Kandor: as chamas da magia escrita por Sílvia Costa


Capítulo 22
Capítulo XXI - Condecoração: sonhos e armações (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Olá, como vocês estão? Saudades? Rsrs

Esse capítulo eu quero dedicar aos leitores Dayane Rodrigues, Camélia Bardon, AD Silva e Gabriel Lucena. Muito obrigada por acompanharem a fic!! Adoro ler os comentários de vocês, saber opiniões e que estão gostando. Deixo vocês esperarem eternidades (eu me sinto assim quando aguardo por um capítulo) mas prometo continuar ♥ ♥

Você que é fantasminha também pode dar um “Oi” ou “Continua”, caso se sinta a vontade ♥

Antes de começarem a ler: eu dividi o capítulo pois ele ficou enorme. Sinceramente, nem eu leio em PC, celular ou tablet textos grandes assim, pois fico o dia no computador (ossos do ofício) e no fim meus olhos estão incrivelmente cansados. É diferente quando é um livro impresso que geralmente devoro em um dia. Essa é a primeira parte e a segunda postarei em dois dias. Quem tiver disposição (ou extrema curiosidade como alguns rs), leia tudo de uma vez mas quem não tiver, terá um tempo para refletir com suas ideias rsrs

Vamos lembrar umas coisas: Clara, Merlinda, Zânia e Eliza são irmãs e aparecem nos capítulos Revelando Conspirações e Ameaças. Elizabeth estava lá também e volta a aparecer aqui. Como eu prometi no grupo no Facebook (eu uso o mesmo nome, pra quem quiser me achar), esteja preparado para comemorar; estranhar; amar, ficar feliz, com raiva e arrumar mais pulgas pra colocar atrás das orelhas. Não se esqueçam a coroa de flores.

P.S Essa parte do capítulo é feito de quatro momentos com Diana, Daniel e uma cena dos nossos antagonistas, além do início da noite da condecoração. Eles acontecem na mesma noite.



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Confusão. Era o que eu sentia e pude deixar transparecer quando finalmente cheguei ao meu quarto e fiquei sozinha.

O torneio tinha chegado ao fim e eu estava feliz com o rumo que tudo tomou, apesar das suspeitas que um dos competidores lançou sobre os outros. Tive vontade de ir até Henry e felicitá-lo, embora meu primo estivesse ferido e não só fisicamente. Queria que cuidassem deles mas ainda me lembrava o quão surpresa e irritada eu fiquei com Marcon, ao mesmo tempo, enquanto ele tentava explicar seu interesse por mim e pedia desculpas por ter se adiantado sem meu consentimento. Também me interessava saber o que seu último oponente estava pensando durante toda a segunda fase da disputa, para tê-lo deixado estranho por tanto tempo. É provável que soubesse de algo e eu queria descobrir o que era.

Definitivamente me manter em paz o tempo todo e não deixar os súditos se preocuparem era a pior parte principalmente, quando meus últimos sonhos são os mesmos há dias: um intruso na câmara da Joia que consegue absorver seu poder e lança o reino em uma escuridão sem fim, matando metade da população de fome, guerra ou doenças.

Eu estava inquieta e procurei pela fonte do poder do reino na esperança de obter algum conforto e para ver se tudo estava bem. Minha intuição me disse que havia algo errado quando entrei no quarto dos meus pais e eu me apressei ainda mais para chegar até ela, descendo pelas escadas em direção ao breu.

As paredes continuavam frias e o silêncio me envolveu, invadindo meus pensamentos rapidamente e aquietando-os. Divisar a luz intensa e senti-la sobre a pele me fez focar em uma única coisa e eu esqueci todos os problemas, todos os questionamentos. Fui envolvida com calor e senti como se a vida preenchesse minhas veias, numa corrida intensa.

Ao tocá-la, todas as paisagens do reino me vieram à mente desde o palácio até o litoral, e dos verdes campos aos picos cheios de neve. Cada lugar, cada pessoa ou animal vivendo ali estava na minha mente agora e eu podia sentir, como antes, que a própria existência de Kandor estava contida bem naquela pedra. Algo inexplicável, sem resposta e que nem mesmo o caderno de anotações de minha mãe consegue solucionar. Seu caderno, deixado na estrutura de apoio à Joia, falava de uma confidente que eu já estava à procura, de seus dias ao lado de meu pai, de algumas brigas com minha avó e decisões que teve de tomar quando assumiu o trono. O que eu mais desejei, porém, não estava escrito em parte alguma. Claro que eu não esperava todas as respostas, porém o que mais me intrigava era como tudo isso tinha começado.

Eu me acalmei e imaginei o riacho, o segundo melhor lugar do reino para mim. A água fresca correndo lentamente por entre as pedras cobertas de verde em uma música suave e harmoniosa. O sol brilhando cálido por entre as árvores e o vento brincando alegre nas folhas e soprando meu cabelo. A sensação era tão profunda que por um momento eu pensei que sentia de verdade o toque dele.

— Será que... — abri os olhos e vi, espantada, meu cabelo se movendo onde não havia nenhuma abertura para o vento entrar. — Eu posso... não acredito.

Eu não recuei contudo larguei a Joia e a observei atentamente como quem tenta enxergar além do que está a sua frente. Quando eu aprenderia tudo? Sinto certa impaciência por não saber exatamente o que o futuro me reserva e pegando o caderno de minha mãe, me sentei no chão me pondo a folheá-lo.

— Vou arrumar uma forma de ir até a sua confidente, mamãe. Alguma coisa ela deve ter para me falar. — As folhas já adquiriram um tom amarelado pelo tempo e permaneciam indiferentes à minha procura. — Mas por que eu sinto que não é coincidência você ter deixado isto aqui?

Resolvi cruzar as pernas usando o vestido para cobri-las, apoiei os cotovelos sobre os joelhos e deixei o caderno no chão, encarando-o por um tempo. Com o dedo indicador eu comecei a percorrer o contorno da capa lentamente.

Eu poderia passar a tarde sendo mimada se eu quisesse ou gastar ela me lamentando. Ir atrás de Solano e me envolver na investigação sobre possíveis trapaças na competição ou chamar minhas tias ou alguma criada para me ajudar a escolher o vestido para a condecoração de Henry. Porém, eu estava isolada de todos e pensando que logo teria que julgar um homem, que possivelmente seria condenado a morte se não provasse sua inocência. Isso me deixou tensa, pois o receio de fazer algo errado se abateu sobre mim.

Eu respirei fundo e tentei deixar minha mente vazia, livre de quaisquer pensamentos. Comecei a brincar de criar e depois desfazer as chamas, absorvendo-as de volta ou deixando elas se multiplicarem pela câmara. Em resposta, algo no caderno mudou e uma luz também surgiu em meio às suas páginas. Um brilho cálido e rápido percorreu todas elas e depois se extinguiu, tão breve como havia surgido. Peguei-o com certo receio e abri, me surpreendendo com a escrita que preenchia as folhas.

 

Querida filha,

Se algum dia você ler essa carta significa que Solano a trouxe finalmente até a fonte que mantém o reino de Kandor vivo. Eu espero que tenha sido na mais feliz das ocasiões e que não se zangue muito comigo por ter privado você por tanto tempo do lugar que é seu por direito. Não se zangue também com ele, pois só está cumprindo minhas ordens.

Embora seu pai, de quem eu sinto imensa saudade que me sufoca, não concordasse com meus métodos, eu jamais poderia ser conivente com os de sua avó. Eu aprendi muitas coisas a força e gostaria de passar para você mas de uma forma menos maçante e sofrida. Infelizmente, sinto minhas forças cada vez menores de forma que essa carta é tudo o que me resta agora para lhe falar.

Quando comecei a entender o que usar a magia significava, a família Baranov se ofereceu para fazer alguns estudos. Sempre fomos grandes amigos e um dia, creio que um deles se juntará ao Conselho…

 

— E se isso… acontecer… mas o que está havendo? — Eu tentava continuar a ler mas as letras de misturavam. — Acontecer… um perito... perigo…

Nesse momento, as linhas se embaralharam e tudo voltou ao normal.

— Não! Volte para onde você estava!

Eu tentei voltar para a página que eu lia, fazendo tudo novamente mas foi em vão pois a mente não se aquietava.

— Não é possível!

Eu me levantei e deixei o caderno sob a base da pedra, mirando a capa dele enquanto me apoiava na estrutura.

— Baranov… eu já ouvi esse nome. Eu tenho certeza que conheço alguém da família. — Fechei os olhos tentando lembrar quem eram e repassei mentalmente todos os nomes que ouvi desde criança em minhas longas aulas, até que abri os olhos num estalo. — Baranov… Daniel Baranov!

 

***********

Na fria prisão do palácio

Estar em uma cela não era o mais divertido a se fazer mas havia casos nos quais não se podia ir contra, por falta de forças ou devido às circunstâncias. Talvez até pelos dois.

Naquela noite, a monotonia já invadira a mente de alguém que era ávido por descobertas e inquieto por natureza, a ponto de ter vontade de arranhar as paredes com as unhas, em uma agonia sufocante e crescente.

Daniel já tivera experiências ruins na vida mas com certeza a pior era ser privado de sua liberdade. Nem mesmo uma janela havia para lhe servir de consolo. Apesar de tudo, não podia reclamar muito. Poderia ser pior pois já era para Diana tê-lo julgado e determinado sua punição, sendo claro que o Conselho pediria sua morte. Ele sabia que isso só não havia acontecido ainda porque o torneio era o centro das atenções de todo o reino mas logo ele seria o assunto de todas as pessoas. Na cela, a Guarda o olhava com cautela temendo que ele fizesse algo ou tentasse fugir. Sinceramente, não sabia se ainda havia alguém que acreditava nele já que a acusação veio de Solano, homem íntegro e braço direito da Imperatriz. Àquela altura, ninguém mais acreditaria na sua inocência e a honra de sua família estaria manchada para sempre.

Vagarosamente, a porta de acesso ao corredor de celas se abriu e um burburinho ao longe chamou sua atenção. A sua não era a primeira nem a última, mas era a única que estava ocupada, e olhos atentos estavam sobre ele o tempo todo. Com passo suave, alguém percorria o caminho até ele e as paredes marrons, iluminadas pelas tochas, eram o palco perfeito para as sombras brincarem. Sua imaginação começou a criar teorias e logo pensou que seria o momento: seria morto naquela noite já que o novo General estava definido.

Um suor frio começou a correr por sua fronte incontrolavelmente e seus batimentos cardíacos se aceleraram sob a visão de seus últimos momentos. Tudo o que descobrira até agora estava perdido e sem chances de ser usado para algo útil. Sua vida terminaria ali e sem o direito de rever seus familiares. O quanto gostaria de ter feito e agora estava acabado, perdido.

Nos últimos passos antes de ver a pessoa que o levaria à condenação, seu coração batia tão rápido que ameaçava sair pela boca e, no compasso do caminhar dela, cada passo eram três batidas.

— Você!?

— Vim lhe fazer uma visita.

A pessoa o encarou com calma por um tempo, avaliando-o e ensaiando as palavras.

— Guardas!

 

*********************

Em algum lugar no reino de Kandor

Vestido elegantemente ele se preparava para o baile de condecoração do novo General. Era obrigado a comparecer mesmo que seu favorito tivesse perdido. O pior era saber que o vencedor estava do lado da Imperatriz.

— Como eu queria que o trono não fosse seu.

— Eu posso providenciar isso.

Assustado ele se virou já com a mão na espada, pronto para atacar quem quer que invadira seu quarto. Que pessoa teria tal atrevimento?

— Quem está aí?

Na penumbra uma mulher se moveu coberta por uma capa negra até os pés sendo impossível ver seu rosto. Seu cabelo era escuro como a noite e uma de suas pontas escapava da capa. Ele sentiu seu corpo se arrepiar, como se algo maligno emanasse dela enquanto ela dava cinco passos para o centro do cômodo. Não se atreveu a se mexer, analisando atentamente a inimiga.

— Eu posso ajudá-lo a conseguir o que quer.

— E o que eu ganharia me unindo a senhora? — Perguntou desconfiado.

— Poder sem fim. — Ela respondeu com um sorriso malicioso. — Afinal, ele será útil para alcançar seus objetivos. Destronar Diana e ocupar finalmente o trono, ou você crê que seu ajudante será suficiente? Ele é fraco e terá que se livrar dele também se quiser chegar em algum lugar.

Ela estava certa. O que mais almejava era o poder e o queria mais do que qualquer outra coisa na vida. Faria de tudo para obtê-lo porém precisava conhecer mais quem lhe oferecia ajuda. Nunca se podia confiar totalmente em quem tramava contra seu inimigo afinal, também poderia apunhala-lo pelas costas.

 

*******

Tão logo caiu a noite o palácio encheu-se de luzes e pessoas sorridentes por todos os lados chegando pelo portão principal em suas carruagens e charretes. A ansiedade os agitava, ávidos pelo desfecho de dois dias de emoções.

Toda a Guarda também estava em euforia e inquietação, cuidando da grande quantidade de pessoas que circulava nas terras do palácio e comemorando internamente a vitória. Seus uniformes cuidadosamente arrumados e vestidos com orgulho conferiam a pompa ao grupo.

O caminho até próximo à entrada fora iluminado por tochas e na porta, dois integrantes da Guarda cuidavam de indicar o salão principal. O primeiro andar era praticamente ocupado pela sala do trono e o salão, os lugares onde a Imperatriz recebia a maior parte das pessoas. A sala do trono dispõe de duas entradas: a principal e a que dá acesso ao local das comemorações, sendo que a primeira estava fechada nesta noite.

No salão, o cuidado e a importância da ocasião eram evidentes logo na chegada. Dois arranjos de flores sob estruturas de madeira ornamentadas recebiam com primor os súditos, enchendo o ar de cores e suave perfume. O brasão do reino estava logo acima da entrada e em uma das paredes internas, foi colocado um maior, bem iluminado no seu lugar de destaque. Próximo as paredes foram colocadas mesas para desfrutarem do jantar que seria servido bem mais tarde, deixando livre o centro do salão, e cada lugar estava reservado segundo a decisão de Diana. Toalhas nas cores do reino cobriam-nas e castiçais dourados completavam a decoração. Em pontos estratégicos, nas paredes, haviam candelabros e um lustre magnífico posicionado no meio do salão cuidava de abrilhantar o local. Os convidados já se deliciavam com alguns petiscos e bebidas saídos de uma cozinha movimentada.

— Clara — Nãna dizia conferindo uma panela — eu preciso de mais água. Me traga mais, por favor. Gaspar já deve ter cuidado do abastecimento para esta noite.

Todos se movimentavam apressadamente em torno das mesas e fogão quase que em uma dança, tantas vezes executada que seus pés e mãos sabiam perfeitamente como se mover. Elizabeth e Merlinda também ajudavam no fogão, enquanto Eliza e Zânia ficavam por conta de lavar as vasilhas. Havia também mais quarenta serviçais atentos ao que os convidados precisassem no andar de cima.

Bela, uma das mais jovens, separava os talheres para a refeição cantarolando baixinho. Ela carregava os pratos do armário para uma das mesas, rodopiava o corpo e seu negro e longo cabelo em tranças se movia no mesmo sentido. No caminho de volta, ensaiava alguns passos com seus pés delicados.

— Bela, com o que está sonhando?

— Ora, Elizabeth, com a dança é claro. Sempre quis dançar num salão tão grande quanto é lá em cima. Eu gostaria tanto de ver os casais se movendo ao ritmo da música. — E novamente deu um leve giro pela cozinha, suspirando ao final. — A Imperatriz vai dançar com o novo General, não vai Nãna?

— Eu… eu… eu não sei! — Ela olhou cuidadosamente para a moça e todo o seu entusiasmo, com surpresa e um ar pensativo. — Mas por que está me perguntando isto?

— Eu só pensei que talvez ele pudesse convidá-la para uma dança. Eu gostaria que me convidassem para dançar — completou sorrindo.

— Nós podemos pensar na dança mais tarde, sim? Vamos terminar logo tudo isto antes que seja preciso alguém questionar o motivo da demora. E Bela, prenda melhor essas tranças. Não quero fios de cabelo na comida.

Murcha, a garota se pôs para fora ajeitando as tranças em um coque no alto da cabeça mas não sem continuar sua coreografia com um parceiro imaginário.

— Núria, por que Celeste não está te ajudando? — Interrogou Nãna curiosa ao vê-la entrando sozinha na cozinha carregando duas bandejas. Em auxílio, vieram João e Euzébio, que traziam lenha para o fogão.

— Não sei onde ela está, Nãna. Esses jovens não se importam nem um pouco conosco que estamos há tantos anos em serviço — vociferou com raiva e em bom tom. — E essa Celeste não me agrada.

Nãna a mirou séria em reprovação ao que acabara de dizer enquanto os outras cessaram as tarefas, parando para olhá-la. Descobriria por onde a garota andava e teria uma conversa com ela. Não naquela noite que era tão especial e além do mais porque não queria estragar sua felicidade com a vitória de Henry, ou a distração que Diana teria após dias de apreensão.

— Deixe isso para depois e leve esse jarro com água para o quarto da senhora Vanda. Núria, assim que Diana descer, cuide de se sentar e descansar as pernas.

Enquanto isso, os membros do Conselho se espalhavam na comemoração, ora com seus familiares, ora com outras pessoas em conversas animadas. A tradicional túnica foi substituída por calças escuras, camisas brancas e por sobre elas, uma bata cinza escuro cujo comprimento era até a altura dos joelhos. Do pescoço até a metade do tronco e na barra, aberta em um triângulo, ela trazia detalhes dourados. Por cima colocaram um cinto e a roupa os destacava em meio aos demais. Sarah usava um vestido azul, longo que valorizava seu colo e com bordado da mesma cor que os homens por toda a barra. Por sobre os ombros trazia um xale leve com um broche de pedra verde de forma oval, circundada por pequenos brilhantes, indicando que estava a serviço da Imperatriz; ao mesmo tempo em que atraia olhares de vários homens, para o desgosto de Solano que tentava disfarçar.

A falta de Daniel foi logo sentida entre os convidados e deram logo uma desculpa qualquer mas seria inútil manter a notícia escondida pois logo seria o seu julgamento. Também era perceptível a ausência da família dele que, tendo sido comunicada dias antes do ocorrido, enviou os cumprimentos a Imperatriz e ao novo General com um pedido de desculpas por não comparecerem enquanto pelo salão os comentários se espalhavam.

Do outro lado Agenon recebia os cumprimentos pela vitória do filho com orgulho e certa preocupação devido à sua demora. Elogiavam sua determinação, empenho e persistência em continuar mesmo ferido, entretanto desistir não estava na lista de permissões de qualquer um que fora treinado por John Wood. Dois dos companheiros de Henry foram destacados para acompanhá-lo e dar assistência e mais dois homens entre os serviçais, sob as ordens de Nãna, para cuidar do quarto e do que mais precisasse, embora ele acreditasse que era um exagero.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Pessoal, peço que recomendem a fic a algum amigo que também goste do gênero. E aos que não gostam também vai que eles resolveram ler kkk alegrem essa autora que anda triste e desanimada.

Bem, eu fiz uma mudança na sinopse e tenho duas perguntas. Como o intuito é melhorar me digam, o que vocês acham que precisa de uns ajustes? Pode ser escrita, descrição, diálogo, tempo de postagem, etc.
Gostaria de saber também o que vocês mais gostaram até o momento (cena, cenário, personagem, briga…).

Não vou comentar sobre o capítulo embora minha mente queira obrigar minhas mãos a soltar todos os spoilers. Deixo para falar com vocês nas respostas que vou enviar depois.
Até mais!!