O Garoto do Coturno Azul. escrita por JPoseidon


Capítulo 5
Chapter 5 - Desire.


Notas iniciais do capítulo

Hello pony people! ♥

Consegui fazer o capítulo, e postá-lo hoje, apesar da escola. AGORA EU ESTOU NO ENSINO MÉDIO! *-* Ainda não creio...

Enfim, tenho umas coisas para falar com vocês... Nesse capítulo tem spoiler de Teen Wolf, então se você acompanha e ainda não viu o episódio final (10) da mid season fodástica de Teen Wolf, está avisado. E Rebel fala sobre Riverdale, sobre os quadrinhos em que ele foi inspirado, não é um spoiler, até porque eu ainda não vi a série, mas é uma informação dos quadrinhos que nem os atores sabem se vai ser adaptada. E tem elogios de Magnus Chase e o Martelo de Thor... E mais indicações de músicas. :'3

Por fim, se eu conseguir postar semana que vem será sorte. Semana que vem tudo começa pesado, e eu terei lições e tudo, então não prometo que saia rápido os capítulos nem nada, mas já estamos na metade da história. :')

Ainda não respondi seus comentários, mas irei. Pode não ser agora, mas até o fim da semana que vem respondo. :*

Beijos e conheçam a Daniella Martinez, nemesis do Rebel... Irão saber o porquê nos próximos capítulos. ♥



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Chapter 5 - Desire.

 Tudo bem, aquele quarto era lindo demais. Assim, vamos voltar para o começo. Quando chegamos no hotel, após meia hora dentro de uma limusine preta, vimos quão incrível era o local. A recepção era toda branca, tirando os objetos e poltronas. Eram paredes brancas altas, com um teto lindo todo coberto pelo lustre, a recepcionista estava usando um terninho preto que se destacava naquele balcão de mármore branco. Tinham quatro poltronas em um canto, de pernas de madeira escura, viradas uma para a outra, e em um outro canto, mais quatro poltronas do mesmo estilo e cor bege se encontravam naquela posição. Um tapete grande cobria quase o chão todo, com sua cor marrom iluminando e dando um contraste mais antigo ao local totalmente atual. Alguns objetos estavam sobre as mesas de centro entre as poltronas, e enquanto o pessoal se sentou para esperar o empregado do local trazer nossas malas, Luke sorriu para mim e me chamou para ir com ele falar com a recepcionista. 

—Olá, gostaríamos de ver os nossos quartos. - Luke falou, e eu parei ao seu lado, sentindo o calor que irradiava da mão direita dele. 

—Sim, só um minuto. - A mulher falou e começou a digitar, pedindo em seguida o nome de Dancy. 

—Como ficou isso dos quartos? - Perguntei, vendo-o olhar para mim. 

—Um para cada um. - Ele sorriu e eu forcei um, imaginando que, se eu tivesse sorte, ficaria no mesmo quarto que ele um dia. Que foi, gente?! Não é porque eu não queria me relacionar com meu chefe que eu não sentia atração por ele, ou que eu não queria ver ele sem camisa, ou só de toalha, ou sem toalha mesmo

—Pronto. Senhor, infelizmente teve um infortúnio. - A recepcionista, Jenny, informou, fazendo Luke a olhar com a expressão negativa. 

—Como?! - Ele perguntou. 

—Só temos três quartos, cada qual com duas camas, houve uma complicação na hora da sua solicitação. Infelizmente não temos outros quartos, o senhor gostaria de retirar suas reservas? - Jenny perguntou e Luke negou. 

—Não, daremos um jeito, mas todos são no mesmo andar? Ótimo, então nós decidimos o que fazemos lá em cima. - Dancy falou e Jenny avisou o empregado do local o andar. 

—Ele os encontrará lá em cima. - Ela avisou e assim eu chamei o pessoal com um aceno de mãos. E juntos, nos dirigimos ao elevador e Luke selecionou o andar, se aproximando de mim por trás para que o fizesse, colando o queixo e um pouco de seu torso nas minhas costas e braço direito. Jesus, aquele homem queria me matar. 

Luke voltou ao seu lugar, atrás de mim, Judith ao lado de Lily que estava ao me lado esquerdo e atrás das duas estava Cameron. E, para meu espanto, começou a tocar uma música pop-eletrônica em tom ambiente-baixo, What Do You Love do Zac Samuel, Seeb e Jacob Banks; que por sinal, eu e Lily conhecíamos. Recitei baixinho o refrão, e ela fez o eco, me fazendo mover devagar com as batidas da música. Cameron recitou o 'oh, oh, ho' eletrônico da música e eu ri, cantando um pouco mais, e sem perceber, os três já dançávamos cantando a música como se fosse uma boate dentro de um elevador. Luke tinha o típico sorriso de 'o que está acontecendo?!' E ria de vez em quando. E sem perceber a porta do elevador abriu e continuamos cantando, até eu virar e dar de cara com duas senhoras em nossa frente e causar assim uma crise de riso em todos ao meu redor. Sussurrei um 'desculpe a demora' e saímos. Antes do portão fechar eu olhei para as senhoras por cima do ombro e sorri com a imagem, me surpreendendo com a frase que uma delas soltaria. 

—What Do You Love? - E então elas se beijaram e a porta de fechou. E Deus, que orgulho eu senti daquelas mulheres aquele dia, que felicidade eu senti por elas, era lindo ver o amor. 

Paramos de frente para uma porta e nos olhamos, agradecendo ao empregado que surgiu com nossas malas, deixando-as aos nossos pés. 

—E agora? Dois vão ter que dividir o quarto, as garotas podem ficar juntas. Temos que decidir entre nós três. - Luke falou, direto, como sempre. 

—Já que vão ficar aí, nós vamos entrar. - Judith falou, abrindo a porta a nossa frente. Mandou um beijinho e junto de Lily, entrou. 

—E agora? Quem irá nos salvar? - Cameron perguntou e eu sorri acanhado. 

—Cameron, que tal você ficar com um quarto e eu e Rebel ficamos em outro, terá uma noite ou outra que teremos trabalho para fazer, então assim ele não te incomoda com luz nem nada disso. - Luke propôs. 

—Para mim está ótimo, aproveitem vocês dois aí, juntos. - Ron fez questão de frisar o juntos, rindo ao entrar no quarto ao lado dos das garotas. Revirei os olhos, e entramos no quarto de frente ao dos meus amigos. 

Luke abriu o quarto e eu senti meu joelho fraquejar com a magnitude do quarto, ele era simples, mas tão refinado. Parecia açúcar, desculpa, eu tive que fazer essa piada. Mas, sério, o local era lindo, e tinha vista muito iluminada para o mar, já que estávamos perto de uma praia. O quarto tinha duas camas de casal, uma TV grande, era um quarto branco, mas cheio de detalhes em outras cores, marrom, bege, dourado. Enfim, era lindo. Larguei minhas malas aos pés da minha cama e pulei na mesma, ouvindo o maior rir. 

—Você precisa pular nela. É muito bom. - Falei e o vi assentir, fazendo o mesmo que eu com as malas e pulando na minha cama, bem ao meu lado. Rimos e ele apoiou a cabeça nas mãos, me olhando. E fez-se um silêncio levemente constrangedor. Sentei rápido, coçando a nuca, um pouco nervoso. 

—De fato, muito bom. Vou tomar um banho. Qualquer coisa que quiser, é só ligar o telefone e pedir serviço de quarto. - Luke se levantou e pegou uma toalha, se dirigindo ao banheiro. 

Assim que a porta se fechou e a tranca foi 'ativada' meu ar saiu do pulmão. Eu desejava ele, nossa como desejava, mas tinha consciência que era meu chefe e provavelmente ele nem deveria querer algo comigo... Ou eu estava mesmo me cegando, afinal, sempre queremos esconder a verdade de nós mesmos. A última semana foi muito complicada para mim, pois eu tive que o acompanhar em um ensaio sensual para a revista, onde descobri que ele também era modelo e conheci Daniella Martinez, a atual co-chefe da revista, que apesar de ter um nome latino, não era latina. Eu sempre me via olhando ele, e sempre o pegava me olhando; mas eu não queria nos envolver em problemas. Vida social é uma coisa, mas quando se trata de trabalho, trabalho é trabalho, não se mistura. Posso ter negado antes que teríamos qualquer envolvimento, como continuei, mas nunca neguei meu desejo por ele. 

Um bando de coisas passou pela minha cabeça durante o tempo que Luke tomava banho. Mas não percebi quando o outro voltou, até que ele me chamasse pela terceira vez. 

—REBEL! - Levantei rápido da cama e o fitei, me sentindo desconcertado no exato momento que meus olhos pararam na barriga dele. Porra, que é isso Jesus? Uma pegadinha?! Como eu vou ficar aqui pelos próximos três dias?!!. O torso daquele homem só podia ser de um deus, um belíssimo deus grego. Ele tinha poucos pelos pelo peito e desciam quase em linha reta até abaixo da toalha, que estava escondendo a virilha. Ele tinha um sorriso que me fez arrepiar, e então ele lambeu os lábios e eu quase gozei. - Não vai tomar banho? 

—Pode crer que eu vou. Eu estou precisando de um imediatamente! - Me apressei, pegando uma toalha e indo em direção do banheiro, se eu não tivesse tropeçado no tapete e quase caído no chão, se não fosse por Luke, que me pegou e assim a toalha escorregou um pouco, revelando um pouco dos pelos pubianos. Aquilo estava até parecendo cena de filme de comédia romântica, eu vermelho e gaguejando, e o outro com um sorriso típico de risada. Agradeci gaguejando e corri para o banheiro, onde me tranquei e apoiei meu corpo na porta, retirando minha calça jeans, acariciando vocês sabem o quê. Depois disso – que eu vinha fazendo muito nessas últimas semanas—, tomei um banho muito demorado e fiquei na água pelo máximo do tempo que eu aguentava, provavelmente uns vinte minutos, senão mais. 

Assim que saí, o outro estava deitado só de calça moletom preta, com o peito desnudo lendo um livro com um óculos que só o deixava mais sexy. Revirei os olhos impaciente pelo meu desejo estar se manifestando de novo e ri por estar revirando os olhos, se eu estava enlouquecendo com ele ali? Pode crer. Fui para minha cama do lado direito da dele e peguei meu notebook, preparando mais uma crítica pelo recente fim da mid season A de Teen Wolf. Escrevi o quanto surtei com o beijo de Lydia e Stiles, mesmo shippando Sterek. Enfim, ao ter acabado, me virei na cama e pluguei meu fone no notebook e sentei contra a cabeceira da cama, assistindo Riverdale, que infelizmente eu perdera seu lançamento dias atrás por conta do trabalho. Assim que acabei, continuei escrevendo, fazendo uma matéria sobre as primeiras impressões da série e falando que eu esperava que eles tratassem da assexualidade do personagem de Cole Sprouse, como é nos quadrinhos. Eu devo ter ficado até umas três da madrugada até finalizar tudo ao som de uma playlist de músicas eletrônicas do Spotify, a Noite Eletrônica. E pude perceber que o maior ainda estava acordado ao meu lado, aparentemente já finalizando seu livro, Magnus Chase e o Martelo de Thor, que eu tinha lido na semana passada para fazer a resenha e crítica, elogiando e falando o quanto eu havia amado, principalmente por tratar de várias questões sociais, como religião, gênero, entre outras, e elogiando o personagem Alex Fierro e seu incrível sarcasmo e ironia que me faziam rir sozinho. 

Fechei meu notebook e vi o outro ao meu lado virar mais uma página rindo, estando na última. Peguei meu fone e pluguei no celular ao meu lado, selecionando a música Me, Myself & Time da Demi Lovato, e antes que eu pudesse colocar os fones, vi o outro terminar o livro, e virar-se para mim após apoiar o livro no criado-mudo ao seu lado esquerdo. 

—O livro é realmente muito bom. Ainda bem que segui sua opinião. - Ele falou e sorriu. - Amei o Alex Fierro, adorei o modo ácido e brincalhão. 

—Que bom que gostou. Espero que continue seguindo meus conselhos. - Falei e o vi assentir. 

—Se deixasse, eu seguiria outras coisas também. - Ele piscou para mim e eu engoli em seco, me sentindo esquentar e sentindo meu corpo começar a ter reações. 

—Então, tenha-a uma boa noite-ite de sono-no. - Falei, gaguejando me virando e deitando com os fones de ouvido medianamente altos na música. Após um tempo dormi, um pouco curioso da resposta que o outro teria dado. 

 

Abri os olhos com os fones do lado do travesseiro. Me espreguicei ao me levantar e vi Luke levantando a calça jeans, mas meus olhos ainda pegaram a cueca boxer rosa e branca dele, balancei a cabeça e coloquei minhas mãos sobre a minha ereção matinal, que não reduzira com aquela imagem maravilhosa na minha frente. Luke pegou uma camisa azul e se virou para mim, e logo um sorriso apareceu na sua face. 

—Bom dia, até que acordou cedo, são oito horas. Ei, eu tirei seu fone enquanto dormia, porque quando eu acordei você estava com os fones enrolados no seu corpo. - Ele falou, e vestiu a camiseta azul com uma estampa de desenho de uma cidade. Eu nunca tinha visto o Luke daquele jeito, então, eu constatei que ele ficava lindo de qualquer coisa. 

—Ah, valeu. - Agradeci. 

—Não está com sono? - Ele perguntou. - Fomos dormir quase as quatro da manhã. 

—Não, acho que estou acostumado a ir dormir tarde e acordar cedo, eu fazia isso quando era adolescente e tinha que ir para a escola. - Falei e dei de ombros. - Mas e você? Você também foi dormir quase as quatro. 

—Acordei porque estou com fome. Vou descer agora, eles estão servindo o café-da-manhã, você vai? - Perguntou, e assenti. 

—Sim, só vou tomar banho. - Me levantei, tendo noção que a ereção já havia passado e retirei minha regata, vendo-o olhar intensamente para mim, e assim, segui rápido para o banheiro, tomando um banho enquanto o ouvia fechar a porta do quarto e ir para o restaurante do prédio. Tomei um banho e coloquei uma roupa casual, calça jeans bege, junto de uma camiseta cinza e meu coturno azul, em conjunto da touca azul que eu tinha. E assim, saí do quarto para curtir meu dia.


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