Meu anjo. escrita por LaMiss


Capítulo 4
A preparação.


Notas iniciais do capítulo

Oiii espero que gostem ! Eu escrevi este capitulo 2 vezes a primeira eu não gostei então voltei a escrever e agora aqui está a segunda " versão ". Boa leitura !



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Eu e o Nathaniel estávamos muito confiantes sobre a festa de Natal. Quando a diretora nos convidou, ou melhor obrigou-nos a entrar nós percebemos que não ia ser tão fácil quanto imaginávamos. Embora tentássemos mostrar o nosso projeto da forma mais gentil e calma para evitar que ela dissesse que não.

Ela ia recusar pela nona vez a nossa festa. Mas felizmente que a moça que eu tinha visto esta manhã entrou com o cão da diretora. Instantaneamente a cara da diretora iluminou-se e sorriu. Ela precipitou-se para o outro lado do seu escritório para ir beijar o seu Welsh Corgi.

— Oh meu Kiki ! Sabes que meteste medo à mamãe ? Não voltes a fazer isso. Oh não, nunca, nunca ,nunca...

Nós olhamos uns para os outros. Nós os três não sabíamos onde nos meter à frente de uma cena destas. Nós balançávamo-nos com as mãos atrás das costas, esperando que aquela cena acabasse.

— Senhora ?, tentei eu ao fim de um tempo. Sobre o nosso projeto...

— Sim sim sim. Façam. Agora saiam.

Ela empurrou-nos para fora da sala e fechou a porta. Eu abria e fechava os olhos a tentar realizar o que tinha-se acabado de passar.

— Então está bom ?, perguntei ao Nathaniel. Temos a sua autorização ?

— Parece que sim , confirmou o loiro.

Impulsionada pela alegria eu saltei-lhe ao pescoço. Nós íamos poder organizar esta festa. Nós íamos ganhar dinheiro. Nos poderíamos ir para as férias na neve ! Era fantástico. O delegado também parecia tão eufórico quanto eu. Pela primeira vez ele deixou-se ir e de repente levantou-me do chão.

— Desculpa, disse ele incomodado depois de me ter posto no chão.

— Não peças desculpa. Nós vamos poder fazer a festa ! Disse eu toda entusiasmada. Então quando começamos ?

— Acho que vai ter de ser amanhã, disse ele olhando para o seu relógio. As aulas começam daqui a 5 minutos.

***

Eu não tinha conseguido dormir durante a noite e no entanto eu estava em forma no dia seguinte. A excitação não tinha saído de mim durante a parte da tarde toda. Toda a noite eu não parei de pensar em várias ideias de decoração, de bolos e ainda nas musicas que nós íamos dançar. Eu estava tão contente de voltar ao liceu para falar das minhas ideias ao loiro. E desta vez fui que tive de esperar pelo Castiel na garagem. Infelizmente parecia que a minha felicidade não foi muito comunicativa. Pelo contrário, quanto mais contente eu estava mais o ruivo ficava chateado. Parece que a minha ajuda no liceu o incomoda. Ou é porque eu ando com o Nathaniel ? Ele deveria estar contente portanto, graças a nós, ele iria para as férias da neve. Decididamente nada poderia estragar a minha felicidade hoje.

— Olá Iris !, gritei eu quase agredindo a minha amiga no recreio. Viste o Nathaniel ?

— Eu acho que ele foi ter com a diretora. Ele falou-me do vosso projeto, continuou a minha amiga. Estou desejosa de ver isso. Eu tenho a certeza de que será demais.

— Obrigado, mas foste tu que me deste a ideia.

— Lynn !

— Oh Nathaniel ! Eu tenho muitas ideias. Tu sabes quando é que nós poderíamos-nos ver ?

— Nós temos a manhã toda. Eu acabei de falar com a diretora. Eu reparei que nós tínhamos desporto só de manhã. E como o tempo está contado, ela deu-nos a autorização para não irmos as aulas para começarmos as decorações.

— Oh que sorte !, queixou-se a ruiva.

— Como é que conseguiste ?, perguntei rindo da cara da Iris ao mesmo tempo.

— Temos de agradecer ao Kiki, riu ele. A sua dona só tem olhos para ele, por causa disso é que ela diz sim a quase tudo !

— Mais vale dizeres que és o seu queridinho !, interveio o Castiel chegando atras de mim.

— Cast !, disse eu indignada.

— Bom ok vou-me já embora..

Eu olhei para cima e suspirei. Nós ouvimos a campainha e a Iris deixou-nos para ir para o ginásio. Com o Nathaniel nós fomos para o grêmio. Nós falamos durante um momento sobre o que nós íamos fazer. Eu fiquei contente de constatar que não fui a única que pensou na festa durante a noite toda. Para a decoração, nós pensamos em cores que tinham a ver com o Natal, ao seja vermelho, verde e branco. Enquanto eu estava nos bolos do estilo macarons, cupcakes e outro bolinhos, o Nathaniel propôs de ficar só no espirito das bolachas de manteiga, de canela, etc.. Ao fim de duas horas nós já sabíamos o que tínhamos de fazer. Mas também pudemos constatar que os verdadeiros custos eram os balões, toalhas de mesa e velas eu propus a ideia dos cartões para convidar as pessoas mas o delegado disse que havia uma pessoa que já estava a tratar disso com toda a alegria. Nós dividimos então o resto das tarefas : O Nathaniel ia ao clube de musica e de culinária enquanto eu ia ao clube de jardinagem e ia falar com o guarda do ginásio.

— Já agora lembra-me porque que tenho de ser eu a falar com o guarda ?

— Ele não gosta de mim desde o dia em que eu disse que ele não fazia nada no seu trabalho.

— Humm e o clube de jardinagem?

— Porque tu és uma bela planta, disse ele todo vermelho.

— Desculpa ?

— Tu verás.

Estava longe do que uma bela planta poderia ser. Simplesmente achei estranho que ele ofereceu-se para o clube de música e insistiu para ele ir ao clube de culinária. A sua reação disse-me para eu ter atenção. Mas como afinal não havia razões... Que deveriam-me meter medo então qual era o risco ?

— Youhou ? Esta ai alguém, perguntei enquanto abria a porta do clube de jardinagem.

Eu avançava no caminho de pedra e fiquei impressionada com as dezenas de espécies de flores diferentes. Das suas cores. Do cheiro. Nos estávamos em Novembro e independentemente do frio estas flores não poderiam ser mais bonitas. Eu aproximei-me de uma flor e cheirei-a.

É uma Hellebora oriental com pétalas duplas com pontinhas e fundo branco, disse alguém atrás de mim.

Eu dei um salto e virei-me, como por acaso o meu nariz bateu no seu queixo, um rapaz com cabelos verdes e vestido com uma gabardina.

— Desculpa eu não te queria assustar, disse ele deixando uma pá de canto.

— Foi por causa de mim eu não devia ter entrado desta maneira. Eu nem sequer faço parte do clube, repliquei.

— O jardim está aberto a todos. Eu chamo-me Jade, apresentou se o rapaz.

— Lynn , é um prazer , tu fazes parte do liceu ?

— Não, eu só estou aqui para cuidar do jardim. Tu querias qualquer coisa em particular?

— Eu queria falar com o responsável. Eu queria perguntar se era possível que os membros do clube criassem uns bouquet de flores para a festa de Natal que eu estou a organizar com o Nathaniel.

— És nova aqui e já queres ter mão no liceu, hein ?

— Hum... Sim, hesitei eu, vamos dizer que eu quero ajudar. Achas que podia ser possível?

— O professor que se ocupa disso não está ca mas assim que ele chegar eu vou lhe dizer, disse ele sorrindo.

— Obrigado, é muito gentil da tua parte . Eu vou passar aqui mais logo então.

Eu disse-lhe adeus com a mão. Mas depois qualquer coisa veio me a cabeça.

— Jade ?, disse eu enquanto voltava a virar-me. Como é que soubeste que eu era nova ?

— Eu nunca esqueço uma bela flor, respondeu ele enquanto apanhava aquela flor que eu estava a cheirar a pouco tempo atrás.

Ele piscou-me o olho e eu fiz um esforço para não ficar vermelha. Uma bela flor. Eu percebi aonde é que o Nathaniel queria chegar. Eu sorri e fui na direção oposta para ir falar com o guarda do ginásio. No caminho eu cruzei-me com colegas meus em desporto. A aula em que eu devia estar com a Iris a ajudar na preparação da corrida de orientação, aquilo das bússolas.. Era daqui a uns meses. Eu empurrei a porta metálica muito pesada e entrei no ginásio. Eu fiz a volta aos vestiários até achar o guarda.

— Bom dia , disse eu.

— Sim ?

— Eu queria lhe perguntar se podíamos usar o ginásio para uma festa, expliquei.

— Quando é que é isso ?, perguntou ele com a sua voz roca.

— 23 de Dezembro seria possível ? À tarde.


Ele coçou a sua barriga enorme e olhou para mim dos pés à cabeça.

— Quem és tu fedelha ?

— Uma aluna do liceu. Eu sei que normalmente é o trabalho do delegado principal mas ele disse-me...

— Esse babaca ?, perguntou ele interrompendo-me. Esse idiota é que te pediu para vires aqui ?, diz-lhe para ele esquecer a festa.

— Nós temos a autorização da diretora, disse eu quando vi a reação dele.

— O problema fedelha é que vocês vão ficar no ginásio, logo eu tenho de ficar. Então diz-me por que raios é que tenho de ficar aqui até tarde num sábado a ver um bando de alunos tão babacas quanto o teu namorado.

Eu fiquei de boca aberta. Se não gosta de alunos porque raios é que quis ser guarda escolar ? Mas que parvo ! Eu ia a sair quando quis tentar outra coisa.

— Diga-nos que sim e nós deixamos-lhe em paz.

— Seja mais explicita fedelha.

— Não vamos pedir para o senhor ficar. E se você quiser ir para casa , a diretora não irá saber.

— E o que é que me garante que isso é verdade ?

— Eu. Eu não direi nada ao Nathaniel, se é isso que você tem medo.

Ele coçou o seu duplo queixo antes de me estender a sua mão. Eu aproximei-me dele e também lhe apertei a mão. Depois , sai o mais rapidamente da sala. Eu respirei bastante de um ar puro e não de um ar cheio de suor. Bam. Bam. Bam. Um barulho atirou a minha atenção. Eu segui-o até chegar ao terreno de basket que nos servia de sala para a festa.

— Bom tiro !, disse eu para o jogador que tinha acabado de marcar um ponto no cesto de basquete.

O moço apanhou a sua bola e virou-se.

— São três pontos não ? Perguntei enquanto ele se aproximava de mim.

— Exacto. Tu percebes de basquete pelo que vejo.

— Conheço o suficiente para conhecer algumas regras. Eu sou a Lynn.

— Dajan.

— Tu fazes parte do clube de basquete ?, perguntei enquanto lhe dava a sua garrafa de água.

— Na verdade eu estou aqui para ensinar.

— Vais ficar aqui muito tempo?

— Uma semana.

Eu agarrei na bola que ele tinha nas mãos e comecei a driblar.

— Queres fazer um contra um ?, perguntou ele enquanto pousava a sua garrafa.

— Desculpa , mas tenho de ir, disse eu dando-lhe a bola.

— Queres fugir.

Eu olhei para o meu relógio e a campainha do almoço tocou. Eu disse lhe que tinha mesmo de ir e comecei a recuar.

— Fica para a próxima , prometi. Mas eu agora tenho de ir falar com alguém.

Não era mentira. Eu tinha de facto ir achar o Nathaniel para lhe informar que nós vamos poder usar o ginásio para a festa mas ainda estava à espera da resposta da parte do clube de jardinagem. O loiro estava à minha espera com a Iris à frente do refeitório. Do lado do delegado, ele não teve problemas nenhuns com o clube de cozinha. Aliás eles até estavam bastante contentes. Mas depois para o clube de musica , foi mais complexo. Alguns queriam mas eram só solistas. Desculpem-me mas como é que querem fazer dançar as pessoas com uma flauta e uma guitarra ? Claro que nós estamos a contar perguntar a alguém do clube para ser o DJ e de passar alguns Cds, mas ia ser melhor com um verdadeiro grupo, não ? Nem que fosse só para uma ou duas músicas.

— Ai não , agarrou-me a Iris pelo braço, esta tarde tu ficas comigo. És obrigada porque me deixaste sozinha em desporto.

Então eu acabei por não ir ao clube de jardinagem para saber pela resposta. Mas depois a diretora só nos deixou faltar a parte da manhã portanto... Então eu fui me assentar num banco com a minha amiga. Esta última contou-me o seu fim-de-semana e não parou de dizer mal do professor de desporto, ela tinha a certeza que ele era mais um babaca que adora fazer sofrer os alunos.

— Desculpem-me , minhas meninas, disse-nos um senhor. Vocês são alunas aqui não ?

— Sim , dissemos nós ao mesmo tempo, porque ?

— Eu sou o novo professor de história. O senhor Faraize, apresentou-se o homem. Eu estou um pouco atrasado e eu não conheço bem esta escola. Podem-me a mostrar se faz favor ?

— Eu também sou relativamente nova aqui, pedi eu desculpa , mas a Iris...

— Desculpe mas eu tenho de ir ter com a diretora antes das aulas, escapou-se a Iris, interrompendo-me.

— Por favor, implorou o professor, eu não quero criar má impressão desde a minha chegada.

— Eu penso que eu possa vos mostrar os sítios que eu conheço, disse eu suspirando.

— Obrigado

Eu levantei-me e o Senhor Faraize veio ter comigo. Eu indiquei-lhe o grêmio e apresentei-lhe o Nathaniel. Depois mostrei-lhe as várias salas antes de fazer a volta ao recreio e indicar-lhe a direção do clube de basquete e de jardinagem. Eu aproveitei para ir falar com o Jade e este disse-me que o chefe estava de acordo para participar na decoração.

— Muito obrigado, normalmente agora já devo saber alguma coisa. Eu irei visitar o resto mais tarde, agradeceu o novo professor.

— De nada.

Ele agradeceu-me uma última vez e prometeu-me que quando eu precisasse ele também me ia ajudar e depois dirigiu-se para a sua sala. Eu olhei para o meu relógio. Faltava me dez minutos para ir ao cacifo.

— Ontem na televisão vi a Top Model USA. É esquisito como elas são feias ao natural mas depois são lindas nas fotos, disse uma voz no fundo do corredor.

— É normal Li elas usam todas fotoshop.

Eu olhei para trás e pude ver com alegria que era a Amber e as suas cadelas.

— Tu devias tentar ser manequim Amber , eles em ti não iam usar fotoshop.

— A Charlotte tem razão, tu és tão linda, disse a Li.

— Vocês são tão adoráveis minhas lindas, disse a Amber com a sua voz de falsa.

— Se ao menos eles pudessem fazer fotoshop às tuas asneiras.., disse eu enquanto fechava o meu cacifo.

— Aqui está ela !, exclamou-se a Amber atrás de mim enquanto eu pensava que ia passar despercebida.
Olha calhaste mesmo bem, nós queríamos ir comer fora mas a Charlotte esqueceu-se do seu dinheiro.

— Comam na cantina.

— Tu não nos podias ajudar ?

Ela estendeu a sua mão. Ela só pode estar a brincando comigo. Eu ia mandar-lhe dar uma volta mas depois pensei no Ken. Então era por isto que ele passava todos os dias ?

Eu pensei durante uns momentos e decidi de lhes dar os meus dez euros pensando que desta maneira elas me iam deixar em paz. E depois tudo estava a correr bem para a festa e eu estava de bom humor portanto...

— Tão querida, ela deu-nos o seu dinheiro sem reclamar ! Tu e o Ken têm mesmo pontos em comum.

Eu estava contente mas também ela que não abuse. Mas finalmente eu não a ia deixar escapar assim. Ela queria me estragar a vida ? Então eu também não vou facilitar a dela. Elas seguiram em frente e eu agarrei na minha mala para ir para as aulas. Eu passei o tempo todo a pensar numa maneira de "chatear a Amber ". Ela levou o meu dinheiro, eu ia lhe tirar qualquer coisa em troca. Eu continuei a avançar nos corredores quando parei a frente de uma das salas. As deficientes estavam a falar. Eu comecei a ouvir.

Vocês viram o moço desportivo ? Ele é lindo !, disse a loira.

De certeza que ela está a falar do Dajan.

— Eu fui para os vestiários a bocado, explicou ela. E olhem o que eu achei.

Eu inclinei-me e vi que ela tinha na ponta dos dedos um fio.

— Porque que fizeste isso ?, disse a Li.

— Não tarda nada ele vai se aperceber de que perdeu o seu colar e quando ele for a procura...

— Tu estarás aqui para lhe dar, terminou a Charlotte. E com um pouco de sorte ele irá te agradecer.

Elas começaram todas a rir.

— Eu vou pô-lo no meu cacifo, não quero perdê-lo.

Eu meti-me rapidamente atrás de uns cacifos quando ouvi o som dos seus sapatos a baterem no chão na minha direção. Eu segui-a com olhar e reparei no número do cacifo no qual ela parou. A Amber tinha acabado de me dar uma ideia. Eu esperei que elas se fossem embora para ir para o pé do cacifo. Um cadeado e é preciso chaves. Eu sorri e tirei o gancho do meu cabelo. Um clic ali , um outro ali e o cadeado abriu-se. Eu tirei e abri o cacifo. Cadernos, livros, espelho, pinturas e no meio o colar. Eu tirei-o e despachei-me de o por na minha mala. Eu fechei a pequena porta metálica e fui ter com a minha turma.

— Onde vais com esse sorriso ?, disse-me o Castiel no fim do dia.

— Ao ginásio. Vou ver o moço do clube de basquete, agora larga-me.

— O clube de basquete ? Eu devo conhecê-lo, quem é ?

— Ele ensina as pessoas com dificuldade. Ele chama-se Dajan.

— Um babaca , disse o rebelde.

— O quê, tas com ciúmes ?, disse eu com um sorriso.

Ele olhou para cima e foi embora. De qualquer das maneiras eu não tenho tempo se quero dar o colar ao Dajan antes que a Amber se aperceba que ele desapareceu. Mas quando eu entrei na sala, esta mesma estava deserta. Eu atravessei o corredor à procura dele.

— Merda, merda, merda, mas onde é que ele pode estar !

Eu apoiei-me na porta e admirei o Dajan sem camisa à procura do seu colar. E sorri.

— Não é disto que andas à procura por acaso ?, acabei eu por perguntar.

O moço acabou então por se virar com as mãos nas ancas deixando-me babar com aquelas lindas tabletes de chocolate xD. Eu comia. Quer dizer.. hum..

— Onde é que o achaste?

— Pouco importa.

— Obrigado. Este colar é muito importante para mim, ele vem da Martinica. É um pouco como um fio da sorte.

— Eu compreendo.

Ele meteu-o à volta do seu pescoço e também vestiu uma blusa.

— A ver se te pago pelo que me fizeste.

— Espero bem.

Nós rimos e eu esperei que ele terminasse de guardar as suas coisas. Nós saímos do ginásio para irmos para o parque de estacionamento do liceu.

— Lynn !

— Cast ?, disse eu surpreendida.

Ele parou de olhar para o meu amigo depois de ter lhe dito olá, em seguida ele fez-me perceber que ele se ia embora. Na verdade eu queria ter esperado mais um pouco para ver a cara da Amber. Mas era a mota do Castiel. E sem ela , e sem ele, eu só podia ir para casa a pé. E eu estava cansada. Infelizmente uma Amber histérica não era uma força suficiente para eu ir para casa a pé...


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