Guardiões escrita por Godsnotdead


Capítulo 16
Tocaia


Notas iniciais do capítulo

Preparados para conhecer Orion?



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Os dias antecessores a viagem passaram de maneira corrida, nos revezamos arrumando os preparativos para nossa partida, fazendo assim o tempo passar mais rápido. Tive que comunicar meu pai que estaria saindo de L.A para que ele ficasse de olho em tudo durante minha ausência. Só não dei detalhes de para onde estava indo, não queria correr o risco de a informação vazar, queria pegar minha presa de calças curtas.

 Não queria; mas estava ansioso, ao contrário de Mady que parecia ficar cada dia mais distraída e distante. Enquanto eu lavava a louça do almoço e ela enxugava e as guardava, nesse pouco tempo não disse uma única palavra e muito menos fez alguma pergunta. Mady sem uma pergunta para fazer? Definitivamente tem algo muito errado. Sacudi as mãos dentro da pia tirando o excesso de água delas. Cruzei os braços observando-a guardar um par de facas na gaveta do armário, suspirei sabendo que ela estava evitando olhar para mim.

Bom acho que terei que fazer algo para mudar isso, aproveitei que ela caminhou para pia para recolher o ultimo prato e a encurralei, coloquei os braços um de cada lado impedindo-a de sair dali.

— Sky. – A guardião murmurou, muito concentrada nas próprias mãos.

— O que está te perturbando? – Não tive resposta, ok, terei de tomar medidas drásticas.

Segurei em sua cintura e a virei de frente, Mady não olhou para mim, sem contato visual não podia ler suas expressões, garota esperta; mas estou decidido demais para deixar esse pequeno obstáculo me impedir.

            A levantei fazendo com que sentasse na pia, um pequeno grito de surpresa saiu de sua boca, segurei em seu queixo erguendo sua cabeça, apoiei as mãos na pia e me aproximei. Estávamos com os rostos na mesma altura. Os olhos azuis cristalinos dela estavam levemente arregalados expressando surpresa.

— Agora conte-me.

— Contar o quê? – Ela parecia um pouco ofegante. – Acho que esqueci meu nome. – Franzi o cenho. – Sky...

— Sim?

— Você deveria ter mais consciência do efeito que tem sobre mim. – Ela passou as pernas em minha vota, dessa vez eu que arregalei os olhos entendendo o que ela queria dizer. Agora quem estava ofegante era eu, perdi o fio da meada de vez quando nossas bocas se tocaram. – O que queria saber mesmo? – A loira murmurou contra meus lábios.

— Eu? – Ela riu de minha confusão. – Isso foi golpe baixo. – Estreitei os olhos, queria recuperar meu alto-controle.

— Você que começou. – Ganhei mais um selinho. – Preciso ir, tenho treino com Ed, lembra?

— Tudo bem, mas nossa conversa ainda não acabou. – Esperei que ela desentrelaçasse as pernas de meu quadril para me afastar.

            A segui até a academia, Edward a esperava já com as luvas de Box e com o protetor de cabeça em seus devidos lugares, a ajudei colocar as luvas e as proteções. Assisti por quarenta e cinco minutos assistir Ed dando um sacode em Madison, ela estava distraída, e cometia erros que não já cometia mais. Chutei-me mentalmente por ter deixado que ela me enrolasse. Quase berrei quando Ed a acertou com força na lateral da cabeça levando-a ao chão. Corri até ela, Edward me lançou um olhar de desculpa enquanto também se ajoelhava ao lado dela.

— Você está bem? – Ele se apressou a perguntar. Mady sentou no tatame, ela piscava os olhos parecendo fora do ar.

— Só estou um pouco tonta. – O soco deve ter afetado o labirinto com certeza estava sem equilíbrio. As pequenas mãos tentavam desabotoar o protetor de cabeça; porem as luvas e a falta de equilíbrio dificultavam essa tarefa, a guardiã grunhiu exasperada consigo mesma.

— Espere um pouco. – Toque as luvas para que as abaixasse, desabotoei o protetor e a ajudei a tirar as luvas. – Pronto, agora levante as pernas e coloque a cabeça entre os joelhos. – Ela fez o que pedi, espalmei a mão direita em suas costas ajudando a mantê-la equilibrada.

— Me desculpe Mady. – Edward murmurou preocupado ele parecia não saber o que fazer.

— Não foi sua culpa Ed. – A voz dela saiu abafada por conta da posição em que estava.

 Com a mão livre toquei o ombro de meu amigo, era uma maneira simples de tranqüilizá-lo. Alguns minutos depois ela levantou a cabeça parecendo menos atordoada. 

 - Melhor? – Perguntei.   

— Sim. – Ela assentiu, respirei aliviado.

— O que tem te perturbado? - Agora ela não me escapa.

— Nada. 

— Vamos lá Mady. – Insisti, sentei ao lado dela.

— Você é sempre assim curioso?  

— Sempre, e fico ainda mais quando se trata da senhorita. – Ela olhou em meus olhos querendo me persuadir, permaneci irredutível.

— Gente não leio pensamentos e também quero saber por que está distraída, não quero arrancar sua cabeça com outro soco.

— Vocês são impossíveis. – Mady olhou para o teto. – Não estou muito ansiosa pela viagem de logo mais. – Ela voltou a olhar para mim. - Nunca entrei em um avião e passar mais de 23hs dentro de um, não é nem um pouco animador.

— Então é isso? – Edward riu.

— Não tem graça. – O imortal ganhou um belo de um soco no braço, não segurei o riso.

— Ai! – Ele fez bico e olhou para mim buscando que fosse em sua defesa, sinto muito amigão.

— Você mereceu. – Dei de ombros. – Não tem com o quê se preocupar, jamais a colocaria dentro de um transporte que não tivesse a absoluta certeza de que é seguro. – A abracei pelos ombros.

— É, não se preocupa, se quiser posso contar umas piadas para distraí-la.

— Sabe Ed, não sabia que você era assim tão engraçadinho. – A loira cerrou os olhos em uma careta cômica.

— Só sou sério quando estou trabalhando fora dele sou uma graça.

— Viu o que tenho que aturar? – Sacudi a cabeça rindo.

            Era exatamente meia noite quando nosso vôo rumo a Krasnoyarsk decolou, durante os minutos que antecederam a decolagem Mady permaneceu segurando minha mão. Quando a aeronave chacoalhou ao guardar o trem de pouso quase tive a mão quebrada pelo aperto que ganhei, depois disso ela adormeceu assistindo ao suspense ruim que colocaram, acho que a idéia era essa mesmo. Fizemos uma conexão em Moscou após 20hs de vôo, aproveitamos para comer e esticar as pernas. As ultimas três horas foram tranqüilas, o contrario do aeroporto internacional de Krasnoyarsk que estava uma muvuca por causa da nevasca que caia do lado de fora e ninguém queria sair do quentinho do aeroporto.

            Quase não encontrei Orion no meio daquele pessoal todo e olha que um cara de quase dois metros de altura com uma cabeleira prateada não passa despercebido. O avistei segurando um cartaz amarelo escrito com letras grandes e vermelhas a seguinte frase “Maninho estou aqui!” Logo abaixo da frase uma seta desenhada apontava para ele.

— Céus. – Murmurei.

— Que foi? – Mady me olhou curiosa, provavelmente eu estava corando por que ela sorriu, agora sei como se sente.

— Orion...

— Onde? – Sério que ela ainda não o viu, Edward estava sorrindo e acenando para nosso anfitrião. – Ah aquele cara super alto segurando o cartaz engraçado? Vocês não se parecem em nada. – Madison tinha razão, meu irmão assim como mira não tinha características que associasse nosso parentesco, ele era bem mais alto e magro, os cabelos compridos iam até abaixo dos quadris e eram prateados, pele pálida como a neve que estava caindo nesse exato momento, a face assemelhava-se a de um elfo, fina e estóica, os olhos também eram azuis, só que os dele eram bem mais claros que os meus chegava a quase serem brancos deixando a pupila em evidencia.

— A genética dos guardiões é diferente. - Mady limitou-se a dar de ombros.   

            Fomos ao encontro de meu irmão, ele ostentava aquele meio sorriso que sempre me deixou de orelha em pé.

— Maninho! – Orion me puxou para um abraço de urso quase fui sufocado. – Você parece diferente.

— Preciso respirar irmão. – Consegui me soltar, respirei fundo, parece que todas as minhas costelas estavam em intactas,

— Vejo que está cuidando bem de meu irmão, como vai Ed? – Os dois trocaram apertos de mãos calorosos.

— Creio que não sou o totalmente responsável. – Os dois trocaram olhares maliciosos, revirei os olhos. Estou vendo que nossa estadia por aqui vai ser beeem longa. Mady que estava meio escondida atrás de mim, escondeu-se ainda mais.

— Oh, entendo... Onde está a jovem guardiã? – Os olhos astutos de meu irmão foram direto para um ponto atrás de mim. – Ah esta aqui você. – Fui praticamente jogado pra longe de Mady. – Seja bem vinda as frias terras da Sibéria. – Orion fez uma reverencia a meu ver bastante exagerada e beijou o dorso da mão dela. Madison parecia um pimentão de tão vermelha que ficou.

— Pra... Prazer senhor Custos.

— Custos? Fala serio maninho, às vezes você não tem um pingo de imaginação. – A gargalhada dele ecoou por todo salão de desembarque atraindo a atenção de uma centena de pessoas para nós. – Muito bem gente vamos indo. – Ele fingiu enxugar uma lagrima do canto dos olhos. Mady me olhou boquiaberta sem entender nada.

— Vamos indo. – Abracei pelos ombros e segui meu irmão amalucado.

— Estou boiando Sky, o que disse demais?

— Nada. – Abria a porta para que ela passasse, o frio cortante nos acertou em cheio. – É só que guardiões não têm sobrenome, tive que pensar em um quando conheci você, achei a idéia original na hora, custos é guardião no latim.

— Nunca pensaria nisso, sou péssima com coisas obvias. – A garota riu pelo nariz.

            Nos acomodamos no Skoda Yeti modificado especialmente para os terrenos cobertos de neve de Krasnoyarsk não era estiloso como meu porche panamera; mas dava para o gasto. Orion pegou a rua principal atravessamos um terço da capital siberiana antes de pegar a estrada principal onde rodamos por quase duas horas, pegamos um desvio saindo do asfalto entrando em uma trilha coberta de neve. Quando avistamos finalmente a casa dele o dia já amanhecia, sempre soube que meu irmão gosta de ter seu próprio espaço, mas isso já é exagero.

— Sejam bem vindos ao lar do caçador. – Ele estacionou e saltou para fora, O seguimos, Ed foi o primeiro, em seguida foi minha vez e da Mady.

— Não tem poupado seus recursos com segurança, constatei. - O imóvel estava totalmente escondido por uma barreira mágica, e ainda havia um muro de trinta metros de altura no topo rolos de arame farpado circundavam todo o lugar, não cheguei a ver as câmeras, porem as ouvia retraindo as lentes nos filmando, não duvidaria se também houvesse sensores de movimento por todo o lugar.

— Segurança nunca é demais. – Ele deu de ombros descontraído, entramos na residência, o lugar era termicamente regulado, o frio ficou para trás. – Não tenho uma piscina ao ar livre, mas tenho um ofuro que é uma beleza. – O guardião mostrou uma porta lateral esculpida na madeira. – Por ali fica a cozinha, ali a sala de treino. – Ele apontou cada lugar respectivamente. – E por aqui ficam os quartos. – O seguimos por uma escada em caracol. – Este é o meu, Edward pode ficar com o da frente, os outros dois são do casal. – Orion mostrou as duas portas um de frente para outra. – Daria qualquer coisa para ele parar com esses sorrisos maliciosos, suspirei mentalmente. – Vou deixar vocês se acomodarem, fiquem a vontade para descansar qualquer coisa estarei lá embaixo.   

— Acho que vou descansar. – Mady beijou-me na bochecha e entrou no quarto perpendicular ao meu. Resolvi fazer o mesmo, desfiz as malas tomei um banho quente então caí na cama, mergulhando automaticamente em um sono sem sonhos.

            Acordei atordoado o quarto estava banhado pela meia luz do fim de tarde, sentei-me em um pulo. Por quanto tempo dormi? Levantei em um salto, vesti uma camisa, passei as mãos nos cabelos e desci. Encontrei Edward Mady e Orion na sala de estar, o cheiro de chocolate encheu minhas narinas.

— Agora que o dorminhoco acordou, podemos tratar de negócios. – Orion tomou um gole de sua bebida fumegante.

— Também quero chocolate quente. – Sentei ao lado de Mady.

— Parece criança. – Os cabelos prateados balançaram quando levantou e foi para a cozinha.

— Sou o caçula esqueceu? – Também posso zoar, não é? Não demorou nem dez minutos e já estava degustando com gosto a bebida saborosa.

— Ok, sem mais interrupções. – Ele me olhou para enfatizar, sorri inocente. – Depois da ultima mensagem que recebi, investiguei mais a fundo. E o que descobri deixou-me profundamente chateado. Existe um lugar onde coisas ilícitas acontecem, varia do jogo ilegal, a venda de materiais escusos, para piorar ainda mais, todo tipo de pessoa e criatura freqüenta o lugar.

— Que tipo de criaturas? – Não sei por que, mas tinha quase certeza de que não iria gostar de saber a resposta.

— De vampiros a lobos caçadores. – Deixei uma exclamação de surpresa escapar, essas criaturas não tinham autorização do conselho para zanzar entre os humanos. – Eu sei maninho, também fiquei surpreso.

— Que lugar é esse? – Edward sentou na beira do sofá ansioso pela resposta.

— É um bordel localizado no centro da cidade, está escondido debaixo de camadas e camadas de magia élfica, se não soubesse o que procurava já mais teria achado.

— Então... Isso leva a crer que quem procuramos freqüente o tal lugar. – Concluí.

— Estou achando que ele é o dono, por que caso contrário não se daria ao trabalho de entrar em contato com um Elfo em L.A.

— Bem pensado senhorita. – Orion assentiu surpreso com o raciocínio lógico de Mady, sorri orgulhoso.

— Quando vamos fazer uma visitinha?

— Estou pensando em hoje a noite irmão, não quero que ele tenha tempo para saber da presença de vocês e caia fora.

— Tudo bem, quanto antes acabarmos com isso melhor. – Tomei o ultimo gole de meu chocolate quente.

— Ótimo vamos para melhor parte, os equipamentos.   

            Orion nos guiou para uma saleta transversal localizada ao lado de sua sala de treino. Ele tinha um pequeno arsenal montado, variava desde a pistola nove milímetros a bazuca ante-tanque.

— Muito bem pessoal, sairemos logo após o anoitecer, usaremos granadas de fumaça, caso precisemos sair às pressas, uma pistola para cada um. – Ele nos entregou os objetos, afivelei o coldre no quadril e ajudei Mady com o dela.  – Faca de atirar, para eventuais emergências. – Coloquei a minha dentro ao lado do coldre, observei Mady colocar a dela dentro da bota, garota esperta.

— Só um instante. – Olhamos para a garota loira ao mesmo tempo. – Quatro guardiões não vão chamar a atenção? E três caras entrando acompanhados somente com uma garota também irá atrair atenção indesejada. 

— Sky, estou vendo que tem feito um bom trabalho com essa jovem. – Orion sorriu largamente, fazendo eu e Mady corarmos. – Muito bem pensado Madison, é por isso que me preparei. – Ele andou até um armário embutido na parede, de lá retirou um pequeno baú, ao abrir revelou quatro colares onde uma pedra brilhava com as cores do arco Iris. – Essas pedras vão deixar nossa presença invisível para qualquer criatura não humana, porem nós ainda vamos poder nos sentir, o imortal entregou um colar para cada um de nós. – E respondendo a sua outra pergunta. – Agora ele pegou da parede um arco composto. – Sabe atirar?

— Sei. – Os olhos de Mady pareciam quase saltar em êxtase. - Parece com o arco do gavião arqueiro.

— Exato, só que esse aqui é muito melhor. – Você ficará do lado de fora pronta para dar cobertura, caso um de nós precise.

— Espere Orion, deixá-la sozinha? Não sei se é uma boa idéia.

— Relaxa Sky, ela estará invisível creio que sua garota siba se virar e estaremos em contato permanente.

— É. – Ema me olhou ofendida. – Foi para isso que fui treinada, não foi? Chegou a hora de colocar em prática. – Suspirei dando-me por vencido.

            A noite caiu nas terras geladas da Sibéria e nós quatro partimos cortando a camada de neve com nossos snowmobiles. Mady agarrava-se a mim buscando por calor, ainda não havíamos ensinado-a dirigir esse tipo de veiculo. Passava das vinte horas quando paramos nossas motos de neve me um beco escuro.

— Ok pessoal hora da ação, liguem seus comunicadores. – Toquei a parte de trás da orelha buscando pelo botão de ligar. – Mantenham-se em contato e tomem cuidado. – Orion partiu para a entrada. Eu e Ed esperamos por quinze minutos antes de também irmos.

— Tome cuidado. – Segurei o rosto dela entre as mãos e a beijei.

— Vou tomar, você também tome cuidado não quero ter que entrar lá para salvá-lo.

— Sim senhora. – Me permiti sorrir.

— Minha pele está nas suas mãos moça, então nada de distrações. – Ed bagunçou a franja dela.

— Digo o mesmo. – Mady colocou uma mascara de esqui preta para melhor se camuflar com as sombras da rua mal iluminada.

            Eu e Edward passamos pela porta do estabelecimento, aparentemente o lugar seria apenas uma danceteria de quinta, mas as múltiplas auras mostravam que o lugar era muito mais do que aparentava. Avistei Orion no bar conversando com o barman, me desloquei para o lado esquerdo e Edward foi para o segundo andar.

            Caminhei em busca de alguma coisa mais suspeita do que os freqüentadores dançantes. Foi como Orion relatou hoje mais cedo, se não estivesse procurando jamais teria encontrado uma concentração incomum de magia élfica perto da entrada da ala vip. Havia uma porta trancada escondida, se está trancada é porque tem algo interessante para ser encontrado. Peguei um par de objetos finos e metálicos de dentro do bolso, de acordo com Orion serviria para destrancar fechaduras caso encontrássemos alguma.

            Meio sem jeito cavouquei a maçaneta com receio que alguém atravessasse a barreira mágica e me descobrisse. Tudo que não precisava agora era de um tumultuo. A porta abriu com um click baixo, tratei de entra e fecha a porta em seguida. O cômodo era um pequeno escritório minuciosamente arrumado. Comecei pela mesa, não encontrei nada interessante nas gavetas, parti para o armário. Esse estava trancado, coloquei as duas pequenas ferramentas em ação. Tive um pouco de trabalho para abrir o armário de portas duplas.

            Dentro pastas de documentos estavam empilhas de maneira organizada, peguei a primeira da pilha e abri, eram balanços de lucro, recibos de pagamentos, vários nomes humanos e outros nem tantos estavam na papelada não cheguei a começar a anotar os nomes, pois uma confusão começou do lado de fora. Com minha audição aguçada ouvi ordens em russo sendo berradas.

— Que legal, fomos descobertos.  


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Notas finais do capítulo

huuuuuuuuuuuuu o que será que deu errado?



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