Uma Adorável Mulher. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 16
Capítulo 16 - Veredito.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Acho até que voltei rápido dessa vez, eu adorei escrever esse capítulo, porque mostra um lado da Lynn que vocês nunca viram!
Quero esclarecer alguns pontos, antes de vocês lerem:
* Eu escrevi esse capítulo, ouvindo umas quinhenta vezes a música "I Won't Mind do Zayn Malik, então se quiserem a colocar, enquanto leem, para entrar no clima, é uma boa!
*Apesar do noivado da Lynn e do Kentin ter acabado, isso não quer dizer que a história deles acabou "Ah você está afirmando que eles vão ficar juntos de novo? NÃO GENTE" o que quero dizer, é que a história deles (sem termos românticos) ainda não acabou.

*Imagino Liam Gilbert, como Tom Cavanagh, por isso a imagem dele no banner ( sim, vi ele em The Flash, e falei: Cara, esse é o Liam hahahaha)

*Eu ficaria feliz se vocês curtissem minha página de fanfics: https://www.facebook.com/Fanfics-da-Mel-Vi-760593477403660/

*Quarta-feira faço dezessete anos, por que estou contando isso a vocês? Nem sei, o caso é que sou uma daquelas pessoas que amam seu aniversário, mas, na verdade o que me fez mencionar isso (eu acho) é que já fazem dois anos que eu tenho a tradição de postar um capítulo em todas as minhas fanfics, no dia do meu niver (porque se tornou uma forma de comemorar com vocês) tipo uma maratona, mas, nesse ano não vai dar, porque estou muito atribulada com a escola, mas, eu decidi que assim que arrumar um tempinho, irei marcar um dia aleatório e farei essa maratona!

Boa Leitura!



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Ponto de vista: Lynn Gilbert.

Peguei mais um papel, da pilha que tinha deles, sob a mesa da sala de reuniões da gravadora, e suspirei, a medida que lia seu conteúdo. De repente, o larguei e ofeguei, apoiando as mãos em meu rosto, enquanto me lembrava da conversa que tive mais cedo com Kentin na academia de luta. Conversa na qual eu surpreendentemente terminei com ele.

           Nunca imaginei uma situação em que eu faria isso, a possibilidade dele acabar comigo sempre foi mais obvia, eu achava que em algum momento, ele percebia o quão ruim eu sou, e então acabaria o que tínhamos, mas, eu...Eu terminando com ele, nunca pareceu ser uma opção.

  —Tudo bem? — pulei de susto, quando a voz de Lysandre fez aquela pergunta, mas, logo me recompus e assenti. — Ontem, você se recusou a jantar comigo, e não deu nem um motivo, achei que pudesse ter passado mal de novo. — ele comenta, soando preocupado.

—Não foi nada...Eu só tinha que tentar resolver uma coisas. — não minto, apenas omito a principal razão. Meu irmão se senta calmamente, na cadeira de frente para mim, e me avalia.

—E conseguiu resolver? — puxa assunto com cuidado.

—Não completamente. — ainda não, pelo menos.

           Ele concorda lentamente.

—Então, que tal trocarmos aquele jantar por um almoço daqui a pouco? — oferece, tentando ao máximo nos aproximar; Esperança é isso que o move.

—Eu não posso...Tenho que ir até o escritório Gilbert, finalizar um caso muito importante. — lhe comunico, e acho que algo em minha expressão denuncia que não estou mentindo.

—Do que se trata? — perguntou apenas por educação, não por curiosidade.

—É o caso de uma mulher que viveu vinte e três anos da sua vida, somente a espera do orgulho do seu pai e que para conseguir isso se transformou em uma pessoa horrível. — Lysandre me olha a surpreso, e chego até ver, os olhos dele marejarem.

—E o que ela vai fazer a respeito? — questionou sério.

—Ela vai pedir pelo veredito final. — digo sem muitos detalhes, me levantando e juntando as coisas, a medida que me sinto observada por ele.

—Pode dizer uma coisa para ela? — questiona com calma, e eu assinto. — O pai dela, não é a única família que ela tem, ela tem um irmão, que não foi o melhor de todos, que poderia ter feito mais por ela, que poderia ter estado lá por ela...Mas, ela tem um irmão que a ama muito. — garante e eu sinto um bolo em minha garganta, logo que me viro e coloco a mão na maçaneta da porta de vidro.

                  Não respondo, apenas junto toda determinação do meu ser, e saio da sala em passos firmes, seguro a alça da bolsa que carrego em meu ombro, enquanto caminho distraidamente pelos corredores da gravadora, em direção ao elevador, que me levaria até a garagem.

         Paro quando dou de cara com Iris, saindo do estúdio, ela me fita surpresa, ao ver minha bolsa, que indicava que eu estava indo embora.

—Você já está indo? Eu ia pedir o almoço agora, Castiel não foi nem um pouco delicado ao me solicitar que fizesse isso. — conta. Bem, aquilo era uma novidade declarada há pouco tempo; Iris acabou se tornando assistente do Castiel também, já que o mesmo nunca se deu ao trabalho de escolher uma das que eu o ofereci, em todo caso, não mudava muita coisa na situação, afinal Iris já fazia um papel convincente e eficiente como secretária de dele antes, mesmo que indiretamente, a única coisa acrescentada a equação foi um salário triplicado na conta dela.

             Gostei dessa decisão coerente, afinal, Castiel não aparentava ter nenhuma atração física por ela, o que me polpava de problemas futuros, e sim, só por esse motivo.

—Ah, por favor, diga a ele...Diga a ele, que não vou almoçar com a Flore. — invento uma desculpa, não para disfarçar o fato de que não pretendia almoçar agora, mas, sim, porque de alguma forma, eu sentia que se ele soubesse o que eu estava prestes a fazer, ia meter o bedelho de alguma forma.

—Tudo bem. — ela concorda meio desconfiada, lhe lanço um sorriso de despedida, e logo continuo meu caminho rumo ao elevador.

[...]

         Logo que adentro aquele prédio que conheço como a palma da minha mão, sou atingida por uma onda de nostalgia, quase dramática, então paro na recepção, observando cada detalhe da decoração clássica, que eu achava tão tediosa, parecia com o estilo de Liam, ao mesmo tempo em que era tudo tão diferente da personalidade dele. Meu pai não é tedioso, ele é completamente inspirador, qualquer advogado júnior de New York com juízo, sonha em trabalhar com ele, e receber suas lições, afinal, tantos prêmios deviam significar alguma coisa.

              Não demoro a chegar no corredor de sua sala, e em passos rápidos, sem a bolsa — que deixei no carro.— Segurando somente a pequena caixinha de veludo, eu fui em direção a Florence, que explicava alguma coisa para Parker de forma irritada.

— Tem alguém na sala do Liam com ele? — não me dou ao trabalho de cumprimentá-los, conversar com Parker a essa altura do campeonato, me deixaria exausta, minha amiga me fita de olhos arregalados.

—Lynn...O que...Kentin me contou que... — eu sabia onde aquela conversa iria acabar, então simplesmente suspirei.

—Flore, você é minha melhor amiga e eu te adoro, mas, vai por mim, esse não é o momento que eu desabafo...Liam está com alguém? — questiono pela segunda vez, atordoada com o rumo que aquela conversa iria tomar.

—Sim, mas, ele pediu para não... — não deixo que ela acabe, simplesmente a deixo falando sozinha, e sigo em direção a porta de madeira.

                     A abro em um rompante, e dou de cara com meu pai falando com alguém no celular, de repente sinto que já vi aquela cena acontecendo, e então me recordo que foi ela que antecedeu os acontecimentos que me levaram a conhecer Castiel Blancherd em uma situação maluca.

—Eu preciso desligar, Jeffrey... — ele avisa para quem quer que fosse esse “Jeffrey”, em seguida larga o celular e olha para mim com desdém. — Estou começando a me preocupar de verdade, Lindsay, onde você conseguiu esses maus-hábitos? — questiona com deboche.

             Em uma situação normal, eu retrucaria, o ofenderia, em seguida entraríamos em um joguinho absurdo, no qual ele me faria ceder sobre algo que eu queria muito, eu tendo consciência disso. Aquilo era insano. Não deveria ser assim. Ele é meu pai. Não deveria ser tão complicado.

—Eu precisava te devolver isso. — dito essas palavras, coloquei a caixinha calmamente sobre a mesa de mogno dele. Liam avaliou o objeto e em seguida passou a me avaliar.

—O que aconteceu? Foi fraca? Não conseguiu convence-lo? — parece sério ao questionar.

—Eu fui justa. — admito, com a voz estranhamente embargada, Liam me olha com as sobrancelhas arqueadas. — Não só com ele...Fui justa comigo mesma pela primeira vez...O que você me aconselhou a fazer...Liam, isso foi desumano...É acima de qualquer coisa que eu já tinha feito antes...Até ai, eu nunca tinha visto o que estava acontecendo de verdade, no que você estava me transformando...A nossa relação não é saudável, você não me ama, você joga comigo, me coloca a prova a cada segundo, como se eu fosse um ratinho de laboratório que precisa passar por testes e o pior é que não sei o que você quer de mim. — contei quase desesperada. — Eu te dei tudo...Meu tempo, minha dedicação, eu realizei seus sonhos sobre ter um filho advogado, um brilhante advogado...Eu te ofereci lealdade, que é o que você mais presa em qualquer relação...Eu te dei a minha vida...E ainda sim, não é o suficiente...Eu de alguma forma, não sou o suficiente. — sinalizo com as mãos, tentando explicar.

—Lindsay, que tipo de comportamento é esse? Recomponha-se. — ele me pede, aparentando estar assustado com meu ataque.

—Não. Você vai me ouvir, vai ouvir o que eu sempre quis dizer. Eu sempre fiz tudo para que você se orgulhasse de mim, sempre me privei dos contatos com outras pessoas, para ser o tipo de criatura calculista que você admira, me privei de uma adolescência normal pelas melhores notas...Me privei de relacionamentos amorosos, pelos seus interesses em me juntar com alguém adaptável aos meus desejos como o Kentin...Eu te escolhi, quando era só uma criança, escolhi ser seu porto seguro, sua garantia de não estar sozinho...Eu me afastei dos meus irmãos, só porque, eles não se encaixavam no padrão estúpido que você estabeleceu para mim...Eu ouvi todos os não que você me deu de forma cruel, calada, aceitei suas criticas, suas ofensas e nunca derramei uma lágrima por você, porque você me disse que se importar é fraqueza..Eu me tornei perfeita...Uma perfeita humana que não age como uma humana...Você me danificou e eu...Eu simplesmente nunca liguei, porque eu só queria que você se orgulhasse de mim, do que eu consegui... — aquela foi a primeira vez que eu chorei pelo Liam, e ao menos tempo que dava alivio, era assustador, pois as lágrimas desciam sem controle. — Eu só queria que você me amasse tanto quanto eu sempre te amei...Que fosse o herói que eu esperava que fosse para mim. — a essa altura eu até soluçava.  —Mas, agora...Eu...Não posso ser a pessoa que você quer que seja...Não quero seu orgulho, porque eu notei que não preciso dele, porque eu sei, eu sei que sou brilhante, forte e incrível, eu sei que sou melhor que você e que ninguém é páreo para mim e de alguma forma soa cruel eu dizer isso tão friamente para o meu próprio pai, mas, você...Tirou a parte de mim que ligaria para isso há muito tempo.  — falei chegando mais perto, ainda em prantos.

               Seus olhos azuis gélidos me fitavam de um modo estranho e por trás da armação de seu óculos, eu quase pude ver um sentimento de culpa, que em questão de segundos despareceu, ele suspirou, e olhou para o lado, antes de voltar a me encarar de forma quase indiferente.

—Esse show é ridículo, Linsay, me deixe trabalhar,  por favor. — pede sério, esperando que eu ceda dessa vez, mas, não, eu não vou.

—Se você não reconhecer a minha capacidade e me dar um lugar de verdade nesse escritório, esse é o momento que eu desisto de você, que desisto disso...Então, Liam, você é capaz de acreditar em mim? — pergunto a voz fraca pelo choro.

                Ele engole seco, e sem nem hesitar diz;

—Não...Eu não acredito em você, Lindsay. — tampei minha boca, para abafar o soluço alto que quis escapar, ao ouvir aquela crueldade. Era seu veredito.

—Eu realmente esperei que dessa vez pudesse ser diferente, que algo podia mudar...Mas...Você ainda é você...Eu sinto muito, Liam, eu sempre achei que podia formar uma história nesse escritório, que podia aumentar o legado Gilbert...Mas, claramente, não é o que vai acontecer, aqui, nesse momento, eu me demito de ser qualquer coisa para você. — desabafo ofegante. — Eu só...Imploro que não tente acabar com as minhas chances fora daqui, com esse seu jeito estranho...Eu só...Eu só quero ser feliz, pai. — não fui capaz de olhar para ele, me virei pronta para ir embora.

—Lindsay!. — ele chamou e meu coração deu um salto.

—O...Que? — girei minha cabeça, e consegui encarar sua face um tanto incrédula.

—Você disse que sentia muito...Você nunca disse isso. — ele nota parecendo perturbado.

—O caso é que eu sempre senti muito, e esses sentimentos não postos para fora, de alguma forma se misturaram dentro de mim e me sufocaram. — revelo uma verdade e espero que isso mude alguma coisa, mas, não muda. Aparentemente nunca mudaria.

[...]

       Apresento a proposta de contrato, para a banda que Lysandre escolheu para ele, mas, acho que isso não sai tão bem quanto eu espero, dando o fato de que as cenas de quando sai da sala do Liam hoje mais cedo se repetem em minha mente, o exato momento, que extremamente abalada, passei por Florence quase correndo e me tranquei naquele elevador, e esperei que toda a dor passasse, ela não passou, e então decidi fazer a única coisa que me acalmava; Trabalhar. Só que dessa vez não deu tão certo.

                 Eu não deveria estar fazendo sentido ali, pois logo que eu explicava os termos, Lysandre me olhava extremamente preocupado por meu comportamento Castiel não ficava longe disso, ele só parecia mais algo como desconfiado. De repente parei no meio da sala e passei a mão por meu rosto.

—Será que podemos fazer essa reunião outra hora? — os componentes da banda concordam rapidamente, eles deveriam estar achando aquilo um saco. Eles saem da sala, mas, obviamente Lysandre e Castiel ficam para me encher.

             Apoio minhas mãos na mesa moderna e passo a respirar fundo umas dez vezes, para tentar achar meu equilíbrio.

—Você está bem? Passou mal de novo? Seu rosto está estranho. — Castiel faz aquelas perguntas, logo que se posiciona na minha frente.

—É, rostos ficam estranhos quando as donas deles choram como donzelas de filmes água com açúcar. — ironizo séria, e Castiel me olha sem entender.

—Foi o Liam? O que ele fez? — Lysandre indaga quase bravo, e ao lado dele, o Blancherd se alerta.

—Nada. Liam não fez nada. Ele nunca faz ou diz nada. — falo sincera e é a vez de Lysandre ficar sem entender.  — Eu preciso falar com a Iris. — aviso, esperando que eles me deem espaço para que eu saia dali.

—Sobre o que? — Castiel questiona autoritário.

—Preciso de uma caixa, para colocar as coisas que acabei deixando aqui no meu tempo de trabalho. — respondo calmamente.

—Como é? O que você quer dizer? — ele indaga alarmado.

—A gravadora não está mais sob os meus cuidados. — resumo de forma séria.

—Lindsay, isso...Me explica essa droga. — exige.

—A gravadora Blancherd é uma conta exclusiva do escritório Gilbert, e a parti de hoje eu não sou mais uma advogada deles...Parker deve voltar a assumir essa conta. — com essas palavras digo tudo.

—O papai te demitiu? — Lysandre não parece acreditar.

—Não, eu me demiti, logo depois depois de ter agradecido a ele por me transformar em uma pessoa odiável. — esclareço com ironia.

—Dane-se o escritório. — Castiel tem essa reação revoltada. —Você é a advogada dessa gravadora, com você aqui os lucros subiram acima de qualquer expectativa. Você fica. — ele decreta.

—Você não entende, Castiel...Lembra da garantia que eu formulei para a gravadora, que no caso quando uma das partes desistissem do contrato, a outra perderia uma fortuna? Vocês tem isso com o escritório, meu pai é esperto, é exigência deles que o advogado responsável seja do escritório. Enfim, essa última parte é obvia. — explico de forma breve.

—Você que não está entendendo, Lindsay...Dane- se a fortuna perdida, você fica. — o jeito que ele me garantiu aquilo me olhando nos olhos com intensidade quase me fez acreditar que seria fácil assim.

—Estar com essa conta não muda muita coisa para mim, Castiel...Meu pai é influente, com algumas difamações, ele pode acabar com a minha carreira em dois segundos, e de nada valerá meu diploma. — conto para ele.

—Você acha que seu pai seria capaz disso? — parecia assustado.

—Sim. Ele seria. — Não fui eu que respondi, foi Lysandre, com um olhar distante, ele falou: — Liam Gilbert não sabe bem como agir sobre sua própria frustração.  — não é nada feliz ao contar isso.

[...]

—Você está bem? — Lysandre indaga, logo que decido me isolar um pouco no estúdio da gravadora, e me acomodo no sofá de lá. Aparentemente ele me seguiu até aqui. Não demora para que ele se sente ao meu lado. De primeira, o que ele recebe de mim é silêncio.

—Não. — sou estranhamente sincera e abaixo meu rosto, tentando controlar as lágrimas que querem escapar de novo.

—Nesse caso, não sei o que dizer para melhorar, esperava que você mentisse por ser orgulhosa, como sempre faz. — suas palavras quase me fazem rir.

—Eu só...Cortei um laço no qual eu dependi a vida toda e agora...Perdida é a palavra que me define. — tento explicar e ele assente, vejo isso, assim que levanto a cabeça.

—Eu sei que dói...Deve doer muito, eu imagino se fosse comigo e a mamãe...Mas, você tem que levar em conta que isso foi para o seu bem, aquilo era tóxico, Lynn. — fala calmamente.

—Eu...Liam, de uma forma bizarra e disfuncional me ama, eu sei disso... — nem sei o que estou dizendo.

—É claro que ele ama. — Lys me garante, agarrando minha mão esquerda.

—Então, se nós dois somos capazes de amar, por que chegamos a esse ponto? Por que parece que eu estou no fundo do poço? — estou confusa.

—Liam sente, ele só não sabe administrar e você por sua vez, seguiu o exemplo dele. — Lysandre expõe sua teoria.

—Então eu tomei a decisão errada, quando escolhi ele? Deveria ter ficado com a mamãe? — de alguma forma sinto que em algum ponto Lysandre sempre quis me dizer isso.

—Não...Você foi corajosa, mais corajosa do que eu e Leigh fomos a vida toda...Você não desistiu do Liam...O caso é que, ele já desistiu dele mesmo. — concluí de forma sincera. — Só não foque nele nesse momento, foque em você. — ele pede.

—Não sei em qual parte focar. — revelo.

—Foque na de que, você me tem aqui agora, e dessa vez, eu não vou embora, mesmo que a sua escolha seja me afastar de você. — afirma convicto, e sem controlar meu corpo, me jogo em seus braços e me aconchego em seu peitoral, enquanto choro, ele demora um pouco para entender a situação, mas, quando o faz, me segura com carinho e passa a alisar meus cabelos. — Eu te amo, Lynn e posso garantir que diferente de Liam, sou capaz de dizer isso a cada instante que você precisar. — sussurra com a voz embargada.

—Então, por que você nunca disse antes? — indago chorando.

—Porque, mesmo que eu não queira, eu sou um Gilbert...E nosso sobrenome carrega defeitos odiáveis e cometer erros com facilidade é um deles. — me conta e eu suspiro, ainda em seus braços.

—Você não é um Gilbert, Lysandre, você não aguentaria a parte sombria disso. — digo com um olhar vazio, e eu seguida, quando nos separamos, simplesmente forcei um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Novos vídeos da fanfic.
1- https://www.youtube.com/watch?v=9hkN49QMVOw
2- https://www.youtube.com/watch?v=w8JvhB9DDao
Trailer oficial da fanfic: https://www.youtube.com/watch?v=0umB9L2nYGc
Tradução da segunda música tema deles: https://www.youtube.com/watch?v=NQTgucsHBw4
Meus novos projetos de Amor Doce: https://www.youtube.com/watch?v=cF8f9CHIcvA
https://www.youtube.com/watch?v=AC_IHLyQFBQ&t=15s

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