Amor proibido escrita por Bora ser feliz


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Alô, galera de cowboy kkk :D!!! Gente eu falei tão pouco nas notas finais do último capítulo que até fiquei mal kkk, mas em minha defesa eu estava sendo praticamente expulsa do computador :( O computador é muito disputado na minha casa rsrs. Enfim, eu amei muito escrever o capítulo passado, porque eu estava me sentindo bem fofa no dia kkkk. E sobre a Bryce e a Alina, parece que a Bryce ganhou, mas isso não impede que as pessoinhas que gostaram mais da Alina a imaginem como Roslyn. Sintam-se livre para escolher a melhor Roslyn que vocês consideraram a ideal pra ela!!
P.S: e esse capítulo é dedicado a The Original Angel pela recomendação INCRÍVEL!!! Muito obrigado de verdade, quase me fez cair da cadeira kkkkk.
Sorry qualquer erro ;)



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Roslyn esperou recatada em frente ao fogo, lutando contra o nervosismo que estremecia os seus ossos e revirava seu estômago.

Parecia que o nervosismo constante era o único que sentia nos últimos dias.

—Roslyn.

A voz grave e rouca a fez se erguer em suas pernas bambas.

—Olá. -Ela disse antes de pensar.

Nem parecia que eles tinham se vistos há poucas horas atrás, quando ele pediu para encontrá-la antes da refeição para conversar sobre o que virá na noite anterior.

Ela já sentia vertigens antes mesmo de começarem a conversarem.

—Parece apreensiva.  -Alaric comentou com a voz inexpressiva.

—Não deveria estar?-Rebateu se recriminando segundo depois por estar sendo petulante quando nem estava em posição de agir daquela forma.

O som do crepitar do fogo era o único que se ouvia.

—Há quanto tempo estava agindo pelas minhas costas?-Alaric retomou a conversa, deixando passar a resposta de Roslyn.

—Não estava agindo pelas suas costas. -O seu tom ofendido ricocheteou pelas paredes da pequena saleta reservada. -Pelo menos, não da forma como está pensando.  

Terminou desconfortável.

—Esclareça-me, então, de que maneira estava agindo se não pelas minhas costas.

A voz pausada e clara, apesar de não mostrar a raiva de Alaric, Roslyn sentia que ele estava se controlando para não perder o equilíbrio.

—Eu sabia que certas pessoas do clã estavam se reunindo para lutarem contra a sua liderança. Mas, não concordei com eles pois estou ciente das deficiências do clã e sei que uma guerra interna só pioraria nossas condições. -Ela sugou uma respiração antes de continuar. -Ontem eu fui para acalmá-los e pedir que esperassem até o fim do inverno antes de atacarem.

Roslyn esperou ansiosa pela voz enfurecida de Alaric ao descobrir que ela era uma das pessoas que planejavam atacar após o inverno. Não porque ela queria fazer isso, mas porque era seu dever. Caso houvesse um ataque lutaria, sem hesitar, por seu clã.

—Lutaria contra mim?

—Se fosse necessário. -Finalmente falou expulsando as palavras da sua boca.

O riso de escárnio e cinismo reverberou pelo recinto.

—Não procure a própria morte, Roslyn. E nem a do clã.

—Isso é uma ameaça?-Ela deu um passo a frente enfurecida e com o coração doído em seu peito.

—Não. É uma constatação. -Disse rispidamente soando mais perto. -Os meus homens são muito mais preparados que os homens deste clã. Sabem empunhar uma espada com maestria, enquanto os aldeões deste clã mal conseguem empunhar uma. Aceite que não resta opções para vocês a não ser aceitar a minha liderança.

—Gostaria que fosse bem mais simples do que aparentemente é, contudo não é tão fácil aceitar uma liderança de outro homem quando todos deste clã sofreram por anos liderados por um líder abusivo e negligente.

—Por mais inacreditável que seja, este clã é meu a partir do momento em que o tomei para mim. E garanto que o último que quero é que um bando de aldeões enfurecidos e estúpidos botando fim a ordem deste clã.

Alaric elevou a voz a medida que se exaltava ainda mais, caminhando lentamente em direção a Roslyn.

—Então haja como um líder amável e bondoso. Quando eles perceberem que podem confiar em você não haverá rebeliões e nem mortes.

Ela não conseguiu conter a euforia na voz quando imaginou o futuro que teriam se Alaric virasse o líder que precisavam.  Um líder preocupado com o bem-estar do clã e respeitável.

Era um sonho que temia idealizar por parecer tão impossível de acontecer.

—Roslyn, já falei para você parar de ser tão ingênua. -A voz autoritária se tornou trocista quando Alaric se aproximou tanto que ela quase podia sentir a sua respiração contra o rosto. -Não ouse me dar lições de como administrar o meu clã.

Roslyn deixou a respiração escapar em um jato nervoso quando sentiu o tronco do marido trombar contra o seu quando ele avançou. Ela rapidamente retrocedeu assustada pela proximidade.

—Não devo satisfação a ninguém sobre os meus métodos, e, desde que eu mantenha todos deste clã alimentados e devidamente protegidos, nenhum deles têm o direito de provocar uma guerra estúpida só porque não me aceitam como líder.

Alaric terminou por fim recuperando o fôlego, contendo os passos assustados de Roslyn antes que ela tropeçasse sobre o pequeno banquinho que havia há alguns passos dela.

—Pare de se afastar de mim. -Rosnou com as mãos na cintura estreita atraindo Roslyn para longe do banquinho no chão.

—Então pare de ficar me intimidando!-Ela desabafou com as sobrancelhas unidas no alto da testa.

Alaric quis beijar aquela fronte macia repleta de ondinhas até que elas se suavizassem.

—Não estou te intimidando. Estou marcando um ponto. -E lá estava o tom de voz leve, novamente.

Roslyn estava começando a acha que o marido sofria ataques de mudança de humor abruptas.

—Tem um péssimo modo de marcar o seu ponto.

—É o mais eficaz, posso garantir.

—Já tentou outro modo? Talvez, um em que você não haja feito um sanguinário.

—É difícil trair as raízes.

—Que raízes?

—Não sabia? Sou filho do próprio senhor das trevas, o que suga as almas de inocentes nas noites mais frias e agarra os pés de ruivas nas noites solitárias.

Roslyn não estava apenas chocada, ela estava no auge da perplexidade. Estava tentando entender quem era aquele homem que a segurava suavemente pela cintura e mantinha uma conversa agradável.

Não que estivesse reclamando, mas Alaric na sua cabeça estaria empunhando uma espada contra seu pescoço e fazendo-a jurar que jamais voltaria a organizar rebeliões contra ele.

Diante do silêncio tenso que se instalou depois de segundos em que os dois permaneceram sem falar, foi o suficiente para fazer Alaric perceber a maneira como havia se desviado do assunto principal.

Ele deslizou as mãos para longe do corpo de Roslyn, dando apenas um passo para trás.

—Não posso permitir que isso continue. -Ele falou como se fosse um pedido de desculpa, mas em sua voz não havia o menor rastro de remorso.

Ela respirou fundo, buscando algo em sua mente para respondê-lo.

—O que irá fazer?

—Não me tenha como estúpido, Roslyn. Não contarei nada a você.

—Eu não...-Ela tentou rebater o ataque repentino, mas foi cortada.

—E quanto a você não irá mais falar com nenhum deles. -Ordenou com a voz imperiosa.

Roslyn definitivamente preferia a outra versão de Alaric.

—Eles são a minha família. -Disse entredentes.

—Eu sou o seu marido deve lealdade a mim.

—E sou leal, mas também sou leal ao meu clã. Não posso traí-los!

—Escolha um lado, Rosie. -O apelido que na noite passada havia soado carinhoso, soou trocista e debochado para Roslyn naquele momento.

—Não pode fazer isso!-Ela sentiu as mãos se tornarem punhos cerrados ao lado do corpo.

—Eu não vou ser traído. Nem por você e por mais ninguém. -Decretou por fim.

—Isso nos torna inimigos?-Ela indagou com a respiração trêmula, sentindo o calor do corpo de Alaric aquecê-la.

A decisão se tornou clara quando Roslyn proferiu sua indagação, escolhendo lutar ao lado do clã. Contudo, o que os dois pareciam ignorar era a presença de um enorme abismo que se abria entre eles, repleto de desconfiança.

—Sim. -A resposta curta e seca trouxe um arrepio de medo ao seu corpo.

Muito concentrada pensando em todas as batalhas que teria que enfrentar agora que eram inimigos declarados, Roslyn não pós resistência quando foi puxada com brusquidão contra o peito do marido. Suas mãos foram automaticamente em direção ao seu peito em busca de apoio.

De repente, o hálito morno batia contra seus lábios fechados quando Alaric voltou a falar.

—Mas, não tenha dúvidas de que você é minha. Isso não mudará.

Diante da declaração possessiva, Roslyn não fez mais do que aceitar o beijo profundo que tinha o poder de arrancá-la da racionalidade e jogá-la diretamente nos braços do êxtase puro. No entanto, quanto o beijo terminou sentiu um gosto amargo em sua boca por estar beijando o homem que mais uma vez agia como um controlador monstruoso.

Sem despedidas, Alaric deixou Roslyn no silêncio perturbador da saleta, perdida em pensamentos que lhe prendiam o fôlego e disparavam o seu coração.

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Alaric como o seduzente do Justice Joslin


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Notas finais do capítulo

Então, pessoinhas não fiquem furiosas comigo kkk. Eu sei que a reconciliação definitiva deles dois tá demorando muito, mas eu não quero que quando eles fiquem realmente juntos ainda tenha pontas soltas. O Alaric é um homem muito frio ainda, e, apesar dele sentir algo pela Roslyn( a gente sabe que você sente seu malandrinho ;)) eu quero que ele aprenda a ser mais bondoso e amável lentamente, pra não parecer muito irreal. E, a Roslyn ainda tá naquela fase de confusão sem saber como agir, porque o Alaric não é aquela pessoa muito fácil de se lidar, a gente sabe kk. Mas, não me abandonem, eu garanto que nos próximo capítulos não vou fazer vocês quererem pular no meu pescoço de ódio kkkk. Ainda vai rolar muitos amassos e ataques dos dois.
Até o próximo capítulo!!!
Beijocass amorecass S2