Go Rogue! escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 23
Capítulo 23 – The one that got away


Notas iniciais do capítulo

Caso alguém não saiba, Diego Luna fez participação no clipe da música "The one that got away", de Katy Perry. Aquele vídeo rasgou meu coração em milhões de pedacinhos. Sugiro que o assistam antes de ler o cap.



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Capítulo 23 – The one that got away

— Kay? A área está mesmo fora das vistas dos imperiais? – Jyn perguntou.

— A probabilidade de que sim é de 68%. Uma área segura para se chegar à noite como faremos em alguns minutos, mas teremos que nos apressar em esconder a nave e ser discretos o suficiente para completarmos a missão em dois dias e sairmos daqui.

— Ok.

— Vou avisar aos outros – Cassian falou se levantando.

Andou até Jyn, que estava no comando da nave junto com ele e K-2, e lhe deu um beijo nos lábios, sorrindo para ela antes de se afastar. Jyn ainda sorrindo o observou sair para outro local. Seu sorriso desapareceu quando fitou K-2.

— Se abstenha de seus comentários. Só vou dizer isso.

— Humanos apresentam comportamento estranho quando se envolvem um com o outro dessa forma.

— Se concentre na aterrisassem, vai acontecer em breve. É melhor estudarmos isso.

— Vou voltar aos cálculos.

 Jyn ficou em silêncio e voltou sua atenção para o painel de controle, um pequeno sorriso voltando a surgir no canto de seus lábios.

 

No verão, depois do ensino médio

Quando nos encontramos pela primeira vez

Nós nos beijamos no seu mustang

Ouvindo Radiohead

E no meu aniversário de 18 anos

Fizemos tatuagens iguais

 

— O que achou de aprender a montar armadilhas novas hoje? – Cassian perguntou quando voltaram ao acampamento.

— Útil.

— Mas as minhas ainda são melhores. Vou pegar mais pesado com você na próxima vez – ele falou num tom de provocação, sabia que Jyn odiava sentir que não havia atingido uma meta.

O sorriso dela se transformou numa cara irônica para ele. Jyn caminhou até onde ele estava, o prendendo com os dedos firmes segurando seus ombros entre ela e a parede atrás dele. Cassian sorriu.

— Você vai ver na próxima vez – ela falou também com um ar de quem estava se divertindo com o jogo que ele havia iniciado.

— Eu estava brincando – o capitão falou abrindo um lindo sorriso e acariciando o rosto da esposa com os polegares.

— Não tire sarro de mim outra vez – ela reclamava, mas sorrindo.

— Eu não estava, querida. Você foi ótima – falou antes de beijá-la.

Ela o retribuiu, os dois ainda sorrindo no beijo. Então se abraçaram forte. Cassian escondendo o rosto em seu ombro, ela entrelaçando os dedos em seu cabelo castanho, que estava um pouco maior do que de costume, apesar dele ainda se manter bem barbeado.

— Seu cabelo está crescendo – ela comentou quando ele a colocou no chão e se olharam.

— É o que a falta de tempo faz comigo de vez em quando, posso resolver isso quando voltarmos à Yavin 4.

— Não estou reclamando... Você continua lindo.

Cassian afastou uma mecha de cabelo do rosto dela carinhosamente.

— Você aqui... Faz tudo parecer tão leve quando estamos em segurança que eu poderia duvidar que estamos numa missão perigosa.

Trocaram um outro sorriso e mais um beijo.

— Agora vamos cuidar do machucado no seu braço – ele disse.

O acampamento nada mais era do que uma série de pequenas casas abandonadas por civis meses atrás devido à operações imperiais no planeta. Alguma mobília havia ficado para trás e eles tinham a sorte de ter uma cama no pequeno quarto. Tinham uma tripulação de oito pessoas, contando com eles dois, e K-2. Haviam se dividido em três das seis casas abandonadas, que de tão pequenas podiam ser chamadas de cabanas. Os dois estando casados haviam ficado sozinhos em uma delas. A missão era interceptar as comunicações do Império, conseguir o máximo de informação possível antes de serem descobertos, e fugirem de volta à base. Naquele dia haviam montado armadilhas em volta do acampamento para fornecer um pouco mais de proteção. Jyn havia se ferido acidentalmente na execução da tarefa.

Cassian sentou ao lado dela na cama, com alguns tubos de medicamento, incluindo bacta, além de bandagens.

— Que coisa...  – ele falou olhando para o corte perto do pulso de Jyn e ficando em silêncio como se lembrasse de algo.

— O que?

— Você já viu essa? – Ele perguntou puxando o tecido do casaco.

Jyn olhou com atenção e arregalou os olhos de surpresa. Cassian tinha uma cicatriz exatamente igual ao seu machucado e também no braço direito, no mesmo local. Ainda que o dela não fosse grave, tinha certeza que deixaria uma marca. O capitão lhe ofereceu um pequeno sorriso.

— Parece que a vida resolveu nos marcar pra não nos perdermos um do outro – ele riu baixinho.

— Eu gostei da ideia – Jyn sorriu também enquanto ele limpava o ferimento e cuidava dela.

 

Roubávamos as bebidas de seus pais

E subíamos no telhado

Falávamos sobre o nosso futuro

Como se soubéssemos de algo

Mas nunca planejei que um dia eu perderia você

 

Os dois observavam a base Imperial distante pelos binóculos, luzes iluminavam apenas alguns pontos, por onde droids, stormtroopers e homens com uniformes negros circulavam. A vegetação um pouco alta dificultava ver exatamente o que se passava, mas também protegia o esconderijo improvisado.

— Jyn... – Cassian chamou tirando o binóculo das mãos dela suavemente e o deixando junto com o seu nas telhas em que estavam sentados – Deixe-os um pouco de lado e olhe – ele apontou para cima.

Ela olhou. Estrelas, milhares delas. Uma linha se destacava em tons de azul e de luz diferentes. Poeira estelar. Jyn não conseguiu evitar lembrar de seu pai, e sentiu dor e alegria ao mesmo tempo. Aquelas estrelas, agora ele e sua mãe estariam entre elas. Ela sabia que não literalmente, mas era assim que os adultos contavam às crianças que alguém havia morrido. Era uma forma bonita de suavizar o impacto. Talvez Saw também estivesse lá... Embora a rebelde achasse que ele de alguma forma sobreviveu ao ataque em Jedha e estaria escondido em algum lugar por aí.

— É lindo – ela falou com sinceridade.

— Eu sabia que você ia gostar.

Ele estendeu a mão para alcançar a dela e os dois entrelaçaram seus dedos.

— Acha que é uma loucura muito grande fazer uma promessa com a vida totalmente incerta que levamos? Nunca sabemos sequer o que vai acontecer no segundo seguinte – Jyn falou pensativa, ainda fitando as estrelas.

— Acho. Mas já perdi a conta de quantas loucuras fizemos desde que nos conhecemos. A primeira delas foi resgatar você. Mais uma não faria mal. O que você quer prometer, Estrelinha?

— Esses nossos momentos... Podem parecer pouco, mas... São os melhores. Eu não quero esquecê-los nunca. Eu não vou.

— Nem eu, Jyn. Eu prometo.

Agora se encaravam, e sentados no telhado sob as estrelas, como que selando aquela singela promessa, eles se beijaram.

 

Em uma outra vida eu seria sua garota

Nós manteríamos todas as nossas promessas

Seríamos nós contra o mundo

Em uma outra vida eu faria você ficar

Então não teria que dizer que você é

Aquele que se foi

Aquele que se foi

— Não vai, por favor!

 

— Jyn, eu preciso ir! Se alguém não desligar e remover esse transmissor e eles nos pegarem, nenhum de nós vai sair daqui. Se eu desligar a tempo e removê-lo, vamos conseguir sair sem deixar pista nenhuma. Os imperiais vão chegar e vai parecer que ninguém nunca esteve aqui. Os outros estão cobrindo a proteção do lado de fora, Kay está preparando a nave, e se tem mesmo imperiais vindo na nossa direção e a distância deles é desconhecida, se alguém correr o risco de levar um tiro, não quero que seja você.

— Eu também não quero que seja você!

— Mas tem que ser alguém. Por mais que odiemos admitir isso, vamos viver situações assim muitas vezes, e a guerra costuma não deixar espaço pra uma solução razoável no nosso caso. Fique aqui e recolha as armas que ainda não pegamos, é a única coisa que ainda denuncia que houve alguém aqui. Saia pelos fundos, vou encontrar você na entrada da nave.

— Cass... – segurou sua mão antes que pudesse perceber, ela tinha um péssimo pressentimento.

— Jyn, confie em mim – ele disse antes de se soltar e sair pela porta da frente.

Ela passou alguns segundos olhando a porta. O tom de Cassian tinha sido um tanto severo, e ela sentiu-se mal, eles nunca haviam brigado antes. Não depois que pararam de se desentender quando se conheceram. Ela se forçou a colocar sua concentração em recolher os blasters e vibrovlades ainda soltos no esconderijo e correr para a nave. Mal terminou sua tarefa e uma explosão chamou sua atenção. Ouviu os tripulantes da Rogue Two gritarem. Três deles passaram correndo pela porta enquanto os outros três correram justamente para onde Cassian havia ido desligar o transmissor. Jyn se adiantou em correr para a saída, mas K-2 apareceu na sua frente.

— Estamos sob ataque. Corra para a nave!

— Cassian!

O droid ficou calado.

— Cassian!

— Ele está exatamente onde ocorreu a explosão. Leve as armas, eu vou pegá-lo!

Jyn não obedeceu exatamente. Assim que K-2 saiu da sua frente, ela convenceu um outro tripulante a levar a bolsa de armas para a nave, e agora estavam apenas ela e o droid correndo para Cassian, enquanto os outros apagavam qualquer vestígio restante de presença humana no local.

— Eu disse pra ir pra nave!

— Cala a boca!

Ela analisou a situação e parecia deplorável. O trasmissor estava destruído, chamas se erguiam do aparelho, Cassian atirado no chão, inconsciente, com as roupas rasgadas e manchadas de sangue. K-2 o ergueu e correu com Jyn na direção da nave, deixando o capitão no chão e decolando assim que todos da tripulação estavam em seu campo de visão. Após adentrarem o hiperespaço, levaram Cassian para a sala médica da nave, e Jyn tentava ignorar os alertas do droid de que as chances de aquilo acabar mal eram de 97%, o capitão estava muito ferido, e não conseguiam detectar respiração ou pulso. Ela olhou para a cicatriz que ele deveria ter no braço direito, igual a dela, se não estivesse tão machucado, não era mais possível ver.

— Desde aquele dia, nunca estivemos um sem o outro. Eu deveria ter dito mais uma vez o quanto você significava pra mim. Quem sabe assim eu faria você ficar...

Após dez minutos de tentativas desesperadas, sem nenhum constrangimento por estar sendo observada por K-2 e o restante da tripulação, Jyn se abraçou ao corpo ensanguentado do marido e chorou, sentindo a dor de lembrar que as últimas palavras trocadas com ele não haviam sido das melhores.

 

Eu era a June e você era meu Johnny Cash

Nunca um sem o outro

Nós fizemos um pacto

Às vezes sinto sua falta

Então coloco aquelas músicas para tocar

Alguém disse que você removeu sua tatuagem

Te vi no centro da cidade cantando blues

É hora de encarar a música

Não sou mais a sua musa

(...)

Eu deveria ter dito o que você significava pra mim

Porque agora eu pago o preço

 

Jyn acordou assustada, com a respiração ofegante, e quase pulando da cama. Levou algum tempo para perceber que estava chorando e que seu movimento brusco havia acordado Cassian ao seu lado, pois ele estava com um braço enrolado em sua cintura antes dela levantar. Sentiu-o sentar na cama e logo a puxar para ele e beijar seus cabelos.

— Está tudo bem, meu amor. O que te assustou?

Ela se agarrou a ele e chorou enquanto Cassian afagava suas costas.

— Está tudo bem, Jyn... Estou aqui.

— Eu deveria ter feito você ficar...

— Mas eu estou aqui, e estamos seguros agora.

A rebelde o apertou mais forte e ele pacientemente a confortou em seus braços.

— Ei... Nem parece a prisioneira mais furiosa que já resgatei – Cassian falou sorrindo enquanto enchugava suas lágrimas.

Jyn respirou fundo para se acalmar.

— Foi horrível – disse mais calma.

— Olhe pra mim, tente esquecer.

Ela fitou o braço que a envolvia, vendo a cicatriz que os dois compartilhavam, depois olhou para ele. Cassian estava lá, vivo, real, olhando para ela, a segurando junto dele, e secando suas lágrimas.

— Amanhã você me conta, vamos tentar dormir.

Cassian a fez se deitar novamente e a abraçou contra o peito. Jyn o abraçou de volta, queria adormecer com a certeza de estar com ele. Ela logo apagou com Cassian mexendo em seu cabelo e beijando sua testa.

 

Em uma outra vida, eu seria sua garota

Nós manteríamos todas as nossas promessas

Seriamos nós contra o mundo

Em uma outra vida, eu faria você ficar

Então, não teria que dizer que você foi

Aquele que se foi

Aquele que se foi

 

— Não vai, por favor!

— Jyn, eu preciso ir! Se alguém não remover o transmissor e eles nos pegarem nenhum de nós vai sair daqui. Se eu desligar a tempo e removê-lo, vamos conseguir sair sem deixar pista nenhuma. Os imperiais vão chegar e vai parecer que ninguém nunca esteve aqui. Os outros estão cobrindo a proteção do lado de fora, Kay está preparando a nave, e se houver imperiais vindo na nossa direção, se alguém correr o risco de levar um tiro, não quero que seja você.

— Eu também não quero que seja você!

— Mas tem que ser alguém. Por mais que odiemos admitir isso, vamos viver situações assim muitas vezes, e a guerra costuma não deixar espaço pra uma solução razoável no nosso caso. Fique aqui e recolha as armas que ainda não pegamos, é a única coisa que ainda denuncia que houve alguém aqui dentro. Saia pelos fundos, vou encontrar você na entrada da nave em menos de dois minutos.

— Cass... – segurou sua mão antes que pudesse perceber, ela tinha um péssimo pressentimento, principalmente ao ver seu pesadelo da noite anterior se repetir diante de seus olhos.

— Jyn, confie em mim – ele disse, mas de um jeito muito mais suave que no sonho.

Cassian ficou parado ao olhar em seus olhos, algo que viu neles o fizera hesitar. Era medo, o mesmo medo da última noite. Muito raramente qualquer pessoa veria medo ou hesitação no olhar de Jyn. Mesmo sentindo-o, ela dificilmente demonstraria.

— Fique – segurou a mão dele com mais força.

A voz dela era calma, mas o olhar suplicante. Inconscientemente ela segurava seu cristal kyber com a outra mão, como se rezasse para a força. Cassian olhou para suas mãos unidas, vendo as duas cicatrizes iguais, a de Jyn ainda era um ferimento na verdade, mas deixaria uma marca. Pensou que tinha que lembrar de enfaixar o pulso dela de novo quando saíssem dali e se perguntou porque estaria hesitando. Ele nunca hesitava quando havia algo importante a ser feito.

— Eu posso fazer isso no seu lugar – Jyn falou.

— O que estão esperando parados aí?! – K-2 apareceu de repente na porta, os assustando e deixando o vento gelado do lado de fora entrar, fazendo-os estremecer um pouco.

A rebelde não soltou a mão do capitão, lá fora podiam ver o céu escuro da noite.

— O que há de errado, Kay?! – Cassian perguntou.

— Eu deveria lembrá-lo da importância de remover o transmissor na hora certa! Mas levando em conta que você poderia estar morto, eu vou relevar pela primeira vez. Eu mesmo removi.

— Como assim? – Jyn questionou.

— Acredito que os imperiais instalaram detectores de calor humano pela região e os ativaram poucos minutos atrás. O trasmissor estava dentro da área possível de detecção, um de vocês teria alertado a base e sido alvejado no mesmo instante. Agora se mexam! Recolham o restante dessas armas e vamos para a nave, saiam pelos fundos! – O droid falou antes de desaparecer.

Cassian olhou para Jyn sem entender, surpreso, e feliz ao mesmo tempo. Se aproximou dela e beijou-a rápido, mas profundamente.

— Vamos sair daqui – ele disse.

Ela acenou positivamente com a cabeça, os dois recolheram as armas restantes, apagaram as velas que iluminavam o local e as recolheram. Cassian segurou firme sua mão e a puxou na direção da saída dos fundos. K-2 esperava na entrada da nave enquanto todos entravam. Os três tomaram o controle da nave enquanto o restante da tripulação se dividia em outras tarefas, e em poucos minutos haviam fugido par ao hiperespaço sem serem impedidos ou detectados.

— Kay, controle a nave, nós voltamos em breve.

— Entendido.

Cassian estendeu a mão para Jyn, que aceitou e levantou-se, o seguindo até chegarem à sala médica. Ela sentou numa maca observando Cassian pegar algumas coisas pela sala. Então lembrou-se que seu braço estava ferido, o que fez um pouco da dor voltar. Olhou para o machucado, não parecia tão ruim quanto antes. Seus olhos encontraram momentaneamente os de Cassian quando ele puxou seu braço com delicadeza para ele.

— Você pode me explicar o que aconteceu lá?

— Eu não sei. Acho que a força não queria que você morresse hoje.

Ficaram algum tempo em silêncio enquanto ele limpava, aplicava bacta em seu ferimento e o enfaixava.

— O que você viu naquela noite, Jyn?

— Os imperiais explodiram o transmissor quando você estava com ele nas mãos – ela falou com um tom de dor em sua voz – Você morreu nos meus braços, numa maca nesta mesma sala. Meio que nos desentendemos antes de você ir, foi a última vez que nos falamos, foi isso o que mais doeu.

Cassian a encarou longamente sem dizer uma palavra. Ele já ouvira falar sobre pessoas que tinham sonhos premonitórios, mas não acreditava muito neles. Também não acreditava na força até conhecer Jyn. Quando ele acordou caído na torre da Estrela da Morte, e apesar dos ossos quebrados e da dor lancinante, ele estava vivo, ele conseguiu acreditar. E quando estavam abraçados na praia, prontos para morrerem juntos, de olhos fechados, sentindo como se fossem um só, ele definitivamente, não sabia porque, mas acreditava na força. Seus olhos se detiveram por um instante no colar de Jyn. Ela não aprecia o tipo de pessoa que se tornaria um jedi, mas sem dúvida alguma ela era sensível à força. E agora ele comtemplava o fato de ter escapado da morte por ela simplesmente ter segurado sua mão.

— Cassian...?

— Tudo bem, eu só... Fiquei surpreso.

Afastou o material de primeiros socorros e sentou ao lado dela, a envolvendo num abraço.

— Obrigado, Jyn. Sinto muito que tenha visto isso.

— Você está aqui, não importa mais. Temos que voltar ao comando agora? – Perguntou abraçada a ele

— Acho que Kay e os outros vão ficar bem mais algum tempo sozinhos.

Se olharam mais uma vez, em silêncio, por bastante tempo. Os dedos de Jyn acariciavam seu rosto. Para compensar os poucos momentos que tinham assim só para eles durante as missões, pois estavam o tempo quase todo ocupados ou cansados demais, se inclinaram um pouco mais e seus lábios se tocaram. Um beijo profundo, calmo e doce, capaz de aquecer o capitão e a rebelde.

 

Eu sempre te amei

Eu te fiz feliz

E nada mais poderia ficar entre nós

(...)

Você é meu raio do sol

Meu único raio de sol

Você me fez feliz quando os céus estavam cinzentos

Você nunca saberá, querida, o quanto eu amo você


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Notas finais do capítulo

A única estrofe no final do capítulo é de uma canção de Johnny Cash, "You are my sunshine". Alguém se lembra da referência a essa música sei lá mais quantos anos atrás em "Ursinhos Carinhosos"? =D

"Você é meu sol, meu único sol
Que ilumina o meu azul do céu
E você não saberá o quanto eu a amo
Por isso não leve o meu sol de mim"

É assim que a música apareceu no episódio. =D

Agora quero comentar algo... Não sei a palavra... Chocante, irritante, importante...
Essa matéria: http://legiaodosherois.uol.com.br/2017/rogue-one-uma-historia-star-wars-roteirista-revela-como-seria-o-final-alternativo-filme.html

Queridos companheiros de trabalho no ofício das fanfics, nós acertamos em cheio! XD Torno a repetir... NADA prova que eles dois morreram, NINGUÉM viu acontecer. Aquela luz que tomou a tela foi só pra imagem sumir, porque a onda de destruição ainda tava muito longe. Então o que mais descrevemos que os salvou nas nossas fics, é a mesma coisa que a equipe de produção tinha em mente! *-------* ♥



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