O Legado escrita por Luna


Capítulo 77
Capítulo 76


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer especialmente a Mary040404, pela linda recomendação, se eu pudesse tinha postado o capítulo naquele mesmo dia, só como presente. Mas aqui está, espero muito que você goste.
Obrigada também à Senhorita Quentty pelos comentários, um linda.
Beijinhos!



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“O guerreiro com uma causa é o soldado mais perigoso de todos.”

Michael Scott

 

Sophia olhava a neve caindo do lado de fora de sua janela, ela gostava dos flocos brancos despencando do céu, quando criança aquela era a estação preferida de Blaise, ela sempre tinha que manter algumas ervas em casa, porque era certo que ele pegaria algum resfriando ou ficaria febril pelo tempo que passava brincando com a neve.

Às vezes quando estava de bom humor ela encantava alguns bonecos de neve para que corressem atrás dele. Lembra com saudosismo como o sorriso dele era alegre e como ele parecia feliz naquela época, uma boa criança, criada nos costumes certos que sabia respeitar os ideais que ela seguia, que concordava em se manter afastado de pessoas que não eram dignas. A atormentava saber que tinha perdido aquele menino que corria de bonecos de neve.

Não sabia em que momento o tinha perdido definitivamente, Anthony e Amélia sempre o protegeram, alegavam que ela não era uma mãe cuidadosa e que Blaise precisava de mais do que uma mãe ausente e indisponível emocionalmente, mas eles enfim morreram pouco depois de Blaise entrar para Hogwarts e desde então ela se encarregou de ensiná-lo sobre os ideais puristas e com grande satisfação o viu afirmar com orgulho tudo que ela lhe ensinara.

Mas a guerra veio e com ela levou o brilho de Blaise, ele ficou distante, quase não falava com ela mais. Sabia tão pouco do filho nos anos seguintes, o viu casando com uma bela mulher sangue-puro, o que lhe gerou o herdeiro da família e depois a humilhação de uma separação, para só então descobrir de seu relacionamento com uma imunda oportunista. Mas novamente tudo se encaminhou bem, ela tinha se livrado da garota e ele tinha retornado ao seu casamento, o que lhe deu Freya, uma menina irritante, fraca e chorona. Não nutria muito apreço por ela, mas tinha o sangue puro.

Viu seu bispo se movimentar a sua vontade e esperou a próxima jogada. Ela estava naquele castelo há tempo demais, sabia que Blaise estava a procura dela, a sangue-ruim deveria ter falado o que ela fez, mas o que ele poderia fazer contra ela? Ela não se escondia por temer algo, apenas queria evitar o incômodo. Às vezes a tentação era tão forte que ela deseja dar sua última jogada e acabar com aquilo de uma vez, mas então repensava tudo que já havia feito e percebia como se arrependeria daquilo.

Tinha se arriscado tanto trazendo Eliza até ali, mexendo em sua mente, que não poderia agir por impulso. Um dos seus piões cortou a cabeça do cavalo. O jogo estava quase ganho, mais algumas jogadas e teria o rei morto.

— Você parece estar com o pensamento longe e mesmo assim estou prestes a perder.

Sophia sorriu.

— Não seja um mal perdedor, Illya. – Ela o olhou. – Você é quase um competidor a altura.

— Muito me honra, senhora. – Ele inclinou a cabeça. – Se me permite, no que tanto estava pensando?

Ela o olhou daquela forma que parecia ser capaz de ver dentro da mente dele, seu sorriso de lado a deixava com um aspecto leve, mas maligno, como se ela saboreasse a pergunta, como se fosse satisfatório saber que ele não fazia ideia do que passava na mente dela.

— Em Blaise. – Ela falou depois de longos segundos de silêncio. – Não o vejo desde a formatura de Anthony, acho que é chegada a hora de visita-lo.

Illya ficou surpreso, mas a expressão não perdurou muito em seu rosto, logo ele estava sério novamente.

— Imagino que já tenha pensado em tudo. – Ele moveu a rainha.

— Claro que sim. – Ela olhava o tabuleiro. – E claro que devo conhecer a nova integrante da família.

— Você vai se encontrar com Amélia? – A pergunta pulou para fora da boca de Illya antes que ele pudesse se conter, torcia para que ela não percebesse como o nome soava familiar para ele e como o tom de surpresa era mesclado com urgência.

— Amélia... – Ela falou o nome como se lhe causasse repulsa. – Ainda não suporto ouvi-lo, a sangue-ruim ainda teve a audácia de homenagear uma puro-sangue.

— Ele nunca permitirá que você se aproxime da criança. – Illya não olhava para ela, temia que a mulher percebesse algo em seu rosto, talvez a repulsa que sentia em saber que ela faria mal a uma criança, a alguém de seu sangue.

— E eu nem quero isso. – Falou contendo o riso. – Desejo apenas levar desespero ao coração da sangue-ruim. E xeque-mate, pensei que duraria mais, querido.

— Talvez deva melhorar minha estratégia. – Ele empurrou a cadeira para trás e se levantou. – Novamente amanhã?

— Claro, claro.

*

James e Amélia estavam aproveitando o bom tempo no jardim que ficava próximo as estufas, não tinha muitos alunos transitando por lá o que dava mais liberdade a eles. Seus amigos estavam espalhados pelo Castelo, cada um ocupado com suas próprias coisas, esses era um dos raros momentos em que os dois estavam sozinhos e enquanto James queria aproveitar a quietude, Amélia estava muito concentrada lendo um livro de Feitiços e ele aproveitava isso para olhar para ela sem se sentir constrangido.

Às vezes não acreditava que eles estavam juntos, por vezes se pegava pensando nela antes de dormir e o amor que habitava nele era tão grande que ele achava que nunca acabaria. Ele não queria que acabasse e isso o aterrorizava, pensar que um dia Amy poderia não se sentir da mesma maneira. Quais eram as chances deles durarem para sempre?

Ela tinha amarrado metade do cabelo fazendo um coque alto e deixado os longos cachos descendo por seu ombro, ela tinha deixado a gravata de lado e tirando a blusa de dentro da saia, arregaçado as mangas e seus olhos acompanhavam as linhas, ela mordia o lábio inferior o que era encantador.

Ela virou a cabeça para olhá-lo e se surpreendeu ao perceber que ele a encarava com tanta atenção. Deu um sorriso envergonhado e se sentou virada para ele.

— O que está fazendo? – Ela perguntou.

— Olhando para a minha linda e absurdamente inteligente namorada. – Ele gracejou.

— James... – Ela segurou um de seus cachos, como normalmente fazia quando estava sem jeito. Mas seu sorriso foi morrendo.

— O que você tanto lê aí? – James puxou o livro, Amélia tentou pegá-lo de volta, mas ele foi mais rápido.

A capa estava protegida e ela tinha se sentado em uma posição que dificultava que ele lesse o conteúdo, abriu na página marcada, mas o que leu não parecia correto, fechou o livro e leu o título. James olhou do livro para Amélia e a corvinal se encolheu, embora seus olhos ainda transmitissem desafio.

— Amélia...

Ela puxou o livro das mãos dele e o jogou dentro da bolsa, demorou mais do que o normal evitando contato visual com James.

— Você não entende. – Ela disse.

— Você já testou um desses? – Ele perguntou cauteloso. Ela virou sua cabeça muito rápido na direção dele e seu rosto estava em chamas.

— Você quer dizer em uma pessoa ou algum animal inocente?

— Amy...

— O que você acha que eu sou?

— São maldições, Amélia. Você está estudando maldições, aer negatio não é o tipo de coisa que a srta. Green vai ensinar para alunos do quarto ano. Nem eu aprendi coisas assim ainda, por que você quer aprender isso?

Ela sorriu debochada.

— Não seria porque tem uma mulher louca atrás de mim e da minha mãe, não é?

— Então você planeja sufocar Sophia até mata-la?

A pergunta pegou Amélia de surpresa, ela não tinha imaginado algo assim. Ela só queria estar tão preparada quanto podia, estudava sempre que tinha tempo, dormia tarde lendo o máximo que conseguia, acumulava conhecimento de magia defensiva e de ataque além de alunos do sexto ano, mas nunca pensou como seria coloca-los em prática. Não sabia como seria lançar a maldição e ver a outra pessoa sem ar, causar dor extrema que a morte passaria a ser desejada.

— E-eu n-não sei...

— Está tudo bem. – Ele a puxou para si. – Todos estão cuidando para que ela não se aproxime de você, ela nunca vai conseguir alcança-la, nem a você, nem a sua mãe.

Todos viviam repetindo isso, mas ela não via como isso podia ser possível. Ou elas viveriam o resto de suas vidas fugindo e se escondendo ou Sophia morreria, de tudo que sabia sobre a avó sabia que ela não desistiria ou mudaria seus ideais. Ela tinha sede pelo sangue delas que só seria sanada quando as duas morressem e não queria ser um alvo fácil.

Mas não disse isso, ela se via cada vez mais silenciosa, se escondendo dentro de sua própria mente. Não falava sobre Tom e Freya, como via que os dois estavam cada vez mais apaixonados e tendo o conhecimento que tinha e lembrando o que Eric tinha lhe dito meses atrás não via como aquilo poderia acabar bem para nenhum dos dois.

Não comentava sobre como Timothy tinha voltado das férias mais sombrio, nunca evitava uma briga, sorria daquela forma cruel e parecia tão distante de todos, mas principalmente de Rose e percebia também que a ruiva ficava triste com isso, passando mais tempo na biblioteca para respeitar a distância que Tim estava impondo, mas também não falava nada.

Ela ouvia o coração de James bater rápido, o sentia triste às vezes, distante, pensativo e embora tão diferentes via a mesma coisa em Albus e Lily, todos preocupados com os pais do lado de fora do Castelo, principalmente com Harry que se arriscava diretamente todos os dias. Quando uma coruja chegava para qualquer um dos três ela percebia como os outros dois seguravam a respiração, esperando, aguardando, um dia eles sabiam que a carta traria notícias ruins.

Todos eles carregavam algo dentro de si, segredos, inseguranças, temores, não sabiam como expressar, como jogar para fora toda a confusão que sentiam. Reuniam-se e falavam sobre os deveres, algo normal e típico para adolescentes, conversavam amenidades bobas e tentavam sorrir, às vezes a felicidade quase parecia real.

*

— Pare! Pare! – Ela segurava a cabeça com as mãos e parecia angustiada.

— Arwen! – Nicholas jogou o instrumento de lado e se apressou para chegar onde ela estava. – Arwen, fale comigo.

Ele sentia o coração bater forte e suas mãos começavam a suar. Arwen gemia baixo e ainda tinha as mãos na lateral da cabeça.

— Arwen... – Nicholas a chamou novamente e seu tom foi tão angustiado que a menina levantou a cabeça para olhá-lo.

— Estou... bem... – Ela falou em um sopro de voz.

— O que aconteceu? – Ele estava de joelhos na frente dela.

— Não sei, você mudou alguma coisa? – Ela sabia que ele vinha fazendo experimentos, testando novas notas. – Eu senti minha cabeça pesando e depois veio a dor, foi muito forte, como se algo estivesse querendo sair da minha cabeça. Foi horrível...

— Me desculpe. – Ele a puxou para os seus braços e ela apoiou a cabeça em seu ombro. Não queria te machucar, me desculpe.

Ela fungou e ele apertou mais os braços ao redor dela. Ambos se soltaram muito rápido quando a porta bateu e a figura pequena de Lily estava parada olhando para os dois em um misto de vergonha e confusão.

— Não queria atrapalhar. – Ela desviou o olhar deles e olhou para a paisagem além da janela.

— Acho que já terminamos por hoje. – Nicholas olhou para Arwen para confirmar e ela assentiu.

— Eu vou escrever tudo que senti para que você anexe ao que já temos.

— Tudo bem.

— Vou deixar vocês. Até depois, Nick. Tchau, Potter.

Lily não respondeu, mas mexeu os lábios no que deveria ser um sorriso.

— Está tudo bem? – Ela se sentou na mesa, enquanto via Nicholas ir até o violino caído no chão.

— Sim. – Ele não passava muita confiança.

Ela queria perguntar mais, saber o que tinha acontecido ali, mas não sabia se gostaria de saber. Fazia poucos dias que eles tinham voltado a se falar normalmente, quando ela descobriu sobre Arwen ficou tão irritada que gritou com ele por vários minutos e o fato dele ter se mantido em sua postura confiante e a tratado com educação e delicadeza não ajudou seu gênio difícil. Ela queria que ele estivesse irritado também, mas ele apenas segurou a sua mão e disse que jamais correria o risco de machuca-la.

Ela ainda ficou chateada depois disso, não rejeitava sua companhia, mas se mantinha mais silenciosa. Sabia que não tinha motivo para ficar com raiva dele, a escolha era dele afinal. Mas saber que agora ele fazia algo com Arwen, a fazia se sentir de lado, de canto, e ela detestava esse sentimento.

Os via às vezes trocando papeis e conversando pelos corredores, uma vez até jantaram juntos, sentados tão perto um do outro que suas cabeças quase se encostavam. Ela o tinha ignorado no dia seguinte, sabia que estava sendo infantil, mas queria que ele se afetasse ao menos um pouco. Sentiu-se mal quando percebeu como estava sendo egoísta e cruel e não podia negar que sentia a falta dele terrivelmente.

— Amanhã vai ter um passeio ao povoado, então vim convidar você para um lanche no Lago Negro. – Ela balançava as pernas e esperava uma resposta. Percebeu como ele ficou tenso e seu sorriso foi diminuindo.

— Eu sei... – Ele não se virou para ela, estava fazendo tudo lentamente. – Mas é que combinei algo com Arwen.

— Ah. – Ela não sabia mais o que responder. – Entendo.

Ele não tinha mais como adiar isso, então se virou para ela. Não gostou do que viu, ela tinha o rosto sério e Lily nunca o olhava daquele jeito, nunca antes, pelo menos.

— Lils, talvez eu possa cancelar. Podemos fazer isso outro dia de qualquer jeito.

— Não precisa. – Ela forçou um sorriso e jogou as pernas para fora da mesa. – Tudo bem, nós nos vemos depois.

Nicholas se apressou e puxou a mão dela antes que ela chegasse a porta.

— Me desculpa. – Ele pediu e nem sabia pelo que exatamente estava se desculpando.

— Está tudo bem, Nicholas.

E aí estava outro problemas, ela o vinha chamando pelo nome cada vez mais, como se eles não fossem melhores amigos e andassem juntos o tempo inteiro. Mas parando para analisar fazia um tempo que eles não ficavam juntos de verdade, que não fosse para fazer deveres, ele estava muito ocupado com a magia e seus testes com Arwen que a tinha deixado de lado.

— Por favor... – O que ele queria pedir? Que ela tivesse mais paciência? Que não o afastasse como tinha feito antes? Seja o que for se perdeu quando uma coruja entrou pela janela aberta e parou na mesa piando alto chamando a atenção dos dois.

Nicholas se adiantou e tirou o pequeno bilhete amarrado a perna da ave.

— É da Diretora, ela quer me ver agora no escritório.

Lily apenas assentiu e abriu a porta. Ele a viu saindo, sem ouvir o que ele tinha para dizer. De repente ele sentiu vontade de chorar, não sabia de onde o sentimento tinha vindo, a sensação de que era culpado de alguma coisa, que o fato de Lily não sorrir ou chama-lo pelo nome era culpa exclusivamente sua.

A coruja voltou a piar alto, como se dissesse que ele tinha que andar logo e foi o que fez. Colocou a expressão que tinha treinado por tantos anos e seguiu pelo corredor para encontrar com a diretora. Um medo irracional tomou de conta de si quando percebeu o que podia ter motivado um chamado tão repentino, o medo foi substituído pela culpa quando percebeu que estava pedindo para ninguém em particular que se algo tivesse acontecido com alguém que fosse com seu pai e não Eric.

A águia permitiu sua passagem depois dele dizer a senha e sentia suas pernas muitos pesadas. Bateu na porta e ela se abriu de imediato. De pesadas suas pernas pareciam ter virado gelatina, ele correu o pequeno caminho que tinha e se chocou com Eric o abraçando forte. O irmão correspondeu de imediato ao abraço passando a mão no cabelo dele e o apertando contra si.

— Oh Melin, obrigado. – Ele falou com o rosto no peito do irmão. – Pensei que a diretora ia me dizer que você tinha morrido.

Eric o afastou gentilmente e um sorriso malicioso estava em seus lábios. Ele percebeu como os olhos do menor estavam mais brilhantes e bagunçou o cabelo do irmão.

— Você precisa ter mais confiança em mim, Nick. – Ele colocou a mão no ombro de Nicholas.

Isso era algo estranho, Eric agora costumava usar os apelidos como se sempre tivesse feito isso. Era um contraste bom, agora eles sabiam que quando ele falava o nome todo tinham feito algo errado e quando falava o nome completo significava que eles estavam encrencados e talvez de castigo.

Nicholas olhou para os outros presentes, Harry, uma mulher e um homem que ele não conhecia e a Diretora.

— Aconteceu algo?

— Ah sim. – Eric começou a falar e ninguém pareceu achar ruim. – Olhe só que engraçado, o senhor Potter parece achar que você descobriu um novo tipo de magia e que talvez estivesse fazendo testes. Eu disse que isso era pouco provável, levando em consideração como isso é perigoso para você e a possível vítima. Mas ele insistiu enfaticamente, então aqui estamos nós. Tem algo a nos dizer, Nicholas?

Ele tinha erguido uma sobrancelha e olhava de soslaio para a caixa do violino que ele tinha derrubado quando correu para abraça-lo.

— Eu posso explicar. – Nicholas começou.

— Seu pequeno demônio, eu vou colar seus dedos e você vai ficar tanto tempo de castigo que já terá tido filhos. – Eric estava quase no limite da voz, se falasse um pouco mais alto estaria gritando.

— Irmão...

— Não me venha com isso, tem noção do risco que se meteu, pessoas morrem fazendo esse tipo de coisa, Nicholas. Você pensou no que aconteceria conosco se algo de ruim tivesse ocorrido?

Nicholas se encolheu um pouco. Se aquela era a reação de Eric, só podia imaginar que a de Timothy seria muito pior. Tim já tinha falado que ele era a cola que unia os irmãos, embora já se dessem bem melhor ainda tinha uma linha que separava os dois, mas também tinha Nicholas e os dois se uniam para que o irmão mais novo tivesse um pouco de tranquilidade, uma vida quase normal no meio de todos aqueles problemas familiares.

— Eric...

Harry olhou para o rapaz que parecia a ponto de estrangular o irmão e Eric deu passos se afastando de Nicholas.

— Estamos todos muitos orgulhosos da sua genialidade e o senhor Potter acha que pode ajudar você de uma forma menos arriscada. – Ele apontou para as duas pessoas que ainda não tinham falado nada. Nicholas olhou surpresa para eles, não estava esperando por isso, na verdade achava que eles eram aurores que o levariam por ter infringido as leis.

— Então eu não estou de castigo?

— Claro que não, Nicholas. – McGonagall disse.

— Claro que está. – Eric falou ao mesmo tempo, os dois se olharam e o olhar severo da diretora pareceu ter um peso nele. – Podemos resolver isso depois.

Nicholas podia aguentar uns dias limpando todos os livros de casa, ou lavando todas as louças. Sentou na cadeira ao lado do irmão e se pôs a escutar o que eles tinham para lhe dizer, só torcia para que agora não precisasse mais usar Arwen.


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Notas finais do capítulo

"Uma parte sua sabia que não corria perigo, não além do que já corria normalmente ao sair de casa, algo no primeiro e único encontro deles dizia que ele também era levado pela curiosidade e pela dose de perigo e proibição que aquele encontro trazia."

Só para dar um gostinho do que vem pela frente, o trecho se refere a Eliza e mais uma pessoa..



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