Finnick Odair — 65ª Edição escrita por Magicath


Capítulo 12
♆ — Blecaute


Notas iniciais do capítulo

Este é o último capítulo (da arena).
Eu não sei se farei o próximo, por motivos que irei explicar em seguida.
Poderiamos estar fazendo uma big cerimonia por finalmente ser o fim, ser a vitória definitiva do Finnick, mas eu não tenho animação nenhuma para fazer um auê por isso. Por que? PORQUE É COMO ESTAR NA PRÓPRIA FESTA DE ANIVERSÁRIO SOZINHO SEM NENHUM AMIGO PARA COMEMORAR COM VOCÊ.

Falando em aniversário, hoje é o nivers da minha melhor amiga virtual do mundo, q eu amo tanto e mal posso ver :'( Eu podia dedicar essa fic todinha só pra ela, porque ela é um amor e tá sempre me apoiando.

DEDICO MESMO ESSA COISA TODA SÓ PRA ELA SIM PODE PEGAR MOZÃO QUE É TUA



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♆ 

BLECAUTE

Havia um choro no meio da floresta. Um ruído contínuo, uma respiração entrecortada por soluços, uma voz fina chiando de dor e derramando-se em agonia. O som era claro, e o sujeito emissor do barulho estava cada vez mais perto de ser encontrado.

A primeira coisa para qual olhei não foi a garota estirada na árvore com uma flecha em seu abdômen. A primeira coisa que localizei foi meu belo e precioso tridente.

Levantei imediatamente de onde estava agachado, escondido. A garota teve uma mínima reação e percebi que ela estava viva, seja lá como. Respirava com dificuldade e estava tão acabada que a expressão de surpresa não durou menos que um segundo em seu rosto. Os olhos dela se fecharam e ela derramou algumas lágrimas.

Encontrá-la talvez fosse um golpe de sorte, mas sabemos que, dentro da arena, nada é por acaso.

Aproximei-me com o coração na mão. Aquela flecha tão perfeitamente encaixada só poderia ser trabalho de uma única pessoa. Não havia outras flechas caídas pelo lugar ou fixadas nos troncos das árvores, portanto aquele fora um único tiro. Mas quando Febe mirava para matar, normalmente não errava o coração.

Aquele não fora um tiro para matar. A atiradora sabia que o Tridente não estava com seu verdadeiro dono, então provavelmente questionara a garota por perceber que ela carregava algo que não a pertencia. Depois, deixou-a nesse estado a fim de deixa-la sofrer e contemplar a morte que ia e vinha.

Ódio queimou dentro do meu coração. Que tipo de ser humano tinha a audácia de fazer isso? Não é à toa que nós a chamávamos de coração de pedra.

Ajoelhei-me próximo à vítima. Os olhos dela abriram-se no mesmo instante e seu coração e respiração dispararam. Com a palma da mão em seu rosto, acalmei-a, limpando a lágrima gotejando na bochecha. Abri um sorriso terno e acolhedor.

— Tudo bem — contei-lhe a mentira universal. Porra, não se diz tudo bem para alguém que está morrendo.

— Eu não... quero... — ela fez uma pausa, em vão. Ela se engasgou com um pouco de sangue que expeliu pela boca, e prosseguiu. — morrer... agora.

Eu não sabia o que dizer. Realmente, não era hora de ela partir, era muito cedo. Diane tinha tanto a viver ainda... Não havia como desapegar e desistir tão rápido da vida. Ir, sem saber para onde vai.

Senti o peito arder e uma fina camada de água brotar nos olhos. Diane apertava minha mão com força enquanto eu a segurava pelo ombro.

— Eu sinto muito — foi o que consegui sussurrar com o caroço na garganta. — Não deveria ser assim.

— Não deveria... — ela repetiu, olhando para o céu.

Eu não queria que os telespectadores nos ouvissem, pois sabia que minha atitude perante a garota ferida deixaria os idealizadores insatisfeitos. Porém, esperava que estivessem focando em meu rosto para que ao menos entendessem o que acontecia ali.

Essa não era a imagem que eles queriam que eu passasse, mas eu não mais ligava para isso.

O corpo de Diane emitiu alguns espasmos e ela tossiu um pouco mais de sangue. Sua cabeça tombou para o lado, como se estivesse dormindo.

— Desculpe... por pegar seu tridente — suas últimas reservas de ar a permitiram falar.

— Não tem problema — sussurrei. Não acho que ela tenha escutado. Os olhos dela continuavam fechados, já sonhando com outro mundo, mas ainda conectada por um único fio a este.

— Eu queria... que esse fosse um mundo melhor — finalizou, e o fio arrebentou. Suas últimas palavras se foram junto com o som do canhão.

Eu também, Diane. E um dia espero honrar o seu pedido.

♆ 

Quando criança, minha mãe dizia que, caso eu me perdesse, eu deveria permanecer onde estava e não ir atrás dela. Pois se percorrêssemos a mesma área, nos afastando sem saber, seria muito mais difícil nos encontrarmos.

Dentro da arena, eu desejava que esse princípio funcionasse. Que, parado em algum lugar, fosse mais fácil encontrar os outros.

Uma coisa que você deve saber sobre relógios: eles fazem grande pressão psicológica, principalmente quando estão em contagem regressiva.

Subi até o galho mais alto e forte de uma árvore para observar a contagem. Era quase fim de tarde e as horas encurtavam cada vez mais. E a sensação, apesar dos eventos de anteriormente, era de paz, como se a natureza se aquietasse para se fazer de berço aos que morreram. Eu não entendi o que eles estavam esperando. Com a morte de Jasper e Diane, sobravam apenas Febe, eu e mais alguém. Ou seja, a reta final estava muito próxima.

Do galho no qual eu estava, podia enxergar perfeitamente grande parte do território. No horizonte, via a praia não muito longe. Alguns metros a direita, o extenso véu de uma cachoeira, cuja lembrança ainda permanecia viva em minha mente. Havia uma estranha calmaria, deixada por uma brisa morna e a linha tênue do entardecer.

Não se engane, isso significa que algo terrível estava prestes a acontecer. E lá dentro do meu amago, eu sentia isso com pesar, pois aquela era a última vez que eu contemplaria uma vista calma e acolhedora num lugar como aquele.

Meu pai me contara que alguns animais aquáticos — como lagostas, por exemplo — tem olhos capazes de se orientar pela luz. Eles reconhecem o período do ano em que estão simplesmente através da incidência da luz, sendo então capazes de saber o período perfeito para iniciar a troca do seu esqueleto. É uma perfeição da natureza que lhes deu esse instinto de saber quando era o momento certo para algo acontecer.

Assim como a lagosta, eu sabia que aquele era exatamente o momento.

Recapitulei tudo enquanto esperava com a paciência de um caçador. Eu me preparava dentro do meu casulo mental, como uma lagarta em metamorfose. Absorvi tudo, formulando uma estratégia para derrotar os desafios que logo enfrentaria.

Febe. Portava um arco e flecha, sendo muito boa com ele. Era muito raro ela errar. Provavelmente treinara anos, assim como eu fiz com meu tridente. Uma arma a qual você se apega é muito mais mortal do que uma arma qualquer que sabe manejar.

Ela era durona; permaneceu firme e forte na entrevista com Caesar, sem mudar a personalidade como muitos faziam — no caso, eu me incluo nessa —, respondendo às perguntas sobre sua vida pessoal de forma simplista, como se não tivesse importância. No final, ficara claro que ela estava mesmo determinada a passar por cima de todos para vencer o jogo.

O segundo sobrevivente eu não recordava. Tive de pensar em todos que morreram para que a identidade dele ficasse clara. Os doze do primeiro dia, incluindo aqueles que matei, cobertos de arrependimento irreversível. A garota do sete que encontrei logo após receber meu tridente. Cecil e o menino do Distrito 6 e a menina do 9, morta quando achei que Delphine tinha morrido ao cairmos da cachoeira. Ruber e Delphine, que mesmo partindo por outras causas, ainda me faziam sentir culpado. Jasper e Diane.

Assim, sobrara apenas uma pessoa. O último participante vivo era o garoto do Distrito 7.

Eu odiava os tributos de lá. Em maioria, eles eram arrogantes e brutos. Quase sempre usavam machados, e era muito difícil superar as habilidades deles. Ou seja, eles eram um pé no saco, uma pedra no sapato.

Deste último, eu não sabia o que esperar.

Agora, dentre os três, quem o público tinha escolhido para se enfrentarem?

Não importava, pois minha pergunta não precisava mais ser respondida. Antes que meu descanso terminasse, eu senti um tremor e as folhas de todas as árvores se agitarem. Estava começando. Muitos pássaros passaram voando. Vi animais correrem pelo solo, na direção oposta à praia. Felinos, marsupiais, roedores; todos eles fugiam de algo e davam espaço para o grand finale.

Simultaneamente aos eventos estranhos, dois aerodeslizadores cobriram o céu. Tudo ficou escuro, a não ser uma área coberta por dois holofotes: a praia. O hino da Capital começou a tocar, e a voz do locutor acompanhou a melodia.

— Meus parabéns, meus caros sobreviventes! A Capital está em celebração pelo desempenho de vocês. Contudo, decidimos lhes entregar um último incentivo. Por favor, olhem para o relógio acima de vocês.

Fiz o que ele pediu, e assim que pousei meus olhos nos números, eles reduziram e pausaram em 01:00:00. Eles nos deixaram com apenas uma hora!

— Como podem observar, vocês têm uma hora para decidir o rumo dos acontecimentos. Caso não obtenham sucesso, seremos obrigados a escolher não dois finalistas, mas sim o último sobrevivente. Agradecemos sua compreensão. Escolham o caminho com sabedoria.

A última frase terminou como um sussurro enigmático, pois meus ouvidos não conseguiam captar mais nenhum som.

A hora tinha chegado.

Demorei dez minutos correndo até a praia. Entretanto, não saí imediatamente da floresta ao chegar. Parei e observei o entorno, sem constatar a presença de alguém. A areia estava logo em frente, iluminada pelos aero deslizadores; o mar longíssimo por causa da maré baixa.

Isso me deu uma ideia absurda na cabeça, pois, se eu fosse até a água, longe da faixa de árvores por onde os outros sairiam, seria um alvo fácil. Porém, evitaria ser pego de surpresa, além de obrigar meus inimigos a ficarem expostos, dando-me mais tempo para me preparar. Daquela distancia, Febe não teria a proteção das árvores para se esconder e atirar em mim.

Disparei sem pensar em direção ao meu destino, rede amarrada à cintura de forma que se soltasse facilmente quando precisasse, e tridente em mãos. Todavia, não fui o único que tive essa ideia. O tributo do Distrito 7 brotou na praia logo após minha entrada.

Deixei que ele me alcançasse, virando e defendendo-me de seu golpe por cima da cabeça com o cabo do tridente. Quando tentou desferir outro golpe com o machado que portava, descrevendo um arco horizontal, eu me abaixei e rolei, esquivando-me para a direção oposta. Ajoelhado, investi com o tridente, fazendo-o se afastar de mim.

Levantei num salto e puxei minha rede. Pude vê-lo vacilar, dando um passo para trás, mas então retomar a posição e decidir lutar. Assim que a lancei, os olhos dele desviaram para ela, e ele tentou sair da direção na qual ela cairia. No entanto, acompanhei o caminho da rede, contornando o curso no último segundo e posicionando-me na direção oposta, encurralando minha presa. Os reflexos dele não eram tão bons quanto os meus, portanto, confuso, ele travou, não sabendo para onde ir.

Entretanto, não foi meu tridente que o acertou. Foi uma flecha, pousando diretamente em seu peito, onde fica o coração.

Um segundo bastou para que meu instinto sinalizasse perigo e fizesse eu me mover. Bastou um misero reflexo imediato para que a outra flecha, tão rápida quando o som do canhão que a acompanhava, atingisse meu ombro ao invés do meu coração. 

O impacto quase me arremessou para trás a medida que a flecha penetrava minha carne, fazendo arder como fogo em brasa. Mordi meus lábios até sangrarem para não gritar de dor. O tridente caiu de minha mão enquanto tudo girava e lágrimas brotavam dos meus olhos.

Febe estava há alguns metros de distância, preparando outra flecha. Não tive tempo de pensar; era eu quem estava encurralado agora. Minha única saída era o mar.

Não olhei para o ferimento, pois sabia que seria pior se fizesse. A dor estava sendo mascarada, por enquanto. Ao invés disso, não pensei, apenas agi com instinto. Corri em ziguezague, e a próxima flecha passou zunindo perto da minha cabeça. Pude ouvir um grunhido raivoso. Quanto mais eu corria, mais aumentava a distância entre mim e ela e mais ela se apressava para me acertar, errando com mais frequência.

Então, pulei no mar. Tive de abrir mão do tridente e da rede, mas era a minha única opção para que Febe esgotasse suas flechas.

O sal imediatamente penetrou na ferida e eu gritei. Com um só braço, nadei. Cada movimento proporcionava ondas de dor, uma dor que envenenava meus nervos. Sangue pintou a água de vermelho e eu torci para que ali não houvesse tubarões. A minha visão estava turva e eu tinha de fazer mais esforço do que o normal, mas não desisti. Agora Febe estava na beira da água, atirando contra a água. A fim de desviar de suas flechas mortais, mergulhei.

Afundei em agonia e dor, que nem era mais sentida de tanta adrenalina. Essa fora apenas uma solução temporária. Quando meu ar acabasse, voltaria à superfície e veria se Febe estava tão sem opção quanto eu.

De fato, ela desistira do arco. Só duas flechas restavam na aljava jogada na areia. Porém, Febe não estava em lugar algum.

Desesperado, nadei de volta para o raso. Tudo o que eu pensava era “o tridente, o tridente, o tridente”. Eu não aceitaria minha morte, tampouco minha derrota. Onde estava ela? Não fazia ideia. Embaixo d´’agua? De volta para a floresta, esperando eu persegui-la, sangrando até a morte?

A primeira opção era a correta. A centímetros da beira da praia, quando meus pés já tocavam o chão, Febe emergiu, puxando-me pelos dois ombros. Afundei novamente, engasgando-me com o susto e com a dor que ela proporcionou em meu ombro. Entre as cotoveladas e chutes descoordenados embaixo da água, acertei algo duro com o cotovelo. Sendo isso não suficiente, agarrei o braço dela e mordi com força. Seu grito explodiu embaixo da água.

Caí sobre a areia, arrastando-me. O relógio acima de nossas cabeças marcava as horas prestes a acabar. Se ao menos eu pudesse fugir e me esconder e esperar o tempo acabar... Mas eles não fariam aquilo, pois aquela última luta que tanto gostavam estavam acontecendo e nada iria interromper. No fim, sempre cabíamos a nós decidir quem merecia ganhar.

A garota permanecia tossindo e ofegando na areia. Com muita concentração, reuni toda a raiva que consegui e me permiti senti-la. Lembrei como ela me tratava na Capital, como se eu não fosse ninguém, sempre esnobando os outros. Lembrei de Diane e Delphine, que apesar de ser uma megera, merecia algo melhor; também pensei no que Del me contara, que Febe roubara os carreiristas... Eu sabia que era meu último resquício de força. Minha  motivação poderia ser menor do que a dela, ou ela poderia ter os mesmos motivos que eu para retornar; mesmo assim, não a deixaria aniquilar minha esperança. Eu prometi que voltaria para casa...

Não era uma questão de quem merecia mais. Era uma questão de quem faria mais para cumprir seus objetivos. Uma questão de força de vontade, que eu tinha aprendido a acumular durante toda minha vida. Pelo meu pai, um excelente homem; pela minha mãe, um exemplo de mulher; por todos aqueles que eu amo e acreditam em mim.

Com meu último esforço, minha última aposta, branco de tanto sangue perdido, derramando lágrimas ácidas de ódio e dor, recuperei meu tridente e rezei para que não fosse meu fim.

Você também pode ter prometido o mesmo, Febe. Mas me perdoe, minha vontade precisa prevalecer à sua.

Era tarde demais quando ela percebera meus movimentos. Só deu tempo de formar uma expressão assustada e tropeçar nos próprios pés na tentativa de escapatória. E o tridente colidiu com o tórax dela, quebrando as costelas, perfurando os pulmões e o coração, rasgando as artérias que jorravam sangue.

Um fato terrível sobre o uso do tridente: as vítimas nunca ficam em silêncio quando são perfuradas pelas lâminas mortais. Elas gritam, berram com o clamor de suas almas agarrando-se aos últimos segundos de vida que lhe restam e que você mesmo está tirando. E esse grito de terror, medo e dor... é a pior coisa que você pode ouvir na vida.

E Febe gritou por socorro que nunca viria. Gritou até não sobrar mais ar em seus pulmões, até seu coração não ser capaz de pulsar por si só. Até cair inerte ao meu lado, morta.

Era o fim. O final, definitivamente. O Jogo terminara e eu tinha ganhado. E eu repeti para mim mesmo diversas vezes “acabou, Finnick, acabou, você venceu”, mas ainda assim não parecia real. Como um condenado a prisão perpétua sendo absolvido.

Ainda parado diante do que restava de Febe, mal conseguia ouvir o locutor anunciando com animo o vencedor da 65ª edição. Quase que inconscientemente, levantei bem alto o tridente com o braço que continuava bom e imaginei uma multidão brandindo. Olhei para os holofotes que agora focavam apenas em mim, sorrindo, repetindo para mim mesmo duas únicas palavras.

Eu venci.

Os aerodeslizadores desligaram a forte luz, deixando na arena um clima ameno, uma iluminação natural de um sol que está partindo. Era como se uma brisa de paz tivesse levantado pequenas borboletas amarelas que voavam a minha volta cantando vitória, e todas elas brilhavam no último pôr do sol da arena, enaltecendo a beleza de um vencedor.

Já eu, não via beleza alguma naquilo.

Uma escada foi jogada para mim do aerodeslizador. Eu grudei nos degrauzinhos enquanto eles me puxavam para cima. Ainda bem que não há como cair dessas escadas, pois meus dois braços, o bom e o detonado, não aguentavam mais. Eu mal podia esperar para sentar, comer uma enorme refeição quente e curar o ferimento que ardia como o inferno.

Finalmente, eu pude dizer que estava tudo bem. Estava tudo bem, e eu me permiti chorar.

Pessoas estranhas dentro do aerodeslizador me pegaram com delicadeza e me colocaram sobre uma maca. Alguns deles examinavam meu ferimento, enquanto um avox me oferecia água. Alguma coisa foi espetada em meu braço e em menos de cinco segundos, senti toda a dor ser varrida. Meus sentidos flutuaram para outra dimensão.

Havia vários rostos a minha volta, mas só reconheci o de Mags. Um rosto que portava um sorriso caloroso e acolhedor se aproximando, uma mão macia e quentinha acariciando meu rosto. Meus olhos pesavam, mas eu me esforcei para mantê-los abertos.

— Está tudo bem — ela também disse. — Você pode descansar agora.

 

 


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Notas finais do capítulo

Se você é um leitor dessa fic e chegou até aqui, pelo amor de Deus, Buda ou sei lá, DEIXA UM COMENTÁRIO só pra eu saber que você existe. Pode ser qualquer coisa, um oinc como o da Peppa Pig, um ponto de exclamação! Eu não vou ficar brava se for um "amei", SÓ PRECISO SABER SE REALMENTE VALE A PENA TRABALHAR EM UM ÚLTIMO CAPÍTULO, pois sinceramente, eu iria excluir essa droga e deixar inacabada mesmo. Então se você quer de coração ver a história do Finnick concluída, avisa aí. Se não, esse é o último capítulo e adeus.

Att,
Magicath.



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