A Rainha da Beleza escrita por Meewy Wu


Capítulo 19
XVIII - Beijo Encantado




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Arrependimento.

Eu me sentia tão arrependida que me sentia sufocada, desde o momento em que abri os olhos. Fox me beijara. Fox havia me beijado. Eu tinha sido beijada por Fox. O futuro rei de toda Eurásia, me beijara na frente de toda a aristocracia parisiense. E eu deixará.

Algo me dizia que eu estava certa em me arrepender disso. Mas não era só isso que deixará consequências da noite anterior, minha cabeça ainda latejava graças a todas aquelas bebidas. O relógio já marcava quase nove horas, e as dez eu tinha de estar na aula de Flora. De preferência, cinco minutos antes. Era hora de voltar à vida normal, pois aparentemente em algum momento ela foi denominada assim.

Banhei-me e me vesti antes de seguir para a sala de jantar, faminta. Preferia não ter entrado, havia pratos e copos sujos na mesa, mas apenas duas das garotas ainda permaneciam sentadas, uma em cada ponta, em silêncio. As duas que eu mais gostaria de evitar naquele momento: Isabel e Annie.

—Você teve uma noite bem divertida – Isabel comentou, derramando veneno pelos lábios vermelhos antes de enchê-los com uma bebida verde muito espessa.

—Eu não sei do que está falando – Ignorei-a, sentando-me no único lugar onde a louça ainda não fora tocada, mais perto de Annie do que dela. A necessidade de manter a calma me fez estender a mão ao bule de chá, que já estava frio o bastante para sequer evaporar enquanto caia em minha xícara.

—Por favor, Bethany, todos já sabem do seu beijo. – ela riu, soltando o copo e colocando uma frutinha azul na boca antes de se levantar – Mas não se iluda. Para Fox você não é mais do que uma distração.

—Não se preocupe, eu não tenho nenhuma pretensão de lutar por um pedaço de metal sobre a minha cabeça – falei, bebendo meu chá antes que pudesse falar mais alguma coisa.

Da porta, Isabel estreitou os olhos – Não pense que por um minuto acredito em você, Bethany. – e com isso, ela saiu, quase derrubando um dos vasos de flores ao lado da porta.

—Se isso vale de alguma coisa – Annie falou, mordendo a ponta de uma torrada com geleia de morango – Acho que ele gosta mesmo de você, Bethany. Nunca vi Fox fazer algo assim. Nem olhar alguém da forma que olha para você, nem sequer para Isabel, e ela também sabe disso.

—Por que está me dizendo isso? – perguntei, franzindo a testa – Digo, todos sabem que você e Fox...

Ela deu um sorriso sem graça – Todos sabem que Fox e eu temos muito que conversar, e nós realmente temos. Mas acredite em mim quando eu digo – ela soltou a torrada depois de mais uma mordida e deu um sorriso contido – Eu nunca me casaria com ele.

Antes que eu pudesse fazer mais alguma pergunta, ela se despediu com um bom dia e saiu graciosa pela porta. Se Isabel era o furacão, Annie era um sopro de vento num dia quente, e as duas haviam me abandonado ali sem entender muito mais do que quando eu chegará.

Odiava ter de me fazer este tipo de pergunta, mas eu poderia agora confiar em Annie, quando todos pareciam ter joguetes e segredos? Negar seu interesse em Fox talvez fosse à contrapartida do jogo de Isabel, evitando que qualquer uma que se interesse por ele tente atingi-la?

Perguntei-me se as garotas de toda Eurásia lutariam por uma chance de conhecer Fox, por uma única chance de ser rainha, se soubessem o que realmente ser rainha quer dizer. O que se vê no palácio. Eu sabia que sem o duque por perto não haveria mais cenas como as que ele causará, mas isso nem de longe me dava à ilusão de que haveria paz dali em diante. Ainda haveria rebeldes queimando cidades, ainda haveria traidores que seriam convencidos a se aliarem a causa negra, ainda haveriam famílias destruídas e lágrimas, ainda haveriam capturas e punições, e ainda haveriam mortes.

Se uma coisa o diário do General Paris me fez vez, é que sempre há morte. E a minha chegaria em breve se eu não me apressasse para a aula de Flora.

...

Talvez eu estivesse enlouquecendo, vendo coisas onde não havia nada, mas por todos os corredores do palácio, a cada passo, eu sentia que todas as pessoas por quem eu passava me assistiam. Seguiam-me e analisavam cada aspecto meu: Cada mecha do meu cabelo e centímetro da minha pele. Eles queriam saber o que eu tinha de especial, e eu não tirava sua razão. Eu também iria querer saber.

A garota que beijou o príncipe, os olhos deles pareciam anunciar. Dizem que as paredes tem ouvidos, mas agora pareciam ter bocas, e todas elas gritavam a noite passada bem no meu rosto, como se um único acontecimento tivesse me transformado não só em parte do palácio, mas meu nome agora pertencesse à boca daquelas pessoas.

Isso fez com que a aula de Flora se tornasse, inesperadamente, um alivio e uma fuga bem vinda. Ela me olhou de cima a baixo assim que entrei, e depois chegou o relógio na parede, me oferecendo um olhar duro, porém acolhedoramente aprovador.

—Chegou cedo, Bethany – ela falou por fim, e se eu tentasse ser um pouco positiva, poderia ver a sombra de um sorriso no canto esquerdo de seu lábio – E, com a postura de uma dama. Não achei que fosse viver para vê-la caminhar tão suavemente.

—Obrigada – falei, me apegando aquela mínima gentileza nas palavras dela. Eu sentia vontade de abraça-la. A dureza de Flora, ao menos era algo a que eu podia me agarrar naquele momento.

—Ansiosa para o baile de hoje? – ela perguntou, andando pela sala enquanto eu começava a me alongar – Melhor estar preparada, toda Eurásia esta eufórica pela nova temporada. Teremos convidados de toda nação vindo prestigiar a rainha, e não acho que tenha alguém que espere menos que dançar com uma das musas.

—Vou dançar a noite inteira se for preciso – arrumei os ombros, vendo-a franzir a testa. Era a verdade. Eu dançaria a noite inteira, e giraria por todo salão; falaria com todos os nobres e todos os convidados sortudos, riria de suas histórias e provaria cada uma das comidas, tudo desde que isso evitasse que eu cruzasse com Fox. Não até que eu pudesse entender o que faria com aquele temor no meu coração.

Desta vez, Flora realmente deu um sorriso, antes de começar a ditar meus movimentos e fazer todas suas correções. Segui suas ordens e suas exigências, com uma concentração e cuidado tão minuciosas quanto nunca antes, tentando tirar todos os pensamentos sobre ele da minha cabeça.

Ainda não, convenci a mim mesma. Ainda não queria pensar sobre o acordo de Fox e Isabel, não queria pensar em como eu me sentia sobre aquilo, ou sobre ele ter me contado aquilo, ou sobre como deveria ser para Isabel, ou tirar conclusões sobre como toda a noite anterior fazia e me sentir, e definitivamente não sobre como tudo era para Fox. Não queria pensar nele, não queria entendendo, ainda não.

Nem percebi que Flora havia desligado a música, até que ela me mandasse parar.

—Nossa aula acabou Bethany – ela falou; as sobrancelhas erguidas, um pouco surpresa e um pouco confusa – Você fez um belo avanço hoje, deveria descansar antes do almoço. Nós nos vemos no baile.

Minhas pernas doíam. Doíam e eu só queria dançar ainda mais, para não ter que pensar, mas enquanto eu atravessava os corredores até o salão das musas, os olhares não me incomodaram, e desta vez eu estava suada e meu cabelo estava bagunçado, mas eu não me importava.

Por que eu havia esquecido tudo, e dado meu melhor. Eu fizera tudo do jeito certo, e de algum modo fazia sentido que Fox tivesse me beijado.

Talvez eu não fosse à garota mais bela de todas. Talvez nós não fossemos um casal predestinado dos livros de romance.

Mas eu havia ganhado um elogio de Flora. Dentro de mim, aquela luz começava a se acender, e eu sentia que de alguma forma, eu podia ser incrível.

Talvez na noite anterior, Fox tivesse visto o mesmo.

...

"11/11/2188

 

Estou feliz. Enfim estou feliz.

 

O mundo passa bem agora. Nossos aliados foram recompensados depois da guerra, recompensado com terra daqueles que nos abandonaram.

O povo euro-asiático está feliz. Mesmo aqueles que vivem nas novas nações onde antes ficavam os derrotados, prosperam. O povo é feliz também, e o mundo é justo com eles. Menos com os ambiciosos, mas eles não são muito justos com o mundo também.

A Eurásia se une, se abraça em 10 grandes nações.

A África é outra história. Eles se sentem traídos e usados, e há muito não estão dispostos a negociar. Não posso tirar sua razão. Seus homens morreram em nossa guerra. Suas riquezas foi usada para manter nossas tropas e povo. Suas terras foram atacadas por nos ajudarem. E quando tudo acabou, os deixamos de lado.

Tento não pensar nisso enquanto não chegam os problemas. Mas eu sei que eles logo chegarão.

A vida de um rei é farta, mesmo quando se torna um fardo, mas nada me deixaria mais feliz do que estou agora, e nada atrapalha isso. Hoje, serei pai."

...

O salão estava quase vazio, comparado com o inicio daquela noite, quando Dylan Bordeaux me convidou para acompanha-lo em uma dança. Talvez fosse a partida do pai, mas ele me parecerá à noite inteira tão leve e tão feliz, que não consegui recusar seu convite acompanhado de um sorriso cheio de entrelinhas.

—Quero me desculpar pelo meu comportamento na noite anterior Bethany, eu fui um verdadeiro canalha com você – ele falou, dando um grande show ao me girar em sua volta, sob os reflexos dos lustres que brilhavam a meia luz do salão – Não quero que você me entenda mal, geralmente não me importo em agir como um, mas você é uma das poucas pessoas minimamente sinceras neste palácio.

—Não precisa se desculpar, imagino que tenha sido uma noite difícil para você – me permiti inapropriadamente rir no meio daquele assunto, quando o giro em fim acabou – Mas espero que tenha se divertido com as suas amigas, mesmo eu não podendo me juntar a vocês.

—Eu fui mesmo um idiota, não é? – um rubor subiu as suas bochechas – Mas pelo menos ainda não soube do que aconteceu... Imagino que tenha suas próprias fofocas para se preocupar. Mas podemos dizer que nós três não tivemos uma noite muito divertida. A sua, por outro lado....

—Por favor, não quero falar sobre isso – supliquei, e por um minuto Dylan conseguiu ficar sério.

—Acredite Bethany, não é como se eu estivesse especialmente interessado em descobrir os detalhes das habilidades labiais de meu querido primo, tenho certeza que você tem muitas lindas amigas para quem contar isso – ele me deu uma piscadela, rindo do meu rosto vermelho – Mas você não precisa fugir disso. Você é a garota que o príncipe beijou. Quanto mais pensar nisso, menos se tornará algo extraordinário e mais se tornará apenas um fato, na vida extraordinária que eu acho que você ainda não percebeu que pode levar. Um dia beijando m príncipe, no outro dançando nos braços de um futuro duque.

—Dylan Bordeaux, você deveria escrever poesia – falei, me separando dele – Acho que nossa música acabou.

—Ai está, você está fugindo novamente – ele me seguiu em meio à multidão – Você está no palácio Bethany, seus dias de banalidade acabaram e seus dias de... O que está acontecendo ali?

Segui o olhar de Dylan, que se tornara apreensivo e sério em um minuto, e em meio à multidão, um dos amigos do duque puxando Isabel pelo braço. Ao passo que todos começavam a perceber a situação, e se voltarem em silêncio à cena, podia-se ouvir os gritos de Isabel, tentando se livrar do homem.

 

—Com licença Bethany – Dylan desapareceu em meio às pessoas tão rápido quando eu consegui me virar, e então ele estava em meio ao conflito, puxando Isabel para que ficasse atrás dele, e em perfeita forma socando o homem no rosto quando este tentou novamente se aproximar.

Os guardas, após vencerem o mar de gente, levaram o homem para fora, e as pessoas logo começaram a também sai do salão. Não havia muitas dúvidas que a noite chegará ao fim.

—Por que ela é tão cruel com ele? – me virei para trás, onde há alguns passos atrás de mim, Lilie olhava para Dylan e Isabel, enquanto ele verificava se ela estava bem. Isabel tinha a cara fechada, do jeito que com o passar dos meses, aprendi que ela ficava quando se recusava a demonstrar fraqueza.

—O que quer dizer? - andei até ela, pegando um doce de cima da mesa e assistindo aos dois – Isabel é assim com todos.

—Com ele ela é pior – Lilie suspirou – É como se ela se recusasse a perceber o quanto ele se esforça, o quanto ele é absurdamente atento a cada passo dela, e respondesse a tudo isso com frieza. Hoje no café da manhã, quando falamos o que aconteceu ontem a noite ela ficou tão venenosa que só Annie conseguiu ficar na sala.

Olhei para eles, enquanto Isabel falava algo, que supus não ser nada bom e provavelmente em italiano, e deixava para trás um Dylan que perderá toda a alegria daquela noite enquanto seguia para a escada que levaria a Casa das Musas.

—O que aconteceu no café da manhã? – deixei minha curiosidade assumir – Estranhei que só estivessem as duas na mesa quando me levantei.

 

—Você não soube? – ela pareceu surpresa, e aos poucos isso passou – Imagino que não tenha prestado muito atenção em volta, depois de ontem. Se quiser falar sobre isso, Bethany...

—Só, me conte o que aconteceu – fugi, enquanto ela me oferecia um sorriso doce.

—Bem, as garotas com quem Dylan saiu da festa ontem à noite contaram para todo o palácio. A verdade é que assim que chegou ao quarto depois de tudo que bebeu, ele desabou, chorando e gritando e jogando coisas longe – Ela olhou em volta por um segundo, antes de voltar para mim, agora com a voz mais baixa – Amaldiçoando aos pais, Fox, e certa "italiana". Os empregados dizem que o encontraram no chão de manhã, com o quarto com caos completo.

—Mas ele parecia tão bem – falei, olhando para onde Dylan estava, falando com Fox e a rainha. Fox, eu havia conseguido não vê-lo a noite inteira, mas lá estava ele, com suas roupas azuis e aquela coroa presunçosa sobre a cabeça, e aquele hábito de fechar os punhos de nervosismo, mesmo estando tão calmo.

—Acho que é Tina quem fala algo sobre manter o otimismo – ela arrumou o cabelo e olhou para a multidão partindo – Mas o que eu sei Bethany? Eu só tenho dezesseis anos... Nós deveríamos ir, todas as garotas já estão subindo. Eu preciso encontrar minha irmã, não falei com ela a noite inteira.

E nós fomos, de volta ao salão das musas, onde todas discutiam sobre o que acontecerá com Isabel, menos a própria que se isolara em seu quarto. Deixei que Lilie seguisse até sua irmã, e acabei seguindo o exemplo de Isabel, me deitando e tão logo dormindo, em mais uma fuga covarde de tudo que eu temia encarar.

...

—Meninas, estou feliz que ainda estejam todas aqui – Veronicca nos deu um sorriso duro, entrando na sala de jantar, onde talvez a exaustão da noite anterior ou talvez o peso do que acontecerá com Isabel, fizera com que todas comessem em um silêncio solidário – Tem algo que preciso conversar com vocês. É algo que talvez pareça difícil, por isso eu peço que prestem muita atenção e entendam que este é um caso novo para todos aqui. A Rainha em pessoa viria se pudesse, mas ela se encontra extremamente ocupada no momento.

—O que está acontecendo Veronicca, fizemos algo errado? – perguntou Alicia, largando sua xicara e se levantando, dando lugar à Veronicca – Desculpe por qualquer coisa. Com tudo que está acontecendo ultimamente, a última coisa que queríamos é causar algum problema, eu tenho certeza que...

—Obrigada. Se acalme Alicia, vocês vem sendo excelentes em lidar com todas as situações que estão ocorrendo – ela sentou-se, com Alicia parada atrás dela, e olhou para o resto de nós – Mas a situação que virá a partir de agora pode ser difícil para a maioria de vocês, por isso precisam que tentem manter a calma, como as moças boas e refinadas que são.

—Fale logo Veronicca, está nos assustando – Tina colocou o cabelo atrás da orelha, com os olhos enormes encarando Veronicca.

—Agora, é você quem a está assustando Valenttina – Isabel riu, jogando uma frutinha em Tina – Vai ser mais fácil se você apenas falar Veronicca, está tornando isso pior para todas aqui. Seja o que for nós podemos lidar.

—Espero que esteja certa Isabel – ela respirou fundo, arrumando a postura – Há duas noites, durante o casamento do Duque, o Soldado Martins e seus homens foram enviados para resolver um conflito. Parece que uma cidade próxima à Paris tinha sido invadida e um grupo de revoltos se preparava para atacar a capital – ela falou, calmamente, mas suas mãos não paravam de tremer – Ainda está manhã, após o retorno da nossa tropa, uma grande reunião foi convocada e se seguiu por horas, até que uma decisão foi muito seriamente tomada. Pensamos em falar com vocês após o baile, mas acabamos todos concordando que já tinham muita pressão voltando às festas depois de todos os ocorridos recentes.

—É o Duque? Ele voltará ao palácio? – Alicia, apreensiva, se arriscou a perguntar.

—Não, felizmente o duque seguirá longe por um longo tempo, senhoritas – algo no rosto dela escondia um conflito de opiniões – O soldado Martins pessoalmente resgatou uma garota após o conflito ser resolvido. Ela vinha sendo mantida em um porão, acreditamos que por muitos anos, estava magra, fraca e ferida. Passou o dia e a noite recebendo cuidados, a maioria de vocês deve lembrar as condições em que chegaram aqui. E é exatamente este motivo que me faz temer pela reação de vocês, mas me faz acreditar que serão gentis com ela.

—Teremos uma nova musa? – Jin perguntou extremamente sorridente – Veronicca, isso é maravilho! Onde ela está? Quando nós vamos poder conhecer ela?

—Garotas, por favor, não fiquem agitadas – o pavor no rosto de Veronicca se tornou ainda mais evidente, enquanto ela se levantada e voltava à porta – Sim Jin, vocês terão uma nova colega, ela está do lado de fora da sala esperando para entrar. Eu só quero que tenham em mente que é apenas uma garota extremamente frágil que sofreu horrores assim como muitas de vocês.

—É claro que nós seremos gentis Veronicca, por favor, deixe que ela se junte a nós – Kali falou, girando uma colher agitadamente na xícara – Vamos ajuda-la. Ela vai passar por isso, assim como todas nós.

O olhar de Veronicca dizia que ela não acreditava nisso, mas isso não a impediu de abrir a porta – Garotas conheçam a nova musa do palácio, está é Nisha.


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