Go Rogue! escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 24
Capítulo 24 – A jedi you’ll be




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/720277/chapter/24

Capítulo 24 – A jedi you’ll be

— Cada jedi tem o seu próprio sabre, Rey. As cores indicam quem você é. Os sabres azuis indicam habilidades balanceadas entre combate e diplomacia. Os verdes indicam um grande dom para a diplomacia. Os roxos normalmente pertencem a jedis que deixaram o lado sombrio e agora querem seguir a luz. Os amarelos são utilizados pelos jedis sentinelas, que viajam pela galáxia em busca de informações e caçando criminosos. Os laranjas normalmente indicam grande força e seus cristais são encontrados em planetas muito quentes.

— Por que os siths tem sabres vermelhos?

— Cristais artificiais. Os planetas habitados pelos piores siths tem uma grande deficiência no fornecimento de cristais, por isso precisam produzi-los sinteticamente, e só os conseguem fazê-los na cor vermelha.

— Há kyber aqui? Estamos no primeiro templo Jedi, deve haver algum – ela perguntou a Luke.

— Você não precisa procurar, alguém fez isso pra você, muito antes de você existir.

Após alguns segundos de silêncio ele retirou um cordão com um cristal kyber transparente preso a ele, totalmente desprovido de qualquer vestígio de cor.

— Este é um cristal muito raro e especial. A ausência de cor indica que ele já serviu ao lado negro. Ao ser purificado um cristal kyber volta para a luz, mas perde toda a sua cor. Porém quem o fez e a quem ele pertenceu antes disso acontecer... Como passou por tantas mãos até chegar aqui, é uma informação mais distante do que o que posso lhe contar agora.

Rey se lembrava daquilo, de alguém lhe explicando o motivo do cristal não possuir cor, quase com as mesmas palavras de Luke.

— Esse cristal... – ela começou quando Luke colocou o objeto em suas mãos – Era da minha avó... Ela o deu a minha mãe. Eu o reconheceria em qualquer lugar... Não o vejo há quase quinze anos, mas tenho certeza! Por que está com ele?

Luke ficou em silêncio a encarando, e Rey se sentiu frustrada por não conseguir decifrar aquele olhar.

— O que aconteceu? Onde estão eles dois? E Kay? Se você sabe, por favor, me diga. Sei que podem estar mortos... Mas me disse que pra seguir em frente não podemos carregar nenhum peso de dúvida em nossas costas, então me conte a verdade, por favor.

******

Rey se espreguiçou e se abraçou a sua mãe enquanto seu pai e K-2SO estavam sentados à mesa ao lado da cama, trabalhando em algum circuito eletrônico. A pequena observava curiosa quando seus olhos claros encontraram os castanhos de seu pai, que abriu um lindo sorriso para ela, ao qual a garota de quatro anos retribuiu. Ele voltou a trabalhar e a atenção de Rey foi chamada pelo cristal kyber no colar de sua mãe.

— Mamãe, por que o seu não tem cor?

— Esse cristal já pertenceu a alguém antes, querida. Antes de sua avó dá-lo a mim, alguém não cuidou bem dele, e ele provavelmente tinha cor vermelha.

Rey já sabia que pessoas que carregassem cristais de luz vermelha deveriam ser evitadas a todo e qualquer custo, elas eram perigosas.

— Quando um cristal é purificado, ele volta para a luz, mas perde toda a cor. Quando sua avó o recebeu, ele já era puro.

— Quem deu a ela?

— Eu não tenho certeza.

— Não perguntou?

Um silêncio doloroso tomou conta do quarto por um momento.

— Às vezes algumas coisas não dão certo, querida – Cassian parou o que fazia para olhar para a filha – A mamãe não pode ficar muito tempo com sua avó, elas se separaram antes que pudessem conversar mais sobre o cristal.

— Por que?

— Eu prometo que vamos te contar em outra hora – Jyn falou.

— Por que não conta agora?

— Faz muito tempo – K-2 tomou a palavra – Seus pais precisam de algum tempo para lembrar do que aconteceu.

Cassian sentiu-se grato pelo droid aliviar a tensão e ainda encontrar uma boa saída para a situação embaraçosa. Assim até parecia que ele estava se tornando “sentimental”. Ele não se importaria em jogar a verdade, fria e cruel, na cara de Jyn e até mesmo de Cassian, ou de qualquer um, mas conseguira aprender a não fazer isso com a pequena Rey.

— Foi há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante. Quando lembrarmos vamos contar a você, Rey – Cassian lhe disse.

— Sim, vamos – Jyn continuou – Por enquanto... Só confie na força, Rey. Ela nunca vai deixar você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Go Rogue!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.