Uma Adorável Mulher. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 10
Capítulo 10 - Risos Espalhados.


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, cá estou eu com mais um capítulo, nesse vocês verão uma dinâmica diferente entre o Castiel e a Lynn, e espero que vocês gostem!
Só quero adiantar que no próximo teremos um lacre dos grandes!
Boa Leitura!



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Ponto de vista: Lynn Gilbert.

       Enquanto eu explicava os termos do contrato, para os novos associados, eu podia sentir o olhar de Castiel, sob mim, ele exibia um sorriso, que tinha um motivo identificado; Pela primeira vez não era um sorriso de deboche, ou zombaria, era só um sorriso, sem significados irritantes. Fazia uma semana, que vemos nos dando bem, quero dizer, ainda tínhamos discussões por coisas tolas na maioria da vezes, mas, aprendemos consideravelmente a tratar o outro com educação.

               Ele até que vinha se esforçando nos últimos dias, digo, se atrasou em três reuniões, mas, encontrei evolução no fato dele pelo menos ter ido. E devo dizer que a namorada “traída” não vem dado as caras ultimamente em sua cobertura, para obriga-lo a trabalhar.

               Eu considerava muito estranho, conseguir trabalhar tão bem com alguém, porque era uma realidade, que eu própria já havia admitido anteriormente; Castiel e eu somos uma dupla entanto, quando a questão é reerguer aquela gravadora, ele me dava um espaço e um poder, que eu nunca tive no escritório, ao mesmo tempo, que mesmo sutilmente, me induzia, a aceitar algumas de suas ideias.

 —Então, é isso pessoal, fico feliz que nós concordamos que ambos os lados saem beneficiados com esse contrato. — finalizo minha apresentação, e após isso, todos os novos jovens artistas, se despedem de nós, e partem rumo a saída.

                      Começo a organizar as pastas sob a mesa, de acordo com suas datas, mas, tenho meu trabalho interrompido, quando a mão de Castiel, repousa firmemente em cima da minha, assustada com esse ato, já que nem percebi que ele estava em pé, ergui meus olhos bruscamente na direção dos deles.

—Sabe o que eu acho, Gilbert? Que deveria dar um tempo, trabalhou demais hoje. — me comunica, com sua pele ainda encostada na minha, mordi os os lábios, e balancei a cabeça, fazendo com que o rabo de cavalo folgado que eu estava se bagunçasse ainda mais.

—Não posso, estou ajudando o Parker com alguns processos, mesmo que ele não tenha me pedido ajuda, e além do mais, preciso encontrar uma amiga...Tenho adiado essa conversa que tenho que ter com ela, por uma semana. — começo a tagarelar, nervosa, não sei se pelo contato dele comigo, ou se por ter que falar com Florence logo mais.

          O idiota Blancherd ri da minha cara, e graças aos céus, solta minha mão, e passa a sua própria, em seus cabelos, de um jeito sensual.

       Foco Lynn!.

—Tudo bem, só acho que até a mais esforçada das mulheres, tem que dar uma pausa...Se quiser, vá a minha cobertura mais tarde. — oferece, já esperando por uma resposta rude da minha parte.

—Está me oferecendo sexo? — sou direta, e consigo brincar com isso.

—Não dessa vez. — nega com um meio sorriso. — É só que os garotos da banda vão comer algumas pizzas lá, e por terem algum problema mental, eles gostam de você, seria legal se você fosse, e seu irmão também vai. — me conta, e eu retribuo o sorriso.

—Quem sabe se a conversa com a minha amiga não se estender... — dou a entender que até posso ir, e ele concorda.

               Logo penso em Lysandre, toda aquela complicação que eu imaginava que teria caso ele trabalhasse no mesmo lugar que eu “trabalho” agora, simplesmente não existia. Meu irmão não me acuava, em busca de uma aproximação forçada, ele era o homem respeitável de sempre, e me cedia o espaço que eu precisava, para ficar longe dele. Nos encontramos muitas vezes em meio aos corredores dessa gravadora, quando ele vem ensaiar, e então, o mesmo me cumprimenta, e só de vez em quando, tenta aprofundar uma conversa.

[...]

                 A noite em New York estava barulhenta como sempre, e aquela cafeteria em Manhattan estava mais cheia do normal, ainda sim, consegui me animar, com a quantidade de pessoas que lá se encontravam, todos pareciam tão felizes pelo fato de estar nevando, e os turistas, observam os flocos como se eles fossem pequenos milagres deslizando pelo céu, através dos vitrais do estabelecimento, então era impossível não sorrir por esse deslumbramento.

          Bebi um pouco do meu chocolate quente com vontade, e em seguida parei para olhar, um garoto de no máximo dezenove anos, perdido em meio algumas pilhas de livros em cima de sua mesa. Aquele com certeza era um universitário, e eu me via nele, quando não era ainda a mulher que não tem medo de nada que sou hoje, eu era uma nerd, que decorava dezenas e dezenas de leis, em apenas um dia, sempre procurando uma resposta para o impossível, e uma solução para o impensável.

                 Parei com meus pensamentos nostálgicos, assim que o sininho da entrada tocou, e uma loira de cabelos longos e olhos verdes, entrou na cafeteria, trajando um sobretudo bege sob a roupa, que contrastava perfeitamente com seu cachecol florido que usava.  Florence Elliott, conhecida como minha melhor amiga, pareceu agradecer aos céus, quando foi agraciada com o aquecedor que esquentava o ambiente interno dali.

                  Quando notou minha presença, veio até mim um tanto hesitante, e calmamente se sentou na cadeira de frente para mim, sem dizer nenhuma palavras, nem ao menos um cumprimento.

—Então... — inicio, sem saber ao certo como começar.

—Então, você me mandou uma mensagem, dizendo que precisava falar comigo, e aqui estou eu. Acho que esse é momento, que você me conta porque estou aqui. — me diz de forma direta e eu suspiro.

—Acho que você sabe porque está aqui..Quer dizer...Flore, eu sei que disse coisa estúpidas a você, da última vez que nos vimos, e sei que se preocupa comigo e com Ken, principalmente com nossa relação...Mas, está tudo sob controle, nós estamos indo bem, e tem dado certo assim, então, não precisa agir como se de alguma forma, nós não estivéssemos cientes do que estamos fazendo, e estivéssemos dispostos a aceitar as consequências, caso não dê certo. — tentei lhe explicar meu ponto e ela revirou os olhos.

—Eu só...Achei que fosse me pedir desculpas, mas, não consigo imaginar um universo em que tudo isso que você me disse agora soe como “Um sinto muito”. — ela ironiza, irritada com o jeito com que me porto.

—Flore, pode simplesmente me deixar lidar com essa situação da minha forma? Eu não quero que briguemos por coisas que não tem a ver com nossa amizade.  — tento contornar a situação.

—Ainda incapaz de pedir desculpas. — soa completamente decepcionada. — Ainda incapaz de admitir que estava completamente errada. — complementa.

                  Fiquei em silêncio, pois não sabia o que falar para simplificar aquilo tudo, afinal, mesmo sendo competente em tudo que faço, ser alguém sociável não está na lista de inclusão nisso.

—Eu te desculpo, mesmo sem você pedir, mas, só faço isso se me responder uma coisa, e precisa ser sincera. — ela avisa por fim, e eu concordo com isso de cara. — Você se vê feliz casada com Kentin? — devia ser fácil responder aquilo, eu devia ter um “Sim” na ponta da língua, e deveria dizer com orgulho, mas, então, seria mentira.

—Quando se passa pelas coisas que passei, felicidade deixa de ser algo a se almejar. — aquela é a resposta mais sincera que posso dá-la.

—Como pode dizer isso? Felicidade, é pelo que as pessoas lutam, dia após dia. — protesta.

—Não sou igual a maioria das pessoas, já devia saber disso. — falo com um sorriso triste.

                Ela me olha pesarosa, acho que no fim pensando em como seria se eu fosse mais parecida com as outras pessoas, que conseguem se abrir sobre seus sentimentos, em todo caso, não consigo imaginar uma realidade em que isso aconteça.

—As coisas não deveriam ser assim para você, deveriam ser fáceis. — minha amiga tem a decência de imaginar que em algum momento, depois de todas minha atitudes desmerecedoras, eu mereço algo do tipo bom.

—Se fosse fácil, não seria a vida. — brinco e após um suspiro, ela me olha quase sorrindo.

[...]

          Na volta para casa, quando a noite chegou, enquanto eu dirigia, decidi que só hoje eu podia não ser a Lynn de sempre, e aceitar o convite de Castiel. Bem, digamos que isso soou inesperado até para ele, já que quando abriu a porta de sua cobertura, e se deparou com minha presença, arregalou os olhos, mas, logo disfarçou o impacto que sentiu.

    —Pessoal, a senhorita mandona acaba de chegar. — Castiel anunciou em um grito, dando espaço para que eu entrasse — E dessa vez, ela não invadiu minha casa, como de costume. — debocha, e eu reviro os olhos, a medida que coloco a caixa que seguro nas mãos dele, com brutalidade, o mesmo nem cambaleia de tão forte que é.

—É, e trouxe refrigerante para os meninos, não quero que eles sejam novos Castiel; Bêbados, irresponsável e depravados. — comunico, assim que vou para o centro da sala, e encontro todos que esperava ver. Eu havia passado em uma loja de conveniência, depois que decidi que viria, e providenciei bebidas sem álcool para eles.

                Todos estavam espalhados ao redor da mesa de centro de vidro, sentados ou esparramados pelo tapete, somente meu irmão, se encontrava no sofá, esse sorriu levemente para mim, não escondendo que estava feliz por eu ter cedido e vindo. Algumas caixas de pizzas já estavam lá, devoradas pela metade. Devem estar em fase de crescimento afinal.

—Ei, Lynn que bom que você veio. — Kevin o mais fofinho de todos, me disse mostrando o quão feliz estava; Dylan mini Castiel como era, se limitou apenas a acenar com a cabeça, Owen se levantou, e me deixou abismada, ao beijar minha bochecha, e enquanto eu me recuperava desse susto, tive outro, Castiel surgiu atrás de mim, e apertou meu ombro a medida que olhava para os meninos.

—Cliton, Simon ainda não chegaram. — me explica como se eu tivesse pedido isso. — Garotos, é duro admitir, mas, a Lynn está certa, não é legal se acostumarem com a bebida agora, por isso levantem suas bundas preguiçosas dai, e vão pegar o refrigerante que ela trouxe que eu deixei na cozinha, não sou empregado de vocês. — conta a eles sendo o cara doce solidário que é.

           Me viro, e isso faz com que ele se desvencilhe de mim, a medida que todos garotos se encaminham em direção a cozinha. Franzo as sobrancelhas e encaro Castiel.

—Eu estou certa? — me seguro para não rir, quando processo as palavras que acabaram de sair da boca dele.

—Não se acostume; Eu admitir isso, não vai acontecer com frequência. — conta, enquanto sai de perto de mim, e se senta do lado do meu irmão, que observava nossa interação com uma expressão séria.

—Na verdade, eu acho que vai sim. — faço uma previsão e ele ri.

               Então, em um momento estamos assim, e no outro, eu já estou rendida a situação, largando o par de sapatos altos, e me jogando ao lado deles no chão, sob as almofadas confortáveis. Os adultos são agraciados, com os vinhos que sobraram desde minha última visita aqui, e os meninos já me divertiram mais do que posso descrever. Cliton e Simon já haviam chegado, e ficaram responsáveis por contarem os micos uns dos outros, enquanto eu gargalhava pelas coisas patéticas que ouvia.

            Claro que Castiel teve que mencionar o episódio em que quebrei as garrafas de whisky dele, e os garotos fizeram uma brincadeira sobre eu ter vingado todas as mulheres que transaram com ele, totalmente iludidas. O Blancherd se limitou a revirar os olhos.

         De repente o assunto passou a ser sobre os melhores shows de Rock que ele já haviam ido, fiz uma careta, e lhes contei.

—Nunca fui para um show de rock. — anunciei de súbito, depois de bebericar um pouco de vinho da minha taça. Todos, menos Castiel e Lysandre pareciam abismados.

—Qual é! Você é uma garota nova iorquina, já deve ter fugido de casa para ir a um show desses. — Simon, o mais divertido deles, parecia incrédulo.

—Nunca fugi de casa, e nunca tive vontade de ir a um desses. — com aquela frase, eles pareciam quase ofendidos.

—E o que você curtia, quando era adolescente? — quem faz essa pergunta, é Dylan, o mais fechado de todos,  que em algum ponto da noite, resolveu ficar mais aberto, e até revelou que namorava faziam dois anos com uma tal de Letty, e após descrevê-la, vi o quão desconfortável Castiel ficou. Em todo caso, estávamos tão bem, que eu não me via questionando ele sobre isso, para então discutirmos.

—Meu pai me levava para assistir ópera...Acho que é disso que gosto. — nunca parei para prestar atenção nesses detalhes, sabe, no que eu gostava ou aprovava além de ser uma advogada. Ser advogada, é tudo que eu sou, porque é a única coisa que importa para mim.

—Lynn você é uma idosa. — Kevin me acusou, fazendo uma careta, e Castiel riu de mim.

—Claro que não, só tenho um gosto clássico e refinado. — tento me defender apenas de brincadeira; Naquele momento, eu não queria ser a Lindsay advogada, só queria ser a Lindsay ser humano, que pode rir algumas vez.

—E as músicas do Lysandre, ele é seu irmão, você não curte elas? — me remexo desconfortável, quando Owen faz essa pergunta, mas, meu irmão parecia mais do que calmo.

—Na verdade...Nunca ouvi o Lysandre, nem sei que tipo de música ele toca. — revelo, deixando os meninos confusos.

—Lynn e eu, não passamos a adolescência juntos. — o platinado esclarece, antes que as dúvidas surjam. — Só moramos juntos, até ela ter 12 anos. — complementa e eu assinto, concordando.

—Em tese, não conhecemos nada um do outro. — pareço incomodada quando falo aquilo, e Castiel nota, tanto que suspira, antes de me encarar, e dar leveza ao ambiente.

—O que Lysandre tem para conhecer sobre a Lynn? Ela é uma chata, egoísta, mandona, com tendências psicóticas, e obviamente tem um fraco por bad boys. — o Blancherd debocha, e em reposta a isso, lanço uma almofada em direção ao seu rosto, a qual o mesmo agarra no ar, com maestria.

—É oficial; Vocês se amam. — Simon dramatiza, e uso meu poder de arremessar de novo, dessa vez lançando um pedaço de pizza contra ele, que também consegue a segurar a tempo, e em seguida começa a comê-la.

             Voltamos a falar de coisas leves, que me renderam mais risadas, coisa que meu irmão pareceu aprovar muito. Eu nunca tive aquilo, nem quando estava na escola, muito menos na faculdade; Nunca tive tempo, para arranjar amigos, ou algo parecido com isso, e pedir uma pizza, enquanto jogávamos conversa fora, era algo inédito para mim. Mas, que saber? Eu gostei. Foi uma experiência relaxante, em meio a uma rotina caótica de contratos, acordos e brigas.

              Já se passava da meia-noite, quando Castiel praticamente expulsou os meninos da cobertura, alegando que eles tinham uma gravação dentro de algumas horas. O que era uma ironia, é o Castiel exigindo responsabilidade de alguém, quando é um baita de um irresponsável.

            O próximo que saiu foi Lysandre, ele se despediu de Castiel com um abraço masculino muito estranho, e para mim, o que restou foi um beijo na testa, que me deixou muito mexida.

          Para não aumentar minha fama de egoísta ainda mais, fiquei ali, e ajudei o Castiel a jogar as caixas de pizzas vazias no lixo, e logo coloquei as taças e copos sujos dentro da pia, somente para facilitar o trabalho da empregada, que o mesmo comunicou que viria quando o dia amanhecesse.

                Me virei, e me deparei com a imagem de Castiel encostado no balcão da cozinha, com os braços cruzados, me encarando com uma expressão de divertimento. Me encostei na bancada pia também, ficando de frente para ele, olhando para ele com desafio.

—Não gosto dessa cobertura; Tudo nela, cheira a sexo. — conto a ele, mordendo os lábios, para segurar uma risada, ele por sua vez, não se segura e ri.

—Talvez seja, porque eu faço muito isso aqui. — debocha sendo o babaca que é.

—Isso te traz paz? Quero dizer, esse deveria ser seu lar, deveriam haver coisas que te fazem felizes, sei lá, você gosta de música, alguns instrumentos deveriam estar aqui, não é? — falei olhando ao redor. — Esse lugar precisa de uma reforma, para deixar de parecer um antro de perdição. — lhe comunico divertida.

—Reforme. — disse tranquilamente.

—Como é? — arqueei uma sobrancelha.

—Estou dizendo para reformar, do jeito que você quiser, já tem a chave mesmo, deixe os gastos por conta da gravadora. — explica descruzando os braços e me olhando  calmo.

—Não vou fazer isso, sou sua advogada, não sua designer de interiores. — debocho.

—Você quer fazer isso, sua obsessão por controle quer que você faça isso. — acusa e eu dou uma risada.

—Não tenho tempo para esse tipo de futilidade, Castiel, só comentei, sobre o quão impessoal isso tudo é. — lhe conto.

—Eu não vou pedir por favor. — avisa.

—E se eu mudasse tudo aqui? O que o tornaria diferente do que é, se quando a noite chegasse, todas as garotas desconhecidas surgissem aqui e infectassem ele com toda ignorância disfarçada sobre a situação? — indago curiosa.

—Talvez elas deixem de aparecer. — suas palavras me surpreendem, mas, não demonstro.

—O que? — eu mentiria, se não dissesse que uma parte de mim, esperou que ele falasse que elas não apareceriam mais, porque, ele estava disposto a mudar seus hábitos, tudo bem que isso não tem nada a ver com a mudança, que eu deveria fazer na vida dele, mas, mesmo sem entender, essa modificação me alegraria.

—É, estou pensando em ir para o apartamento delas agora, será mais prático para abandona-las. — debocha e eu escondo minha frustração.

—Você é um idiota. — talvez eu não tenha escondido muito bem. — Um maldito idiota. — depois dessas palavras, decido que é o melhor momento para sair dali.


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Notas finais do capítulo

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