Miraculous - Defensores de Paris escrita por Blue Blur


Capítulo 8
Novos heróis em Paris


Notas iniciais do capítulo

Enquanto uma Ladybug impostora suja o nome da verdadeira heroína de Paris, dois jovens totalmente divergentes entre si, Chloe Bourgeois e Diego Rodríguez Broussard, encontram uma caixa de madeira misteriosa em suas coisas. Quem será que colocou lá? Na caixa de Diego, estava um cinto. Na de Chloe, um prendedor de cabelos. Quando ambos vestem seus acessórios, uma luz ofuscante começa a brilhar. A partir daquele ponto, a vida dos dois mudaria para sempre.



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Depois de tudo o que havia acontecido naquela tarde, Chloe pensou em pegar o celular para ligar para o pai. Foi aí que ela encontrou algo estranho em sua bolsa: uma caixinha de madeira, pintada de preto e com ornamentos pintados em vermelho. Quando ela abriu, viu o que parecia ser um prendedor de cabelos com o desenho de uma abelha.

(Chloe, sorrindo): O papai comprou mais um presente surpresa para mim. Gostei, mas de que marca será?

Ela resolveu experimentar, e algo bizarro aconteceu: o prendedor começou a emitir um brilho forte que ofuscou a garota.

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Coincidentemente, Diego havia encontrado a mesma caixinha em sua mochila, mas dessa vez havia um cinto vermelho, com uma fivela dourada na forma das letras “CH”.

(Diego, estranhando): Desde quando guardam cintos nessas caixinhas minúsculas?

O garoto pegou o cinto e o vestiu, mas achou a fivela meio... extravagante.

(Diego): “CH”? Não conheço nenhuma marca com essas iniciais.

Novamente, o mesmo brilho estranho de antes apareceu e ofuscou o garoto.

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Quando o brilho se dissipou do quarto de Chloe, a primeira coisa que ela viu foi um bichinho muito parecido com Tikki e Plagg, com a diferença de que ele lembrava muito uma abelha.

(Kwami): Oi, eu sou o Beezy.

A reação da garota foi dar um berro ensurdecedor, depois pegar uma revista de moda, enrolar e tentar esmagar o pequeno Beezy usando ela.

(Beezy): Ei, o que é que você está fazendo? Para, para com isso!

Chloe até conseguiu acertar Beezy, depois tratou de pegar um inseticida e começou a espirrar no kwami-abelha.

(Beezy, sem se importar com o veneno): Olha só, eu tenho uns 5000 anos de idade (na verdade, parei de contar depois dos 3000), você não vai conseguir me matar tão fácil. Então, que tal se acalmar e me escutar?

(Chloe, ainda assustada): N-N-Não me ferroa! Eu sou muito alérgica a veneno de abelhas!

(Beezy): Primeiramente, eu não sou uma abelha normal, eu sou um kwami. Segundo, embora eu queira muito te picar, porque VOCÊ ME BATEU COM UMA REVISTA, eu não farei isso, afinal, você é minha mestra agora. Terceiro, você provavelmente nunca foi picada por uma abelha, não tem como saber se é ou não alérgica.

(Chloe): Espera aí, sua mestra? Que conversa é essa?

(Beezy): Senta aí que eu explico.

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Depois que a luz cegante se dissipou do quarto de Diego, tudo continuava absolutamente igual, com exceção de uma coisa, que o garoto percebeu ao olhar para o espelho.

(Diego): Alguém andou mexendo no meu notebook. Quem será?

Ao olhar para a tela, viu que havia uma página da internet aberta: o Ladyblog. Curiosamente, estava com a tag “Diego”. Ali mostravam vezes em que Alya registrou o garoto mexicano em seus atos de “heroísmo”, ajudando Ladybug e Chat Noir com o Eletrochoque, o Satírico e a Vocalista.

(Diego): Cara, eu pedi para a Alya não me colocar na rede! Fala sério, eu estou vestindo uma camisa vermelha com um coração amarelo! Que roupinha queima-filme!

Nesse momento, alguém ligou a Netflix do Diego e colocou em um programa mexicano, que o garoto adorava assistir na infância.

(Netflix): Televisa presenta: Más rápido que una tortuga. Más fuerte que un ratón. Más nobre que una lechuga. Su escudo és um corazón. Él es... El Chapolín Colorado!

(Diego, assistindo a abertura): Cara... eu me lembro desse programa... nem acredito que fizeram desenho animado. Era muito legal.

— Também acho! Sempre lembro dos bons tempos.

O garoto olhou para os lados, mas não viu ninguém.

(Diego): Que estranho, eu jurava que tinha ouvido alguém dizer algo.

— Você ouviu. Eu estou aqui em cima, ó.

A autora da voz fina foi identificada por Diego: era outra kwami, dessa vez, igualzinha à Tikki. Quase se passava por sua irmã. A única coisa que a diferenciava era a mancha amarela em sua testa e as pernas longas e com espinhos na parte de trás, iguais as pernas de um gafanhoto, também pintadas de amarelas. O resto do corpo era vermelho. Ah, as pontas das antenas também eram amarelas. A única parte do corpo que não era vermelha nem amarela eram os olhos que, curiosamente, eram da mesma cor dos do Diego.

(Kwami): Oi, eu sou a Tuggi (Pronuncia-se “tuguí”). Qual seu nome, mestre?

Diego pegou a pequena kwami-gafanhoto, sem entender direito o que era tudo aquilo.

(Diego): Caramba, que brinquedinho legal! Fala, voa, não sabia que minha mãe colecionava isso.

(Tuggi): Opa, opa, opa, close errado, migo. Sua mãe não pode saber que eu estou aqui?

(Diego, com cara de quem não gostou): Credo, “close errado”? De onde você tirou essa gíria ridícula?

(Tuggi, escapando da mão de Diego): Eu estava mexendo no seu notebook e vi alguém com foto de uma bandeira arco-íris comentando isso. Achei legal, sabe, depois de 5000 anos é bom renovar as gírias. Ninguém mais fala “Mia senõre” ou aquelas coisas ridículas da idade média.

(Diego): Ei, era você? Nunca te ensinaram educação de onde você veio? Me diz, para começo de conversa, o que é que uma... “gafanhota” vermelha e amarela está fazendo no meu quarto

(Tuggi): Boa pergunta, e eu tenho uma boa resposta. Senta aí que vou explicar.

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(Beezy, explicando a situação para Chloe): Resumindo, a Ladybug vai ter que enfrentar uma impostora e uma akumatizada, ao mesmo tempo. Ela vai precisar de mais heróis ajudando ela, além do Chat Noir. Por isso estou aqui.

(Chloe, animada): Espera aí, está dizendo que eu vou conhecer a Ladybug? É sério isso!

(Beezy): Com certeza. Ah, a propósito, a transformação tem um tempo limitado. Você tem 10 minutos de transformação, e esse tempo é reduzido pela metade se usar seu poder secreto.

(Chloe, mais animada ainda): Eu tenho um talismã? Igual a Ladybug?

(Beezy): Não exatamente. Ao invés de dizer “talismã”, você tem que gritar “realeza”, daí vem seu poder secreto.

(Chloe): E como eu me transformo?

(Beezy): É só dizer: “Exibir as listras”

(Chloe): Está bem. Beezy, exibir as listras.

E aconteceu: Chloe foi envolta por uma luz amarela e preta e se transformou em uma super-heroína, vestida de abelha. Seu traje era, principalmente, amarelo, mas ela usava longas luvas sem dedo, que chegavam a cobrir os braços, na cor preta. Seu prendedor de cabelos ficou amarelo com listras pretas. Seu traje também era pintado de preto na parte das pernas e pés. Além disso, havia listras pretas na parte do abdômen e tórax do seu abdômen. Por último, ela usava uma máscara preta e amarela.

(Chloe): Uau, eu nem acredito. Peraí, minha arma é um peão com estampa de abelha? O que eu vou fazer com isso?

Ao prender o peão no fio que vinha com ele e lança-lo pela janela na rua, Queen Bee viu que o peão aumentou de tamanho, o suficiente para que a heroína pudesse subir nele. Queen Bee viu que dava para usar o peão para se locomover, inclusive subindo em prédios.

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(Diego, assustado): Você está brincando, Tuggi? Eu não sou um super-herói! Vou ser massacrado se eu lutar contra um akumatizado! Além disso, você viu o que aquela impostora fez com a Capitã Olivier? Eu não quero ficar surrado! Você devia escolher algum outro da minha classe. Já sei, o Ivan! O cara é uma montanha de músculos, aposto que ele não tem medo de nada.

(Tuggi): Hahahaha! Como você é bobinho, coragem é o de menos. Todos os outros jovens que eu ajudei eram uns frouxos que nem você, e sempre se saíram muito bem.

(Diego, aborrecido): Eu não sou frouxo!

(Tuggi): Além disso, você tem o poder da “não-letalidade”, nada de ruim vai te acontecer, confia em mim.

(Diego): Eu estou com um mal pressentimento sobre isso.

(Tuggi): Agora é só dizer que vamos defende-los.

(Diego): Como assim, Tuggi, vamos defende-los?

Sem perceber, Diego acabou dizendo a frase de transformação.

(Diego, assustado): Peraí, eu não disse nada!

Uma luz vermelha e amarela cobriu Diego, iniciando sua transformação. Seus óculos acabaram sumindo, uma roupa inteiramente vermelha apareceu em seu corpo. Por cima da roupa, apareceram ombreiras, joelheiras, luvas, um cinturão de utilidades e um short, todos da cor amarela. Ele usava botas vermelhas e amarelas. Sua roupa vermelha vinha com um capuz, do qual saíam duas antenas vermelhas. No seu peito estava desenhado um coração amarelo, com as letras “CH” em vermelho. Em suas costas e na parte de trás de sua cintura estavam detalhes que lembravam as asas de um gafanhoto.

(Diego, transformado): Caramba. Eu... virei mesmo o Chapolin Colorado! Até a marreta biônica eu tenho! Mas espera aí, como vou me mover por aí? Paris é uma cidade enorme!

Nesse momento, seu celular, que estava em cima da mesa, apitou, indicando uma nova postagem do Ladyblog. Tratava-se de um vídeo ao vivo, feito pela própria Alya. No vídeo, estava claro que a garota estava quase chorando.

(Alya): Eu estou aqui, em frente a um prédio de três andares, onde a Ladybug está mantendo uma colega de classe minha, chamada Lila, como refém.

(Chapolin): Lila, não.

(Alya): Me parte o coração ver... (soluça) que minha super-heroína virou uma vilã! Uma vilã cruel!

A garota começou a chorar de vez, e Diego começou a ficar triste com tudo aquilo.

(Alya): Por mais duro que isso seja, vou parar com o Ladyblog. Não vou mais manter um site em homenagem a uma vilã! Essa é a última postagem. Tudo o que posso fazer é me perguntar: E agora, quem poderá nos defender?

As antenas do Chapolin Colorado começaram a piscar e a emitir bipes.

(Chapolin): Ué, isso está igual ao seriado! Será que agora eu...

Antes que Diego terminasse a frase, ele desapareceu do nada, em pleno ar, numa explosão de fumaça.

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Queen Bee continuava se dirigindo ao lugar onde Lila era mantida como refém.

(Queen Bee, montada no peão): Acho que estou começando a aprender a dirigir este treco.

Bem nesse momento, uma nuvem de fumaça estourou na cabeça dela, e um outro super-herói caiu em cima da heroína, fazendo o peão dela rolar, já reduzido ao seu tamanho normal.

(Queen Bee, irritada): Qual é a sua, seu bruto? Acabou de estragar meu penteado!

(Chapolin): Desculpa, desculpa, é que eu...

O herói ficou ali, encarando a garota. Ele sentia um fascínio por ela, assim como todos os Chapolins anteriores sentiam por garotas, independentemente de quais fossem.

(Queen Bee): Ei, eu estou falando com você! Sai de cima de mim!

(Chapolin): Ah, claro, claro.

(Alya): Quem são vocês?

(Queen Bee): Meu nome é C... Queen Bee. Sou a Queen Bee.

(Chapolin): Eu sou o Chapolin Colorado!

(Queen Bee): “Chapolin Colorado”? Que nome mais ridículo é esse?

(Chapolin): Meu nome pode ser ridículo, mas minha arma é mais maneira, “Beeblade”.

(Alya, voltando a ficar animada): V-V-Vocês são super-heróis?

(Queen Bee): Sim, e nós vamos defender Paris de qualquer vilão!

(Alya, muito animada): Eu não acredito! Nunca achei que fosse dizer isso, mas... vão lá e acabem com a Ladybug!

(Chapolin): Sigam-me os bons!

Chapolin Colorado deu um pulo, que foi bem mais alto do que ele havia planejado.

(Chapolin, gritando): EU NÃO SABIA QUE CONSEGUIA FAZER ISSOOOOOOO...

Terminou se estatelando no topo prédio onde estava a impostora e a Lila, amarrada e amordaçada. Enquanto isso, Queen Bee usou seu peão para chegar lá de uma forma mais... segura. Definitivamente, a heroína listrada não estava muito animada com seu parceiro.

(Queen Bee): Você está tentando se matar?

(Chapolin): Claro que não. Fiz de propósito para chegar aqui em cima mais rápido. Todos os meus movimentos são friamente calculados.

(Falsa Ladybug): Ora, ora, mas o que temos aqui? Uma mosquita e seu escudeiro barata.

(Queen Bee): Escuta aqui Ladybug, não importa se você é a heroína de Paris ou não, você não tem direito de fazer isso.

(Falsa Ladybug): Eu tenho direito de fazer o que quiser. Além disso, essa garota mentiu na internet dizendo que éramos grandes amigas. Sendo assim, vamos desmentir isso, ao nível internet.

Dizendo isso, a falsa Ladybug largou Lila para uma queda mortal. Chapolin tomou a iniciativa e saltou para pegar a garota italiana, enquanto Queen Bee enfrentava a falsa Ladybug. O herói gafanhoto conseguiu agarrar Lila e salvá-la. Depois de desamarrá-la e tirar-lhe a mordaça, ambos ficaram se olhando fixamente. Lila, porque aquele era o herói que havia salvado ela. Chapolin, porque... bem, antes de Chapolin ele era o Diego, e estava frente a frente com a garota pela qual ele tinha uma quedinha.

(Chapolin, sem graça): Oi... eu sou o D... O Chapolin Colorado. Qual é o seu nome?

(Lila): L-Lila.

O flerte não continuou por muito tempo, porque Queen Bee foi arremessada de cima do prédio. Por sorte, ela usou o fio do peão para se agarrar num poste e descer em segurança.

(Queen Bee): Chapolin, a Ladybug está fugindo!

(Chapolin): Me liga depois, Lila.

Os dois heróis foram embora, e Lila ficou ali, observando eles irem, completamente admirada.

No meio da perseguição, os dois heróis acertavam sua próxima estratégia.

(Queen Bee): Chapolin, precisamos cercar a Ladybug. Vai pela direita que eu vou pela esquerda.

O que os heróis não sabiam é que a verdadeira Ladybug e Chat Noir também estavam envolvidos nessa perseguição. Ao pegar o caminho da direita, Chapolin acabou vendo os dois. Enquanto saltava em sua perseguição, o herói vermelho dobrou as antenas na forma de um comunicador. Uma delas projetou um holograma da Queen Bee, a outra serviu como microfone.

(Chapolin): Queen Bee, eu estou vendo a Ladybug com o Chat Noir, vem logo.

(Queen Bee): Impossível! Eu estou no rastro dela!

(Chapolin): É sério, não posso derrubar os dois estando sozinho. Preciso de ajuda.

Depois de desligar, ele continuou a perseguição, até perceber que os dois heróis procurados tinham descido para o chão, a fim de discutir sua estratégia.

(Ladybug): Chat Noir, não vamos conseguir pegar a impostora desse jeito, temos que nos separar.

(Chat Noir): Falou, eu vou pela esquerda e você vai pela direi... cuidado!

Uma marreta vermelha de cabo amarelo passou voando por cima dos dois no exato momento em que Ladybug e Chat Noir se abaixaram e atingiu um poste, envergando ele.

(Chapolin): Chat Noir, se afasta da Ladybug, ela é uma criminosa procurada.

(Chat Noir): Peraí senhor... besouro vermelho, a Ladybug é inocente. Estamos caçando a impostora.

(Chapolin): É Chapolin Colorado, e eu sei que você é apaixonado pela Ladybug, mas você tem que aceitar que sua namorada é uma criminosa.

(Ladybug): E-Eu não sou namorada dele!

(Chapolin): Já chega! Ladybug, prepare-se para a luta.

(Ladybug, sorrindo): Que luta? Você está desarmado!

(Chapolin, sorrindo): Uma criminosa como você não entende a extensão de meus poderes.

Chapolin Colorado deu um assobio e a marreta voltou rapidamente para ele... batendo bem na sua cara. Ladybug e Chat Noir começaram a rir do herói desajeitado.

(Ladybug, ainda sorrindo): Chat Noir, vai atrás da impostora. Eu te alcanço depois.

Por alguma razão, Ladybug achou que seria divertido confrontar o Chapolin Colorado. Talvez ela conseguisse convencê-lo, já que na sua primeira vez como heroína, era tão desajeitada quanto ele.

(Ladybug): Chapolin, olha, eu já fui uma heroína de primeira viagem. Eu também cometi umas gafes na primeira vez. Eu posso te ajudar, podemos pegar a impostora juntos.

(Chapolin): Não vem com essa, cara de inseto. Quem mais saberia manejar um ioiô tão bem quanto você?

(Ladybug): É uma boa pergunta.

(Chapolin): Em guarda, Ladybug.

O herói atacou feroz, mas desajeitadamente com sua marreta biônica. Ladybug percebeu que não ia adiantar o diálogo, então resolveu tomar distância para contra-atacar.

(Ladybug): Está bem, foi você que pediu por isso.

A heroína lançou seu ioiô, que se enroscou na marreta do herói. Ela girou na esperança de desarmá-lo ou derrubá-lo, mas ele não largou a marreta e foi arrastado ainda sobre os dois pés. Ladybug tentou de novo, e de novo, e de novo, mas Chapolin insistia em ficar caindo em pé. Já sem paciência, Ladybug deu um puxão tão forte que o herói começou a girar pelo ar, mas o tiro saiu pela culatra: Chapolin deu um jeito de fazer o fio do ioiô se enroscar todo no corpo da heroína, fazendo ela cair no chão, imobilizada.

(Chapolin): Não contava com minha astúcia, né Ladybug?

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(Hawkmoth): Um novo super-herói derrotando a Ladybug... como a vida é cheia de ironias. Se ele remover o Miraculous dela, será mais fácil toma-lo desse aloprado do que da própria Ladybug.

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(Ladybug, irritada): Me solta Chapolin, eu tenho que ir atrás da impostora!

(Chapolin): Nunca vou entender porque você passou para o lado do mal (alguém cutuca o ombro dele) espera um pouco aí. Você sempre foi amada por todos nós, até eu te admirava, e aí do nada (novamente cutucam ele), dá um tempo. Mas de qualquer forma, não posso mais permitir que você use seus Miraculous para o mal.

(Ladybug): Não, me largue!

Quando Chapolin ia pegar os Miraculous, vieram novamente as cutucadas irritantes. O herói perdeu a chance de remover os Miraculous para gritar com quem estava cutucando ele.

(Chapolin): Mas que saco! Será possível que não posso mais... Queen Bee?

(Queen Bee): Posso saber o que você está fazendo?

(Chapolin): Eu derrotei a Ladybug, vou pegar os Miraculous dela. Assim ela não poderá mais fazer mal aos parisienses.

(Queen Bee): Eu te parabenizaria por isso, mas tem um detalhe: Se essa aí é a Ladybug, então quem está enfrentando o Chat Noir no topo daquele telhado?

No telhado de um prédio vizinho, Chat Noir estava confrontando a impostora. Chapolin olhou para a Impostora, depois para Ladybug. Ficou alternando os olhares até indagar.

(Chapolin, se dirigindo à Ladybug): Ô sua besta, por que não me contou que tinha uma irmã gêmea?

(Ladybug, irritada): Eu não tenho uma irmã gêmea! Aquela Ladybug ali é uma impostora!

(Chapolin): Suspeitei desde o princípio. (solta a verdadeira Ladybug) Então vamos ajudar seu amigo, depois nos acertamos. Sigam-me os bons!

Enquanto Ladybug, Chapolin e Queen Bee iam em direção a Chat Noir, que enfrentava a Impostora, a Inquisidora observava tudo atentamente. A máscara de borboleta apareceu no rosto da vilã.

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(Hawkmoth): O que está esperando, Inquisidora? Ataque a Ladybug e pegue o Miraculous dela!

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(Inquisidora): Ainda não, Hawkmoth. Conheço a Ladybug e o Chat Noir, mas não sei quem são esses dois novos super-heróis. Devo estuda-los bem antes de iniciar meu ataque!


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Notas finais do capítulo

Finalmente, chegou a parte da história que eu estava ansioso para digitar. Talvez vocês se perguntem o que me levou a colocar o Chapolin Colorado como um heroi de Miraculous. Bem, tudo começou depois de eu ver um "trailer de cinema" feito pelo canal "No me Gusta" no Youtube. Depois, quando comecei a analisar o personagem, notei que muitas coisas nele se encaixavam no Universo Miraculous: Como ele consegue aparecer em todas as épocas, desde a Idade Média até o século XX? Simples, porque se trata de vários indivíduos usando o Miraculous do Gafanhoto Vermelho. Como o Chapolin sempre derrota vilões bem mais fortes, mesmo sendo fraco? Porque a kwami Tuggi dá poderes especiais a ele. Daí, foi só aparar umas arestas e, voilá, já tinha meu Miraculous Chapolin.

Por outro lado, escrever a personagem da Queen Bee deu um pouquinho mais de trabalho. A arma dela (o peão) veio de um artigo que li numa wiki, onde Thomas Astruc revelou que essa era sua arma. Já a personalidade do kwami Beezy, bem como a forma como ele se apresenta à Chloe, foi inspirada numa fanfic que li, uma das poucas que vi mostrando esse desenvolvimento da Chloe como heroína.

Bem, por hora é só. Mas provavelmente vou atualizar rapidamente. Deixem seus comentários, teorias e opiniões. No próximo capítulo, teremos a continuação da luta. Opinem: vocês acham que eles deveriam derrotar primeiro a Ladybug impostora ou a Inquisidora?

A propósito, aqui está uma arte conceitual da Queen Bee: https://i.ytimg.com/vi/sLAzxvyKb7A/maxresdefault.jpg

E aqui a versão Miraculous do Chapolin Colorado. Deu um trabalhão achar uma imagem dele que não ficasse caricata demais ou badass demais: http://pre12.deviantart.net/6363/th/pre/i/2010/363/7/3/chapulin_by_sergiobordon-d35ypc6.jpg



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