O segredo da meia-noite escrita por Vicky18


Capítulo 30
Um "pequeno" incidente


Notas iniciais do capítulo

Oieeee já podem me dar um baita puxão de orelha,pq eu Voltei!!!Bom esses últimos dias foram mto puxados pra mim,de verdade...Provas e mais provas, não tive tempo ou inspiração pra escrever esse capítulo,mas finalmente consegui :)))Eu sei que o capítulo é bem curtinho,mas o próximo já está sendo produzido e não irei demorar pra publicar:)))



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—Já podemos abrir os olhos?-Sabine perguntava enquanto andava cautelosamente.

—Ainda não…-Marinette conduzia os pais,sempre verificando se não estavam “espiando”-Estamos quase chegando…

—Vai demorar muito?-Tom perguntou impaciente,afinal já estava a um bom tempo andando de olhos fechados sem ao menos saber para onde estava sendo levado.

—Calma pai...Falta pouco…-A mestiça pegou as mãos do seus pais,puxando-os para a entrada do local.-Chegamos!!Podem abrir os olhos!

—Um parque de diversões?-Ambos olharam para o local repleto de enormes brinquedos e lotado de pessoas de todas as idades e lugares.

—Gostaram da surpresa?-Marinette esperava a resposta cheia de expectativas.

—Sim,mas acho que eu e seu pai estamos velhos demais para um parque de diversões.

—Velhos? Só é velho quem tem a mentalidade de um... Vocês estão conservados isso sim!

—Hum...O que você quer ein?-Tom perguntou rindo,desconfiando daquele elogio.

—A única coisa que eu quero é que se divirtam! Finalmente consegui levar vocês pra cá...Por favor não façam a desfeita de não aproveitar.

—Tudo bem então...E quanto a você? Não vai se divertir também?

—Não,vou ter que voltar pra padaria e terminar de arrumar algumas coisas.

—Tem certeza que não quer ficar mais um pouco?

—Desculpa mãe,mas eu realmente preciso ir... Também porque isso é um presente pra vocês e quero que aproveitem ao máximo.

—Tudo bem então...Tem certeza mesmo?-Tom continuou insistindo,lhe preocupava ver Marinette trabalhar tanto em dias que deveria estar descansando.

—Absoluta,pai.-A mestiça respondeu com um sorriso-Agora aproveitem e assim que terminarem podem me ligar.-A mesma se despediu dos pais e foi embora pra casa,se preparando para mais um dia de trabalho em pleno fim de semana(o que não era raro já que a padaria ficava aberta não só em fins de semanas,mas também em feriados onde o movimento era maior).

Enquanto caminhava pelas ruas de Paris, Marinette observava o sol surgir timidamente no céu em mais uma manhã fria e nublada.O vento frio gélido,congelava a ponta do nariz da mestiça e deixava suas bochechas avermelhadas.

Seus passos se tornavam cada vez mais rápidos em direção a padaria,a mesma queria chegar logo em casa para poder se manter aquecida,mas o vento ganhava ainda mais força fazendo-a recuar a cada passo.

—Droga…-Marinette susurrou enquanto se encolhia em seu sobretudo.

—Tudo bem Mari?-Tikki perguntou saindo do bolso do casaco.

—Sim... Está tudo bem,mas esse vento está me matando...Aposto que deve estar congelando também.

—Um pouquinho só..-A kwami estremeceu dando um espirro.

—Não se preocupe Tikki,daqui a pouco vamos estar em casa.-Marinette colocou Tikki dentro do bolso novamente,numa tentativa de aquecê-la.

Mais alguns minutos se passaram e a mestiça ainda não havia chegado em casa,por conta de uma grande multidão que se deslocava até o parque de diversões e acabava causando engarrafamento nas ruas e lotando as calçadas.Marinette sempre acabava esbarrando na maioria das pessoas e em suas tentativas de desviar delas acabava esbarrando em outras,ou seja,era praticamente impossível se locomover no meio daquela multidão.

No entanto a situação só piorou quando Marinette escutou gritos vindos do seu lado oposto,a multidão que estava indo em direção ao parque logo estranhou e começou dar meia volta.A movimentação suspeita aumentou quando inúmeras pessoas começaram a correr desesperadas do parque,eram tantas que a maioria delas corria para o meio da rua parando o trânsito (que já não estava lá aquelas coisas).

Marinette também estranhou o que estava acontecendo,ela até tinha tentado perguntar a alguém sobre o ocorrido,mas o desespero era tão grande que ninguém a respondia ou na maioria das vezes somente apontava em direção ao parque.A mestiça não pensou duas vezes e correu contra a corrente,voltando ao local.

Quanto mais se aproximava,mais pessoas surgiam correndo desesperadamente.E assim que chegou a entrada,pôde perceber que o local estava sendo evacuado, até mesmo os funcionários saíram da onde estavam para fugir do lugar.

Marinette até tentou se informar novamente,mas não foi necessário já que os brinquedos do parque “falaram” por si só.

Tanto a montanha-russa quanto a roda gigante estavam sem funcionar,mas o pior de tudo era um “pequeno detalhe”.Havia pessoas presas em ambos os brinquedos,gritando e pedindo ajuda sem ser atendidas.

Na montanha-russa havia um carrinho no topo de um dos trilhos, totalmente parado e lotado de passageiros.Já a roda-gigante estava com suas pequenas cabines balançando por conta do vento forte,o que aumentava cada vez mais o medo e o pânico naqueles que lá estavam.

Porém mesmo em frente aquela cena, Marinette, só pensou em uma coisa naquele momento: Seus pais.

Naquela correria toda fora uma tarefa impossível encontrar os seus pais no meio daquele “formigueiro humano”,agora enquanto corria pelas barracas e brinquedos vazios do parque(em busca de algum lugar para se transformar) Marinette torcia para que seus pais estivessem bem longe dali.


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Notas finais do capítulo

Mtooo obrigada por lerem e pela paciência,me desculpe mais uma vez pelo capitulo curto e por não conseguir responder alguns leitores,quero que saibam que eu leio todos os comentários...Mas com o tempo escasso raramente consigo responder com calma a todos:))Bjsss da Vick e se Deus quiser até o próximo capítulo;)