CASTELOBRUXO - O Início de Uma História escrita por JWSC


Capítulo 17
NOTA 1 - A Fundação de Castelobruxo


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, preciso me apresentar as pessoas comuns que leem este documento. Acredito que os bruxos irão compreender que minha fama não chega aos ouvidos dos comuns, bem como muitos sequer sabem da existência de meus pais.

Assim, peço algumas linhas para me apresentar. Meu nome é Frederico Novena, sou filho de dois grandes bruxos, Geraldo e Magdalena. Meu pai foi um dos historiadores mais famoso de seu tempo, minha mãe foi professora de Castelobruxo e Vice-Diretora, além de ter contribuído com várias pesquisas sobre a história da escola.

Eu herdei a paixão de meus pais pela História da Magia na América do Sul e me tornei um historiador da magia. Não posso dizer que sou o mais qualificado para contar a história da escola, os professores Bruno, Miguel e Larissa talvez sejam os mais indicados para expor os detalhes e discorrer sobre a participação de certos personagens que contribuíram para a criação da escola. Contudo, a pedido de um amigo, traço esse breve resumo da história da escola, apenas como um conhecimento preliminar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/721371/chapter/17

Castelobruxo, a grande e antiga escola de bruxaria. A observadora silenciosa de vários acontecimentos ainda confusos para nós. A fiel de diversos segredos e guardiã de instrumentos que até hoje nos surpreendem e intrigam.

Contar tudo pelo que a escola passou e dissecar todos os rumores que norteiam os muros amarelados, seria extremamente prazeroso e divertido, contudo, não caberia aqui tal trabalho. Portanto, irei me limitar ao essencial para compreender o todo.

Assim, sugiro que deixem de lado os rumores e me acompanhem em um resumo da história da escola, compreendendo pouco mais do que alguns fatos históricos e suposições bem aceitas por nossa comunidade.

 

Castelobruxo é uma instituição antiga, tão antiga quanto outras que guardam o título de “A Mais Antiga Escola de Magia do Mundo”. Contudo, tal condição ainda não é plenamente reconhecida. Isto se deve ao fato de que a escola, assim como a conhecemos, surgiu pouco antes do conhecido Cristóvão Colombo desembarcar nas terras que viriam a ser conhecidas como Novo Mundo, por volta do ano de 1492.

Ocorre que, tal entendimento de instituição de ensino organizada, não compreende pontos cruciais da história da escola, como a grande pirâmide que hoje serve de residência do diretor e outros funcionários, a criação do Labirinto Sobre as Águas, a Passagem do Tosco e outros componentes que são tão parte da escola quanto a própria instituição.

A grande questão é: A Escola surgiu antes ou depois que Abigail levantou o lema?

 

Acreditava-se que a escola havia surgido quando da aproximação do grupo indígena e o encontro destes com os europeus, conforme direi posteriormente. Contudo, relatos e provas mais antigas apontam que a história da região é anterior a estes eventos.

Foram identificados documentos, pinturas e alguns relatos de uma suposta terra amaldiçoada ou mágica, descrita por várias civilizações, culturas e grupos indígenas antigos. Assim como os diversos objetos, construções e magias que de tempos em tempos são descobertos na escola, mas que são anteriores a tudo que conhecemos e permanecem como um mistério.

A partir deste ponto, iniciou-se o questionamento se esta região misteriosa seria alguma das regiões onde hoje se sabe haver magia. Após diversas pesquisas, foi identificado que a maioria dos relatos apontavam para uma região especifica na floresta amazônica.

A localização exata nunca foi definida, pois cada relato trazia proporções, pontos de referência e descrições diversas. Contudo, ao verificarmos o mapa traçado pelo historiador Júlio Nobrega, podemos ver que, independente do relato ou civilização que menciona a terra, todos englobam a área onde hoje está instalada a escola. Assim, é consenso entre os historiadores, que pelo menos a maioria dos relatos dessa terra amaldiçoada ou mágica aponta para as terras de Castelobruxo.

Considerando tais informações e as provas encontradas, pode-se concluir que a região amaldiçoada se trata das terras da escola, bem como constatar outras curiosidades sobre o local.

 

Feitas tais conclusões, passemos agora para um viés histórico da escola.

 

É consenso de todos que houveram pelos menos duas outras tentativas de transformar a região em um refúgio para jovens bruxos aperfeiçoarem suas habilidades antes da instituição da escola. Além de outras duas tentativas que procuraram estabelecer uma “cidade bruxa”, que infelizmente não vingaram.

Diversos bruxos fugitivos de suas aldeias, por serem rejeitados ou serem usados como instrumentos, montaram residência temporária na região, criando parte das lendas existentes.

Tais passagens de tribos, grupos e bruxos solitários contribuíram para moldar os contornos das terras da escola, estabelecendo nesta região a magia de maneira mais forte do que em outras partes da América do Sul.

Entretanto, tal movimentação não foi continua. Por volta do ano duzentos antes da instalação do calendário moderno-cristão, houve uma pausa nas visitas a região. Neste período, não há qualquer relato, menção ou provas de que algum bruxo tenha tocado a região. Muitos creditam tal acontecimento a fama de local amaldiçoado que havia alcançado a maior parte da América do Sul.

Com a ausência dos bruxos, as criaturas mágicas começaram a ser atraídas pela magia da região. É o caso dos caiporas[1], das miriaus[2] e outras criaturas que podem ser encontradas pelas terras da escola.

Assim permaneceu até o ano trezentos do calendário moderno-cristão, quando um grupo de bruxos indígenas fugitivos dos conflitos no litoral oeste da América do Sul instalou-se na região, aqueles que mencionei no início. Foi com eles que se iniciou a construção da grande pirâmide que hoje serve de referência para a escola.

Com o passar dos anos, esse grupo desenvolveu-se e aumentou, seja pelos casamentos internos ou pelo acolhimento de alguns fugitivos de suas tribos. Acredita-se que este grupo formou o maior grupo inteiramente bruxo da antiguidade, de modo que perto do ano mil já somavam cem indivíduos inteiramente mágicos, compreendendo bruxos e abortos[3].

Foi por volta do ano mil e duzentos que o grupo teve contato com Abigail e sua família, vindos da Europa. Neste período, a inquisição europeia causava terror e não só uma, mas várias famílias bruxas decidiram afastar-se dos locais de foco. Obviamente, nem todos foram audaciosos o bastante para se lançar ao mar em uma aventura, como foi o caso da família de Abigail.

Quanto aos eventos que desencadearam a vinda de Abigail e sua família tão ao sul, podem ser consultados os livros A Vida e Ascenção de Abigail, do historiador Júlio Nobrega, ou A Inquisição Europeia e seu Impacto na Comunidade Bruxa, de Tarsilha Medeiros, ou ainda coleção de obras A História da Magia na América do Sul, volumes 3 e 4, do escritor argentino Manuel Veiga.

Pelo que podemos supor e concluir, a vinda dos europeus e seu contato com os bruxos que viviam nas terras de Castelobruxo demorou entre de cinco a sete anos para ocorrer. Durante este período, os estrangeiros sentiram na pele a desconfiança e o medo das comunidades indígenas que aqui residiam.

Certo é que foram acolhidos por vários grupos indígenas, mas também presenciaram as guerras e xenofobia existentes. Cabe apontar que um grupo de cerca de quinze bruxos europeus que desconheciam os costumes e ramificações locais pouco podiam fazer para evitar guerras ou se ver salvo delas.

Não há registro de terem montado residência fixa por mais do que alguns meses durante o período que levaram a encontrar as terras de Castelobruxo. Sempre se mudaram e moveram-se, cada vez mais para o centro do continente.

Em algum momento dessas viagens, encontraram-se com um dos membros daquele grupo que vivia nas terras que hoje são da escola e mantiveram contato com esse povo. Após muitas conversas, foram convidados para as terras onde havia a pirâmide, percurso que durou cerca de treze semanas, de acordo com a própria Abigail.

Ocorre que no dia em que deviam chegar no local onde a pirâmide reinava solitária, houve um ataque por parte das tribos que suspeitavam que a terra amaldiçoada estava sendo habitada. Não se sabe ao certo o que gerou tal ataque, alguns supõem que tenha ocorrido traição por parte de um dos que ali viviam ou que um espião de uma das tribos havia descoberto a presença deles. As teorias são diversas, de modo que apenas temos a certeza de que houve o referido ataque, pois nos relatos feitos pelos europeus o mesmo é mencionado diversas vezes.

Conforme narram os documentos encontrados daquele tempo, nesta batalha os europeus ajudaram os residentes a expulsarem os invasores e assim, conseguiram a permissão para viver ali e participar dos costumes locais.

Foi o início de uma nova era para a magia na região. Diversos feitiços de proteção e de desilusão foram desenvolvidos e aplicados na região. A magia antiga e natural dos bruxos indígenas, junto com a magia disciplinada e moderna dos bruxos europeus trouxe um considerável avanço para a magia como um todo.

Com o passar dos anos, ambos os grupos se interligaram e aprenderam a coexistir, formando um único grupo, unido pela sensação de proteção. Ensinavam os jovens e guardavam seus segredos dentro da pirâmide, que já possuía metade do tamanho que possui atualmente.

Durante esse período de assimilação de costumes, é contado que Abigail destacou-se dos demais. Aprendeu rápido a língua e costumes dos indígenas, mesmo que feitiços de comunicação estivessem sendo desenvolvidos de modo precário. Introduziu os costumes destes aos seus e os adequou aos costumes europeus, facilitando a integração dos grupos. Era um prodígio em magia, sendo considerada a mais habilidosa e mais didática ao ensinar aos jovens.

Ela possuía tudo para ser a líder do grupo, assim que o antigo velho indígena morresse, contudo, havia um impedimento para sua ascensão plena. A tradição, tanto europeia quanto indígena, determinava que um homem sucederia o cargo de liderança. Tal fato parece não ter abalado Abigail, mas há relatos de que muitos demonstraram desagrado com a manutenção de tal tradição.

Assim, Alecsander, um jovem vindo com Abigail da Europa e que nutria um amor nada secreta pela jovem bruxa, sucedeu o velho como líder do grupo todo. A maioria aceitou de bom grado a escolha, poucos ficaram em dúvida quanto a competência e estes tinham razão.

Logo após assumir o cargo de líder, Alecsander pediu Abigail em casamento. A cerimônia foi feita em uma mistura dos costumes indígenas aos europeus. Durante cerca de dez anos, a vida na região permaneceu em avanço lento, tendo a pirâmide quase que terminada e muralhas rodeando o local em que viviam. Entretanto, após este período, Alecsander mudou de postura.

Ele passou a ficar mais tempo em casa, em seu quarto particular, montado por ele e permitia a entrada de apenas alguns homens de confiança. Nesta época, Abigail estava apaixonada pelo marido e encobriu a ausência de seu marido para os outros com desculpas de que estava doente ou trabalhando em algo que exigia sua atenção.

Abigail assumiu a administração temporária do grupo, enquanto seu marido permanecia com seus segredos.

Tal reclusão não demorou muito e meses depois, Alecsander chamou uma reunião. Em tal reunião ele apresentou aquilo que havia tomado seu tempo durante todos os meses.

Ele apontou que a pirâmide representava o lado espiritual de todos ali, contudo, o lado acadêmico, administrativo e militar deveria ficar em outro lugar. Uma construção imponente e maior que a pirâmide, criada para mostrar a todos que ali havia uma população forte e determinada.

O entusiasmo de Alecsander e seus amigos não foi compartilhado pelo resto do grupo. Estes acreditavam que a pirâmide representava tudo que queriam, a ascensão ao conhecimento, a imponência sem arrogância, a liberdade e paz. A ideia de construção tão imponente ameaçava a discrição e a vida tranquila dos habitantes.

Alecsander e seus amigos saíram da reunião enfurecidos e novamente ele trancou-se em seu quarto. Abigail passou a ser mediadora, tentando apaziguar os ânimos dos amigos de seu esposo e do restante da população. Diversos debates surgiram sobre o futuro da região e da população. No início, o amor cego de Abigail fez com que a mesma apoiasse o marido, contudo, os habitantes a convenceram de que a ideia da construção não era a melhor coisa.

Nos poucos relatos que Abigail deixou deste período de sua vida, há a afirmação de que a mesma sempre teve dúvidas quanto a construção, mas admite que o amor que sentia a impedia de ver qualquer ponto negativo, até que um senhor, o qual ela não nomeia ou descreve, fez com que ela visse tudo diferente.

Poucos dias depois, Abigail decidiu confrontar seu marido e fazê-lo desistir da ideia. Adentrou o quarto e se deparou com dezenas de desenhos e esboços. A maioria dos desenhos mostravam construções com torres pontudas, pontes e fossos, passarelas e pontes. Ideais que pelas dimensões apresentadas cobririam todo o local onde estavam, derrubando inclusive a pirâmide.

Ela questionou o marido sobre a construção, apontando os fatos que visivelmente a contrariava quanto a ideia. Os gritos dos dois puderam ser ouvidos por todo o local e muitos esperavam para ver lampejos dentro da residência, mas tudo que ocorreu foi que Alecsander saiu transtornado da casa, deixando a mulher e tudo para trás, a não ser um punhado de pergaminhos com desenhos que levou consigo.

Ele se refugiou na casa de um de seus amigos, abandonando completamente a administração da comunidade. Abigail assumiu a responsabilidade e, sem o título, comandou a todos.

Semanas depois do ocorrido, Alecsander chamou uma nova reunião, onde pontuou novamente todas as razões que favoreciam o que pretendia. O mesmo usou os castelo europeus como referência “Todo bruxo tem um castelo para representa-lo” ele dizia, “O castelo de um bruxo é o que o faz forte, poderoso e imponente. Precisamos mostrar para todos os outros que é isso que somos”. Apontou os castelo que conhecia pelos documentos, que revelou terem sido deixados por seu pai. Pontuou que a manutenção dos bruxos na Europa se deu pela existência de castelos fortes e poderosos.

Antes que qualquer um pudesse contradizê-lo, Abigail levantou-se e foi de forma veemente contra tal construção. Ela pediu com suplicas para que o marido esquecesse aquela ideia e voltassem a vida normal. Alecsander ficou furioso, todos os relatos concordam com isso e que ele proferiu a palavra “traição” antes de disparar um feitiço contra a mulher.

Abigail caiu desacordada no meio de todos e a confusão estabeleceu-se. Houve uma intensa batalha para tirar Abigail dali e leva-la para a pirâmide, onde foi tratada. Enquanto era tratada, os combatentes duelavam do lado de fora. Os amigos de Alecsander eram nitidamente mais habilidosos, mesmo estando em menor numero eles conseguiram forçar todos para a pirâmide, tendo que se protegerem na entrada desta.

Dentro da pirâmide, Abigail foi acordada e teve ciência da confusão que acontecia do lado de fora. Decidida, ela levantou-se e chamou todos os adultos para lutarem, negou que as crianças participassem e permitiu que os adolescentes protegessem a pirâmide.

Abigail enfrentou pessoalmente seu marido em um duelo que o empurrou para fora das terras, juntamente com os seus aliados que não conseguiram revidar o ânimo inflado dos defensores e a habilidade de Abigail.

Após o evento, a comunidade teve que reconstruir aquilo que o combate havia destruído, mas a perda mais significativa foi do ânimo de sua, até então, líder. Abigail entrou em um estado depressivo com todo o ocorrido, ficando em casa muitas vezes e saindo somente de noite, para andar pela comunidade.

As aulas pararam e a tristeza estabeleceu-se na comunidade.

Tal fase perdurou por semanas, até que um grupo de alunos fez o que muitos não haviam conseguido. Eles se reuniram e foram até a casa de Abigail. Lá tiveram uma conversa com ela, onde disseram:

— Não ligamos para um castelo, Abigail, pois você é nosso castelo. É nossa força, inspiração e nossa protetora. Você é o castelo dos bruxos.

Pelo que se relata, após a visita do pequeno grupo, Abigail retornou ao seu ânimo anterior. Aplicou novos métodos, criou ideias inovadoras para a região. Estabeleceu na pirâmide as bases para uma educação mais técnica e desenvolvida.

Três anos depois, ela anunciou a inauguração da Escola de Magia Castelobruxo para todo e qualquer jovem bruxo que quisesse um refúgio seguro para aprender e expandir seu conhecimento.

No fim do primeiro ano de funcionamento, Abigail desenvolveu um feitiço que fazia com que a pirâmide/escola brilhasse em dourado e uma folha de pergaminho foi aumentada com magia, para que as letras ficassem visíveis para todos na entrada da pirâmide, onde constou o lema que ela passou a repetir para todos os alunos em todas as línguas que conhecia:

“O Castelo de Um Bruxo é o Local Onde Está Seu Coração!”

Até a morte de Abigail, o número de jovens bruxos ensinados passou de doze para trinta e sete, sendo parte destes vindos de tribos vizinhas. Após sua morte, um de seus alunos, que participou da pequena intervenção de alunos, assumiu como segundo diretor oficial da escola, mantendo os costumes de sua antecessora.

Anos depois, houve a intensa viagem de bruxos para a América do Sul e diversas mudanças foram feitas na escola, contudo, o objetivo de Abigail e o seu coração nunca abandonaram a escola, tendo permanecido impregnado nas paredes e instalações, em especial na pirâmide secular que continua a brilhar e a mostrar o lema, ao final de cada ano, bem alto no céu, visível apenas para os bruxos.

 

 

Curiosidades:

1-Após o primeiro ano de atividade, Abigail encantou as paredes da pirâmide para que brilhassem como ouro, costume que foi seguido tempos depois por outros diretores, sempre ao fim do ano letivo;

2-O marido de Abigail viajou para o sul e foi o co-fundador do Instituto de Entrenamiento en Magia Varita Maestro, a segunda maior escola de magia da América do Sul, onde dizem que o mesmo guardou diversos segredos obscuros;

3-O período anterior a inauguração oficial da escola por Abigail é a chamada Era Antiga da Escola, sendo que o período posterior é chamado de Era Moderna da Escola, que ainda se subdivide em: Era Moderna I (antes do Governo da Magia) e Era Moderna II (após o Governo da Magia);

4-Mesmo após os esforços de Abigail, a escola teve diversos conflitos internos, de modo que a maioria dos “segredos visíveis” da escola surgiram neste período, sendo que tais confrontos encerram-se somente na Era Moderna II, com o apoio do Governo da Magia;

5-“Segredos visíveis” são as construções, magias e objetos visíveis que estão na escola, mas que sua criação e razão de existir são incertos. É o caso, por exemplo, do Relógio do Sol, que permanece no centro do Jardim Principal ou O Jardim;

6-Os chamados “segredos não visíveis” da escola são as magias, construções e objetos que não foram identificados quando das varreduras feitas pelos diretores e pelo Governo da Magia, mas que de tempos em tempos são descobertos por algum aluno ou funcionário;

7-Durante a época de Abigail, o sistema de ensino era disperso e sem uma avaliação precisa quanto ao grau de instrução. Tal padrão permaneceu até que as irmãs Carmen e Angelita assumissem os cargos de professoras na escola. Dentre as grandes realizações das irmãs está o sistema estruturado de matérias, que na época compreendia poucas disciplinas, em especial estudo das plantas mágicas, estudos das criaturas mágicas, transformação (que viria a mudar de nome para transfiguração) e conhecimentos (ministrada por vários professores que abordavam disciplinas que, em geral, eram constantemente retiradas e recolocadas na grade escolar).

 

[1] Criatura de pelo vermelho. Possui personalidade brincalhona e territorial, usando um tipo de magia própria.

[2] Pequenas criaturas azuladas que vivem em lagos e se alimentam de vaga-lumes e outros insetos. Se assemelham as fadas europeias.

[3] Vale apontar que o decreto presidencial de 1923 instituiu que os abortos, mesmo não sendo bruxos, devem ser incluídos na comunidade, caso queiram, e ser reconhecidos como membros desta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "CASTELOBRUXO - O Início de Uma História" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.