu disse sem pestanejar.

— Ótima escolha, Sr. Mellark. – Gloss, sem tirar os olhos de mim, se afastou aos poucos. Seu pai e o meu estavam um pouco afastados conversando.

— Preciso de uma bebida. – Peeta segurou firme em minha mão direita e saiu me puxando até o bar.

— Suas mãos estão frias. Está nervoso? – Nem precisava perguntar para notar que sim.

— Katniss... você não entende... – disse cobrindo o rosto com as mãos.

— Não entendo, o quê?

Sem pegar a bebida, nos encaminhou até uma sacada. Com as mãos apertando firme no parapeito, Peeta me encarou pronunciando:

— Esse Michael, é o mesmo homem que discutia com meu pai no escritório da casa onde, eu e Finn crescemos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Meninas certos eventos estou tentando ao máximo não detalhar só para irmos logo ao grande acontecimento rss... continuem ligadinhos aqui e digam-me nos comentários o que estão achando, ok? Se quiserem me deixar um tiquinho mais feliz do que já estou, fiquem à vontade para recomendar a fic, se acharem que ela merece, claro rss... beijinhos, um forte abraço e até a próxima.



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