A Cura Entre Nós escrita por Duda Borges


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Chegamos a 7.000 visualizações , e ja conto com mais de 100 pessoas me acompanhando! Vocês nao sabem o quanto estou feliz !
Desculpem a demora, meu celular decidiu me abandonar, e infelizmente é por meio dele que eu posto.
Muito obrigada a Daryl, Léo, Elister, Giih e giulia pelos comentários, eles me alegram muito ♥.
Quando aos fantasmas, quero saber de vocês tambêm hein!



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Por Alexa- Prisão

O clima em nossa nova casa estava ao mesmo tempo tenso e agitado, com tudo tentando ser posto no lugar . Observei atentamente enquanto Daryl e Rick arrastavam os dois prisioneiros para fora , os levando para a cabana ,entre protestos ,no qual estávamos utilizando para guardar as coisas do jardim. Era Randall acontecendo novamente, dessa vez em dose dupla.

Nao posso negar que estava feliz por os prisioneiros estarem sendo levados para outro lugar, pois a presença deles me inquietava. Na realidade, esse mundo me inquietava, a presença deles apenas intensificava esse fato.

Ja tinha tentado conversar com eles antes, mas minha impaciencia não me ajudava. Sabia que o nome dos dois eram Andrew e Thomas, e que não faziam a menor ideia do que tinha acontecido. Eu desconfiava que eles nao estavam sozinhos, e era por isso que estavam sendo mudados de lugar.

Pensar na probabilidade de não estarmos realmente sozinhos nessa prisão não era uma coisa agradável. 

—Vamos logo, depois descobrimos no que vai dar. - Maggie falou, puxando levemente meu braço em direção a saída, me tirando de meus pensamentos . 

Concordei com a cabeça, dando de ombros. Nós tínhamos decidido ,junto a Rick , investigar um pequeno mercado no meio de uma vila a alguns quilômetros daqui, com a esperança falsa de conseguir encontrar alguma coisa.

Dei uma última olhada pelo bloco, recebendo um aceno animado de Carl e um sorriso de Beth, e finalmente fomos em direção ao carro, no qual ja estava pronto .

Para a minha sorte, Daryl nao iria, e logo me encontrei presa em um carro por umas duas horas junto a Maggie, Gleen e T-dog, e me botei a observar todo o caminho que percorríamos. Sempre amei isso, observar as coisas e suas mudanças. Algumas coisas nunca mudam. 

—Algum de vocês tem papel e caneta?- Perguntei, me desencostando do vidro, e observando o embaçado que causei desaparecer. Estava ficando frio.

—Pra que?- Perguntou Maggie ,batendo os dedos impacientemente no banco, entediada com o percurso. Quase ri de sua cara. 

—Para anotar o que precisamos , daí é mais fácil de nos organizarmos. Esquecemos desse detalhe. - Falei,dando de ombros. Um pouco de organização não faz mal a ninguém. E além do mais, eu queria alguma outra distração. 

—Acho que tem uma caneta jogada em algum lugar na minha mochila. -T- Dog falou, jogando uma mochila preta e suja em meu colo , nao tirando os olhos da estrada.

Por sorte ele estava certo,e logo eu segurava a caneta desgastada e com um logo de posto em minhas mãos.

—Aqui. - Indicou Glenn,esticando uma folha arrancada de um caderno para mim, que a peguei. Nem me preocupei em perguntar de onde ele tinha tirado ela.

—Muito bem, precisamos de casacos, cobertores, enlatados...Ah!Um isqueiro, lanternas... -Falei em voz alta, enquanto anotava as coisas no papel apoiado em minha perna. Obvio que todos sabíamos da probabilidade de não encontrar nada, mas a esperança é sempre a última que morre. Eu era a prova viva disso.

—Antibióticos. Falou Maggie, olhando para a folha por baixo de meus cabelos, que caiam soltos e molhados pela minha blusa. -E talvez armas, se conseguíssemos achar. - Completou, dando de ombros. Assenti timidamente. Nosso estoque de armas estava razoavelmente bom, mas não iria funcionar contra uma horda. Senti um arrepiu percorrer meu corpo com essa possibilidade. 

—Baterias, faixas..- Glenn continuou, se animando com o que estávamos fazendo. Me senti junto a uma família indo ao mercado para as comprar semanais.

—Camisinhas. - T falou,e o encaramos, chocados. - O que? Do jeito em que aqueles dois estão! Não quero um mini-Glenn no mundo. - Resmungou, nos fazendo cair na gargalhada com o comentário. 

—Idiota. - Falei, enquanto ria e observava Glenn e Maggie corando entre risos. Acabei por parar de rir quando percebi que esse comentário me lembrou das falas sarcásticas do caçador. 

Depois de feita a lista, devolvi a caneta na mochila de T, e guardei o papel no bolso, me certificando que ele estaria bem guardado e não o perderia. Tudo bem que eu não era muito responsável, mas tinha certeza de que eles eram piores.

Voltei meu olhar para fora, observando os caminhos por qual passávamos. Não tínhamos passado por nenhuma horda grande de errantes, e a maioria que encontrávamos estavam sozinhos, apenas perambulando por ai. Imaginei o quanto solitário deveria ser a vida de um errante, destinado a vagar eternamente em busca de alimento, até que receba uma morte misericordiosa. As vezes sou meio melancólica demais. 

Pensei em tentar encontrar algumas coisas para Lori, ja que tinham poucas vitaminas sobrando. Ate poderia tentar achar algumas roupinhas . Sorri ao pensar em um bebê trazendo alegria a prisão cinza , soltando risos e assustando as pessoas quando começasse a chorar. 

Depois de mais algum tempo, consegui avistar pequenas casas e telhados ao fundo, e eu soltei um gritinjo ao perceber que tínhamos chegado na vila escolhida.

Entraríamos na ativa novamente.

A cidade me pareceu inofensiva enquanto a analisava passando pela placa de entrada,que tinha a maioria das letras arrancadas,o que a tornava ilegível. Pelo que eu lembre, ela se chama "Mini Portland" .

T estacionou o carro no meio de uma rua qualquer, nao se preocupando com a visibilidade , que por sorte tinha várias casas e lojas ao redor. Perfeito.

Abri a porta e saí do carro,esticando minhas pernas,as estralando,por causa do tempo que ficamos parados no carro. Senti uma pequena pontada de dor em minha perna ruim, e soltei um arquejo. Torcia para isso não me atrapalhar.

—Para onde vamos primeiro?-Maggie perguntou,passando sua pistola de mão para mão, testando seu peso.

—Acho que primeiro devíamos pegar as roupas,porque assim...-Começaram a falar,e eu,como sempre,os ignorei,odiava falatórios.

Olhei ao redor,conseguia ver alguns errantes ao longe. Alguns tinham reparado em nós,mas a maioria continuava vagando sem qualquer interesse . Tirei minha faca do sinto e a finquei na cara de um errante que tinha se aproximado demais, dando um suspiro triste ao ver uma serie de mordidas em todo o sei corpo. Eu sabia como era.

Limpei o sangue da faca e a guardei novamente,subindo em um carro para ver os arredores de maneira mais nítida, e procurando o mercado. A vila era maior do que eu pensava.

Eles ainda estavam discutindo,sem notar minha ausência. Eu geralmente ficava quieta nas discussões, odiava barulhos

—Idiotas. - Ri,sussurrando para mim mesma, batendo os pés no capô do carro.

Consegui avistar uma loja de revistas um pouco mais a frente de o de estavamos,e comecei a andar até lá, girando meu facão .

—Aonde está indo?-Perguntou Maggie,segurando meu pulso repentinamente. Tinham notado minha ausência. A encarei, rindo.

—Para aquela loja de revistas- Falei,apontando para o local.–Se vamos pegar suprimentos por aqui,é melhor sabermos a onde ir- Expliquei, colocando as mãos na cintura,mas eles me olharam com cara de confusão. Soltei um suspiro-Vou pegar um mapa do local.

—Agora sim,fale na nossa língua. - T resmungou,e eu dei de ombros,dando um meio sorriso.

—Eu vou com você,e vigio enquanto você pega o mapa. - Glenn falou,sacando seu taco de beisebol e ajeitando seu boné de maneira heróica, me fazendo revirar os olhos. Assenti com a cabeça e fomos andando até a grande loja, e percebi que ainda estranhava o som de dois pares de sapato ai vento, sem o meu único. 

O nome do local era "Banca da Tata",soltei uma risada ao ler esse nome. As paredes eram pintadas e uma cor amarela,e as vidraças exibiam uma variedade incrível de revistas,mapas e coisas assim, junto com alguns bonecos de ação. Não preciso nem dizer que a banca nao tinha sido saqueada .

—Uau. -Diz Glenn,apoiando seu taco no chão.- Isso sim que é uma banca.

—Foco, Glenn, foco. -Falei, entrando na loja. - Mas realmente, queria ter uma dessas onde eu morava. - Disparei, fazendo biquinho ao olhar aqueles milhares de CD's espalhados em uma das prateleiras. Isso realmente nao era muito uma vila.

—Foco Alexa ,foco-Glenn provocou. -Ok,eu vou dar uma checada por aí enquanto você procura o mapa. Qualquer coisa grita . - Falou, e assenti com a cabeça, começando a andar.

Não demorou muito até que achei um suporte, com alguns mapas em cima, sorri satisfeita com essa mini vitória. Mas quando eu ia botar a mão no mapa, um barulho me chamou atenção , e saquei minha faca, virando rapidamente em posição de ataque, mas logo suspirei.

Um errante tinha ficado preso em baixo de uma prateleira, e estava se debatendo tentando me alcançar, esperançoso na presença de qualquer alimento. Abaixei a faca e me aproximei, checando a situação.

—Achei a Tata.- Murmurei para mim mesma , acabando com seu sofrimento, cravando minha faca em sua cabeça. Eu odiava fazer isso.

Voltei a atenção para os mapas novamente, os olhando e remexendo, procurando qualquer um que parecia melhor. Achei um que falava todas as estações comerciais, restaurantes,  mercados, postos... perfeito.O peguei e fui a procura de Glenn, que estava lendo gibis, sentado em cima de uma mesa. Revirei os olhos, balançando a cabeça. 

—Que protetor. - Ri,me aproximando com as mãos na cintura. Sorte dele que eu sabia me defender. 

—Ah! Achou o mapa?-Perguntou, ficando vermelho e jogando o gibi no chão, como se nada tivesse acontecido . Belo herói. 

Assenti com a cabeça e segui em direção a porta, com Glenn logo atrás, envergonhado e atrapalhado.  Tinha certeza que ele tinha colocado algumas revistas em sua mochila, mas ignorei esse fato. Melhor do que vicio em drogas ou bebidas. Eu mesma era viciada em livros. 

Acabou que depois de um tempo decidimos nos separar , e me vi indo com Maggie ao meu encalço em direção a uma farmácia, que por nossa sorte existia na vila. 

— E eu pensando que era apenas um mercado e algumas casinhas . - A morena de cabelos curtos resmungou, encarando a farmácia de porte médio cada vez mais próxima . Era praticamente uma casa totalmente branca, com uma cruz vermelha e chamativa em cima. Tinha suas portas quebradas e caidas de maneira estranha, aparentando estar vazia. 

—Bem, acho que não demos muita sorte. - Falou, dando de ombros e parando. 

—Vamos checar mesmo assim. - Falei, dando de ombros novamente, a imitando. Eu tinha aprendido nesses anos sozinha a nunca subestimar os lugares, e sempre acabou dando certo. Bem, quase sempre. 

Me deixei passear lentamente por entre as prateleiras, pegando tudo de útil que conseguia encontrar, sentindo o peso dos frascos e lendo os rótulos de maneira curiosa e esperançosa. Achei alguns remédios para dor, e varias gazes . Teria de servir enquanto não saiamos para achar a enfermaria da prisão. 

Passei a relembrar os momentos em que achei Maggie, em uma cidade parecida como essa. Era estranho pensar em como uma coisa habitual poderia mudar o rumo de sua vida. Isso era extremamente assustador.

E por mais que eu tentasse voltar o rumo dos meus pensamentos pra longe, o caçador continuava voltando. Seus olhos, sua casca grossa, a sua preocupação, o seu instinto... tudo. Tinha feito apenas um ano de faculdade de psicologia depois do acampamento militar, e por algum motivo não conseguia parar de analisar as pessoas. Não sabia se isso tinha relação.

Minha mochila ja estava praticamente cheia, e avistei Maggie me mostrando sua bolsa cheia igual a minha, sorridente e satisfeita. 

— Consegui vitaminas para Lori, e algumas formulas, para quando o bebe nascer. - Ela disse, e assenti sorrindo do mesmo jeito que ela. Esse bebê nem tinha nascido e ja era muito amado, ela tinha muita sorte e ainda nao sabia. 

— Consegui camisinhas pra vocês dois. - Falei, fazendo uma cara maliciosa,  levantando um pacotinho preto em minhas mãos. Maggie me encarou totalmente vermelha, e o pegou de minha mão. Fingi que não vi ela guardando o pacote, e sai rindo alto.

Ficamos conversando sobre coisas banais de nossas antigas vidas no caminho de volta , e por um momento apreciei a tranquilidade e neutralidade do local, e fiquei imaginando como seria a vida aqui antes. Onde estariam as pessoas? Provavelmente mortas.

— Espera. - A menina ao meu lado falou, finalizando bruscamente a conversa e encerrando meus devaneios.  Entendi o sinal e fechei os olhos, ativando meus sentidos ao máximo.Alguma coisa estava errada.

Grunhidos aumentando de volume.

Mas não estávamos sozinhas.

Puxei Maggie para começar a correr no momento em que os primeiros errantes ficaram visíveis saindo de trás das casas. Xinguei mentalmente o universo por isso, e torci para minha perna aguentar. Eu só queria que Maggie ficasse segura.

Observei seus cabelos castanhos grudarem em seu rosto enquanto ela corria, e consegui perceber seu desespero para encontrar Glenn. Xinguei mais uma vez nós mesmos por termos nos separado.

—Maggie! Alexa! - Ouvi um grito, e logo avistei os dois nos apressando com os braços, com o carro ligado. Um sentimento de alivio percorreu todo o meu corpo, e apertei o passo. Toc toc toc. O barulho de meus coturnos batendo no chão me lembrava um relógio. 

— Puta merda. - Ouvi um grito, e logo avistei errantes saindo entre duas casas a nossa frente, nos bloqueando. De onde eles estavam saindo?  - Volta volta.- Berrei para Maggie, a puxando para outra entrada entre um prédio e uma casa. Dava para contornar.

O beco terminava em um portão que dava para o outro lado, no qual seguia diretamente para onde eles estavam, como um atalho. Infelizmente o portão nao estava aberto, e o cadeado pendia para baixo, como se risse da gente. 

Corremos rapidamente ate la, matando uns errantes perdidos da horda no meio do caminho. Eu suava por todos os poros, e sentia a adrenalina a mil. Não era só minha vida em perigo. Meu sangue pulsava. 

— Você vai primeiro. - Gritei, fazendo posição para dar pezinho a Maggie, dando com meu joelho fortemente no chão. - Sem discussão. - Rosnei, e vi sua expressão fechar. Ela finalmente cedeu. Os errantes pareciam mais rápidos ou era impressão minha?

Dei impulso com meus braços no momento em que senti seus pés pesarem em minhas mãos, e logo ouvi um guinchado de Maggie. Poderia ter se machucado com o tombo, mas pelo menos estava viva.

E nesse meu curto tempo de alivio por ver minha amiga viva, eu acabei me enrolando demais. Os errantes contornaram a casa e surgiram pelo lado esquerdo do outro lado do beco, e eu estava completamente encurralada. Nao daria tempo. 

Gritei para Maggie correr, gesticulando fortemente com os braços,  e percebi a dor se estampar em seu rosto no momento em que suas balas acabaram. Ela jogou a pistola na parede, raivosa. Observei enquanto ela sumia pela direita, e senti uma lágrima teimosa escorrer pelos meus olhos ao perceber que ela teria uma chance. Eu estava feliz. 

Cravei minha faca no primeiro errante, ja anestesiada pela adrenalina, e chutei alguns no chão, atirando minha faca em outro e começando a utilizar meu facão. Senti uma mordida em meu ombro e soltei um grito, mas logo a dor se estinguiu.  Tinha esquecido dos outros de trás.

Meus olhos foram cegados pelas minhas lágrimas que insistiam em cair, e todos os ataques que ja tinha recebido me vieram a mente. Todas as mortes que presenciei, tudo que passei. Por incrível que pareça a morte ja não parecia um final ruim para mim.

Soltei um grito de frustração , avançando ainda mais pelo mar de errantes, que parecia nao ter fim.

Eu ja estava no final de minhas forças, quando senti uma barulho alto, senti mãos fortes me agarrando, e do nada a escuridão. Conseguia sentir meu sangue jorrando forte por minhas veias. 

— Mas que porra, como você ainda esta viva? - Ouvi uma voz desconhecida clamar, enquanto sentia mãos em meu corpo. Pareciam tocar em mim para ter certeza de que eu era real. 

Boa pergunta.

— Ela foi mordida cara, logo ja era de vez.

Eu respirava apressadamente, ainda cheia de adrenalina, e acabei por sentir meu corpo inteiro retesar subitamente,  me virando para o chão, e vomitando tudo que tinha em meu corpo. Meu estômago doia. Minha cabeça funcionava a mil.

Eu tinha morrido e estava no inferno?

Senti meus olhos se acostumarem com a escuridão agilmente, e me sentei ao lado de meu vômito, encarando a minha frente. Respirei profundamente, recuperando forças. 

Eu estava cercada de homens.

Um sentimento de raiva se apoderou de meu corpo, e passei a sentir uma dor intensa em meu ombro. Comecei a rir freneticamente, não conseguindo parar de jeito nenhum.

Eu estava viva.

Eu estava viva?

De novo?

Maggie, Glenn, T dog, estavam vivos? Tinham escapado? Será que eles... voltariam por mim? Daryl? Rick? 

Não, obvio que não, eu deveria estar morta. Eu mesma não conseguia acreditar que estava viva.

—Alguém faz ela parar de rir. - Uma outra voz resmungou, e comecei a rir mais alto, minha risada se misturando com as batidas dos errantes na parede e com os meus pensamentos. 

— Quem é você? - Perguntou um homem de aparência calma, provavelmente o líder. Parecia ser bem centrado, mas sua expressão mostrava força. O riso começou a diminuir, e o peso da situação no qual eu me encontrava começou a fazer sentido.

—Alexa. - Respondi, encarando com veracidade o olhar escuro do homem a minha frente, fazendo de tudo para tentar disfarçar minhas mordidas.

Esqueci do fato de que meu ombro estava com uma mordida enorme e sangrando bem na frente deles.

—Bem, Alexa, sou o Philip, mas a maioria me conhece como sendo o Governador. - Falou, e senti minha vista começando a embaçar.

Senti um metal gelado em minha cabeça, e ja nao conseguia mais ouvir o que falavam. Tentei avisa-los que eu nao morreria, mas nao conseguia.

—Espera. - Ouvi uma outra voz, rouca e puxada, falar. Mas tudo passou a ficar escuro, e eu ja não pertencia mais a minha própria consciência.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor, me relatem qualquer erro, estou meio enrolada no quesito ortografia.
Comentem ♥