Uma Adorável Mulher. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 28
Capítulo 28 - Batalha Vencida.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente quero te uma conversinha com vocês, na verdade um desabafo, ultimamente me sinto um tanto desanimada para escrever essa história, isso porque vários de vocês que antes me agraciavam com suas opiniões sobre a fanfic e me animavam tanto sumiram, se de verdade gostam do que escrevo voltem a se comunicar comigo.
Já deixo claro que não deixarei de forma alguma de postar por falta de comentários!!!

Ah, para quem me acompanha desde "De Repente É Amo" já deixou avisado que o bônus do Nathaniel finalmente foi postado, ele será dividido em duas partes e a segunda sairá em breve.

Link: https://fanfiction.com.br/historia/751425/Nao_Tao_De_Repente/

Boa Leitura!!!




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  Ponto de vista: Lindsay Gilbert.

Fico pensando em como Castiel estava estranho na noite anterior, quando saio do elevador da gravadora no andar requerido. Meu então namorado ontem, após me dizer repentinamente que me amava — coisa que eu ainda tentava lidar. — não havia sugerido que tivéssemos nenhum contato mais íntimos, apenas deitamos na cama e dormimos abraçados, como se em meu coração eu sentisse que ele só precisasse daquilo. Fiquei me perguntando por um tempo se ele também precisava que eu dissesse o “eu te amo” de volta, mas, acho que ele não esperava tanto de mim no momento.

Me encontrava pronta para ir para a sala de reuniões, quando Dylan surgiu a minha frente com sua expressão mais hesitante. Eu estava o evitando depois do que fiz com o lance da Lety, no começo até me preocupei por ele não parecer abalado pelo término com ela, depois cogitei que ela nem havia acabado com ele, e até pensei em ir até a mesma e cobrá-la isso, mas, aquela altura estava exausta de manipular as coisas.

—Estava te esperando, precisava conversar com você. — me conta de modo calmo e eu suspiro.

Eu sentia que essa conversa não seria exatamente fácil.

— Sobre o que você quer falar? — investigo antes de tirar conclusões precipitadas e o mesmo me olha de um jeito sério.

—A Lety me contou o que você fez. — revela.

Vadia sem caráter.

Faço uma careta, me perguntando como seguir com cuidado daqui para frente, não quero intensificar mais as coisas. Okay, Castiel vai adorar saber o que fiz.

—E você me odeia agora? — adivinho mordendo os lábios, mas, para minha surpresa Dylan solta uma risada harmoniosa.

—Odiar é uma palavra forte, não acha? — o fato dele brincar com aquilo me alivia um pouco. — Como eu poderia odiar alguém que se importou comigo, a ponto de me proteger fazendo algo terrível? — acho que a pergunta é para ele mesmo. — Eu tenho esse jeito bruto, arisco, desconfiado...Porque nunca tive ninguém se preocupasse comigo, se quer saber, eu cresci em um orfanato, sou o mais velho dos meninos, conheci eles e a história de cada um depois que sai de lá...Por vezes, sendo um garotinho implorei em meu intimo que alguém me adotasse, que me amasse e até que fizesse coisas estúpidas por mim. Então, quando encontrei a Lety pensei tem visto nela o mesmo sentimento, porque seus pais eram ausentes demais, não foi amor ou paixão, só foi identificação, entende? Quis ajudá-la com a tentativa de homicídio, porque achava que devia isso a ela, não porque não poderia perdê-la e quando ela me contou o que você fez...Foi a primeira vez que eu senti que alguém ligava para mim de verdade. — revela todas aquelas coisas com um ar fragilizado, sem se importar com o fato de que estamos no meio do corredor da gravadora.

Meus olhos lacrimejam com tudo aquilo, não fazia ideia de que aquilo significaria tanto para ela. Me emociono, porque sei o que é implorar pela atenção de alguém e não ter. Sofro por ele, porque não queria que ele tivesse passado por aquilo.

—Me escute Dylan, você é um cara incrível, que só não foi amado antes porque o mundo tem essa coisa de ser injusto. Você não deve nada aquela garota, as pessoas é que te devem...Não me arrependo do que fiz, nem se você me odiasse mesmo por isso, porque quando me importo com alguém, eu vou fundo nisso...Então, saiba, você realmente tem alguém que se importa agora. — o garanto isso, porque é essencial que ele saiba.

—Posso te abraçar agora? — ele pede com os olhos lacrimejando também.

—Achei que eu é que fosse ter que pedir por isso. — é o que digo, antes de puxá-lo para meus braços, afim de passar alguma segurança a ele. Ele se aperta contra mim e gosto do fato do mesmo confiar em mim. Vim a essa gravadora com a missão de consertar Castiel em dois meses para receber o reconhecimento do meu pai. Consegui muito mais que isso; Consegui uma família, complicada, inconstante, porém feliz.

Nos separamos sorrindo e Dylan beijou minhas mãos de modo carinhoso, antes de me abandonar no corredor.

Olhei ele ir, me orgulhando de conseguir cuidar de alguém assim.

Então suspirei, sabendo que logo mais uma reunião cheia de detalhes viria pela frente. Para meu estranhamento não encontrei Iris na sua mesa. Ignorando isso, finalmente segui para onde eu sempre resolvia as complicações da gravadora.

Abri as portas de vidro de modo automático como sempre faço e o que encontrei quando fiz isso foi uma verdadeira plateia desconfortável; Castiel estava com uma expressão séria, bem semelhante com a que se encontrava quando o deixei em sua cobertura hoje pela manhã antes de dar uma passada no meu apartamento. Noah também está lá, afinal para minha surpresa fora ele que me chamara para avaliar esse novo contrato o mais rápido possível. Ainda há uma presença que desconheço. Uma mulher que aparenta ter minha idade, pele clara, coberta por tatuagens exageradas, cabelos castanhos meio ruivos, trajes decotados e sorriso que esconde segredos. Não gosto dela.

A vejo olhando para Castiel de um jeito longo.

Realmente não gosto dela.

—Então Noah, estou aqui, podemos começar. — dou a deixa, tentando ignorar o que parece ser ciúme surgindo em mim e me acomodo em meu lugar.

Eles nos apresenta, me limito a forçar um sorriso e ela a acenar com a mão.

—Bom, Debrah era um antigo contrato da nova gravadora, algumas coisas aconteceram e tivemos que abrir mão dela, então a mesma foi para a Espanha, onde estabeleceu uma carreira de sucesso. — Noah me dá uma introdução sobre a mulher que agora me avalia com certo desdém.

—Ah por favor Noah, ela deve saber quem eu sou. O mundo todo me conhece. — anuncia taborilando suas unhas coloridas sob a mesa. Castiel de alguma forma se recusa a olhar para ela, está o tempo todo focado unicamente na parede atrás de mim, parecendo querer estar em qualquer outro lugar que aqui.

—Na verdade não. — me dou ao trabalho de não dá-la uma resposta mal educada. A tal Debrah solta uma risada cheia de escárnio.

—Você não parece muito antenada mesmo. — zomba e eu faço uma expressão incrédula.

—Que tipo de música você canta mesmo? — indago arqueando uma sobrancelha.

—Um pop, com batidas quentes e belas letras em espanhol. — me conta como se tivesse ganhado algum Oscar com isso.

—E pretende que isso faça sucesso em Manhattan? — não consigo fingir que fui com a cara dela.

Ela me olha ofendida.

—O que quer dizer com “isso”? — me desafia a responder, enquanto Noah se limita a me olhar com repreensão, como se quisesse que eu fosse a profissional aqui. Droga, pelo que sei quem trouxe ela foi ele.

—É Manhattan, ninguém se importa se você fez algum sucessinho passageiro na Espanha...Ninguém se preocupa com música chiclete, ou sons sem classe...No Upper East Side só o que importa é se você tem um sobrenome. Um legado. — lhe esclareço mesmo que não seja meu trabalho, que sua escolha de estar aqui é errada.

—E você tem um por acaso? — debocha e é minha vez de rir com escárnio.

—Sim, eu sou Lindsay Gilbert, filha do melhor advogado de NY... Meu legado é o Gilbert...Sem falar da vez que Nathaniel Dilaurentis me pediu em casamento e eu quase consegui o sobrenome dele também...E uma vez eu transei com o filho do senador —— divaguei nessa parte. Foi uma boa noite. — ...Enfim, legados não me faltam. — respondo com toda minha firmeza.

—Que eu me lembre você só tinha que elaborar a porcaria do contrato. — alfineta, aparentando estar bem incomodada comigo.

—Desculpe por eu ter uma opinião e querer expressá-la, sabia que é um direito de todos? Não precisa nem ser formado em direito para ter conhecimento disso. — devolvo no meu melhor humor.

—Castiel, você pode ajudar aqui? — Noah se intromete, antes que a tal Debrah retruque e então meu namorado finalmente reage. Ele finalmente consegue olhar na direção dela, antes de olhar para mim. O que vejo me impede de formular qualquer outra provocação. Há reconhecimento ali, há sentimentos exclamados no silêncio e perdidos no ar. É o tipo de olhar que eu já direcionei para alguém antes e sabia o que significava.

“...algumas coisas aconteceram e tivemos que abrir mão dela...”   me lembro das palavras iniciais de Noah e sinto um nó se formar em minha garganta a medida que junto algumas peças.

Me calo não por não saber o que dizer.

Me calo porque tenho medo da verdade que sairá dos meus lábios.

Logo se transforma na vez de Castiel não se dar ao trabalho de direcionar o olhar a mim. É melhor assim.

Visto minha máscara de profissional e logo me dou ao trabalho de discutirmos os termos desse contrato. Quando vi tanto Debrah quanto Castiel assinarem ele, quis somente rasgá-lo e ignorar o que estava em frente aos meus olhos.

Ao fim da reunião, todos saímos da sala, não antes de eu ver Debrah murmurar algo para Castiel com um sorriso malicioso, ele reagiu forçando um sorriso. Logo, Noah e ela sairão de cena, indo em direção ao estúdio de gravação. Nos deixarão ali no corredor, próximos ao elevador.

Mordi os lábios e cruzei os braços, olhando para Castiel de modo sério.

—Você se calou de repente. — é a primeira vez desde que cheguei aqui que o mesmo se dignifica a falar comigo e parece um tom tão distante que por um momento desejo de volta a rebeldia do homem que conheci. Aquele soar vazio é assustador.

O olhar dele sob mim é aflito. Mas, não eu que causo essa aflição nele.

—É porque eu descobri. — admito quase em um sussurro, franzindo as sobrancelhas em dor. — Ela é seu ponto fraco. — não era necessário uma explicação para dizer quem era essa ela, Castiel compreendeu em uma careta frustrada e suspirou.

Ri.

Simplesmente ri de escárnio com aquilo.

Não é possível que um dia desses tenhamos falado sobre como ele queria um futuro, uma vida comigo e agora o passado bate na sua porta bem na minha cara.

Não é possível que eu tenha tido esperanças, que ele tenha me dado isso, e agora possa olhar para ela e mostrar que algo está inacabado como realmente achei que estava.

—Eu sei o que está pensando. — se adianta, sem nem ao menos cogitar me dar alguma explicação. Digo, nunca importou de verdade que ele não quisesse me contar. Não era direito meu, mas, agora soava sincero. — Acha que Debrah estar aqui muda algo sobre a gente. — tenta adivinhar como me sinto. — Mas, não muda, ainda somos nós, e eu ainda te amo. — declara e eu volto a rir.

—Quer que eu confie nisso? Confie em você? Confie em mim então, me conte porque para começo de conversa ela foi embora da sua vida e te deixou em cacos. — exijo em um grito e Castiel ofega.

—Eu não posso, okay? É uma coisa que eu ainda não consigo lidar...Machuca tentar falar sobre. — seu argumento vem com a intenção de me comover, acho que nesse momento ele espera que eu o abrace e diga “tudo bem”, por ainda evidentemente amar outra mulher. Acho que ele não me conhece.

—Dói? E o que você acha que eu senti quando vi o seu olhar sob ela? Cócegas? — debocho de modo automático. — Você disse que me amava ontem, não por me amar mesmo, não é? Disse porque queria usar isso como argumento quando eu descobrisse que essa mulher voltou para sua vida. Porque sabia que qualquer uma no meu lugar se sentiria insegura. — eu sou ótima discutindo.

—Não! Eu disse que te amava, porque eu te amo de verdade, Lindsay. — grita indignado por minha desconfiança.

—Então, por que quando o Noah me apresentou a ela, você não disse que estava comigo? — questiono arqueando uma sobrancelha e Castiel suspira. — Claro, porque eu só sua namorada quando você quer cobrar participação nas decisões da minha vida.  — relembro da nossa última briga e ele nem tenta se defender. 

—Não manipule essa situação, por favor. — implora e eu olho para ele incrédula.

—Manipular? Estou tentando lidar com isso sem te odiar por não ter me dito ontem mesmo quem era o novo contrato da gravadora. Eu estou aqui, okay? Tentando te ouvir, antes de surtar, te dando a chance de me convencer que eu não tenho razão para me preocupar, mas, adivinhe? Está fazendo exatamente o contrário. — lhe comunico disso.

—Eu não posso te contar, okay? — quer que eu desista.

—Por quê? — questiono com a mesma insistência.

—Porque se você soubesse nunca me olharia do mesmo jeito. — diz parecendo sincero.

—Você sabe coisas terríveis ao meu respeito e ainda sim está aqui, não é? E se acha que estou com você porque te acho perfeito, está enganado. Você é irritante, Castiel Blancherd, é infantil, arrogante e por vezes já cogitei desistir do que tivemos, mas, não o fiz, porque você também tem coisas que compensam todos os defeitos; Você se importa com as pessoas, não desiste delas, e por mais que diga que não adora dar segundas chances a elas. Então, nada do que me disser sobre o que fez irá me afastar de você, mas, o que fizer agora, isso sim pode fazer com que eu vá para longe. — quero que ele saiba disso.

Seus olhos azuis deixam de ficar aflitos por um tempo, são tomados por uma emoção nova, uma emoção que o faz dar alguns passos na minha direção e segurar as laterais do meu rosto com ambas as mãos e me fitar como se eu fosse sua escolha. Droga, ele ainda não me convenceu que eu era.

Então o olhar muda, agora ele apresenta um daqueles que me tiram dos eixos e me fazem querer rasgar toda sua roupa.

—Eu sei o que está fazendo, está tentando me distrair com sexo. — murmuro de um jeito afetado e Castiel até consegue rir baixinho.

—Eu amo você. — repete as palavras que me fizeram tremer na noite passada. — Eu amo você. — repete em um tom mais desesperado.  — Eu amo você desde que me beijou naquele carro e foi embora. Porque quando achei que tinha te perdido por dois segundo, nada mais fez sentido. Eu te amei ainda mais quando você me ofereceu sua mão no jantar de ação de graças e mais quando correu para os meus braços no fim dele. Eu te amei muito antes de descobrir que te amava. — era muito mais que sexo, Castiel estava me distraindo com sentimentos.

—Você não vai me convencer. — deixo isso claro.

—Não quero te convencer a ignorar a verdade. — me pega de surpresa com  a declaração. — Só quero te amar da forma mais intensa que eu pude, antes que saiba dela. —certo, se ele tivesse usado aquela para me convencer, ele teria conseguido.

 Contra todos os bons modos ou seriedade seus lábios se chocaram contra os meus de modo bruto, selvagem como sempre era. Enquanto nos beijamos, as mãos de Castiel foram para minha cintura de forma que ele me ergueu um pouco para mim. 

Em seguida, esbarrando em algumas paredes pelo caminho nos encontrávamos em seu escritório, a qual o dono dos olhos mais hipnotizantes que já vi tinha-se dado ao trabalho de trancar. Castiel não demorou muito a levar suas mãos na direção da barra do meu vestido elegante  e o erguer em meu corpo.

Ainda me beijando com muito desespero, ele me fez andar de costas até o sofá presente naquela sala e me jogou contra ali. Chutei meus saltos para longe, enquanto via Castiel se livrar de sua camisa, em câmera lenta. Em seguida, o mesmo se pôs sobre mim, entrelaçando suas pernas nas minhas. Suas mãos passeavam pelas laterais do meu corpo que continha somente uma lingerie, enquanto eu arfava gostando do contato. Enquanto isso, as minhas passeavam por seus braços, peito e costas, sentindo seu corpo musculoso.

Então, os lábios de Castiel começaram a capturar todo resto de mim, o espaço entre meus seios foi sua primeira parada, fazendo com que eu gemesse baixinho com o contato de sua boca com a minha pele quente.

Tudo ficou ainda mais intenso, quando de modo calmo o Blancher retirou meu sutiã, e iniciou seu trabalho em meus seios que já estavam a espera daquilo. 

Não demorou muito para suas mãos experientes se prendessem no elástico da minha calcinha preta e ela deslizasse por minhas pernas, me deixando totalmente exposta naquela situação.

Castiel me olhou sem pudor algum, apreciando minha imagem nua e eu não me importei nenhum pouco. Era horrível admitir, mas, ali, em meio aquele contato intimo é que no entediamos de verdade, nossas conversas sempre acabavam em brigas, as quais eu fingia que seriam continuadas em algum ponto.

A essa altura meu corpo latejava de desejo e implorava por mais. Castiel sabia disso, mas queria me torturar com as preliminares que eu dispensaria sem problemas algum agora. Ele agarrou meu pescoço, me fazendo levantar um pouco a cabeça e aproximou sua boca do meu ouvido.

—Diga. — eu sabia o que ele queria.

—Eu preciso. — falo em um tom ofegante.

—De que? — morde o lóbulo da minha orelha e eu suspiro.

—Ser sua. — admito e ele ri fraco contra meu rosto.

Castiel leva uma mão para entre minhas pernas, fazendo com que meu corpo se estremeça mais. Gemi, enquanto me movia mais contra a mão dele, buscando por mais.

No entanto aquele contato não durou por muito tempo, Castiel estava tão desesperado quando eu, por isso não demorou muito a baixar suas calças e deslizar dentro de mim, tombando sua cabeça ao lado do meu pescoço, respirando fundo várias vezes.

Ficou passeando com suas mãos por meu corpo mais uma vez, de modo tranquilo, então se mexeu o suficiente para começar a distribuir beijos molhados por meu pescoço.

Assim de forma surpreendente ele aumentou o ritmo, me preenchendo com mais força. Não demorou muito para Castiel ficar satisfeito e eu senti isso dentro de mim, nesse aspecto eu era uma parceira que concordava rápido. Ele voltou então a me ceder prazer, usando sua boca, éramos justos nisso. Até que senti a sensação inebriante percorrer meu corpo, concentrando-se no meu baixo ventre, suspirei, sentindo a luxúria em cada parte de mim.

Após um tempo, Castiel se posicionou de um jeito melhor no sofá, e eu nua me deitei sobre seu peitoral.

—Já disse o quanto amo o fato de você se cuidar e não precisarmos de camisinha? — o Blancherd indagou em deboche, em resposta a isso mordi seu ombro.

—Toda vez que a gente transa. — respondo com sinceridade.

—Seria clichê se eu dissesse que a gente não transa? — Castiel questiona baixinho me olhando fixamente.

—O que? Nós fazemos amor? — me permito zombar no mesmo tom, e ele me dá um selinho.

—Não consigo achar nome melhor para o que fazemos. — declara com um sorrisinho e eu toco seu rosto, sorrindo também.

—A gente transou na sua sala, no meio do expediente. Somos loucos. — deixei isso claro para ele.

—Você nem gritou como naquela vez do banheiro do restaurante. — me lembra disso e eu dou uma risada.

—Você é um babaca por lembrar disso, quando eu só gritei porque você quase arrancava a pele da minha coxa. — acuso e é sua vez de rir.

Rimos mais nos braços um do outro depois de uma ótima transa e por um momento, eu quis acreditar que as coisas se resolveriam por conta própria e Debrah não seria um problema.

De qualquer, eu me certificaria de que ela não seria um problema.

[...]

        Quando saio da sala de Castiel, tomo o cuidado de tentar arrumar meu cabelo e ajustar meu vestido, logo me deparo com Noah que aparentemente estava prestes a ir para lá. Ele me olha de um jeito avaliativo, talvez pelo meu estado amarrotado e eu me limito a sorrir amarelo.

—Não sabia que estava na sala de Castiel. — comenta em um tom que denuncia que ele sabe o que esse “estava” significava. O mesmo me cedeu um sorriso também e continuou. — É melhor assim, senti Castiel meio aéreo na reunião. — diz de um jeito sério agora.

—Talvez seja pela presença da Debrah, eu suponho. — dou a deixa de que entendi as entrelinhas e ele suspira.

—Eles tiveram uma história complicada, é verdade. Mas, são adultos, irão superar acredito eu. — deixa claro seu posicionamento.

—Sim, mas, você meio que forçou isso, certo? — questiono arqueando uma sobrancelha. — Sejamos sinceros, eu odiei o que você fez, odiei que tenha sujeitado Castiel a essa situação, odiei porque ele estava aprendendo gradativamente a deixar o que tinha com Debrah de lado...Eu te ajudei para que fosse aceito por ele, ajudei porque achei que você não o machucaria, dane-se suas razão para fazer o que fez...Espero realmente, que essa intromissão seja a última. — lhe comunico do modo mais firme que posso.

—O que quer dizer? — ele questiona de modo quase preocupado.

—Você se diz amigo do meu pai. — relembro tal fato. — Só que Liam Gilbert não tem amigos.  Amigos para ele, significam clientes do escritório, a qual ele conheceu em um situação complicada e agora devem favores a ele...Ou seja...Amizade para ele está ligada a ter segredos, e você deve ter um...Não vai querer que eu descubra e use contra você, certo? — questiono de um jeito desdenhoso.

—Você está me ameaçando? — indaga como se não acreditasse nisso.

— Não. Só estamos tendo uma conversa divertida entre nora e sogro. — é o que digo, antes de largá-lo ali com um sorriso provocador.

[...]

        Debrah estava dando um autógrafo para uma das funcionários da copa da gravadora. Enfim, há mal gosto para tudo. Quando notou minha presença deu-se ao trabalho de dispensar a garota com um aceno irritante.

            Seus olhos inacreditavelmente azuis se foram para mim e brilharão em diversão.

—Eu vim dizer que sinto muito por mais cedo. —  inicio com um meio sorriso.

—Ótimo! Foi realmente vergonhoso ver uma funcionária sendo tão insolente com a provável nova estrela dessa gravadora. — acusa de modo irritante.

—Oh, eu não sinto mal por te provocar, na verdade. — comento como se não tivesse sido minha intenção enganá-la. — Sinto muito por Noah ter feito uma apresentação tão vaga sobre mim. Sou a advogada da gravadora sim, mas, acima disso, eu sou namorada do Castiel. — me delicio completamente ao ver ela tentando não parecer chocada. — E caso se pergunte, sim, eu sei que já se envolveram e não precisa ser muito observadora para notar que seja o que foi que aconteceu, você acredita que pode voltar a acontecer...Como se você fosse importante aqui, você não é, eu sou. Todos me amam nessa gravadora, mais do que isso, Castiel me ama. — quero que ela entenda esses pontos. — Por favor, não ache que isso é um conto de fadas e que sou alguma princesa ingênua  que cairá nas suas armações...Nessa história, eu estou mais para a vilã. — a informo.

            Debrah ergue o queixo me avaliando.

—Eu acho que se eu me esforçar um pouquinho, consigo te tirar do caminho sem problemas. — debocha.

—Não vai. Só desistirei quando Castiel me pedir isso...E depois do sexo incrível que acabamos de ter no escritório dele, acredito que as probabilidades são pequenas.


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Notas finais do capítulo

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