A Rainha da Beleza escrita por Meewy Wu


Capítulo 18
XVII - Viva aos Noivos




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—Como assim você "não vai"? – Alicia estava quase gritando, exasperada, atrás da porta fechada do quarto de Isabel.

—Em que idioma você quer que eu fale, ruiva? - Isabel respondeu, tão cama que quase soava entediada – Eu. Não. Vou. Agora pode sair? Este ainda é o meu quarto.

Todas estávamos paradas no corredor da casa das musas, penteadas e maquiadas de um jeito que nunca estive antes – eu não conhecia as pessoas que haviam nos arrumado, e elas tão logo acabaram e sumiram silenciosamente como chegaram - e vestíamos os vestidos prateados que a noiva havia escolhido para nós. Nenhuma das outras garotas parecia ainda estar sequer pensando na atrocidade de dias atrás. Me pergunto como todos os que assistiram aquele espetáculo de horrores aquela noite irem agora, menos de uma semana depois, irem assistir a um casamento como se nada tivesse acontecido.

—Você não tem essa opção Isabel – Alicia exclamou – Coloque seu vestido antes que todas nós...

—Eu cresci com aquele garoto! – A voz de Isabel estava inundada de uma raiva muito maior do que sua fúria habitual do mundo – Sua avó era minha professora de história, e meu pai o deixou segurar sua espada e montar seu cavalo! Não vou ao casamento do homem que o matou como se fosse um daqueles animais negros.

—Seu "amigo" era um traidor – Alicia falou, duramente – Um conspirador que...

O som que se seguiu não precisava de nenhuma explicação. Eu quase podia ver claramente os dedos de Isabel se chocando contra o rosto de Alicia – Saia do meu quarto. Esci dalla mia dannata stanza, Alicia!

—Você não é a rainha Isabel! – Alicia grunhiu, sendo empurrada para fora do quarto quase brutalmente – Então a menos que você se case com Fox, o que eu duvido que aconteça, você não decide o que fazer, ou quando fazer!

—Fique assistindo! – Ela bateu a cara na cara de Alicia. Frustrada, ela suspirou e olhou para nós, como se procurasse por uma solução antes de ajeitar os ombros. A marca dos dedos de Isabel estava visível no rosto dela.

—Vamos Alicia – Tina estendeu o braço, os sinos dourados da pulseira dela tilintaram como pássaros, enquanto ela tocava o ombro da amiga. Alicia concordou, enquanto o grupo seguia pelo corredor até sair do salão das mulheres. Segui atrás delas, dando um olhar cauteloso para trás quando um som parecido com um miado me chamou atenção.

Mas não era Romeu. Eu estava quase dobrando o corredor atrás do grupo quando Isabel colocou a cabeça para fora do quarto.

—Bethany – ela grunhiu, como se esperasse alguma das outras garotas – Venha cá!

O cabelo cabelo dela estava uma confusão, grampos como os do meu soltos e caídos pela extensão castanha. Mas a maquiagem estava perfeita, deixando a aparência dela ainda mais furiosa do que talvez estivesse.

—Não parece que tenha mudado de ideia – arrisquei, olhando para a camisola verde escura dele. Isabel riu, desdenhosa. As duas sabíamos que ninguém se importaria se ela fosse vestida daquele jeito a festa, ou a lugar algum.

—É claro que não – ela revirou os olhos – Acho que você serve. Dylan parece gostar de você – ela franziu a testa – Se ele perguntar por mim... Diga que eu dispenso ver dois homens Bordeaux exibindo mulheres como objetos.

...

"09/03/2179

Estou vivo. Meu anjo me salvou. Hoje sei o nome dela, Catherine

Eu salvei a França da guerra. E agora eles esperam que eu os salve dos males que está trouxe.

Não será fácil, mas entre tantas batalhas está parece a mais praseirosa. Eles acreditam em mim, confiam em mim.

Em algumas horas, cruzarei a igreja e serei rei. E Catherine, meu anjo, será minha rainha.".

...


O casamento foi realizado em uma gigantesca estufa de vidro interna que ocupava metade de um dos mais altos andares do palácio. As luzes e cores quase davam a sensação de estar em uma estufa no exterior, e tudo foi decorada a perfeição e ostentação de uma típica festa real – mas, com metade do número habitual de pessoas.

Os rostos que enchiam a estufa eram de nobres e estudiosos que eu não reconhecia apenas dos bailes como dos corredores do palácio. Aquela não era uma festa ao público, e sim aos membros da elite de toda Eurásia.

James de Bordeaux vestia branco, o que deixava seu rosto ainda mais evidentemente vermelho, ainda mais ao lado de Fox, seu absurdamente pálido padrinho vestido de cinza. Quando Vienna percorreu o caminho até seu futuro marido, num vestido branco e rosa com uma calda tão longa que mesmo quando chegou ao altar, ainda não acabará de passar pela porta, eu só conseguia sentir pena daquela mulher. Ela não era nem de perto deslumbrante, mas o brilho de amo nos seus olhos a tornavam mais linda do que qualquer uma de nós musas nos nossos vestidos prateados. Ela não era muito mais velha do que eu, e em alguns minutos estaria presa pelo resto da vida a um homem que mais poderia ser um monstro. Uma parte de mim, uma parte que protegia as crianças mais jovens das mais velhas no orfanato, queria correr e tira-la de lá. Mas não havia nada que eu pudesse fazer além de assistir aquilo.

Não fui à única surpresa quando não foi a Rainha a abençoar o casamento. Em vez disso, ela ocupava no altar o lugar de madrinha de Vienna, vestindo um vestido negro tão simples que me fazia sentir em uma fantasia, e com uma expressão ainda mais sombria no rosto. Seus olhos seguiram a noiva durante toda cerimônia, como se ela esperasse de algum jeito passar a jovem a mensagem em sua mente. Mas quando as alianças foram trocadas, não restou nada além de um duro olhar de aceitação, um abraço na nova cunhada e outro no irmão, antes que ela silenciosamente saísse do salão.

Durante a primeira dança, nos braços do novo marido, Vienna podia parecer feliz. Pergunto-me se foi real, ou coisa da minha cabeça, quando ela pareceu engolir uma expressão de dor, antes de ajeitar as costas. A mão do duque, de repente, parecia mais tensa em sua cintura.

—Ah, aqueles dois... – Jin parou ao meu lado, com uma bebida, suspirando – Não é triste? Estar tão apaixonado por alguém que não te corresponde?

—O que quer dizer? – perguntei confusa, enquanto ela apontava para o Soldado Martins e Veronicca, que pareciam ter uma conversa muito séria do outro lado do salão – Eles tem... Muita química.

—Mais do que isso – Jin riu, desviando os olhos para o chão – O jeito como ele olha pra ela, como se fosse... Como se não fosse a Veronicca, entende? Como se fosse uma garota. Ela está ali, discutindo com ele, e ele não consegue parar de sorrir. – ela fez uma careta frustrada – Como ela pode não perceber?

—Talvez seja recíproco – falei, olhando para os dois – Talvez Veronicca só não saiba como abordar isso.

—Veronicca, apaixonada? – riu ela, revirando os olhos – Você é tão romântica, Bethany. Veronicca vive para o trabalho, não acho que mesmo os olhos do Soldado Martins possam mudar isso.

—Todos somos suscetíveis às mudanças – dei os ombros, e com um sorriso de desculpas, ela largou o copo numa mesa atrás de nós, aceitando o convite silencioso de um rapaz para dançar.

...


Dylan de Bordeaux estava bêbado. Completamente bêbado, com duas garotas loiras desconhecidas ladeando ele.

—Bethany! - ele gritou, tentando uma mão que estava ao redor de umas das belas loiras esbarrando no peito dela. Pensei por um minuto se deveria, ou não, me juntar aquele grupo, mas não havia mais ninguém conhecido por perto - Venha cá Bethany!

Dylan uma vez me salvou de um cara bêbado como ele está agora, o que tornava toda a situação ridiculamente irônica.

—Vejo que você realmente gostou do vinho - falei, tentando não parecer muito julgadora com ele.

—Do vinho... Da música... De todas essas belas garotas - ele deu um sorriso idiota - Já conheceu minhas novas amigas? Domenic não pode vir. Todos os homens parecem estar se amarrando a uma mulher, então precisei de amigas novas. Essas são... Desculpem, quais seus nomes?

A resposta das loiras foram apenas risinhos idiotas, provavelmente estavam tão bêbadas quanto ele, ou mais. Percebi que ele olhava em volta, por cima do meu ombro.

—Isso tudo é ridículo não é mesmo? Completamente ridículo - ele desdenhou - Completamente ridículo. - repetiu.

—É um belo casamento - dei os ombros, tentando não tomar ciência de quantas pessoas nos observavam - Impessoal demais para minha opinião.

—Exato! - ele concordou eufórico - Impessoal... Impessssoal... É uma palavra divertida de falar. Eu não escolheria uma melhor. Meu pai... Não deixou a pobre Vienna escolher nada, isso tudo... ISSO TUDO É APENAS UM GRANDE SHOW!

—Acho que não está feliz com esse casamento - apenas coloquei em palavras o que era evidente. – Isso tem a ver com a sua mãe?

—Minha mãe? - ele atingiu um semblante triste - Minha mãe nunca esteve melhor.

A tristeza se foi em questão de segundos, sendo substituída por curiosidade e expectativa - Não vi minha querida Isabel Venezza até agora, imagino que devam ter alguns cavalheiros disputando a próxima dança?

—Isabel disse que não viria – contei, enquanto ele desdenhava e falava algo no ouvido da garota da direita, que riu maldosamente. Olhei de uma moça para outra, lembrando o que Isabel dissera. Eu não devia nada a ela, mas Dylan talvez precisasse ouvir algo duro - Disse que não queria ver você se igualando ao seu pai, exibindo pessoas como objetos.

—Ela disse isso? - O rosto dele passou do choque para a fúria imediata - Eu já tive o bastante desta festa. Eu e essas belas moças vamos para o meu quarto. Imagino que não tenha interesse em se juntar a nós, Bethany?

—Não, obrigada - contive o impulso de revirar os olhos e ele se foi, resmungando coisas como "Italiana Idiota..."

Pelo jardim, as opiniões pouco eram escondidas enquanto homens pomposos e mulheres com joias pesadas falavam um com os outros, esperando que a música levasse suas vozes com ela. Um grupo de três senhoras chamou minha atenção - eu tinha quase certeza que já vira uma delas em um dos bailes - e, quando o Duque pediu silêncio e começou um longo discurso eu parei logo a frente delas as ouvindo falar

—Você viu? Dylan Bordeaux acabou de sair - falou à loira que eu achava já ter visto.

—Você soube sobre a mãe dele? - A ruiva, que parecia a mais jovem das três, perguntou.

—Sim, eu soube... Se quiserem minha opinião nunca entendi por que Rebecca casou-se com o Duque. - a mais velha de todas, uma senhora um pouco curvada de cabelos brancos e ralos se pronunciou.

—A nova esposa combina bem mais com ela... - A ruiva declarou, mas foi cortada pela loira.

—Rebecca casou-se de novo?

—Sim, mas foi uma cerimonia muito reservada. - a mais velha respondeu. – Ela e a esposa não quiseram fazer alarde. Não pode-se dizer o mesmo de James, é claro.

—Com uma mulher? - a loira seguiu questionando.

—Casou-se com... Você não sabe mesmo? - a ruiva parecia horrorizada - Não vai acreditar, ela se casou com Mikenna Émillion!

—Pelo menos desta vez ela casou-se com alguém tão deslumbrante quando ela - suspirou a loira. – E tão bem portada.

—Sim, mas isso é característico dos Émillion's, lembram da irmã de Mikenna? Que casou-se com aquele diplomata russo? Ainda lembro quando as três eram jovens nos bailes desse palácio - a mais velha comentou.

—Nunca as vi como um casal, mas pensando agora a beleza duas se equipara. - a loira parou, refletiva.

—E a da jovem Vienna com o duque - a mais velha complementou.

—Não posso discordar disso... - A ruiva deu um risinho. - É muito equivalente.

—Você está sendo maldosa! - exclamou a loira. Claramente tentando não rir.

—É apenas a verdade - a outra declarou, cheia de confiança.

Deixei de ouvir quando o Duque terminou seu brinde, erguendo sua taça com a esposa no outro braço como um troféu. Não era de se duvidar de quem Dylan herdará os modos.

...


A festa seguiu noite a dentro, mesmo após os noivos irem embora, inaugurando grandiosamente a nova temporada de bailes.

—Fazia tanto tempo desde que eu dançará assim – Alicia ofegou, parando ao meu lado. Os cabelos ruivos estavam uma bagunça, e a maquiagem borrada no canto dos olhos. Mas pelo menos ela parecia feliz – Olhe só aquelas três, como conseguem?

Ela falava de Tina e das gêmeas, que a mais de hora dançavam juntas incansavelmente. Tina tinha os cabelos dourados e era mais alta que as outras duas, mas que não as conhecesse poderia bem dizer que era a irmã mais velha das gêmeas.

—Bethany, acho que alguém quer falar com você – Alicia me cutucou, brincalhona, apontando em seguida para o outro lado da estufa, onde Fox nos olhava – Vai lá!

Eu podia culpar o champanhe, ou a inquietude de Alicia que não parava de olhar em volta, ansiosa por algo que não me importei em perguntar, mas o que realmente importa não é o por que, e sim que eu fui.

—Vossa Alteza – me curvei desajeitadamente, sorrindo sob o olhar dele.

—Olá Bethany – ele devolveu a reverência – Bela festa, não acha?

—Belo circo – grunhi; Talvez eu tivesse mesmo bebido mais do que deveria – Seu tio é um idiota pisquei algumas vezes, tomando ciência do que eu havia acabado de dizer – Me desculpe. É um lindo casamento. Só estou sendo amaga.

—Mas você está certa, este é o jeito de James de fazer com que todos se esqueçam da chacina que ele promoveu há alguns dias, e de todas as outras barbaridades dele – ele me lançou um olhar infeliz. Me perguntei se sabia ou não sobre Alicia, ou se falava de alguma outra coisa – Mas o melhor que podemos fazer é aproveitar a noite antes que ela acabe – ele sorriu – A menos que ainda esteja recusando meus convites para dançar.

—Uma dança?

—Se me der a honra – Ele me estendeu a mão enluvada. O veludo branco acolheu meus dedos enquanto seguíamos até as outras pessoas dançando.

—Então, o lhe fez mudar de ideia? – Perguntou ele, curioso enquanto nos movíamos - Depois de todas as vezes que me ignorou, cheguei a pensar que me odiava.

—Acho que exagerei – dei os ombros – Não sei ainda como tudo funciona aqui, Fox.

Ele sorriu, satisfeito – Não é sua culpa, entendo como tudo deve parecer pra você. Não é a primeira nem a última pessoa que critica minhas escolhas. Dylan, se enfurece muitas vezes – ele parou, dando um longo suspiro – Mas preciso fazer escolhas, e preciso ter opções.

—Por que Dylan se enfurece? – eu não conseguia imaginar muitas situações que deixassem Dylan furioso.

—Em parte, por coisas como à de dias atrás – ele suspirou – Dylan não entende que ser príncipe também tem limitações. Eu estava vendo as pessoas que eu ama, apavoradas. Estava vendo pessoas que conhecia aprovando a morte de um garoto que elas viram crescer, mais do que viram a mim. E não podia fazer nada, por que meu tio usaria isso contra mim. – ele olhou para os pés – Minha mãe nem sequer estava no palácio, e se estivesse duvido que poderia fazer algo também. James foi suspenso de seus deveres, ele deve ir para Bordeaux com Vienna e ficar lá até que receba novas ordens.

—O duque foi exilado? – perguntei, um pouco confusa.

—Pode se dize que sim – ele deu os ombros, balançando a cabeça – Mas sobre Dylan, a maior parte do que enfurece ele, ainda sim é na maior parte das vezes, inveja.

Franzi a testa, desconfiada - Dylan não parece muito interessado em uma coroa...

—Até por que ele já tem uma – Ele deu um sorriso quase felino, brincado de um lado a outro da boca – Mas não uma que lhe faça padrinho do casamento do pai, ou chame a atenção da única garota que ele gostaria de cortejar.

—Isabel Venezza – senti minha boca torcer falando o nome.

—Pergunte Bethany, ambos sabemos que você tem perguntas – ele me olhou, esperando. Mal nos movíamos agora, para que pudéssemos olhar de fato um para o outro. Desta vez, percebi, estava mais baixa do que Fox.

Minha cabeça saiu de foco por um instante, pensando em como eu me sentia mais frágil naquela posição – eram raras as vezes, mesmo no castelo, onde eu era mais baixa de que algum rapaz. Eu me sentia um coelho, e ele era uma raposa. E eu era um coelho tolo por arriscar.

—Se se importa tanto com Dylan, e ele gosta de Isabel... Por que a beijou? – perguntei, por fim. Rápido demais, direto demais. A expressão dele me respondeu da mesma forma, tal como eu perguntei. Ele parecia confuso e divertido.

—Nunca beijei Isabel, foi ela quem me beijou – ele disse por fim.

—Então não gosta dela? – ergui uma sobrancelha.

—É claro que gosto. Isabel é pomposa e arrogante, mas também é linda, geniosa e impotente. Desde que éramos crianças eu a admiro – ele fez uma careta muito rapidamente – Mas não estou apaixonado por ela. E ela quer garanti que eu não me apaixone por mais ninguém, até meu aniversário.

—Por que? – arrisquei.

—A Eurásia precisa de uma rainha, Bethany – ele falou, como se explicasse tudo, e depois continuou – Tenho um acordo com Isabel, um que muitos poucos sabem. Se até meu aniversário eu não encontrar uma esposa, meu tio e o conselho começarão a decidir por eles mesmos. Se isso acontecer, eu me caso com Isabel.

—Então está usando ela? – perguntei – Está jogando com ela?

—Jogando? – ele ergueu uma sobrancelha – Escolha interessante de palavras, Bethany. Sim, estamos jogando, eu e Isabel, mas é um jogo de duas vias, onde eu posso perde de inúmeras formas, enquanto na pior das hipóteses, ela apenas segue sem algo que nunca teve.

—A coroa – constatei – Por isso ela te beijou. Ela precisa tentar evitar que se apaixone – pisquei, surpresa – Isso é, muito inteligente.

—Talvez fosse, se ela não fosse Isabel – ele deu um sorriso amarelo – Sim, ela é belíssima. Mas reinaria como minha mãe, e não é o reinado que quero fazer.

—Eu nunca teria coragem de fazer algo assim – ele ergueu uma sobrancelha. Provavelmente eu estava falando fora do contexto – Lhe beijar, quero dizer.

—Isso é mesmo uma pena, Bethany – ele brincou. Não pude deixar de rir, e por um minuto, em meio às luzes, e a bebida, e aos giros, eu pude ler algo sincero por trás daqueles olhos negros.

Então, Fox, o príncipe da Grande Paris, futuro rei e soberano de toda Eurásia,me beijou.


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